sexta-feira, agosto 18, 2006

Dos leitores

Penso que o que precisamos de ser não é (sermos) razoáveis mas (sermos) racionais. Como disse, o Presidente endossou uma decisão administrativa e é também responsável pelas consequências de tal decisão, está também moralmente obrigado a aceitar a decisão. Se é uma decisão que acredita ter uma falha fundamental tem todo o direito de não a aceitar, não foi coagido a uma decisão com que não concorda, por isso não concordo consigo que ele não teve escolha na matéria. O Presidente tinha uma obrigação moral de agir imparcialmente durante a crise, não o fez e portanto foi um estimulante da crise.

Também acredito que o modo como o Presidente geriu a crise devia ser escrutinado não nas eleições mas como parte de qualquer investigação na crise recente. Como foi apontado, o Presidente tomou algumas decisões controversas especialmente com os seus discursos inflamatórios um dos quais resultou no queimar do mercado de Taibessi e no incentivar de divisões Leste Oeste.

Penso que é difícil alguma gente aceitar que o Presidente também tende a fazer erros e que pode ter tido falhas de ponderação (na minha opinião é um Presidente incompetente mas continuo a respeitá-lo colo líder da luta) durante a crise e portanto num contexto diferente concordo profundamente consigo que “engraçado como alguma gente tenta sempre argumentar para além do que é razoável”.

Numa nota mais ligeira, concordo consigo que as alegações contra Mari é melhor deixá-las que o Sistema de Justiça as resolva. Contudo não mantenho a minha opinião que não há evidência concreta até agora que Mari foi envolvido no armamento de um “esquadrão de ataque”. De facto é evidente que o PR não impôs nenhumas restrições severas ou tenha prosseguido com acusações. Pode ser que o PR esteja à espera que a comissão Internacional que investiga emita as suas conclusões. Outra vez concordo consigo “vamos apenas esperar para ver”.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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