sábado, maio 27, 2006

Obrigado, José Ramos-Horta.

Ramos-Horta apela a "prudência" e "coesão" nos órgãos de Estado

Lisboa, 27 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos-Horta, apelou hoje à "prudência" e "coesão" dos órgãos de Estado tim orense, afirmando que agir de outra forma apenas permitirá agravar a situação no país.

"A minha principal preocupação, que eu tenho manifestado ao governo e a o presidente da República, é que nesta fase, com a situação em que o país vive, deve haver muita prudência e coesão nos órgãos do Estado", afirmou, contactado t elefonicamente pela Lusa.

Questionado directamente sobre se o presidente da República, Xanana Gus mão, pretende demitir o governo liderado por Mari Alkatiri, José Ramos-Horta dis se: "Não tenho essa informação directamente dele".

"Neste momento a prioridade é a cooperação entre os órgãos do Estado e com as forças internacionais de forma a garantir uma maior e mais eficaz normali zação da situação. Qualquer outra forma de agir só vai agravar a situação", diss e.

Na eventualidade do presidente da República vir a avançar com essa deci são, e questionado sobre o que diria a Xanana Gusmão, o chefe da diplomacia timo rense disse que lhe diria que essa ideia "é errada".

Num curto contacto telefónico com a Agência Lusa, que teve que ser inte rrompido por dificuldades na comunicação, José Ramos-Horta garantiu que mantém " total confiança no PR e no PM".

"Continuo a manter confiança total no PR e no PM. As duas entidades dev em continuar a procurar colaborar", afirmou.

Nos últimos dois dias tem-se agudizado a tensão entre os dois órgãos de soberania, com comentários contraditórios sobre quem manda actualmente na segur ança interna do país e sobre o papel das forças de segurança timorense.

Xanana Gusmão continua a recusar entrevistas ou declarações à imprensa, permanecendo na sua residência privada nos arredores da capital timorense, tend o passado os últimos dias com fortes dores nas costas, um problema de que sofre há vários anos.

Segundo a Lusa pode apurar, deverá chegar hoje a Díli, procedente de Ba li, o médico coreano que tem acompanhado o caso do líder timorense.
ASP."

P.S. E obrigado, Lusa. Até que enfim alguém faz as perguntas certas.

5 comentários:

Anónimo disse...

Caros Leitores o Ramos Horta sabe o que diz. Nesta Hora dificil a unidade e importante. Senao forem unidos entao a quem esteja preparado para interferir na vida interna do pais e depois nao se queixem. Se verem o exemplo em Nova Guine Solomon Island e as condicoes dos Aboriginas na Australia e um bom exemplo do Neocolonialismo.

Mata hari

Anónimo disse...

Parabens Ramos Horta. Fala agora com sentido de responsabilidade. Espero que a sra Kristie faca o mesmo. E a primeira dama e deve tambem contribuir para a boa reputacao do estado timorense. Que ela tenha coragem de retificar as criticas que dirigiu ao PM. Mari e um lider de caracter. Nao vacila perante dificuldades. E um grande estadista.Respeitem-no pois merece.

Anónimo disse...

Parabens sr. Ministro. neste momento dificil e' necessario unidade e coesao. A s/figura como Nobel de Paz e' importante para contribuir para a estabilidade da nacao. Aos PR e PM que estejam unidos e levem este pais para a vitoria final para recuperar a sua dignidade e credibilidade ja conquistada. A Sra Kristy que ajude o PR a tomar decisoes correctas para uma solucao correcta do problema DO PAIS.

Anónimo disse...

Quando se fizerem as contas desta ferida do crescimento de Timor-Leste uma pessoa vai ser justamente recordada. Dr.Ramos Horta! Reparem na calma, ponderação, bom senso e visão estratégica que este SENHOR tem demonstrado! Há que confiar nele. A "SUA" GNR está a caminho... Parabéns Dr. Viva T-L!

Anónimo disse...

Prabéns, cidadão do mundo.
Alfredo (Brasil)

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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