segunda-feira, agosto 07, 2006

Overview and chronology of Timor Leste crisis in 2006 (II)

International context

At the start of 2006, East Timor was embroiled in controversy with Indonesia and Australia, and the US government was stepping up its process to normalize relations with the Indonesian military, broken off since the Dili Massacre in late 1991.

Australia’s decision to give asylum to 42 people from West Papua, in March, greatly inflamed the hostility of the TNI toward Australia, and the Indonesian government complained that Australia was repeating what it did to take East Timor out of Indonesia.

President Gusmao was promoting the Commission on Reception, Truth and Reconciliation (CAVR) report on Indonesia’s abuses during its invasion and occupation, and this again inflamed the TNI command. As well, East Timor’s adjustments to its exclusive economic zone and maritime boundary with Australia had encroached on Indonesian interests.

Finally, the East Timor government had just signed an agreement with the Australian government over sharing revenue from the Greater Sunrise gas and oil field, a process in which the Australian government openly resented complaints by both President Gusmao and Prime Minister Alkatiri that they were robbing East Timor. This agreement is yet to be ratified by either of the parliaments.

Domestic political issues revolved around the proposed defamation law, the coming FRETILIN Congress and the prospect for presidential and parliamentary elections in April 2007. The government was preparing for a much bigger budget and investment program using newly acquired petroleum revenues.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

Observação e cronologia da crise de Timor-Leste em 2006 (II)
Contexto Internacional

No início de, Timor-Leste estava embrulhada em controvérsia com a Indonésia e a Austrália, e o governo dos USA estava a dar passos no seu processo de normalizar as relações com os militares Indonésios, partidas desde o massacre de Dili nos finais de 1991.

A decisão da Austrália de dar asilo a 42 pessoas da Papua Oeste, em Março, inflamou grandemente a hostilidade da TNI em relação à Austrália, e o governo Indonésio queixou-se que a Austrália estava a repetir o que fizera para tirar o Leste de Timor da Indonésia.

O Presidente Gusmão estava a promover o relatório da Comissão de Acolhimento, Verdade e Reconciliação (CAVR) sobre os abusos da Indonésia durante a sua invasão e ocupação, e isto inflamou outra vez o comando da TNI. Também, os ajustamentos de Timor-Leste na sua zona económica exclusive e as fronteiras marítimas com a Austrália tinham invadido os interesses Indonésios.

Finalmente, o governo de Timor-Leste tinha acabado de assinar um acordo com o governo Australiano sobre a partilha de rendimentos do campo de petróleo e gás do Greater Sunrise, um processo no qual o governo Australiano abertamente ressentiu as queixas de ambos o Presidente Gusmão e o Primeiro-Ministro Alkatiri que estavam a roubar Timor-Leste. Este acordo está ainda por ratificar pelos dois parlamentos.

As questões políticas domésticas andavam à volta da lei da difamação proposta, do próximo Congresso da FRETILIN e da perspectiva de eleições presidenciais e parlamentares em Abril 2007. O governo preparava um orçamento muito maior e um programa de investimentos usando os recentemente adquiridos rendimentos do petróleo.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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