quinta-feira, junho 08, 2006

Se fossemos o primeiro-ministro...

Propunhamos eleições antecipadas dentro de seis meses, mantendo-nos em funções até à data das mesmas.

O país está a funcionar sem problemas à excepção de Díli, que os milhares de militares e polícias deverão estabilizar em poucos meses.

A UN e a Comissão Europeia podem garantir, através de uma equipa de observadores internacionais, que as eleições decorrerão em democracia e na normalidade.


Vamos ver o que dizem, os candidatos a primeiro-ministro, a UN, a Igreja, a Austrália & amigos.


Apostamos que morrem de susto...

7 comentários:

Anónimo disse...

Se fossem o primeiro-ministro...
... ao contrário do que Mari Alkatiri tem demonstrado, demonstravam não ter sentido de Estado e não ter a noção de que os interesses do país são mais importantes do que os interesses partidários!

Anónimo disse...

decorridos estes dias todos e os comentários acho que a introdução ao blogue está desajustada. "Não vamos tentar transmitir o que se passa aqui", vão tentar ser a voz oficial do PM e dos acólitos tugas que se têm vindo a "alapar" na estrutura da administração timorense, cujo tapete escorrega dia após dia...

Anónimo disse...

De facto antecipar as eleições para uma data próxima, mesmo que subsistisse alguma instabilidade, talvez permitisse ultrapassar este impasse e conter as interferências estrangeiras. O novo Governo que delas saisse, fosse qual fosse, teria legitimidade para por a casa em ordem e para lembrar aos convidados que não estão na sua própria casa. Mas para isso é preciso que PR, Parlamento e Governo estejam de acordo, porque o texto constitucional, nessa parte - art. 86/1/f - encontra-se bem armadilhado. E seria preciso que o Parlamento aprovasse sem demora a respectiva lei eleitoral e que a mesma fosse promulgada pelo PR.

Anónimo disse...

antecipar as eleicoes seria o fim na minha opiniao.Timor-leste seria mais um caso falhado que nem Guine Bissau.Terao eleicoes a 2007 logo se vera quem sera eleito nelas.

Anónimo disse...

O plano foi bem traçado, delineado, pensado.
Timor é agora um país com um vazio na área da autoridade.
Todos tentam ocupá-lo.
O PM "grita" desesperado na tentativa de denunciar ao Mundo a verdade dos últimos acontecimentos no País.
Um dos seus ministros, o mais cotado internacionalmente, presta declarações à imprensa australiana que põem em causa o governo do qual faz parte.
O PR decreta medidas de segurança e recolha de armas e as armas recolhidas são as dos seus próprios seguranças.
O exército australiano ´protege os militares rebeldes.
Será que o PR, o Parlamento Nacional e a Igreja não entendem que a única forma de travar o atentado à soberania é fazerem uma declaração pública de apoio não ao Alkatiri mas sim ao Primeiro Ministro de Timor Leste?
E que se ele governa mal e desagrada a questão será resolvida dentro de meses em eleições?
O Estado e a sua soberania está acima de interesses pessoais ou partidários.
Lamentavelmente, o que me parece é que os "interesses internos" são aliados fortes dos "interesses externos" e que a defesa do Estado e dos seus Orgãos de Soberania não é uma preocupação para Timor Leste.

Anónimo disse...

Se fosse Primeiro-Ministro...

Mandava colocar ecrãs gigantes por toda a cidade durante a Mundial na Alemanha. Talvez isso ajude a desanimar um pouco espíritos muito animados com pedra, catanas, armas brancas, de fogo e outras! Talvez alguns possam comecar entusiasmar-se mais com o fintar da bola do que com as tentativas de derrubar Governo????

Anónimo disse...

esta e uma boa maneira de revelar quem esta por tras disto tudo e quem e aproveitador da situacao...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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