quinta-feira, junho 29, 2006

Manifestação da Fretilin - exemplo de democracia

Apesar de terem sido provocados inúmeras vezes por pequenos grupos que gritavam "Morte a Alkatiri" e "Viva Xanana", os manifestantes, transportados em cerca de 200 viaturas, respondiam com "Viva Alkatiri e Lu'Olo" e ... "Viva Xanana"!

É a diferença.

Mais tarde pomos fotografias.

Forças australianas bem durante o percurso. Quando começaram as provocações, senão fossem os Bravos a salvarem a situação, nossos GNR, tinha dado para o disparate.

P.S. Comando australiano dispensou ao fim do dia a GNR porque a zona onde os manifestantes pernoitam, junto do Palácio do Governo, é da responsabilidade das forças australianas.

Esperemos que consigam controlar os pequenos grupos de provocadores, que usam camisolas coma fotografia de Xanana.

O Presidente numa mensagem ao país pede calma e fim da violência, e que todos têm direito a manifestar-se.

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Até já.

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10 comentários:

Anónimo disse...

Benvindo Malai Azul

Anónimo disse...

Pelo que se sabe do "embróglio" de Timor que não é mais do que "uma história mal contada", e é no fundo um "golpe de Estado encapotado pelo próprio Presidente Xanana" como dizia hoje um analista politico na RTP N, é que afinal toda a violência e destruição tem sempre como protagonistas os apoiantes de Xanana ou os anti-Alkatiri, como lhe quiserem chamar porque vai dar ao mesmo.
As casas e bens dos cidadão foram destruidas o que os obrigou a sairem de Dili ou permanecerem agrupados em campos de refugiados.
Hoje já se verificaram ataques a deslocados.
A pergunta é:
Xanana, porque já soa estranho chamar-lhe Presidente da República, até onde levará a violência dos seus apoiantes?

Anónimo disse...

Argumentar que o PR e o protagonista dessa violencia retira ao anonimo qualquer seriedade argumentativa.

Realmente tambem eu dou um BEMVINDO ao Malai Azul. Apesar de discordar com a sua adoptada postura, a discussao neste blog nao pode decorrer de forma ordeira sem a sua intervencao na actualizacao dos topicos.
Queremos ver as fotos dos 10,000-15,000 manifestantes como alega o Jose Reis apesar das serias duvidas que tenho.

Anónimo disse...

"Ganhamos esta guerra" - Xanana Gusmão
Sem mais argumentos.

Anónimo disse...

Nao discutamos numeros! Nem que sejam meia duzia, eles tem direito a manifestar-se, sem provocacoes nem apedrejamentos. Admira-me que so hoje Xanana voltou a falar a \"nacao\". Um chefe de gang nao fala a Nacao, devia falar aos seus correligionarios para parar com os incendios, a destruicao e a violencia. Afinal a guerra nao estava ganha?

Anónimo disse...

A CRISE - UMA OUTRA VISÃO

Penso que o problema de Timor é um problema de saúde pública.

A classe politica timorense tem revelado ser portadora de sérias perturbações mentais sempre que presta declarações públicas.

Outro factor interessante é que estejam todos bastante "gordos", com excepção do Presidente do Parlamento, justiça lhe seja feita, que tem uma imagem também de sobriedade e humildade bem mais adequada ao momento que, supostamente, é de crise.

É decadente ver os mais altos responsáveis da Nação e toda a classe politica travarem uma "guerra" de ódios num palco sem espectadores.

Sim porque os espectadores, o Povo, está refugiado, em pânico, a chorar os seus mortos e com os seus parcos bens destruídos.

Mesmo sem público insistem em não abandonar o palco da luta do poder ao mais baixo nível e confundem o eco das suas próprias palavras com os aplausos do Povo.

A Igreja benze e ora em silêncio a pedir graças para que também seja sua: a vitória.

A Austrália com um Primeiro Ministro, a precisar de alguma "capacity building" em relações diplomáticas, de forma pragmática protege as selváticas ambições de poder da classe politica timorense e colhe os frutos / pagamento que lhe são devidos por tão prestimoza amizade.

Kofi Annan, nada pode fazer contra os "movimentos" subtis e bem intencionados ds Nações Unidas em Timor.

Portugal, a tentar conter o grito desesperado dos portugueses em timor que querem dizer ao mundo a verdade nada pode fazer face ao seu comprometimento também com um "país amigo" nos Açores.

Por tudo isto e porque a doença já começa a proliferar nos campos de deslocados e face ao decurso do tempo, que é muito para o país mais pobe do mundo, deveria assim ser feito o seguinte apelo URGENTE à comunidade internacional:

Tmor Leste apela a todos os psiquiatras do mundo que colaborem urgentemente no tratamento da classe politica para que seja possivel a resolução imediata da crise em que o País mergulhou desde o dia 28 de Abril de 2006.

Maria Lorosae da Silva Loromonu

Anónimo disse...

Maria Lorosae da Silva Loromonu: Está a fazer uma amalgama completamente inconsequente e a pôr no mesmo “palco” os responsáveis pela crise e as suas vítimas. E também não é verdade que “Kofi Annan, nada pode” e que “Portugal está a tentar conter o grito desesperado dos portugueses em Timor.

Kofi Annam faz o que quer e até despachou para lá e pela 2ª vez no decurso desta crise o seu enviado especial Ian Martin (o tal que em 1999 quando as milícias atacaram evacuou o pessoal todo da ONU e deixou os Timorenses sozinhos). O mesmo Ian Martin que desta vez, na 1ª visita foi a Maubisse reunir com o assassino confesso Alfredo Reinado, de quem curiosamente deixámos de ouvir falar.

E Portugal não é uma entidade abstracta. Tem um governo, um Presidente e um Parlamento onde estão meia dúzia de partidos representados. E tem muitos media e também muitas ONG’s. E outras instituições como por exemplo a Igreja Católica. Há que julgar no concreto o que cada um fez, disse e calou. Se o fizer verá que uns se portaram à altura, outros nem por isso. Exactamente como aí em Timor-Leste há os que no terreno tentam minorar as condições dos deslocados, nomeadamente o Ministro do Trabalho e da Saúde, entre outras instituições governamentais, e há os que acirram ódios contra esses mesmos deslocados, como ainda ontem os apoiantes do PR.

Analisemos pois com objectividade o papel de cada um pois que a situação não se compadece com generalidades nem com demonizações à outrance de toda a classe política. É preciso vermos a diferença porque ela existe.

Anónimo disse...

The people have the right to participate in any demonstration but please do not politicize the situation. A thief never wants to admit that he is a thief. This is not the time to continue misleading people. Please be aware that Timor-Leste now is different from Timor-Leste in 1975. During the 24 years of Indonesian occupation, Timorese people had been experienced in many dishonest political practices. Only brainless people who have no access to information will trust bloody Mari and his fellows. Take Mari and his fellows to face the court so Timorese people will know about the truth.

Anónimo disse...

Em toda a Historia da humanidade tem sido que os que ganham a gueera e que contam e escrevem a sua \"verdade\" sobre essa mesma guerra. Mas como a Historia nao e um processo estanque, fica-nos a esperanca de algum dia a Verdade ir bater a porta da casa onde mora a \"mentira\".

Anónimo disse...

Como um timorense, dou os meus agradecimentos ao malae azul e a margarida pelos trabalhos bem feitos, a divulgarem oque se passa realmente em Timor-Leste.

Continuam com o bom trabalho.

EP

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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