quinta-feira, agosto 31, 2006

East Timor jailbreak by rebel leader

The Australian


Mark Dodd

August 31, 2006

AUSTRALIAN-trained East Timor rebel leader Alfredo Reinado was on the run last night after leading a mass breakout from Dili's main jail just one week after a new UN mission was given approval to take control of law and order in the country.
Major Reinado, a central figure in the rebellion that forced the June resignation of prime minister Mari Akatiri, escaped with at least 56 other prisoners. Australian soldiers and Australian Federal Police officers were last night involved in a massive manhunt for the unarmed escapees, who include common criminals. SAS troopers - part of the Australian-led intervention force sent into the country in May - were helping in the search using Black Hawk helicopters and night-vision goggles. A senior foreign security analyst based in East Timor said Major Reinado, former chief of the country's military police, "could easily disappear into the mountains" if not caught quickly. "And the problem is, there are still plenty of guns unaccounted for up in the mountains," he said.

Major Reinado, who was blamed for some of the worst violence in East Timor earlier this year, was jailed on charges of attempted murder and firearms offences. He was arrested with 20 other men last month over their role in the violence that erupted in and around Dili in April. In Perth last night, Major Reinado's wife, Maria - expecting the couple's fourth child in December - was upset and fearful for her husband's safety. Friends said Mrs Reinado, who has not seen her husband since she fled East Timor's violence with her three children in May, had been hoping for a reunion soon. "He promised he would be home in time for the baby," a tearful friend told The Australian.

The breakout occurred within the New Zealand military's area of operations and came just a week after the UN was given approval to replace the Australian-led mission responsible for keeping law and order. Australia is expected to soon begin gradually withdrawing troops and police officers. Becora prison warden Carlos Sarmento said the prisoners broke down several walls on jail's east wing. He blamed the jailbreak on a shortage of guards, saying many had not returned to their posts after the Dili violence broke out. Last night there were reports of rioting close to the jail, which is in a southeast Dili suburb badly affected by the unrest. Among those on the run were more than a dozen of Major Reinado's closest supporters. Former Falintil independence fighter Oan Kiak, arrested last week for alleged involvement in gun battles with police during the May violence, apparently chose to remain in jail. Major Reinado first came to public prominence when he deserted his military police command with 20 armed followers on May 4, in sympathy with another 600 army rebels. He first fled into the mountains, basing himself near the coffee-growing town of Aileu, 40km southwest of Dili.

In an interview with The Australian in June, Major Reinado said he supported President Xanana Gusmao and was opposed to Dr Alkatiri, who he blamed for the deaths of six protesters allegedly shot by police. This week, three senior police commanders were stood down by the Government of Prime Minister Jose Ramos Horta, pending an investigation into their role in fomenting violence. They were police commissioner Paulo Martins, deputy commissioner of operations Ismail Babo and deputy commissioner of administration Lino Soldhana. The escape occurred as an SBS Dateline program raised fresh claims by Dr Alkatiri of Australian involvement in his ouster.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Porque será que perante a gravidade dos ultimos acontecimentos

- o Prémio Nobel, actual Primeiro Ministro, não emite um dos seus maravilhosos comunicados que primam pelo pormenor e até pelo discurso directo e em inglês que segundo se diz é para que todo o mundo os possa ler?

- o Presidente da República não faz um dos seus famosos discursos plenos de emoção?

- o representante das Nações Unidas em Timor, o japonês Hasegawa, não emite um dos seus célebres "press release", a demonstrar a sua tão peculiar preocupação e a "aconselhar" uma investigação para apuramento de responsabilidades?

- os líderes da oposição não se manifestam com os seus habituais discursos inflamatórios e acusatórios?

- os Bispos não se mostrem preocupados com a segurança do povo que tanto os preocupa?

Anónimo disse...

Tradução:
Fua de prisão em Timor-Leste por líder amotinado
The Australian


Mark Dodd

Agosto 31, 2006

O líder amotinado de Timor-Leste treinado pelos Australianos Alfredo Reinado estava em fuga ontem à noite depois de liderar uma fuga em massa da principal prisão de Dili somente uma semana depois de a uma nova missão da ONU ter sido dada autorização para tomar o controlo da lei e da ordem no país.
O Major Reinado, uma figura central no motim que forçou a resignação em Junho do primeiro-ministro Mari Akatiri, fugiu com pelo menos 56 outros preos. Soldados Australianos e oficiais da Polícia Federal Australiana estavam ontem à noite envolvidos numa massiva caça aos fugitivos desarmados, que incluem criminosos comuns. Tropas SAS - parte da força de intervenção liderada pelos Australianos enviadas para o país rm Maio - ajudavam na busca usando helicópteros Black Hawk e equipamento para visão nocturna. Um analista estrangeiro de segurança baseado em Timor-Leste disse que o Major Reinado, antigo chefe da polícia militar do país, "podia desaparecer facilmente nas montanhas " se não fosse rapidamente apanhado. "E o priblema é, há ainda muitas armas desaparecidas nas montanhas," disse.

O Major Reinado, que foi acusado por alguma da pior violência em Timor-Leste mais cedo este ano, estava preso com acusações de tentativa de homicídio e ofensas por armas. Foi preso com outros 20 homens no mês passado por causa do seu papel na violência que irrompeu em Dili e à sia volta em Abril. Em Perth na noite passada, a mulher do Major Reinado, Maria - que espera o quarto filho do casal em Dezembro - estava preocupada e chorosa pela segurança do seu marido. Amigos dizem que a Srª Reinado, que não vê o marido desde que fugiu da violência de Timor-Leste com os seus três filhos em Maio, tinha esperanças numa reunião em breve. "Ele prometeu que estaria em casa a tempo do bébé," disse um amigo choroso ao The Australian.

A fuga ocorreu na área de operações dos militares da Nova Zelândia e aconteceu somente uma semana depois de ter sido dada à ONU a aprovação para substituir a missão liderada pelos Australianos para manter a lei e a ordem. Espera-se que a Austrália comece, dentre em pouco, a retirar gradualmente as tropas e os polícias. O guarda da Prisão de Becora Carlos Sarmento disse que os presos partiram vários muros na ala leste da cadeia. Acusa falta de guardas pela fuga, dizendo que muitos não regressaram aos seus postos depois de ter rebentado a violência em Dili. Ontem à noite houve relatos de distúrbios perto da cadeia, que fica num subúrdio do sudeste de Dili bastante afectado pelo desassossego. Entre os que estão em fuga havia mais de uma dúzia dos apoiantes mais próximos do Major Reinado. O antigo guerrilheiro da Falintil Oan Kiak, preso na semana passada por alegado envolvimento em tiroteios com a polícia durante a violência de Maio, escolheu aparentemente permanecer na cadeia. O Major Reinado chegou primeiro à proeminência pública quando desertou do comando da polícia militar com 20 seguidores armados em 4 de Maio, em simpatia com outros 600 amotinados das forças armadas. Primeiro fugiu para as montanhas, baseando-se ele próprio perto da cidade de cultura de café de Aileu, a 40 km a sudoeste de Dili.

Numa entrevista com o The Australian em Junho, o Major Reinado disse que apoiava o Presidente Xanana Gusmão e que se opunha ao Dr Alkatiri, a quem ele acusou da morte de seis manifestantes alegadamente baleados pela polícia. Esta semana, três comandantes de topo da polícia foram suspensos pelo Governo do Primeiro-Ministro José Ramos Horta, e têm pendente uma investigação ao seu papel no fomento da violência. São os comissário da polícia Paulo Martins, o vice comissário de operações Ismail Babo e o vice comissário da administração Lino Saldanha. A fuga ocorreu quando o programa Dateline da SBS levantou questões frescas do Dr Alkatiri do envolvimento Australiano no seu derrube.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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