segunda-feira, julho 24, 2006

GNR não está sob "coordenação" australiana

Sobre a notícia da Lusa.

De um leitor:

"Apresentado como"..

Desculpe?! Quer dizer que o jornalista "duvidava" e nada questionou?

Não sabe sequer ler as suas próprias notícias? A Lusa não publicou a notícia de QUE NÃO HAVIA COMANDO AUSTRALIANO?

Não publicou há dias uma peça sobre a coordenação conjunta das forças policiais?

Não podia confirmar com a GNR se havia um "coordenador"?

A Lusa tem a responsabilidade de ser mais rigorosa.

Ou talvez os orgãos de comunicação social que fazem "copy/paste" das notícias da Lusa, tenham de ter mais cuidado.

----------


De um leitor:

… Lusa não confronta nem questiona apenas transcreve aquilo a que ele chama de noticias.

E não só não confronta como não publica.

Nada publicou sobre a ausência do Presidente da República na cerimónia oficial das FDTL, nem sequer sobre a cerimónia.

Publicou a "cerimónia" da entrega das armas pelo grupo de Railos mas não confrontou o Procurador-Geral sobre a legalidade da sua presença no local nem sobre o número de armas entregues, nem sobre as munições.

Assim como nada publicou sobre a legalidade da nomeação do Procurador-Geral, nem o confrontou com o facto de este cometer o crime de violação do segredo de justiça.

E como nada publicou sobre... Muito haveria para dizer sobre o jornalista da Lusa em Timor ao serviço da desinformação.

NOTA:

A GNR não está sob "coordenação" australiana. A Lusa foi imprecisa.

Lost in translation?


.

14 comentários:

Anónimo disse...

Desculpem postar esta minha opinião acerca do que se passa com a apresentação pela Presidência de um projecto de lei por interposta pessoa, mas é algo que realmente excede limites que não pensei que pudessem ser ultrapassados.

O que me parece mais relevante assinalar é que:

1. Existe um princípio de separação de poderes (PSP) que todas as constituições democráticas do Mundo pretendem respeitar.
2. Se a história em causa for verdadeira, tal será, no mínimo, grosseira violação do princípio referido em 1.
3. Eu compreendo que o PR Xanana não tenha capacidade para perceber a gravidade de tal actuação.
4. Mas é inaceitável que um assessor jurídico aceite fazer o frete aos partidos da oposição.
5. Qualquer jurista no Mundo sabe o que é o PSP, o que foi necessário para ser conquistado, o relevo crucial para a democracia, etc.
6. Exigem-se consequências, designadamente da parte dos dadores que sustentam a actuação dos senhores acima referidos e que estão a patrocinar um rude golpe nos mais elementares princípios constitucionais.

Nota adicional: isto faz recordar também a actuação presidencial no referente ao Código Penal. Será que não aprenderam?

Anónimo disse...

Conspiração
João Paulo Guerra, Diário Económico, 24/07/04

Quando começou a ser contestado como primeiro-ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri era acusado de ter mau feitio.

Os seus detractores, no entanto, não deixavam de lhe reconhecer qualidades de seriedade e honestidade. Alkatiri saiu do poder pelo seu pé, para evitar confrontos institucionais de dimensões e consequências imprevisíveis e, menos de um mês depois, foi constituído arguido num processo por “associação criminosa, posse ilegal de armas, conspiração e tentativa de revolução”.

A acusação contra Alkatiri tem por base um programa de televisão da Austrália e afirmações aí produzidas por um figurante. Segundo o guião do programa ‘Four Corners’, Alkatiri teria distribuído 30 armas por civis, militantes da Fretilin, com o fim de constituir “esquadrões da morte” em Timor. De acordo com o Diário de Notícias, nas declarações do denunciante para o inquérito judicial o número de armas já baixou para 11. Mas os rumores vão fazendo fé e prestando testemunho.

Mari Alkatiri já foi interrogado na qualidade de arguido e certamente não terá dito algo de substancialmente diferente do que declarara anteriormente em entrevista ao Expresso. Que “não havia, nem há” armas nas mãos de militantes da Fretilin, que o que se desenvolveu em Timor-Leste foi um “golpe de Estado” e que “na raiz do conflito está o petróleo”.

A substituição de Mari Alkatiri no cargo de primeiro-ministro abriu em Timor-Leste um novo ciclo político que tem por horizonte a realização de eleições agendada para os primeiros meses de 2007. E dá ideia que a campanha eleitoral já começou. Se de facto houve um “golpe” com “raiz” no petróleo, que jeito daria aos “golpistas” - de dentro e de fora - ter Mari Alkatiri nas eleições enredado num processo por “associação criminosa, posse ilegal de armas, conspiração e tentativa de revolução”.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/columnistas/pt/desarrollo/673976.html

Anónimo disse...

"Qualquer jurista no Mundo sabe o que é o PSP (princípio de separação de poderes), o que foi necessário para ser conquistado, o relevo crucial para a democracia, etc."

O problema meu caro é que os juristas da Presidência de juristas só têm o nome.

A Carmelita, timorense não consegue sequer distinguir um caso crime de um caso civil, provou-o enquanto foi juiz provisória no Tribunal e por isso é que chumbou.

O Fernando brasileiro, entende é de festas.

O português, só é jurista da Presidência porque a mulher é australiana.

Aliás pode-se avaliar a qualidade destes supostos juristas pelo copy / paste da lei que "criaram".

Anónimo disse...

Xanana Gusmão é um "expert" em fazer-se rodear de pessoas medíocres.

Anónimo disse...

Falem 5 minutos com os "juristas" da Presidência e rapidamente irão perceber o porquê da violação de tão sagrado principio.

São uma anedota ao nível técnico e ao nível de valores por quaisquer cinco dólares fazem o que fôr "necessário"!

Anónimo disse...

To anonymous who said previosuly...

Can you see the truth? Can you feel the chill going down your spine? Are my words sobering enough for you or are one of those in deep denial. That guy who is falling from a skyscrapper and as he free falls past the second storey he thinks to himself and says: So far so good!
Are you that guy? You sure sound like him!!

Sounds more like the President and Anti-Mari/FRETILIN. LOOK!

BEFORE JUMP:
Meeting with Alfredo: “Looking good”
DURING JUMP: “He resigns or I will"
Protest next to Tara and Railos: “Loooooking good”
PM resigns: "loooooking veeeery goooood"
Horta new PM: "So far so Good"

GETTING CLOSE TO THE GROUND:
Meeting with FRETILIN supporters: “Not too bad, a lot of boos but hey I got a few Vivas”
Unable to dissolve Parliament: “Maybe it wasn’t a good idea”
Mari in Parliament and still Secretary General: “Not so Good”
Meeting at Metinaro: “Not too good”
New Government mainly FRETILIN: “Getting uncomfortable”
Not present at burial of Soldiers at Metinaro: “I am starting to feel sick”
Elections only 9 months away and FRETILIN has not faltered: “Where’s my parachute?”

Anónimo disse...

TIMOR LESTE, REPUBLICA DEMOCRATICA
AGORA GOVERNADA POR GENTE DE PASTA
QUE POR FORMA E NORMA ERRATICA
CONSEGUIRAM O GOVERNO E DIZEM BASTA

TEM COMO PRESIDENTE CHE GUSMAO
E PRIMEIRO MINISTRO NOBEL HORTA
O PRIMEIRO E UM MESTRE ALDRABAO
E O SEGUNDO PALAVRA QUE DIZ E TORTA

AI MEU PEQUENO TIMOR LESTE
RODEADO DE MUITOS CHARLATOES
ACHO QUE NUNCA MERECESTE
ESTE DOIS GRANDES CABROES

Anónimo disse...

Timor Leste: o móbil australiano
Ângelo Gonçalves Vicente
http://www.xornal.com/article.php3?sid=20060721133915

(viernes 21 de julio de 2006)


Timor Leste, un dos Estados máis pobres do mundo, padece a peor crise desde que formalmente se declarou independente, a 20 de maio de 2002. Unha crise que xa ten significado a caída do goberno do ex-Primeiro Ministro Mari Alkatiri e, segundo recentes informacións da axencia de noticias portuguesa Lusa, arredor de tres decenas de mortos e máis dun cento de feridos, alén de notábel destrución material e outros danos cuxa existencia e perigosidade para a xoven democracia timorense apenas poderán ser coñecidas e convenientemente avaliadas no futuro.

Sen dúbida, no inicio e desenvolvemento da crise terán incidido múltiplos factores internos: a mala situación das forzas armadas do país, a división étnica loromonu-lorosae, a fractura interna no principal partido do país, a Fretilin, as tensións entre a Presidencia da República e o Goberno, a frustración de expectativas xeradas pola independencia, a mala situación económica do país...

Todo comezaba en 1972. A Australia tentaba delimitar as súas fronteiras no Mar de Timor, chegando a un acordo que lle era vantaxoso coa Indonesia, mais non conseguindo acordo ningún con Portugal, que daquela administraba Timor. Aparecía deste modo o Timor Gap, quere dicir, aquela zona do Mar de Timor para a que non se tiña podido definir unha fronteira.

A Indonesia invadía o Timor Leste no fin de 1975 e catro anos despois comezaba a negociar coa Australia a repartición dos recursos do Timor Gap. Algo que só se conseguía co Tratado do Timor Gap en 1989, após de ter pagado Australia un prezo político polémico: o recoñecemento da soberanía da Indonesia sobre o Timor Leste.

Despois do referendo da independencia en 1999 e após a Australia ter tentado sen éxito que o tratado asinado coa Indonesia continuase en vigor co novo Estado, chegábase en xullo de 2001 a un novo acordo, en virtude do que o Timor Leste tería dereito ao 90% dos recursos do Timor Gap e a Australia ao 10% a partir de 2004.

O acordo de 2001 podía parecer claramente beneficioso para o pobo timorense, mais non era así. Dun lado, para a maioría de expertos en dereito internacional, incluídos australianos, o 100% dos recursos do Timor Gap correspondía e corresponde lexitimamente a Timor Leste. Doutro lado, a Australia esperaba que a refinaría de todos os recursos extraídos do Timor Gap lle fose atribuída, toda vez que Timor Leste non dispuña nin se prevía que puidese dispor en moitos anos da tecnoloxía necesaria para o facer. Deste modo, na fin de contas, calculábase que a Australia obtería unhas 4 ou 5 veces o beneficio que conseguía o Timor Leste pola explotación do Timor Gap. A Australia, pois, mantiña un enormemente proveitoso negocio no Mar de Timor.

Mais as cousas non ían correr como os australianos prevían. En 2005 sabíase que o goberno de Mari Alkatiri, moi independente nas súas escollas á hora de estabelecer parcerías internacionais, tiña iniciado negociacións coa Petro China para construíren unha refinaría no propio Timor Leste, de modo que o 90% dos recursos do Timor Gap puidesen refinarse directamente no xoven Estado, que xa se estaba a beneficiar da súa extracción. Deste xeito, o grande negocio da Australia no Mar de Timor podería rematar.

A cuestión é: terá sido esta posibilidade de a Australia vir perder o negocio do Timor Gap razón suficiente para aproveitaren a crise timorense en favor dos seus intereses rexionais? Probabelmente sexa aventurado dar unha resposta á pregunta, a pesares de existiren algúns indicios a apuntar nesa dirección. Ora ben, o que si semella claro é que existen boas razóns para a precaución internacional en relación ao discurso e acción australianos na actual crise timorense.
Ollo, pois!.

Anónimo disse...

Nao compreendo. Alguns comentaristas pro-alkatiri, por um lado, fazem criticas baseando na constituicao, leis organicas, etc.. parecem grandes doutores. Por outro lado, sao poeticos e andam a insultar. Sao doutores da lei, poeticos ou sao MALCRIADOS? Nao sei como classificar este grupinho.

Anónimo disse...

Eu classificaria este grupinho como um grupo de oportunistas, sangue sugas e que estão com medo de perder o tacho. Se este grupinho não está bem em Timor porque pois que se mude e vão para Cuba ou Moçambique, Que grupo de mal educados, invejosos. Quando não criticam o Lobão da Lusa, Critticam o Xanana e o Horta...e depois vëm cá c om cada proza que até o Bocage se assusta! Quando falam do Lobão é porque se calhar querem o posto dele! É tão óbvio! No tempo da UNTAET era ver esse tipo de gente a anavalharem-se uns aos outros pelas costas com o fim de ficarem com o emprego do que fosse despachado antes....Enfin ! Cresçam e Apareçam porque Timor não precisa de gente como vocës!!!!

Anónimo disse...

Anonymous from 8:48:06 AM.

HAhahahahaa......... There is a name for your condition. It's called cronic denial sindrome. Hehehe...

It's just absolutely amazing that only after four years of goverment and a humiliating resignation of your PM and dismissal of your 1st contitutional government you still think that things couldn't be better.

So far so good alright! It seems like you don't get it. No this was not a dream, it was real!!

So what if one or two well placed provocateurs booed the PR. The fact is that great majority of the 4000? of the alleged pro-Mari showed their respect to the PR. On the other hand tens of thousands not only booed your ex-PM but demanded he resign, a call never heard towards the PR.

New government mainly fretilin? It couldn't have been any other way. The PR knows that fretilin still had the numbers in Pairliament and therefore the right to govern. The problem was the old government leadership which was turning the country into a very dangerous place to live if you're not a fretilin member. Democracy? Bullllshit!

the dissolution of Parliament was an option not and objective. not for the PR anyway. It certainly was for the opposition but not the PR.

So what if Mari still is the SG and in Parliament. The fact is that he had to vacate the PM office, so that basically he has been demoted to becoming a backbencher (kind of)anh his government is gone. But I suspect this issue of the leadership legitimacy is not over yet. If there is another congress I wish him good luck.

Anyway dude! Like i told ya man! you guys are doing just fine, you haven't "faultered yet" (yeah right what a joker) so just relax and the next election will be yours by 99.9% of votes. Don't listen to those silly kids on the streets because everyone, i mean everyone positively adores and loves your leaders. Next election the people will rise up (sorry if they didn't rise up last time to defend Mari and the gov.) but next election everyone will stand up and we will banish the PR, Ramos Horta, the Church, the opposition, and the people who are not fretilin (which would have increased by now but does not matter anyway) to atauro forever (actually make it fatu sinai) so that fretilin can have the mainland all to itself and Mari can be the SG and PM forever and ever more. Happy ending.
Now be nice little boys and girls until next christmas and maybe, I said maybe Santa will make your dream come true.

OK? now go to bed and have some rest.

Anónimo disse...

Anonymous Terça-feira, Julho 25, 2006 1:32:03 PM

"DONT CRY OVER SPILT MILK"

Anónimo disse...

cry over spilt milk? Hahahaha.....
Havent't you noticed that I have in fact been laughing all the way through. Not at the deaths and destruction, but at the slow political suicide Fretilin (through its narrow minded leadership) has inflicted on itself along the last 4 years.

Hahahahahah..........

Anónimo disse...

In response to 12:50:03 PM

You really are quite aggressive in making your point. They say aggressive people are frustrated. You are probably the kind that still lives at home with your mother and doesn't get enough sex. I really do feel sorry for you.

I think FRETILIN supporters will sleep well and rest well, don't worry about that. Thankyou for your concern.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.