segunda-feira, junho 05, 2006

Alguns dos 138 comentários (5)

Anonymous said...
Notícia LUSATimor-Leste: Ramos-Horta convicto de que pode sanar feridas das forças armadas Díli, 02 Jun (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos Horta, afirmou hoje que é o único que talvez possa "sanar as feridas das forças armadas", afirmando que essa será a sua prioridade após tomar posse também na pasta da Defesa."Sou o único que pode talvez sanar as feridas das forças armadas, entre as forças armadas e a polícia e entre as forças armadas e os civis envolvidos nos acontecimentos", disse o chefe da diplomacia timorense, em declarações à rádio australiana ABC.Ramos Horta afirmou que tem "o maior respeito pelas forças armadas" e realçou que a maioria dos militares "provêm de uma longa luta pela independência".O ministro, que a partir de sábado passa a acumular as pastas dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, referiu que a prioridade é a estabilização do país e manifestou-se cauteloso quando questionado sobre a reiterada exigência dos militares contestatários da demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri."É opinião de muitas pessoas no país que o primeiro-ministro deve demitir-se. No entanto, devemos dar um passo de cada vez", disse Ramos Horta, reiterando que é preciso primeiro estabilizar o país, antes de se iniciarem possíveis negociações políticas.O chefe da diplomacia acrescentou que a situação da segurança está a melhorar, embora lentamente, devido à presença das forças internacionais no país.Sobre eventuais negociações, o ministro afirmou que participarão todos os líderes militares, incluindo Alfredo Reinado, líder dos militares que abandonaram a cadeia de comando da polícia timorense, que mantém a exigência da demissão de Alkatiri, defendendo que essa é a solução para a crise no país.Ramos Horta toma posse sábado em substituição de Roque Rodrigues, juntamente com os ministros do Interior, Alcino Baris, que sucede no cargo a Rogério Lobato, e do Desenvolvimento, Arcanjo da Silva, dado que o anterior titular, Abel Ximenes, demitiu-se a 08 de Maio, por motivos pessoais.Há mais de um mês que Timor-Leste vive os seus piores momentos de tensão, instabilidade e violência desde da independência há quatro anos, na sequência de uma crise político-militar marcada por divisões no seio das Forças Armadas e da Polícia Nacional e pelo mal-estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro.Perante a situação, as autoridades timorenses tiveram de pedir a ajuda militar e policial da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal para o restabelecimento da ordem.De Portugal parte hoje uma companhia de 120 efectivos da GNR, com a missão de ajudar à manutenção da ordem pública, depois do seu restabelecimento, e de dar formação às forças de segurança de Timor- Leste.VM.Lusa/Fim
Sexta-feira, Junho 02, 2006 11:38:02 PM

Anonymous said...
Porque é que quando algém apelou à mobilização, ninguém disse nada????
Sexta-feira, Junho 02, 2006 11:39:55 PM

Bibe malai said...
Lisboa, 03 Jun (Lusa) - O avião que levou os 120 militares do agrupamento Alfa fez-se à pista às 23:20 de sexta-feira, a caminho de Timor-Leste para uma missão que é uma "enorme responsabilidade" para a Guarda, segundo comandante-geral da GNR.Em declarações aos jornalistas, o general Mourato Nunes afirmou que há "expectativas muito elevadas" em relação ao desempenho da GNR no estabelecimento e manutenção da ordem pública na capital timorense, Díli, o que dá "uma enorme responsabilidade" aos militares portugueses.Depois de algumas indefinições quanto à data e hora da partida, o contingente deixou território nacional sexta-feira à noite num avião civil, com escalas técnicas no Bahrain e em Singapura, não vai ter ainda à chegada os veículos e outros meios logísticos necessários ao cumprimento da missão, mas está pronto para entrar em acção.O resto do equipamento deverá seguir para Timor-Leste "na próxima semana", afirmou Mourato Nunes.O orçamento disponibilizado para a missão é de cinco milhões de euros, disse o comandante-geral da força, aplicado nas despesas com pessoal e na reposição do equipamento que será utilizado, de modo a manter a disponibilidade da GNR em projectar forças nas missões no estrangeiro.Se a missão for avocada pelas Nações Unidas, será "menos dispendiosa", referiu.Em relação à cadeia de comando que o contingente português seguirá, que a Austrália pretende liderar mas que Portugal recusou, Mourato Nunes desdramatizou, afirmando que a preocupação principal é "a reposição da ordem, a sua manutenção e a formação das forças de segurança timorenses".Timor-Leste, em particular Díli, vive uma situação de violência desde o final de Abril, depois de cerca de 600 soldados terem sido desmobilizados das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), após protestos contra alegados actos de discriminação étnica por parte dos superiores hierárquicos.A crise agravou-se com a deserção de efectivos das F- FDTL e da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e após confrontos entre elementos das duas forças e grupos de civis armados, que provocaram vários mortos, as autoridades timorenses solicitaram a ajuda militar e policial à Austrália, Nova Zelândia, Malásia e Portugal para repor a ordem.A Austrália foi o primeiro país a responder ao pedido, tendo já enviado 1.800 soldados para Timor-Leste, onde se encontram também entre 200 e 250 efectivos da Malásia.APN/TQ.
Sábado, Junho 03, 2006 9:08:35 AM

Anonymous said...
O problema da segurança, levantado pelo Manuel Leiria de Almeida, dos elementos da GNR em Baucau e no percurso entre esta cidade e Dili tem-me inquietado todo o dia! Na segurança australiana não confio, mas sem ser eles quem poderá proteger os "nossos homens"? Neozelandeses? malaios? Espero sinceramente que não tenham esquecido este pormenor... ai-manas
Sábado, Junho 03, 2006 9:16:56 AM

Fijiblues said...
Bravo, Malai Azul. Estás a manter vivo o debate e o interesse por Timor. Hoje li que o nosso Governo recusou colocar a GNR sob comando Australiano! Bravo! Portugal pode ter um papel importante para resolver esta crise, mas há que estar preparado para empenhar muito mais recursos: essa é a nossa obrigaçao moral.
Sábado, Junho 03, 2006 9:26:39 AM

Bibe malai said...
Pessoal, onde é que se pode encontrar por estes lados uma bandeira de timor-leste, para içar aqui no meu jardim?
Sábado, Junho 03, 2006 9:31:06 AM

Bibe malai said...
Estejam descansados com a viagem de Bacau para Dili que os GNRs não são novatos, nem turístas nisto. Além do mais não se esqueçam que: ou é a tropa australiana que faz uma emboscada, o que seria uma enorme bronca (para além dos resultados também serem incertos para o lado deles), ou se for o Reinado (de chinelas de praia, quer dizer os gajos mandados por ele, porque o Reinado só deve dar mesmo é ordens, porque o corpinho ao manifesto não parece ser com ele...) os cowboys são corridos em três tempos! Mas qual Reinado qual carapuça, o Reinado são 15 polícias miltares pobres coitados, a julgarem que vão sair desta com alguns trocos (dólares australianos) no bolso. Confiem no profissionalismo do sub-agrupamento Bravo, afinal os gajos sobreviveram ao Iraque, e devem ter o dito cujo muito calejado, e não vão andar por lá de olhos fecados. A malta conhece melhor a estrada Bacau/ Dili do que os australianos e do que muitos timorenses, dos tais de Oeste. Tranquilos e confiantes
Sábado, Junho 03, 2006 9:42:16 AM

Bibe malai said...
Vou-me deitar, que aqui já são horas. Tenho um palpite que o Malai Azul é um professor português, que resolveu aproveitar um daqueles vôos de saída para Darwin, e foi aproveitar para comer uns camarões no (como é que chama aquele restaurante de Darwin onde se pagam 25 dólares australianos e é enfardar até cair para o lado?...) e depois aproveita os vôos vazios para regressar na 2ª feira...
Sábado, Junho 03, 2006 9:46:21 AM

Margarida said...
Bandeiras timorenses? Já procurou nas lojas chinesas? Se eles não têm ainda, fale-lhes nisso, que eles mandam já vir. Ou já se esqueceu que quando do Euro do Futebol eles inundaram Portugal em poucos dias com bandeiras portuguesas baratíssimas? Vá já dar a ideia a uma loja chinesa que eles organizam já o negócio. Em espírito de iniciativa e olho para o negócio são os melhores, não há como eles!
Sábado, Junho 03, 2006 10:38:20 AM

Manuel Leiria de Almeida said...
"Fontes fidedignas" e "baita da confiáveis" em Dili asseguram que a questão da segurança do aeroporto de Baucau e do percurso até Dili está devidamente assegurada --- "por quem" já é querer saber de mais...Quanto a bandeiras de Timor, a minha já está pendurada na janela ao lado --- e não em vez de... --- da portuguesa. Mandada fazer há cerca de 4 anos numa conhecida casa da especialidade da "baixa" de Lisboa. Até tive de lhes dar fotocópia da Constituição de Timor para eles saberem as proporções correctas pois foi a primeira que fizeram... Com os chineses não vão lá...
Sábado, Junho 03, 2006 11:36:43 AM

Manuel Leiria de Almeida said...
"Cheira-me" a patifaria relativamente ao comando da GNR no terreno... Ora vejam:"Timor-Leste: MNE australiano chegou a Díli para ronda de contactosDíli, 03 Jun (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália , Alexander Downer, chegou esta manhã à capital timorense para se encontrar com os principais dirigentes timorenses.O ministro, que viajou em avião do Estado australiano, chegou a Díli às 08:30 locais, (00:30 em Lisboa).Além de encontros com o Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e com o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, Alexander Downer estará com o brigadeiro Michael Slater, responsável pelas tropas australianas em Timor-Leste, com o enviado especial das Nações Unidas, Ian Martin, e com o representante da ONU no território, Sukehiro Hasegawa.O chefe da diplomacia australiana, que viaja acompanhado do responsável pela polícia federal, o comissário Mick Keelty, vai ainda estar com os militare s australianos e informar-se do que o país está a fazer em Timor-Leste em termos de segurança e ajuda humanitária. [continua]"Esperemos para ver qual o coelho que os "aussies" vão tirar da cartola...
Sábado, Junho 03, 2006 11:42:12 AM

Margarida said...
Timor-Leste: MNE australiano chegou a Díli para ronda de contactosDíli, 03 Jun (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália , Alexander Downer, chegou esta manhã à capital timorense para se encontrar com os principais dirigentes timorenses.O ministro, que viajou em avião do Estado australiano, chegou a Díli às 08:30 locais, (00:30 em Lisboa).Além de encontros com o Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e com o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, Alexander Downer estará com o brigadeiro Michael Slater, responsável pelas tropas australianas em Timor-Leste, com o enviado especial das Nações Unidas, Ian Martin, e com o representante da ONU no território, Sukehiro Hasegawa.O chefe da diplomacia australiana, que viaja acompanhado do responsável pela polícia federal, o comissário Mick Keelty, vai ainda estar com os militare s australianos e informar-se do que o país está a fazer em Timor-Leste em termos de segurança e ajuda humanitária. (...)PS: os telefones ou a internet não estão a funcionar aí? E não é interessante não haver qualquer referência a Mr. Horta?
Sábado, Junho 03, 2006 11:43:52 AM

Pata said...
Timor-Leste: Austrália tentou convencer Portugal a aceitar comando único 02.06.2006 - 18h31 Lusa, PUBLICO.PTA Austrália enviou hoje uma missão a Lisboa para discutir o comando das forças em Timor-Leste, mas Portugal reafirmou que não aceita subordinar a GNR ao comando de militares estrangeiros, revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.
Sábado, Junho 03, 2006 1:13:19 PM

Margarida said...
(…) "Portugal não aceitou, não aceita, nem aceitará nunca que a GNR fique subordinada ao comando operacional de um militar estrangeiro", revelou Diogo Freitas do Amaral, para quem as posições de princípio não são negociáveis."Posso, contudo, acrescentar-vos que em reunião realizada hoje de manhã [ontem] neste Ministério, com uma missão australiana enviada para o efeito, ficou bem esclarecida a nossa posição, que não é contra a Aus- trália, pois seria a mesmo com qualquer outro país."Segundo o ministro, que falava no decorrer de uma conferência de Imprensa, a missão australiana, composta por um general e por um segundo elemento que não identificou, "foi expressamente enviada de Londres para Lisboa para esclarecimentos" sobre a adenda ao acordo, que foi assinada, na quinta-feira, em Díli, entre Portugal e Timor-Leste, reafirmando que a GNR tem um comando operacional próprio."O pretexto da reunião era discutir aspectos técnicos de coordenação das forças no terreno, mas rapidamente se percebeu que o problema era, de facto, uma tentativa para nos convencer a aceitar o comando unificado nas mãos do general australiano."A adenda ao acordo entre Lisboa e Díli reitera que o comando político e estratégico da missão da GNR depende apenas do Presidente Xanana Gusmão e do primeiro-ministro, Mari Alkatiri, e que o comando operacional fica com o oficial português responsável pela missão. O entendimentos estipula ainda que estas cláusulas mantêm a sua validade, independentemente de quaisquer acordos celebrados com países terceiros.A assinatura desta adenda, frisou, tornou-se necessária depois de Portugal ter tido conhecimento de que o acordo assinado entre Timor-Leste e a Austrália atribui o comando das operações às forças australianas. (…)”http://dn.sapo.pt/2006/06/03/internacional/portugal_recusou_proposta_feita_miss.html Sábado, Junho 03, 2006 6:21:52 PM

Anonymous said...
Não há dinheiro que pague isto!Ora vejam o que o António Sampaio escreve:"Luís Aparício, administrador do distrito de Baucau, disse à Lusa que a população da cidade sente "uma grande alegria" com a chegada dos efectivos portugueses, prometendo voltar "em grande número" para a recepção no domingo."As pessoas ouviram dizer que era hoje que eles chegavam e vieram logo para aqui", disse."Estão à espera deles como quem espera por um amigo que vem ajudar a pôr a casa em ordem".O responsável distrital explicou que uma equipa de funcionários esteve a limpar a zona do terminal e parte da pista, onde foi já cortado algum do capim que tinha crescido devido ao pouco uso que é dado ao aeroporto, fechado a voos comerciais."Estão todos entusiasmados. Hoje vieram para aqui 200 ou 300 pessoas, mas amanhã virão mais, de certeza.Estão todos à espera da força que vai ajudar o povo de Timor-Leste que ama a independência", explicou Aparício.E isto hen! Está-se a tornar num novo "sebastianismos". Nem os "salvadores da Pátria foram assim recebidos!ai-manas
Sábado, Junho 03, 2006 6:36:53 PM
Anonymous said...
Só o Xanana parece, ou não quer saber, que a sua querida Kirsty trabalhou e trabalha para os serviços de informação australianos... se em tempos lhe pareceu uma opção segura, hoje já pode verificar que, com isso, minou o seu próprio país.
Sábado, Junho 03, 2006 7:01:15 PM

Anonymous said...
Timor Leste já não é um país soberano? A Austrália é que negoceia com Portugal? Isto ultrapassa o limite da decência!!!
Sábado, Junho 03, 2006 7:43:15 PM

Anonymous said...
Como não conseguiram convencer Portugal talvez consigam convencer Timor Leste!Amizade envenenada!
Sábado, Junho 03, 2006 7:46:06 PM

Anonymous said...
Obrigado António Sampaio!!Finalmente a Lusa noticia os Tribunais e sua importância no Estado de Direito.A todos os novos Juizes, Procuradores e Defensores força nos vossos novos cargos. Serão vocês os futuros guardiões do cumprimento da Lei em Timor Leste!Cláudio Ximenes não há vandalismo que o impeça de concretizar a sua missão - construção do siatema judiciário em Timor Leste! A sua força, dedicação, honestidade e coragem ficaram na história de Timor Leste.Ana Graça Timor agradece a dedicação, honestidade e profissionalismo que sempre revelou. Não desista!Timor-Leste: Novos magistrados assumem cargos como "símbolo" de normalidadePor António Sampaio, da Agência Lusa.Díli, 03 Jun (Lusa) - Vinte e sete juízes, procuradores e defensores públicos recém-formados assumiram hoje os seus cargos em Díli, numa cerimónia simbólica da normalidade da justiça timorense, que decorreu no Tribunal de Recurso de Timor-Leste, saqueado na semana passada.Os 11 juízes, nove procuradores e sete defensores públicos concluíram 18 meses de formação teórica e seis meses de formação prática, podendo agora exercer funções como estagiários nos tribunais timorenses.Cláudio Ximenes, presidente do Tribunal de Recurso, explicou à agência Lusa que a cerimónia foi propositadamente marcada no edifício saqueado, dado o "simbolismo" de "demonstrar que os tribunais ainda funcionam"."Queremos dizer a toda a gente, sobretudo aos timorenses, que as instituições, pelo menos os tribunais, continuam a funcionar", explicou."É muito importante que se recorra ao Estado de Direito, à legalidade e às leis para resolver os conflitos", disse, rejeitando o uso das armas para resolver problemas.Uma mensagem ecoada pelo ministro da Justiça, Domingos Sarmento, que garantiu à Lusa que, "apesar das dificuldades actuais", o "sistema de justiça em Timor-Leste continua a funcionar"."Apesar da actual situação, queremos transmitir essa mensagem", frisou.Emocionado e lutando para conter as lágrimas enquanto descrevia o saque ao edifício do Tribunal de Recurso, no centro de Díli, Cláudio Ximenes admitiu que será difícil, no imediato, substituir o que foi saqueado e destruído."Foi saqueado, foi vandalizado, tiraram tudo o que havia, rebentaram com portas, armários, tudo. Ainda conseguimos salvar os processos, mas o resto perdeu-se tudo", explicou."Sinto uma enorme frustração. Destruíram-nos materialmente, mas o espírito, o que se conseguiu fazer até aqui, vai salvar-se", admitiu.Domingos Sarmento disse que o Governo está já a realizar um levantamento do material saqueado e destruído nas várias dependências públicas, ao longo da última semana.Segundo explicou, o Governo irá, posteriormente, estudar uma revisão orçamental que permita colmatar as carências mais básicas e repor o equipamento e material necessário para que as actividades possam ser retomadas."Ainda não temos os dados finais, mas perdeu-se muita coisa", disse.Maria Natércia, uma juíza que hoje tomou posse, disse à Lusa que a cerimónia ajuda a cimentar e a credibilizar os tribunais timorenses, fortalecendo um dos sectores mais fragilizados do país."Estamos prontos para assumir a responsabilidade dos nossos cargos. Estamos aqui para transmitir a imagem de que os tribunais funcionam e de que o povo deve acreditar nos tribunais e na Justiça", afirmou."Mais do que a teoria ou a prática, é essencial procurar mudar as mentalidades, consolidar a figura do juiz. Esperamos que a herança das mentalidades do tempo da Indonésia deixe de existir em Timor-Leste", sublinhou.Ana Graça, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), explicou à Lusa que o "longo processo" de formação dos juízes integrou o uso dos códigos do processo civil e do processo penal, já aprovados e publicados.Também o novo código penal, concluído, mas ainda por promulgar, e o código civil, ainda em fase de projecto, foram utilizados na formação."Os timorenses que hoje tomam posse como juízes, procuradores e defensores, estão preparados para trabalhar nos tribunais como estagiários. Dentro de um ano tomarão posse, efectivamente, casos os respectivos Conselhos Superiores entendam que isso possa ocorrer", concluiu Ana Graça.Um segundo curso com 15 formandos começou entretanto em Janeiro.ASP.Lusa/Fim
Sábado, Junho 03, 2006 8:20:32 PM

Anonymous said...
"Xanana garante que não consentirá "quaisquer desvios autoritários na acção do Estado"O que mais se espera neste momento é que o Presidente da Republica exerça a sua autoridade na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas sobre as forças militares internacionais.Será o primeiro passo para repôr a legalidade e assegurar a soberania de Timor Leste Senhor Presidente!
Sábado, Junho 03, 2006 8:32:14 PM

Anonymous said...
Singapura, 03 Jun (Lusa) - Os Estados Unidos estão dispostos a dar maior assistência militar às tropas internacionais destacadas em Timor-Leste, declarou hoje o secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld.O responsável falava depois de um encontro com o ministro da Defesa australiano, Brendan Nelson, à margem de uma conferência sobre segurança que está a decorrer em Singapura."Até agora solicitaram-nos uma assistência relativamente modesta, e não é necessário dizer que estamos dispostos a considerar qualquer proposta, mas cremos que até agora está a ser feito o que é adequado", disse Rumsfeld.Após a reunião bilateral com o ministro da Defesa australiano, Rumsfeld acrescentou que "o governo da Austrália está a trabalhar e a incentivar outros países a participarem" na missão de pacificação da jovem nação.Claro que o primeiro a contactar é EUA ou será que estava só a apresentar o "report" da situação?E parece que o secretário da defesa americana se mostra satisfeita com a actuação da força australiana.
Sábado, Junho 03, 2006 8:37:09 PM

Anonymous said...
Realmente esse "EL", não se sabe o nome, nunca noticiou nada sobre os Tribunais de Timor... porque será?!
Sábado, Junho 03, 2006 8:38:23 PM

Anonymous said...
Alkatiri com um ar cansado insiste em denunciar ao mundo o envolvimento de interesses estrangeiros na violência em Timor.Um PM de um país pequeno enfrenta sozinho os grandes interesses e potências estrangeiras.Um homem de coragem!Mantenha-se PM em nome do seu povo pois foi ele que o elegeu e só ele tem legitimidade para o demitir.
Sábado, Junho 03, 2006 9:23:10 PM

Anonymous said...
Contra toda a máquina das inteligências australiana e americana que manipula até a opinião pública internacional a imprensa e o governo português tem um papel importante na soberania fragil de Timor.Não desiludam Timor...
Sábado, Junho 03, 2006 9:25:46 PM

Margarida said...
Diz a notícia da Lusa: "Também o novo código penal, concluído, mas ainda por promulgar". Ora a promulgação compete ao PR. Do que é que ele está à espera? De autorização da mulher? Mexa-se sr. PR, que bandidos à solta e a precisarem de correctivo não faltam por aí!
Sábado, Junho 03, 2006 9:42:40 PM

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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