domingo, junho 04, 2006

Alguns dos 138 comentários (2)

Anonymous said...
ESTA CONVERSADA TODA JA PARECE MAIS O "LAVAR DA ROUPA SUJA".MEUS AMIGOS:DEIXEM-SE DE PAN.....CES!NESTE MOMENTO TIMOR LESTE PRECISA DE TODOS.GREGOS E TROIANOS.LUSA E NAO LUSA.MALAI AZUL, VERDE, VERMELHO, AZUL AS RISCAS, COR DE BURRO QUANDO FOGE ETC..E JA AGORA TAMBEM PRECISA DOS INDONESIOS. E QUE O PRECO DOS PRODUTOS DESDE A ZARGOLINA ATE AOS NOODLES E BASTANTE EM CONTA. SE VIEREM DE BORLA AINDA MELHOR. DOS AUSTRALIANOS TAMBEM. A VB E TAO BOA COMO A SAGRES. BEBAM COM MODERACAO. QUANDO PRECISAREM DE FERIAS TIREM 72HRS DE VEZ.VIVA TIMOR/PORTUGAL/AUSTRALIA/INDONESIA(EXCEPTO MILITARES)UM ABRACOMAU DICK
Sexta-feira, Junho 02, 2006 9:35:45 PM

Anonymous said...
De facto às vezes tenho a impressão de que aqui se foge ao essencial. O povo timorense está mais uma vez a sofrer. O povo timorense está mais uma vez com medo! E as pessoas perdem-se com assuntos demasiado fáceis... é triste estarmos agora deste lado de cá, e saber por timorenses que todo o trabalho que aí desenvolvemos, ardeu, ou foi saqueado... e por cá o país irmão continua a nadar entre falta autorização, falta avião, falta...falta...de uma vez por todas é importante mobilizarmo-nos em Timor e em Portugal a ajudar aquele povo tão especial, que quem lá esteve sabe, tem tão pouco e precisa de tão pouco para sorrir!!!
Sexta-feira, Junho 02, 2006 9:54:59 PM

Anonymous said...
Notícia TSFTIMOR-LESTEGoverno confirma posse de ministrosO Governo timorense confirmou a posse de três ministros para sábado, depois de ter questionado a necessidade desta cerimónia. O dia de sexta-feira em Díli ficou marcado pela pilhagem do armazém do Governo na capital timorense. ( 12:48 / 02 de Junho 06 )O governo de Timor-Leste confirmou, esta sexta-feira, a cerimónia de posse de três ministros para sábado, conforme o agendamento feito pela Presidência da República.Em declarações à agência Lusa, Miguel Sarmento, assessor do primeiro-ministro Mari Alkatiri afirmou que a posse de José Ramos-Horta (Defesa), de Alcino Baris (Interior) e de Arcanjo da Silva (Desenvolvimento) será feita no sábado às 13:00 locais.Antes, este mesmo assessor tinha indicado que Mari Alkatiri não considerava necessária a existência de uma cerimónia de posse, «porque os ministros vão assumir as novas áreas de governação a título interino».José Ramos-Horta rende Roque Rodrigues, ao passo que Alcino Baris substitui Rogério Lobato, enquanto que Arcanjo da Silva, até aqui vice-ministro do Desenvolvimento, vai para o lugar de Abel Ximenes, que pediu a demissão a 8 de Maio, por discordância com as orientações políticas do governo de Mari Alkatiri.Com a posse de José Ramos-Horta e de Alcino Baris ficam reunidas as condições para que se realize a reunião do Conselho Superior de Defesa e Segurança, que deverá ser feita logo a seguir à cerimónia de posse dos três ministros.Entretanto, o dia ficou marcado pela pilhagem de dos armazéns do governo em Díli, que continha computadores, cadeiras, partes de automóveis e até instrumentos musicais, um acto feito cerca de um milhar de pessoas.O saque foi feito durante a manhã desta sexta-feira (hora local), perante a ausência das tropas da força multinacional e só terminaram com a chegada das forças australianas.Também esta sexta-feira o enviado especial das Nações Unidas reuniu-se com Taur Matan Ruak, o comandante das Falintil - Forças de Defesa de Timor-Leste.A missão de Ian Martin, que surgiu acompanhado de Tamrat Samuel, do Departamento de Asuntos Políticos da ONU, é avaliar a situação política no país e facilitar o diálogo entre as instituições timorenses.
Sexta-feira, Junho 02, 2006 10:01:51 PM


Anonymous said...
Entrevista de Ramos Horta ao DN, publicada hoje sexta-feira.O chefe da diplomacia timorense afirmou ter aceitado a contragosto a pasta da Defesa, garantindo ao DN apenas tê-lo feito devido ao argumento de que é a pessoa com maior capacidade para fomentar o diálogo entre as várias facções. O ministro explicou não haver um comando unificado das forças internacionais, cuja função seria a de estabelecer as zonas de intervenção de cada um dos países envolvidos. A vinda da GNR chegou a estar comprometida por causa do acordo com os australianos apesar de existir um acordo bilateral com Portugal. Como se ultrapassou a situação e quais vão ser as competências de australianos e portugueses?Primeiro, é opinião sua e de outros jornalistas e observadores que a vinda da GNR tenha chegado a estar comprometida, não é a minha opinião. Nunca vi qualquer problema no acordo assinado com a Austrália e no que assinámos com Portugal. A parte australiana não vê quaisquer problemas após ter-lhes sido explicado o acordo com Portugal. Para eles, este obedece praticamente às mesmas condições que estão a ser observadas pela Nova Zelândia e pela Malásia. Estes dois países também têm um comando com toda a autonomia para operar em Timor-Leste. No caso de Portugal, há duas cláusulas importantes: a III e a IV. Na III, a GNR está na dependência directa do Presidente de Timor-Leste [entretanto, uma adenda colocou essa força igualmente na dependência do primeiro--ministro] e na IV o comando operacional está totalmente nas mãos da GNR. O que ficou por esclarecer foram apenas as zonas de intervenção quando é necessária a coordenação das várias forças. Há neste momento três forças em Díli; com a GNR serão quatro e se houver uma quinta e uma sexta é necessário um comando de coordenação conjunto para estabelecer as respectivas zonas de intervenção. A GNR poderá intervir em Díli, mas há zonas, por exemplo, que não são prioritárias por serem mais calmas, mais seguras e há outras onde a GNR, tendo em conta a sua especialização, pode ter um papel determinante na eliminação dos problemas.Não há comando unificado?Não, há apenas uma coordenação entre Austrália e Malásia e um comando unificado entre Austrália e a Nova Zelândia, porque esta se integrou logo na força australiana. A Malásia, com muito sentido prático, decidiu coordenar tudo com os australianos e estão a trabalhar bem. E veja que são dois países muito distintos: a Malásia, país asiático de maioria muçulmana, a Austrália, um país ocidental de maioria cristã. São nações que no passado eram rivais, pelo menos a nível político, com muitos conflitos e, no entanto, estão a trabalhar em perfeita coordenação.O seu nome foi mencionado há dias para a pasta da Defesa. Pouco depois veio dizer que só aceitaria se fosse num governo de unidade nacional, mas eis que vai mesmo acumular a Defesa. O que é que mudou? Tive um apelo veemente da parte de quase todos os membros do Governo. As F-FDTL, através do general Taur Matan Ruak, manifes- taram total lealdade e confiança na minha pessoa. E, perante os argumentos apresentados no Conselho de Ministros de que sou a pessoa que pode ter maior facilidade de diálogo com as várias forças, incluindo as internacionais, decidi, muito a contragosto, aceitar. Mas ressalvando que estes são só os primeiros passos para a resolução do conflito. Nos próximos dias, terá de haver decisões no plano político, com vista a um diálogo nacional. É preciso estabelecer um calendário político para chegarmos a uma solução definitiva. O Presidente está neste momento a trabalhar num programa detalhado para a pacificação e consolidação da situação no plano da segurança. Eu tenho dito sempre que vamos com muita prudência resolver os problemas mais urgentes, neste caso, as questões da violência e dos assaltos em Díli. Estes problemas estão mais controlados mas ainda não estão completamente resolvidos. Talvez com a chegada da GNR possamos solucionar este problema em definitivo. Mas a solução tem de ser política, consensual para toda a nossa sociedade.O general Matan Ruak depositou toda a confiança em si como ministro da Defesa. Vai depositar a sua confiança no general Matan Ruak? Sem dúvida. É um general com grande sentido de Estado, com grande sentido de disciplina. Jurou obediência ao poder civil. Nunca ocorreu às F-FDTL intervir numa situação de ordem interna e só vieram a Díli porque foram chamadas por um poder civil, tendo sofrido as consequências disso. Quando lhes foi dito que era altura de regressar às casernas, regressaram. Portanto, apesar do conflito que surgiu com a saída dos peticionários, há uma cadeia de comando nas F-FDTL. É uma força disciplinada que acatou as decisões do Governo. Eu tenho confiança no general Taur Matan Ruak e ele tem a confiança dos seus homens e a confiança do Presidente Xanana.
Sexta-feira, Junho 02, 2006 10:05:28 PM

Anonymous said...
Notícia Publico, de hoje sexta-feira:Agendada para amanhã, às 13h00Timor-Leste: Governo questionou necessidade de cerimónia de posse dos novos ministros 02.06.2006 - 11h53 Lusa, PUBLICO.PTO Governo de Timor-Leste confirmou hoje que a cerimónia de posse de três ministros se realizará amanhã, conforme agendamento feito pela Presidência da República. Pouco antes, o Executivo de Mari Alkatiri questionou a necessidade da realização desta cerimónia protocolar.Segundo disse à Lusa Miguel Sarmento, assessor de imprensa do primeiro-ministro Mari Alkatiri, a posse dos ministros da Defesa (José Ramos-Horta), do Interior (Alcino Baris) e do Desenvolvimento (Arcanjo da Silva) decorrerá às 13h00, no Palácio das Cinzas (Presidência da República), seguindo-se, meia hora mais tarde, a reunião do Conselho Superior de Defesa e Segurança (CSDS).A posse dos três ministros esteve inicialmente agendada para hoje à tarde (hora local), mas a presidência anunciou o adiamento para amanhã, sem adiantar qualquer explicação.Posteriormente, o gabinete do primeiro-ministro, através de Miguel Sarmento, explicou à Lusa que Mari Alkatiri considerava "não ser necessário proceder-se a qualquer cerimónia de posse, porque os ministros vão assumir as novas áreas de governação a título interino".Questionado agora pela Lusa sobre a mudança de posição do primeiro-ministro, o assessor de Mari Alkatiri escusou-se a adiantar qualquer explicação.Arcanjo da Silva, que era vice-ministro do Desenvolvimento, subiu interinamente a ministro após a demissão do anterior titular da pasta, Abel Ximenes, a 8 de Maio, por discordância com as orientações políticas do Governo liderado por Mari Alkatiri.José Ramos-Horta e Alcino Baris substituem, respectivamente, Roque Rodrigues e Rogério Lobato, que apresentaram ontem a demissão durante uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.A demissão dos ministros da Defesa e do Interior foi comunicada pelo primeiro-ministro ao Presidente da República, Xanana Gusmão, que a pediu terça-feira por considerar que aqueles ministérios deviam ter "novas caras" para lidar com a crise no país.Com a posse dos novos ministros da Defesa e do Interior ficam criadas as condições para que se realize a reunião do Conselho Superior de Defesa e Segurança (CSDS), órgão consultivo do chefe de Estado.O CSDS chegou a estar marcado para segunda-feira, mas foi adiado para o dia seguinte devido ao prolongamento da reunião do Conselho de Estado, outro órgão consultivo do Presidente, voltando a ser remarcada.No final da reunião de dois dias do Conselho de Estado, Xanana Gusmão, em comunicação ao país, anunciou ter assumido a "responsabilidade" pelas áreas de Defesa e Segurança, bem como "medidas de emergência" para pôr termo à violência no país.Na mesma comunicação, Xanana Gusmão não afastou a hipótese de decretar o estado de sítio se a situação o exigisse.Segundo o porta-voz do Presidente da República, Xanana Gusmão vai apresentar na reunião do CSDS "o plano de acção para executar as medidas de emergência, de acordo com a declaração lida pelo Presidente a 30 de Maio, para corresponder adequadamente às necessidades da população e da crise em geral".Entre as medidas de emergência anunciadas por Xanana Gusmão, que vão vigorar por 30 dias, está incluída a apreensão de armas, munições e explosivos.Timor-Leste vive os seus piores momentos de tensão, instabilidade e violência desde que se tornou independente, há quatro anos, na sequência da eclosão, há mais de um mês, de uma crise político-militar que tem sido marcada por divisões no seio das Forças Armadas e da Polícia Nacional, e pelo mal-estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro.Perante a situação, as autoridades timorenses tiveram de pedir a ajuda militar e policial da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal para o restabelecimento da ordem.De Portugal parte hoje uma companhia de 120 efectivos da GNR, com a missão de ajudar à manutenção da ordem pública, depois do seu restabelecimento, e de dar formação às forças de segurança de Timor-Leste.
Sexta-feira, Junho 02, 2006 10:08:14 PM

Anonymous said...
Notícia LUSATimor-Leste: Violência está a ser coordenada, diz comandante australiano.Díli, 02 Jun (Lusa) - O comandante das forças australianas em Timor-Les te afirmou hoje que há indícios de que alguma da violência em Díli "está a ser c oordenada nos bastidores", sem contudo referir quem está a fazer essa coordenaçã o."Houve um elemento de violência oportunista, mas também há indícios cla ros de que algumas dessas acções foram coordenadas nos bastidores", disse o brig adeiro Mick Slater à imprensa.O comandante das forças australianas escusou-se a identificar quaisquer responsáveis por essa coordenação.Slater defendeu, por outro lado, que as condições no terreno ainda não são favoráveis à realização de negociações de paz entre as duas partes em confli to, as autoridades políticas e militares e os mais de 600 militares que abandona ram as forças armadas.O comandante australiano reuniu-se hoje, em Maubisse, a sul da Díli, co m o major Alfredo Reinado, líder dos militares revoltosos, que quinta-feira reit erou a exigência da demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri.Em declarações à Agência Lusa, Reinado disse que Mick Slater conversou com ele sobre a situação em Díli, que está "mais calma", e negou quaisquer discu ssões relativas a uma rendição dos seus homens aos militares australianos."Nem eu nem os meus homens vamos entregar as armas, como muitos querem fazer crer. Porque é que deveria entregar as armas, sou algum criminoso? Eu sou militar e as armas não são minhas, pertencem ao povo de Timor-Leste", disse o ma jor Reinado.Timor-Leste vive os seus piores momentos de tensão, instabilidade e vio lência desde que se tornou independente, há quatro anos, na sequência da eclosão , há mais de um mês, de uma crise político-militar que tem sido marcada por divi sões no seio das Forças Armadas e da Polícia Nacional, e pelo mal-estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro.Perante a situação, as autoridades timorenses tiveram de pedir ajuda mi litar e policial da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal para o restabel ecimento da ordem.Uma força de 120 homens da GNR parte hoje para Timor-Leste.Desde o final de Abril, o Hospital Nacional de Timor-Leste registou a o corrência de 21 mortos e 122 feridos, de acordo com dados divulgados hoje à Lusa pelo respectivo director, António Caleres.Além destes números, pelo menos um membro da polícia morreu no hospital de Baucau (Leste) e o major Reinado indicou que três dos seus homens foram mort os em confrontos com as forças armadas.A ONU calcula que a onda de violência em Díli provocou mais de 100 mil deslocados, a maioria dos quais está em campos de acolhimento ou em instituições da Igreja Católica.MDR/RBV.Lusa/Fim
Sexta-feira, Junho 02, 2006 10:12:14 PM

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta é para o jovem timorense que estuda na Austrália:

Camarada, although I understand your point, I don't see things all that black and white (austrália versus portugal). It all but natural (?) (under the present circumstances) that the Aussies (at least the Aussie government) want something out of East Timor that they should not even think about it, but it was very good that they could arrive there so fast and a lot of suffering was avoided (remember what happen with the Indonesian, albeit in much different conditions, but nevertheless...) As far as I could understand from the news in the Portuguese television the GNR is well aware of the high expectations that people have on them (the Portuguese to). Let's hope they can perform well, in an area in which they are specialized - public order/disorder, above for the good of Timor Leste. E quando mais, Viva Timor Leste, livre, independente e feliz

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.