terça-feira, setembro 05, 2006

A Margarida traduziu:

Timor-Leste quer 100 polícias coreanos
The Korea Times
09-04-2006 17:45
By Kim Tong-yung Staff Reporter

A Agência de Polícia Nacional (NPA) disse na Segunda-feira que planeia despachar mais de 100 oficiais de polícia para Timor-Leste no próximo ano em resposta a um pedido da ONU quando a instabilidade cresce no país do Sudeste da Ásia. Uma vez despachados, será o maior destacamento de pessoal da polícia do país alguma vez feito num país estrangeiro.

Um oficial da NPA na Segunda-feira confirmou que a ONU recentemente pediu ao governo coreano para enviar algum do seu pessoal de polícia para Timor-Leste onde aumentam as preocupações com a segurança pública.

``A ONU dez um pedido oficial ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comércio há dois meses para o destacamento de pessoal da polícia para Timor-Leste, numa escala de cerca de um esquadrão, o que é cerca de 120 a 140 oficiais,’’ disse um funcionário.

``Temos estado a conversar com o Ministério dos Assuntos Estrangeiros e Comércio, o Ministério da Defesa, o Ministério do Orçamento e Plano, o Ministério do Comércio, Indústria e Energia, e outras agências do governo sobre o pedido.”

O destacamento da polícia será feito no princípio do ano depois dos polícias serem treinados. Acrescentou que é necessário que a Assembleia Nacional aprove o destacamento.



Alkatiri diz que ocidentais tentaram derrubá-lo
San Francisco Indymedia
Artigo original article está em http://sf.indymedia.org/news/2006/09/1732250.php
por reposição Domingo, Setembro 03, 2006 at 11:26 PM


O antigo Primeiro-Ministro de Timor-Leste Mari Alkatiri diz que não identificados ocidentais contactaram comandantes das forças armadas para organizar um golpe contra ele.

Também alega que o Primeiro-Ministro Australiano John Howard o empunhou para sair.

O Sr Alkatiri resignou mais cedo este ano entre alegações de que colaborou na organização de esquadrões de morte para eliminar opositores políticos.

Mas numa entrevista hoje à noite no programa Dateline da SBS, o Sr Alkatiri reclama que "nacionais estrangeiros " tentaram organizar um golpe contra ele porque era "demasiado independente" e ameaçava os interesses Australianos nos campos de petróleo e gás no Mar de Timor.

"Fui informado pelos comandantes das forças armadas (Timorenses) da situação," contou o Sr Alkatiri à SBS.

"Eles (os chefes das forças armadas) foram contactados por alguns Timorenses e alguns nacionais estrangeiros mas estava totalmente ciente e confiante no comando das forças armadas do meu país que não pensei que essa fosse uma questão que me preocupasse e que fosse alguma coisa."

O Sr Alkatiri disse que não ficou claro se os estrangeiros eram Australianos ou Americanos.

"Mesmo os comandantes não tinham isso claro. Se eram Australianos ou Americanos ... entre os dois," disse.

"Mas ainda não tenho informação clara do comando se eram Australianos ou Americanos, mas com certeza falavam inglês."

Perguntado se tinha alguma evidência de que a Austrália estava envolvida na tentativa de golpe, disse que não tinha, mas acreditava fortemente que Mr Howard queria que ele saísse.

"Evidência? Não. Mas o único primeiro-ministro do mundo que realmente me estava a 'aconselhar' - citação, sem citação – a sair foi o primeiro-ministro da Austrália durante esses, digamos, esses dias difíceis," disse o Sr Alkatiri.

Defendeu o modo como governou o país, dizendo que lutou bastante para ter o controlo completo dos campos Timorenses de petróleo e de gás.

"O que estava a fazer no meu mandato foi defender os interesses do meu povo em ter recursos para desenvolver este país independentemente, não a ser dependente," disse.

"Estava completamente ciente que temos o nosso direito no Mar de Timor e temos de defendê-lo, não porque seja anti-Australiano, gosto muito da Austrália como um país, como uma nação, como um povo."

www.theage.com.au/news/world/alkateri-claims-westerners-tried-to-overthrow-hi...



Timor-Leste e China assinam protocolo de cooperação técnica em Macau
MacauHub
[ 2006-09-04 ]

Dili, Timor-Leste, 04 Setembro –Timor-Leste e a China vão assinar em Macau um protocolo de cooperação económica e técnica e duas notas de ajuda disse o Ministro do Desenvolvimento de Timor-Leste, Arcanjo da Silva à Lusa em Dili no Sábado.

O Ministro, que vai liderar uma missão política e de negócios à 2ª reunião ministerial do Fórum para Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa, também disse que as notas de ajuda eram para o apoio Chinês para a produção de medicamentos anti-malária e para a plantação de arroz híbrido.

Arcanjo da Silva acrescentou que a cooperação entre Timor-Leste e a República Popular da China se tem intensificado nos últimos anos devido ao trabalho da embaixada Chinesa em apoiar acções do Ministério do Desenvolvimento.

O Fórum para Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa, criado em 2003, foi lançado pela China para aumentar a relação especial de Macau com os países de língua portuguesa e visa estreitar ligações multilaterais de modo a encorajar a cooperação e o comércio.

Na reunião que está previsto realizar-se entre 24 e 25 de Setembro, estão presentes funcionários de alto nível do comércio da China e de países de língua portuguesa, com a excepção de São Tomé e Príncipe.

A ausência de São Tomé é devida ao facto de ter laços diplomáticos com Taiwan. (macauhub)



PM de Timor-Leste urge as forças estrangeiras a ficarem mais tempo
ReliefWeb
Fonte: Agence France-Presse (AFP)
Data: 04 Sep 2006

DILI, Set 4, 2006 (AFP) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta na Segunda-feira pediu à Austrália para não reduzir o seu compromisso de tropas com o pequeno Estado, dizendo que as forças internacionais eram necessárias para reforçar a segurança.
"Os Australianos – como os Neo-zelandeses os Malaios e os Portugueses – estão desejando partir tão cedo quanto possível," disse Ramos-Horta depois de conversas com os ministros dos estrangeiros da Austrália e da Indonésia.

"Somos nós que lhes pedimos: 'Por favor, não tão depressa.' Ainda precisamos deles aqui."

Falando depois de ter recebido Alexander Downer da Austrália, Hassan Wirayuda da Indonésia e José Luís Guterres de Timor-Leste, os comentários de Ramos-Horta vieram depois do anúncio de Canberra de que reduziria o destacamento das suas tropas aqui.

No Domingo, antes de partir para Dili, Downer disse que os Timorenses "têm de aceitar a responsabilidade pelos seus próprios assuntos e trabalhar para solucionar os seus próprios problemas, e não esperar que nós e as Nações Unidas resolvam todos os problemas deles."

Tropas estrangeiras têm estado destacadas na capital Timorense desde Maio, quando a cidade estava atormentada com confrontos mortais no seguimento da demissão de 600 soldados desertores. Violência esporádica e fresca tem continuado desde então.

Ramos-Horta disse que tinha informado os dois ministros dos estrangeiros sobre as condições de segurança bem como sobre a próxima missão da ONU e as eleições previstas para o próximo ano.

AS Nações Unidas, que estabeleceu uma missão maior no país depois do desassossego, concordou no destacamento de mais de 1,600 polícias internacionais para Timor-Leste.

Downer e Wirayuda mais tarde tiveram encontros separados com o Presidente Timorense Xanana Gusmão. Downer não fez comentários depois dessas conversas.

Mais cedo, Ramos-Horta expressou optimismo que o seu país podia em breve ultrapassar os seus problemas de segurança.

Agradeceu às forças internacionais por "responderem prontamente a assistir-nos," mas não fez mais alusões às suas acusações de as forças estrangeiras serem também parcialmente culpadas pela recente fuga em massa da prisão em Dili.

O primeiro-ministro tinha dito que a Austrália era parcialmente culpada pela fuga que viu o líder amotinado Major Alfredo Reinado e 56 outros presos fugirem da prisão de Becora em Dili na Quarta-feira.

Reinado, que liderou o grupo de tropas desertoras e foi acusado de ter desencadeado desassossego civil em Maio, foi preso em Julho com acusações de posse de armas.

O desassossego desencadeou confrontos entre forças de segurança rivais nas ruas que mataram 21 pessoas, e levaram ao destacamento duma força internacional liderada pelos Australianos.

No Domingo, Downer disse que Dili não podia culpar as forças internacionais por cada incidente no país.

O comandante da polícia federal Australiana em Timor-Leste, Steve Lancaster, disse aos jornalistas na Segunda-feira que pesar das autoridades terem apelado a Reinado para se entregar pacificamente, não ficariam sentadas à espera dele.

"Não ficamos simplesmente à espera que Mr. Reinado se entregue," disse Lancaster, acrescentando que a polícia Australiana, a polícia da ONU e os seus colegas Timorenses usariam "qualquer meio " para o encontrar.

A polícia da ONU emitiu fotos de 33 dos presos fugitivos, prometendo apanhar todos os fugitivos.

Copyright (c) 2006 Agence France-Presse
Received by NewsEdge Insight: 09/04/2006 06:35:20



Timor enfrenta nova rebelião
The Age

Lindsay Murdoch
Setembro 2, 2006

As forlas de segurança Australiana que perseguem Alfredo Reinado, que liderou uma fuga de massa da prisão de Dili esta semana, deve saber que o líder amotinado tem XXX tatuado nas costas do seu pescoço.

Reinado vê-se a si próprio como Xander Cage, o atleta de extremos e o drogado sem medo de adrenalina no filme de culto de 2002 XXX.

"Não me ralo se morrer amanhã," disse Reinado depois de ter disparado os primeiros tiros numa revolta sangrenta que mergulhou Timor-Leste na crise em Maio.

Dili deveria estar cheia de alegria e festas no dia em que Reinado fugiu — era o sétimo aniversário do voto corajoso de Timor-Leste para se separar da Indonésia — mas havia somente um pequeno concerto frente à praia para miúdos da rua para marcar a data.

Três meses depois dos tiros de Reinado se terem ouvido na montanha por cima da prisão donde fugiu, as facções políticas de Timor-Leste reagrupam-se por detrás da cena e a conspirar os próximos passos numa amarga luta pelo poder que pode outra vez irromper em violência, disseram algumas figuras bem informadas esta semana.

O Primeiro-Ministro José Ramos Horta concede cansadamente que os problemas políticos que mergulharam o país na crise em Abril, Maio e Junho não foram resolvidos.

Falando da sua vivenda com telhado de palha com vista para o porto de Dili, o Sr Ramos Horta diz que é possível que o país tenha eleições livres de violência previstas em Abril mas somente através de "forte assistência internacional e o papel da igreja e de outros líderes ". Mas avisa que "obviamente não há garantias ".

A fuga de Reinado e de outros 56 presos, incluindo oito dos seus altamente treinados homens, na Quarta-feira veios somente dias depois de Vicente da Conceição, um antigo guerrilheiro que gosta de ser chamado de "Comandante Railos" fugir para as montanhas do oeste do país quando o Gabinete do Procurador-Geral estava quase a emitir uma ordem para a sua prisão por posse ilegal de armas.

Como Reinado, Railos é um homem perigoso para estar em fuga, tendo também liderado os seus homens numa luta armada nos subúrbios de Dili em Maio.

As suas sensacionais alegações de que montara um esquadrão para eliminar os opositores políticos do então primeiro-ministro Mari Alkatiri levou o Sr Alkatiri a ser forçado a sair do seu posto.

O líder da oposição Mário Carrascalão diz que Railos, a quem ele conhece bem, foi mal tratado pelo Governo.

"Railos sente-se frustrado. Ele entregou informação para ajudar a resolver o problema mas iam prendê-lo," diz o Sr Carrascalão. "Assim foi forçado a correr para a selva. Ficará lá quieto? Penso que não. Penso que reunirá apoio e força e se tornnará num grande problema para o Governo."

A possibilidade que Reinado, que provavelmente também fugiu para as montanhas do oeste onde cresce o café, e Railos e os seus homens poderem juntar-se para formarem uma força renegada é um cenário de pesadelo para os comandantes das tropas e polícias internacionais em Dili, que têm lutado para controlar a violência dos gangs e falharam em convencer 70,000 pessoas que vivem em campos de deslocados improvisados que é suficientemente seguro regressarem às suas casas.

Como Xander Cage, cuja missão era salvar o mundo, aparentemente Reinado quer salvar Timor-Leste e está preparado para inflamar os medos e as paixões para levar a sua avante. Horas depois de ter fugido estava em circulação uma carta aos Timorenses para levantar uma revolução popular.

A fuga estilhaçou a ilusão que centenas de de polícias e tropas internacionais agora destacados em Dili trouxeram a paz para a pequena nação da meia ilha de somente um milhão de pessoas, a maioria pobres.

As lojas e os mercados estão abertos e a fazerem negócios rápidos; polícias Australianos com uniformes passados a ferro resolveram os problemas do tráfego; percorrem as ruas menos blindados; turistas dão mergulhos espectaculares na costa e crianças sorridentes jogam ao futebol todas as noites nos campos frente à praia.

E o Conselho de Segurança da ONU concordou enviar — antes das eleições — 1600 polícias internacionais, 34 oficiais de ligação militar e cerca de 500 trabalhadores civis que complementarão as tropas internacionais já em Dili, incluindo1500 Australianos. Mas um analista ocidental em Dili diz que as forças se limitam a manter os protagonistas separados.

"O mau sangue, rancores e políticas porcas ainda estão lá, imediatamente abaixo da superfície," diz o analista. A Fretilin, o partido do poder que tem 55 dos 86 lugares no Parlamento, parece estar a fracturar-se ao mesmo tempo que o combativo e impopular Sr Alkatiri promete liderar o partido a uma "inimaginável " vitória nas eleições.

Os funcionários de topo do partido estavam espantados e zangados com a remoção do Sr Alkatiri's do posto. Permanece obscuro se os reformistas liderados pelo antigo embaixador na ONU e agora ministro dos estrangeiros José Luís Guterres tentará derrubar os leais a Alkatiri e liderar o partido nas eleições.

As forças de segurança receiam um retrocesso violento pelos inimigos do Sr Alkatiri se o Gabinete do Procurador-Geral não o acusar sobre as alegações do esquadrão de ataque de Railos. Mas também receiam um retrocesso de elementos da Fretilin se Alkatiri é acusado. "Ié uma situação sem vencedor em relação a Alkatiri," diz o analista.

O trabalhador de jovens José Sousa-Santos diz que gangs de jovens desempregados responsáveis por violência esporádica estão a ser manipulados para propósitos políticos e criminosos. "Os jovens são um bem muito comprável," diz o Sr Sousa-Santos. Dois gangs rivais de artes marciais têm sociedades de mais de 30,000 membros cada através do país. Outros gangs liderados por criminosos controlam a prostituição, drogas e outros crimes.

O Sr Ramos Horta diz que polícias renegados manipulam os gangs. "Poucos destes elementos da polícia foram capturados. Certas pessoas aproveitam a ausência de lei e de ordem para resolver dívidas antigas."

Alguns dos antigos polícias acredita-se que possuem armas de alto poder pilhados da armaria da força policial de 3200 homens que se desintegrou no meio da violência de Maio.

Dan Murphy, um médico Americano que tem trabalhado em Dili desde 1998, avisa que a saúde das pessoas nos campos de deslocados se está a deteriorar.

"As pessoas dizem-me que é a altura mais preocupante e deprimente desde que ganharam a independência," diz. "As chuvas chegarão em breve e viver nos campos tornar-se-á rapidamente insustentável. Já houve mortes nos campos que se podiam ter evitado. O que é que está a ser feito para o pôr de regresso a suas casas, se acontece terem uma? Muito pouco."

Celestinho da Costa-Alves dirige um campo de deslocados perto do porto principal de Dil e cujos 2600 residentes de partes do leste do país têm sido frequentemente atacados por gangs das partes do oeste do país.

"De cada vez que a nossa gente parte ou tenta regressar às suas casas são atacados," disse o Sr da Costa-Alves. "O Governo disse-nos para sairmos daqui porque tem havido problemas mas para onde é que iremos?"

O Sr Ramos Horta diz que compreende os medos das pessoas. Desde que foi nomeado há dois meses tem tentado abanar a burocracia letárgica do país.

As pessoas dos negócios dizem que as autorizações demoram agora hoas e não dias a serem emitidas, os contentores mexem-se mais rapidamente nos cais e a corrupção parece diminuir.

Em visitas às montanhas, o Primeiro-Ministro para e dá dinheiro aos pobres. Faz visitas surpresas a gabinetes do governo, campos de deslocados, caridades,e a organizações da ONU e não-governamentais. Dirigiu um orçamento de $A410 milhões através do Parlamento, um recorde para um país a onde o rendimento médio anual é de $A485. O Sr Ramos Horta emergiu como a pessoa que muitos Timorenses vêem como o seu salvador noutro momento terrível da história do seu país, e ele sente-se comprometido para ajudar a resolver os problemas de Timor-Leste.

"Preferia reformar-me e viver com facilidade uma praia qualquer," diz. "Mas pode ser importante para mim estar aqui … não estou a dizer que sou a melhor pessoa, mas sou uma das muito, muito poucas que têm a confiança do povo."



Desistam, dizem as tropas aos fugitivos de Timor
The Age
Brendan Nicholson
Setembro 5, 2006

O comandante das tropas da Austrália em Timor-Leste, o Brigadeiro Mick Slater, garantiu ao amotinado em fuga Major Alfredo Reinado que as forças armadas Australianas assegurarão a sua segurança se ele se entregar.

O Brigadeiro Slater disse ao The Age que tinha enviado mensagens ao Major Reinado através dos seus associados apelando que se entregasse.

Disse que passou algum tempo a falar com o Major Reinado antes dele e 56 outros terem fugido da prisão em Dili.

O Major Reinado disse-lhe que queria fazer mudanças em Timor-Leste, mas que não se queria tornar um político.

"Posso garantir-lhe que se ele quiser arranjar para se entregar ele próprio à força conjunta, que uma vez que esteja sob o nosso controlo será tratado com justiça e de acordo com a lei e que tomaremos a nosso cargo a sua segurança pessoal."

O Brigadeiro Slater disse que quando Reinado partiu da prisão, cerca de 15 dos que estavam com ele foram soldados e associados próximos.

"Os outros são criminosos comuns, assassinos, violadores e incendiários," disse.

Disse que se o Major Reinado não tinha um telemóvel com ele na cadeia, terá arranjado um muito rapidamente assim que saiu. "Abri algumas portas para ele nos contactar, mas muita outra gente fez o mesmo," disse o Brigadeiro Slater.

"Não sou optimista mas tenho esperança que o faça porque ele está genuinamente preocupado com a sua segurança e sabe que há uma organização no país que pode garantir a sua segurança — nós."

Disse que oficiais Australianos estavam cientes de várias pessoas que provavelmente contactarão o Major Reinado ou provavelmente serão contactados por ele. "A melhor coisa que ele pode fazer para o seu país e para si próprio agora é entregar-se e insistir no processo legal democrático para fazer uma mudança no governo.

"Isso não está para além da sua capacidade; talvez não nesta eleições mas talvez na próxima se for pelo caminho certo.

"A primeira coisa que tem a fazer é regressar, ser julgado e limpar o seu nome como ele acredita que pode limpar."

Disse que o Major Reinado tinha quebrado a lei mas que era inteligente e carismático. Não pensava que se tivesse juntado a qualquer grupo desde que fugiu na semana passada.

O Brigadeiro Slater disse que não pensa que haja um perigo eminente de guerra civil, e não pensa que o Major Reinado tenha ido juntar-se a algum grupo.

"Se alguma coisa (ocorrer) as pessoas virão a ele. Terá apoiantes leais por lá onde se sentirá seguro em partes diferentes das províncias do oeste. Eventualmente será apanhado.

"Provavelmente é de maior preocupação para o Governo que Reinado consiga arranjar seguidores substanciais."

O Brigadeiro Slater diz que acredita que os criminosos que fugiram com o Major Reinado se separaram rapidamente dele e se dividiram em grupos pequenos.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer avisou ontem que a Austrália mdeve manter uma força forte de tropas em Timor-Leste por pelo menos outro ano para lidar com o ataque por grupos armados.

Em Dili para conversas com o seu colega Indonásio Hassan Wirajuda e com o Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta, Mr Downer disse que eles partilham a sua preocupação sobre a situação de segurança. "Mudou um pouco no carácter," disse. "Previamente, alguma da violência era politicamente motivada. Há muita violência simplesmente criminosa agora com gangs e retribuições."

Mr Downer disse que a decisão da ONU para enviar 1600 polícias ajudará porque a polícia Timorense, particularmente a de Dili e à volta de Dili, era defeituosa.

Disse que os comandantes militares da Austrália lhe tinham dito que eram necessárias 650 tropas Australianas antes das eleições, juntamente com tropas da Nova Zelândia e talvez doutros países da região.

Contou ao Governo Timorense que estava preocupado com o grande número de armas, incluindo espingardas automáticas militares, que havia ainda à solta na comunidade.

"É provavelmente de maior preocupação para o Governo que o Reinado consiga arranjar seguidores substanciais."

Disse que os comandantes militares da Austrália lhe disseram que 650 tropas Australianas eram necessárias antes das eleições, ao lado de tropas da Nova Zelândia e talvez de outros países da região.

Disse ao Governo Timorense que estava preocupado com o grande número de armas, incluindo espingardas automáticas militares, que ainda estão à solta na comunidade.

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Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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