quinta-feira, outubro 26, 2006

De um leitor

A declaração do PM sobre o comunicado de imprensa de TMR/FDTL é risível. TMR/FDTL vê claramente a crise recente como uma tentativa de golpe, da qual há forte fundamento para suspeitar da cumplicidade do PM.

O comunicado de imprensa do PM nem sequer toca nas afirmações de TMR/FDTL, que de todos os modos têm implicações muito maiores do que os pedidos de desculpa. Pode alguém contactar o gabinete do PM para saber da sua resposta às afirmações de TMR/FDTL? Isso eu gostaria de ouvir.


Tradução da Margarida.

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148 comentários:

Anónimo disse...

POVO MAUBERE
OS TIMORENSES QUE AMAM A SUA PATRIA TÊM DE SE UNIR NUM GRANDE MOVIMENTO POPULAR (LOROSAE E LOROMONU) E CORRER COM OS AUSTRALIANOS, QUE INVADIRAM E ESTÃO A OCUPAR O PAÍS PARA CONTROLAR A SUA SOBERANIA (NA ESTRATÉGIA AUSTRALIANA ESTAS ACÇÕES SÃO DESIGNADAS POR OPERAÇÕES DE PACIFICAÇÃO !!!!) È SÓ HIPOCRISIA PATROCINADA AO MAIS ALTO NÍVEL (PR E PM).

QUEREM TRANSFORMAR O POVO MAUBERE EM "ABORÍGENAS" (PARECE QUE ALGUNS GOSTAM DESSE ESTATUTO!!!.

SERÁ QUE VALEU A PENA A LUTA E SOFRIMENTO PELA INDEPENDÊNCIA PARA SERMOS CONFRONTADOS COM AQUILO QUE SE ESTÁ A PASSAR EM TIMOR-LESTE? SÓ COM UM FORTE MOVIMENTO POPULAR E FORTE UNIDADE NACIONAL SERÁ POSSÍVEL ULTRAPASSAR ESTA CRISE QUE AFECTA SERIAMENTE A DIGNIDADE DOS TIMORENSES E DO ESTADO DE DIREITO.

ESTÃO A SER ENGANADOS! REVOLTEM-SE E MOSTREM DO QUE SÃO CAPAZES OS TIMORENSES!.....CORRAM COM OS AUSTRALIANOS E TAMBÉM COM OS LIDERES QUE VOS ANDAM A ENGANAR, POIS JÁ NÂO PRECISAM DE MAIS EVIDENCIAS. REINADO E COMPANHIA JÁ VIRAM QUE FORAM ENGANADOS E VÃO ACABAR POR SER DESCARTADOS PARA EVITAR COMPROMETER O PR E SEUS LACAIOS…

LUTEM PELA VOSSA SOBERANIA. OS TIMORENSES NÃO PRECISAM DA AJUDA DE PAÍSES COMO A AUSTRÁLIA, QUE QUEREM ANULAR A SUA IDENTIDADE PARA SUBJUGAR O POVO E PODEREM EXPLORAR AS RIQUEZAS DO PAÍS, EXPLORANDO O POVO TIMORENSE E DEFENDENDO OS INTERESSES GEOESTRATÉGICOS E GEOPLÍTICOS DOS EUA.
TITAN

Anónimo disse...

O Comentarista das 12:37:15 PM, voce ainda esta na lua ou tem miolo de galinha para nao ver muito longe? Penso que e' as 2 coisas...Ve-se que es um daqueles frustrados que nao aceita as verdades. Continuas a sonhar com armas...

Anónimo disse...

Subject: AFP: Four years after independence, East Timor on right track: FM
Four years after independence, East Timor on right track: FM

DILI, April 26 (AFP) -- Four years ago as East Timor became the world's youngest nation, hundreds of cars driven by UN personnel criss-crossed the streets of Dili as the nation's strife-torn people faced an uncertain future.

Today, the man who was the international face of East Timor's fight for independence during Indonesia's 24-year occupation, Foreign Minister Jose Ramos-Horta, relishes the changes that have occurred.

"Today you see thousands of cars, 99 percent of which are driven by East Timorese," said the Nobel peace laureate, reflecting in his airy office under a map of the tiny oil and gas-rich nation that turns four years old next month.

"And you would have seen that today, in spite of the departure of the UN, we have many more restaurants -- and quality restaurants -- and shops and street vendors than in 2001-2002," he said of the improved economic situation.

Ramos-Horta, sporting his signature five o'clock shadow and elegant spectacles, is keen to tout the achievements of East Timor which, he said, inherited nothing more than the "skeleton" of a nation from the United Nations.

The UN held East Timor in stewardship for more than two years after the East Timorese voted overwhelmingly for independence in 1999.

The vote by the former Portuguese colony infuriated the Indonesian military and the militias they backed, who murdered at least 1,400 East Timorese and destroyed almost three-quarters of all buildings before leaving.

Even today, some buildings in the scenic seaside capital of Dili remain nothing more than burned-out shells where shiny-coated goats roam and wild pigs forage for scraps of food.

'Statistics not matched by reality'

"We have been able to largely build the foundations of a democratic state by creating a civil administration that is largely quite functional, adopting the laws that were lacking in every area," Ramos-Horta told AFP in an interview.

"And particularly important, in spite of the departure of the UN from Timor... we have been able to stop the downhill trend of the economy," he said.

East Timor clocked modest growth of 2.3 percent last year and the government is shooting for growth of at least seven percent next year.

The nation's economic progress, Ramos-Horta insisted, is far brighter than indicated by a recent UN Development Program report, which painted a bleak picture of life in the half-island nation of one million people.

The report put per capita income at just 370 dollars per year, making East Timor the poorest nation in the region, and said that its economy had eroded as UN personnel and aid workers departed.

"The statistics about the collapse of the economy with the departure of the UN are not matched by reality," the minister insisted, estimating that some 20,000 East Timorese are now regular salary earners, while many small business owners and subsistence farmers are also doing well.

"If you travel from Dili to Los Palos, you see thousands of heads of buffalo, cows, goats, pigs, chickens -- this is wealth," he said.

Another success, Ramos-Horta said, has been the maintenance of peace and stability in the wake of the deadly militia violence stoked by pro-integration East Timorese that scarred the nation.

"This in my view is one of our greatests strengths: our ability to forgive and embrace everybody else," he said.

But consolidating this stability and improving democratic rights, including strengthening the weak judiciary, remained East Timor's challenge, he conceded.

Another is job creation for the fast-expanding population -- the mainly-Catholic nation has a fertility rate of seven births per women -- with the government focusing on spending up big on infrastructure.

Projects are largely to be funded by money flowing from East Timor's oil and gas projects, with about 500 million dollars already in government coffers.

But international assistance is still needed, the minister pointed out, in particular calling for the UN to provide assistance for elections due in May next year.

'The government is rethinking its defence doctrine'

One of the most dramatic incidents in East Timor's young history has been the dismissal last month of nearly 600 soldiers -- about one-third of its armed forces -- who deserted their barracks complaining of discrimination and poor working conditions.

Ramos-Horta played down the significance of the incident -- pointing out that the men "have been reasonably quiet and respectful of law" -- and said the government was setting up a panel to review their complaints.

He said the loss of the men, who may be reinstated on a case-by-case basis, had however hastened along a rethink of East Timor's defence force structure, currently based on the idea that its army should be able to defend an invasion until allies arrive to assist.

"The government is rethinking its defence doctrine and the force structure to deal with the realities, the threats that the country faces," he said, referring to non-conventional threats such as people smuggling and piracy.

The idea being floated is for East Timor to have a two-battalion strength force of around 500 men each, with one battalion trained primarily to serve on UN peace-keeping missions and another trained for civic duty, he explained.

"That way you have two battalions that are always productive, highly educated and trained," he said.

As for the future of Ramos-Horta himself, the minister's name has been whispered as a potential candidate to replace Kofi Annan as UN secretary-general, but he is non-committal for now.

"I remain a non-candidate. I am not excluding this possibility, but it is not something that has preoccupied me too much," he said.

"I have to meditate and reflect before I make a decision."

------------------- Joyo Indonesia News Services

Anónimo disse...

A declaracao do PM que nem quer tocar na declaracao do Brig. TMR ha duas razoes , uma era tem medo do golpe que esta bem organizado pelo F-FDTL e outro era porque o grupo golpista estao mais calma porque as tropas Australianas estao atraz deles , claro que este sinal mostra-nos que o PM e PR de TL querem mesmo provocar dum contra golpe de estado que o Brig. TMR mencionou no seu comunicado ... vamos la ver se o grupo golpista liderado pelo Xanahorta e Xanaista conceguem enfrentar o golpe militar da F-FDTL que esta mesmo bem organizado .

Anónimo disse...

Do Público de 26/10/06

Nações Unidas interpõem-se entre deslocados e militares australianos em Timor-Leste
Adelino Gomes
Armas nas mãos de civis, primeiros feridos, ainda que ligeiros, entre as forças internacionais - é a pior situação dos últimos cinco meses
As forças militares australianas retiraram-se ontem da zona do aeroporto internacional de Díli, a pedido da ONU, depois de horas de confrontos que envolveram centenas de jovens de grupos rivais. "A polícia da ONU aconselhou os militares das forças internacionais a adoptarem posições mais distantes do campo de deslocados", revelou ao PÚBLICO o comissário português Antero Nunes, que comanda a componente policial da missão das Nações Unidas (UNOFIL).
Na sequência do conselho, que foi aceite, forças policiais da ONU, nas quais se integram os militares da GNR, ao lado de elementos oriundos da Malásia e do Bangladesh, substituíram os militares australianos, que recuaram no terreno. "A polícia da ONU tomou a liderança do processo e assegurou a protecção imediata e directa dos deslocados, funcionando também como força de interposição entre estes e grupos de eventuais perpetradores de actos de violência", revelou aquele responsável.
Um militar australiano, ferido, foi retirado para Darwin, na sequência dos confrontos, que atingiram ligeiramente dois elementos da GNR e causaram, desde domingo, quatro mortos e 47 feridos, segundo o director do hospital de Díli, António Caleres.
A menos que os deslocados regressem às suas casas, poderá ocorrer um "desastre humanitário" na capital timorense, disse, a propósito, o comandante militar australiano, general Slater, aludindo à iminente chegada da estação das chuvas.
Antero Lopes reconheceu que os incidentes de ontem atingiram "níveis de violência sem precedentes" nos últimos cinco meses. Considera, porém, que eles não representam um agravamento da situação. "Os confrontos na zona do aeroporto foram os únicos que se registaram em Díli, onde costumam acorrer vários simultaneamente", explicou. A confirmar-se esta tendência, disse, o aeroporto poderia reabrir esta manhã (madrugada em Portugal).

Desmentido apoio de civis
O responsável das forças de polícia da ONU confirmou ter recebido informações sobre a presença de civis armados em checkpoints montados pelo contingente australiano, em busca de timorenses oriundos do Leste do país (lorosae, por contraposição aos habitantes oriundos da parte oeste, designados por loromunu).
"Fiquei preocupado. Mas recebi a garantia do comando australiano de que isso jamais aconteceu", disse Antero Lopes ao PÚBLICO. "A confusão talvez surja de haver timorenses a trabalhar junto das forças australianas mas como intérpretes", explicou, considerando abusivo atribuir-lhes o qualificativo de loromunu, pois a capital timorense, onde foram recrutados, é um cadinho étnico.
Para além dos confrontos em Comoro - que o jornal australiano Sydney Morning Herald atribui ao assassinato, por um alegado lorosae, de Assis Henriques da Silva, 27 anos, apresentado como um líder loromunu do grupo de artes marciais Sagrado Coração - as últimas horas foram marcadas por uma tomada de posição de Taur Matan Ruak, comandante das Forças de Defesa, sobre o relatório da Comissão Especial Independente da ONU, e pelo encontro do bispo resignatário de Díli, Carlos Ximenes Belo, com o major em fuga Alfredo Reinado.
O Nobel da Paz, actualmente missionário em Moçambique, aproveitou uma deslocação de dez dias ao seu país natal para se avistar com Alfredo Reinado (ver entrevista). A ONU facilitou o encontro, transportando-o de helicóptero até um local não nomeado, a partir do qual foi conduzido à presença de Reinado, sem qualquer escolta internacional.

Taur quer investigação
Falando em nome das Forças de Defesa, Taur Matan Ruak pediu desculpa a todos os timorenses "pelas ofensas e danos causados, directa ou indirectamente, no decurso da crise" de Abril e Maio passados. O primeiro-ministro, José Ramos-Horta, que se encontra de visita ao Vaticano, onde foi convidar o Papa Bento XVI a deslocar-se a Timor-Leste, elogiou este "espírito corajoso" das Forças Armadas.
Taur, que falava em Baucau, apelou a que o seu comportamento e o dos militares sob seu comando, condenado num relatório da ONU, seja objecto de investigação adicional por uma comissão parlamentar, de modo a que se responsabilize "os autores intelectuais e morais" da crise, cujos objectivos foram "derrubar o Governo, dissolver o Parlamento e estabelecer um executivo de unidade nacional".
Até ontem, o general timorense não tinha ainda encontrado lugar na sua agenda para aceder ao pedido de entrevista do general Slater, que pretende pedir-lhe desculpas pelo comportamento de uma patrulha que o reteve longamente, a semana passada, às portas do quartel-general.
Todos querem um diálogo mediado pela Igreja
Em Timor-Leste até sábado, o bispo resignatário Ximenes Belo ouviu todos os protagonistas da crise pedirem um diálogo mediado pela Igreja Católica. O major em fuga Alfredo Reinado, com quem se encontrou ontem, também quer estar presente. Mas diz que não se entrega. A situação, resume o Nobel, "é muito difícil", mas não desesperada. Por Adelino Gomes
PÚBLICO - Foi há poucas horas encontrar-se com Alfredo Reinado. O que é que se passou no encontro?

XIMENES BELO - Fui mais para ouvir as razões dele e perguntar-lhe qual a solução que ele pode apresentar para acabar com a violência aqui em Díli. Ele tem as suas razões. Para acabar com a crise, fez a analogia da árvore: não se pode saltar directamente das raízes para o alto da árvore.

PÚBLICO - Entrega-se ou não?

XIMENES BELO - Não se entrega. Diz que espera que haja um diálogo entre os líderes onde ele possa estar presente também.

PÚBLICO - Já se encontrou com todos os líderes, inclusive, hoje, com o secretário-geral da Fretilin e ex-primeiro-ministro, Mari Alkatiri. Qual a ideia com que ficou para uma saída da crise?

XIMENES BELO - A ilação que tiro é que todos querem um diálogo. A nível superior e a nível do povo, mas sobretudo entre os líderes. Há outras iniciativas em curso, mas eles pretendem um outro tipo de diálogo, que abarque apenas os protagonistas de dentro. Do exterior, só precisam de ajuda logística.

PÚBLICO - Pediram-lhe que participe?

XIMENES BELO - Sim. Muitos apontaram a Igreja. Dizem que podia tomar a iniciativa. Incluem-me nisso. Respondi que devem falar com responsáveis que se encontram cá em Timor. Mas não me recuso a dar o meu contributo.

PÚBLICO - Com que imagem sai, depois deste regresso a Timor-Leste? Pessimista, tendo até em conta este agravamento das últimas horas?

XIMENES BELO - A situação é muito complicada. A gente quer tentar saber quem está por detrás e não consegue, porque ninguém o diz. Mas não saio pessimista. Saio consciente de que a situação é muito difícil, mas temos que tentar [invertê-la]. Até porque o desejo de todos é que se alcance a paz e a reconciliação. Não devemos por isso cruzar os braços.

Anónimo disse...

Austrália mata timorense e GNR regista dois feridos
Diário de Notícias, 26/10/06

Por: Armando Rafael

Cento e cinquenta e quatro dias depois de terem aterrado em Timor-Leste para ajudarem a pôr cobro à violência no país, os militares australianos foram ontem protagonistas de um grave incidente, tendo matado um timorense nos confrontos junto ao aeroporto de Díli.

A vítima, que ainda não foi identificada, estaria armada, razão pela qual as forças australianas consideram que agiram em legítima defesa.

O incidente, que obrigou à intervenção da GNR e que provocou dois feridos ligeiros entre os militares portugueses, terá tido origem nos confrontos entre moradores do bairro de Comoro e deslocados que vivem nas imediações do aeroporto e que, à semelhança dos milhares de outros que ainda se encontram espalhados por Díli, pouco ou nada têm para fazer num país onde o desemprego não pára de crescer.

Segundo testemunhas oculares, moradores do bairro de Comoro atacaram os deslocados à pedrada, tentando remover os obstáculos que, desde a noite anterior, bloqueavam o acesso ao aeroporto. Como forma de protesto pela violência que terá sido perpetrada por australianos e malaios em dias marcados por sucessivos incidentes desde a morte do líder de um gang associado a uma das escolas de artes marciais de Díli.

Seja como for, o facto é que destes confrontos entre moradores do bairro de Comoro e os deslocados resultou a morte de um jovem timorense e ferimentos num civil australiano que já foi retirado para Darwin, havendo ainda a registar incidentes nos bairros de Aimutin e Bebonuk e 12 casas incendiadas.

O que explica as razões por que o aeroporto de Díli foi fechado por 24 horas, situação já assinalada pelo primeiro-ministro, que sublinhou a ironia de as autoridades nunca terem recorrido a essa medida durante o período de maior violência no país. Ou seja, entre Abril e Maio deste ano.

José Ramos-Horta, que hoje será recebido no Vaticano pelo Papa Bento XVI, agradeceu às forças internacionais por ajudarem a repor a ordem em Timor-Leste e mostrou-se triste e preocupado por se continuarem a perder vidas no país.

Em comunicado, o primeiro-ministro revela ter estado em contacto permanente com o Presidente Xanana Gusmão, com elementos do seu Governo e com dirigentes políticos e religiosos do país, realçando especialmente o facto de o seu antecessor, Mari Alkatiri, que lidera a Fretilin, se ter disponibilizado para ajudar a baixar a tensão, prontificando-se a visitar o campo de deslocados junto ao aeroporto da cidade.

No mesmo plano, Ramos-Horta elogiou também a posição dos militares timorenses (F-FDTL), comandados por Taur Matan Ruak e que ontem tornaram pública a sua posição sobre o recente relatório da ONU (ver texto em baixo), pedindo desculpas a todos os timorenses por ofensas ou danos que as forças armadas possam ter causado durante nos últimos seis meses de crise.

Tudo isto num dia em que o Parlamento timorense se preparava para apreciar uma resolução, exigindo um comando unificado para as forças internacionais que se encontram no país e que deixaria os polícias da ONU e os militares australianos debaixo da mesma autoridade.

Uma posição contestada por Portugal (que não quer ficar sob comando de Camberra) e pela Austrália (que não quer estar sob alçada da ONU) e que foi adiada para hoje por falta de quórum.

Anónimo disse...

imi koalia hanesan ida ne'e imi nia rai!!!

mak australia la ajuda karik se mak hakarak atu mai ajuda timor?

portugal maski nia GNR diak maibe nia dok lahalimar no hitoan deit.

indonesia, se mak atu fiar sira?

ami la'os nem australia ou portugal nia colonia.

imi sira nebe so mai iha timor buka osang hodi timor nia naran, hodi timor nia sofrimento lalika mete iha ami nia rai nia problema.

governo australia so halo foer nia povu nia naran ho nia hahalok ladiak.

portugal nia ema sira nebe iha timor leste so halo portugal nia naran dois.

nusa mak imi (australianos (governo) no portugueses (oportunistas)) mai iha ami nia rai??

ami fakar ran laos imi.

ami nia ruin mak naklekar iha rai ne'e laos imi nian.

lalika halo tan konfuzaun iha ami nia problema laran!!

ami timor oan merese atu hetan paz no dame hanesan mos imi hotu!!

Travessa do Manduku disse...

Video da conferencia distrital da Fretilin realizada em Atauro em Março de 2006:

http://blogodilo.blogspot.com/

Anónimo disse...

O Mari eh tao inocente como o seu cumplice Rogerio. Alias sao todos inocentes. Se formos a ver bem esta crise nao passou de um pesadelo. Daqui a nada acordamos e vamos ver que foi tudo um sonho. (O Mari bem que gostaria que assim fosse).

Pra o tribunal com essa cambada mas eh!

Anónimo disse...

O hatene portugues ga lae mak ema koalia sobre buat seluk o tama fali ho topico seluk... ema beik ne beik duni ... hanesan ema dehan hatene hakerek maibe la hatene le ne sei diak liu do que hatene le maibe la hatene hakerek ... complicado ...... esses gaijos golpistas liderado pelo Xanahorta falam cada cois que so cabe na ideia dos malucus . Hare deit TVTL mos tauk la fo sai noticia husi F-FDTL hori kalan tamba saida ? Tamba Joao Li-Loy pro otonomista Viquque nia ne mak agora kaer TVTL ne mak nakdedar ona entaun tauk la fo sai reuniao F-FDTL nia nebe Brig. TMR ho nia soldados sira koalia sai sira nia statment iha Baucau liu husi TVTL . Tauk atu halai ba nebe ? Uluk halai ba Indonesia agora atu halai ba Australia hanesan Fernando Lasanma ho Alfredo Reinado nia fen ho oan sira agora iha Australia moris diak ... simu uma mewah , karreta , driver , security etc... maibe imi mos ba hetan hanesan ne ga lae ? Xanana faan tiha ona Timor ba Australia maibe ita sei koko lai mak hare .... Fernando Lasanbeik faan nia fen ba Australia diak liu maibe faan tan Timor entaun vida mos keta badak ona karik ??????? ita hare deit ...

Anónimo disse...

Problema Joao Li-Loy ho Lasama atu fan sira nia fen ne problema sira nian. Lalika usa fali sira nia caso atu taka Mari nia foer. Buat quando foer ne is sempre sai to ema hatene. NEBE LALIKA SUBAR KA BOSOK EMA.

Anónimo disse...

nao tenho duvida que mari e rogerio distribuiram armas em resposta ao golpe planeado pelo xananahorta, paulo martins que mandou as armas da policia para liksa, aileu e ermera. fdtl tambem deram armas para os ex combatentes para defender o estado contra golpistas xananahorta.

Anónimo disse...

Imi nain tolu nia fen tau hamutuk mak faan ba Australia mos imi nia problema duni ema la mete maibe ... keta soe nafatin propaganda baratu sira nebe imi costuma halo atu manipula informacoes atrvez media ... se ne mak continua imi nia ikun ami sei tesi loron ruma , se la fiar hare deit .... ami sei buka tuir nafatin , imi atu halai too nebe ita mak hamutuk iha rai kikoan ida ne nia laran , imi tun tasi kidun ga sae ba lalehan mos ami sei buka tuir .. ou mesmo que imi nain tolu halai tama too fali imi nia inan nia kabun laran mos ami sei buka tuir tamba ema provocator ho mos gerassaun milicia nia oan mak la merece mosris iha rai ida ne , hein deit .... au ama , imi nain tolu mak soran ami loromonu oan sira ba ami nia maluk sira lorosae oan sira mos imi labele ona mesmo que taka tun taka sae labele ona au ama ... hau iha Salele hare momos hela saida mak Mariano Sabino Lospalos oan ne mai halo iha ne lori ami loromonu oan sira nia naran atu soran fali ami ho lorosae oan sira imi atu halai ba nebe ???? imi nia vida keta badak ona karik ???????? Fernanado Lasanmean ga , te oan Tara ga , Gastaun Calsinha ga , Alfredo susulasan ga , Railos naukten fali ga , Leandro Izack buifetok ga , Lucia Lobato es batu bubu nafatin ga , Manuel Tilman aleiro fali ga , Joao Mariano Saldanha otonomista ga ho mos seluseluk tan fali ga .... imi bele halo propaganda atu taka falta ba imi nia traisaun ba nasaun ne imi sei lambe imi nia masin .. la fiar hare deit au ama , halai ba Indonesia hau hein hela iha Salele maluk Kadiuk hein imi iha Batugade Mota Ain imi atu ba nebe ... lorosae pasti imi tauk la halai ba , paling-paling halai mai ami rua Kadiuk iha Mota Ain ou mai Salele mak ami rua fo masin imi lambe .

TUNA

Anónimo disse...

Acabou de chegar ao Obrigado Barracks um carro da Polícia australiana com os vidros partidos por pedras. Dos ocupantes, apenas o polícia malaio ficou levemente ferido. O polícia australiano e o polícia timorense saíram ilesos do episódio. O ataque foi em Bebonuk.

Anónimo disse...

Eh incrivel como alguns ainda nao se conformam com o facto de que no fim de contas nem o Xanana nem o Horta cometeram qualquer crime durante a crise.
A
o contrario deles, outros grandes nomes da politica e membros do governo foram claramente implicados ou ficaram sob suspeita de terem violado as leis do pais.
Antes do relatorio ser publicado diziam todos que aceitariam as conclusoes da COI. Agora que os resultados sao publicos e incriminadores constestam-no de modo a revelar que afinal de contas e mais uma vez as suas palavras eram falsas.

O que seria agora preciso era um tribunal especial constituido por juizes internacionais completamente imparciais e experientes neste tipo de casos.
Ai sim a justica seria feita e os timorenses poderiam voltar a viver uma vida normal.

Anónimo disse...

Viva Marii e Rogerio Lobato ... ami Timor oan sira nebe defende rai doben ne sei iha imi rua nia sorin .. lalika hanoin barak ... imi rua mate tiha mos ami sei hatutan imi rua nia servisu ... avanssa nafatin .. hatun golpistas liderado pelo Xanahorta ... sira faan ita nia rain ba Australia maibe sira halo too nebe mos estamos prontos para efrentar esses lacaios do Xanahorta ate a ultima gota de sangue ... ema biadab hanesan Alfredo ho Railos nebe mak teci joven ida nia liman , ain , ulun ketaketak ne ita kocidera hanesan animal laiha moral , tamba Xanana laiha duni moral ... durante funu halo kabun ema nia oan sira , obriga ema nia fen balu atu toba tuir iha ailaran nia sei lambe nia masin .... nia atu halai ba nebe ? paling paling halai ba Australia tamba sira mak financia hela golpe ne maibe sira atu halo too nebe ... Mausoko kee sai hotu ona .... viva Marii ... viva Rogerio Lobato .... abaixa os golpistas liderado pelo Xanahorta , a vitoria e certa , a luta continua ate a ultima gota de sangue ..... Viva povo Maubere nos campos de Refugiados unidos venceremos os traidores liderado pelo Xanahorta

Anónimo disse...

Voce e pobre da informacao . Tenho os documentos completo assinados pelo Xanahorta na mao . As instrucoes aos rebeldes sao clarinhos , o jeito revoltoso que foi practicado pelos Xanahorta sao claros , as implementacoes de actos violentos no capital e tao claro , as orientacoes aos lideres milicianos Nemencio de Carvalho e Rui Lopes e claro , a intrucao ao TB Silalahi para matar Koni Santana e outros e muito claro , o envolvimento do Xanahorta no terrorismo na Indonesia com documentos comprovativos tao claro ... ainda ha evidencias especificas que e mais do que suficiente estao todos distrbuidos aos povitos em todo o territorio para acompanhar .. pode ser que voce vingi-se de nao saber mas as coisas nos apresenta claramente portanto e tao comico vove a dizer que estes golpistas sao inocentes ... coitadinho deste lacaio do Xanahorta .. ainda esta vergonhosmente andar com as suas falcas propagandas para atrair mas ja nao e tempo .

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:
Militares dizem que violência visou queda do Governo

Diário de Notícias, 26/10/06
Por: Armando Rafael

A violência em Timor-Leste teve um objectivo político claro, visando a substituição do executivo de Mari Alkatiri, a dissolução do Parlamento e o estabelecimento de um governo de unidade nacional no país.

Quem o diz é o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, num comunicado que foi ontem tornado público e que reflecte a opinião das forças armadas timorenses (F-FDTL) ao recente relatório da ONU sobre a violência.

Um relatório já elogiado pelo Presidente Xanana Gusmão, pelo primeiro-ministro Ramos Horta e pelo presidente do Parlamento Francisco Guterres (Lu-Olo), mas que agora é posto em causa pela F-FDTL, para quem os investigadores da ONU se esqueceram de contextualizar politicamente “os factos e as circunstâncias” que estiveram na origem do conflito.

Esta posição, que resulta de um debate no interior das F-FDTL, contraria o que Ramos-Horta tinha dito há dias, quando tornou público que Matan Ruak considerava o relatório da ONU “justo” e “equilibrado”. Sobretudo, quando se percebe que os militares vão ao ponto de sugerir a criação de uma comissão parlamentar de inquérito, de forma a que as investigações possam continuar, permitindo “determinar os objectivos da crise” e as respectivas “estratégias”, responsabilizando os seus “autores”.

Com este tipo de intervenção, já repetida por Matan Ruak numa conferência de imprensa em Baucau, parece claro que as F-FDTL estão dispostas a cerrar fileiras em torno da suas chefias, desafiando a autoridade de Xanana Gusmão, que gostaria de as substituir.

Um braço-de-ferro que coincide com uma certa tensão entre os militares australianos e timorenses e que vai obrigar o general Mick Slater a ter de apresentar desculpas formais por um incidente com Matan Ruak, que ainda não se disponibilizou para as receber, invocando o debate que decorria na instituição que lidera.

Anónimo disse...

"Díli, 26 Out (Lusa) - Timor-Leste precisa de mais juízes lusófonos, "ve nham de onde vierem", defendeu hoje em Díli o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu-Olo", que contestou algumas das conclusões do recente re latório da ONU sobre a violência no país."

Ora diz que o relatorio e justo ora constesta "algumas das conclusoes" selectivamente quando nao lhe agrada.

Sao todos uns troca-tintas.

Anónimo disse...

As F-FDTL tem mais e' que ir pra rua fazer seguranca e acabar com esses check points nazistas dos colimaus

Anónimo disse...

Colimauzinho vem jogando pedra, Pimba! Leva uma piaba na nuca pra ficar esperto...

Anónimo disse...

Os Colimaus é com c ou com k????

Anónimo disse...

Bora lá ajudar os colimaus que eu quero ir para Darwin.....

Anónimo disse...

Impunidade só acaba com a responsabilização, diz ONU


A impunidade em Timor-Leste só termina com a responsabilização de quem instiga a violência, defendeu hoje em Díli o representante em funções do secretário-geral da ONU, Finn Reske-Nielsen, numa declaração distribuída à imprensa.


«A nova Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) acredita que a responsabilidade é o único caminho para acabar com a impunidade», salientou Reske-Nielsen, na sua declaração.

Depois de saudar o apelo feito hoje pela Presidência da República, Parlamento e governo à população para que aceite com serenidade o relatório que a Comissão de Inquérito Independente deverá divulgar dentro de dias sobre a crise político-militar de Abril e Maio passado, Reske-Nielsen garantiu a participação da UNMIT na maior divulgação possível do documento.

«Estamos a trabalhar para que o relatório tenha a maior divulgação possível em tétum, português, bahasa indonésio e inglês», salientou.

No apelo feito hoje a partir da Presidência da República, depois de um encontro com o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres «Lu-Olo», e o primeiro-ministro José Ramos-Horta, Xanana Gusmão antecipou que o conteúdo do relatório e as medidas propostas para responsabilização «poderão ser duros para muitas pessoas, duros para os líderes, duros para os cidadãos, para os civis e para as forças militares e policiais».

A entrega do relatório estava inicialmente prevista para o próximo sábado, mas atrasos justificados com a necessidade de traduzir o documento para tétum, português e bahasa indonésio, levam a que não haja ainda uma data precisa para a sua divulgação.

Sem se comprometer com datas, Reske-Nielsen afirma, na sua declaração, que o texto «será divulgado até ao final do mês, logo que as traduções estejam concluídas».

O relatório está a ser elaborado por uma comissão presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro e integra a sul-africana Zelda Holtzman e o britânico Ralph Zacklin, mandatados pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para que sejam apontados os responsáveis pela violência registada em Timor-Leste em Abril e Maio.

Em resultado dessa crise, cerca de 180 mil timorenses - 18% da população -, vive há meses em campos de acolhimento e, pelo menos, 30 pessoas morreram, além de terem sido destruídos bens públicos e privados.

As recomendações que vierem a ser produzidas pela comissão deverão depois ser executadas pelo sistema judicial timorense.

Anónimo disse...

A oposição soltou as feras e agora ninguém segura. Já ouvi dizer que tem uns colimauzinhos passando de mão em mão um CD com imagens do massacre em Rwanda. Comparaçãozinha macabra, não?

Anónimo disse...

Há gente aqui que, ou não sabem ler textos de maior complexidae ou se sentem totalmente desolados por não terem conseguido acabar com todos os órgãos de soberania e completar o golpe então, ou estão a trabalhar "no duro" para arranjarem argumentos em defesa do Alexandre Gusmão, o pequeno, do Horta e ocupantes "bilaterais" Australianos em troca de algumas moedas, já que tenham directamente contribuído para a paralisação de instituições de Estado, sua pilhagem e o agravar de desemprego geral.

Vêm então para este blog falar que o Governo e Mari Alcatiri são os principais responsáveis para toda a desgraça.

E eles? Ou fazem argumentação a "full-time" ou estão a baldar-se do trabalho, ao invés de contribuirem para a economia,para produtividade e a eficiência e eficácia das instituições.
Mas claro isto não tem importância nenhuma. Pensam que assim o seu Alexandre Gusmão e Horta lhes vão um dia dar cargos de Director ou talvez de Vice-Ministro.
Ainda não chegaram perguntar a seus "bosses" se esses cargos não estarão já ocupados?

Anónimo disse...

Transcrição:
Timor 2006-10-26 00:05

Militares da GNR apedrejados durante onda de violência em Timor-Leste

Em cima da mesa, na ONU, estará na sexta-feira a hipótese de Portugal duplicar o seu contingente no país, com o envio de mais 140 elementos. Ontem, chegaram a Díli 20 agentes da PSP e dois militares da GNR.

Diário Económico, 26/10/06
Por: Bárbara Silva

Dois militares do contingente da Guarda Nacional Republicana estacionado em Timor ficaram feridos na terça-feira à noite, na sequência de violentos confrontos entre grupos de jovens que levaram ao encerramento do Aeroporto Internacional de Díli.

Os incidentes provocaram a morte de um timorense, alvejado por militares australianos. Quanto aos dois elementos da GNR, foram atingidos por pedras lançadas pelos moradores do bairro situado ao lado do aeroporto.

Esta nova onda de violência em Timor surgiu na mesma semana em que as Nações Unidas decidem qual será a definição da força que deverá ser enviada para o país.

Em cima da mesa na sexta-feira, na sede da ONU em Nova Iorque, estará a hipótese de as Nações Unidas pedirem mais uma missão de 140 elementos para juntar às quatro que já estão no terreno: Portugal, Malásia, Filipinas e Paquistão. No caso da ONU pedir uma ajuda adicional, a GNR já deixou claro que está disposta a enviar mais 140 homens, o que significa que Portugal poderá duplicar o seu contingente e ficar com duas missões em Timor.

Entretanto, chegaram ontem a Dili mais 20 agentes da PSP e dois militares da GNR, elevando para 186 o número de portugueses que prestam serviço na Missão Integrada da ONU. Em Janeiro de 2007, quando estiverem em Timor os 1608 efectivos policiais previstos na resolução do Conselho de Segurança da ONU, os agentes da PSP e os militares da GNR, que constituem o subagrupamento Bravo, mais 48 efectivos da mesma corporação e 63 agentes da PSP.

Além disso, estão em Timor oito agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, para garantir a protecção da representação diplomática e da comunidade portuguesa residente no país. Ontem, os militares portugueses foram chamados a intervir nos confrontos entre grupos de jovens tendo de disparar balas de borracha para controlar os incidentes.

“Foi necessária a intervenção da GNR por se encontrarem dois grupos com cerca de duas centenas de indivíduos a atacarem e a apedrejarem as forças da GNR”, afirmou Paulo Cabrita, responsável da GNR em Timor-Leste. Os confrontos tiveram início após a entrada de militares australianos num campo com mais de 10,000 deslocados, para efectuar a detenção de duas pessoas.

Alguns moradores do bairro, originários da zona oeste de Timor, aproveitaram para atacar os deslocados do leste do país, situação que acabou por conduzir ao fecho do acesso ao aeroporto.

Ramos Horta diz que a violência tem motivação política

O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, defende que a violência de Dili pode ter motivações políticas. “Há pessoas que estão deliberadamente a instigar à violência”, diz o Chefe do Governo, acrescentando: “Fala-se também do dinheiro que estas pessoas recebem. Quando há dinheiro a circular para promover a violência, isso poderá significar já uma agenda política de alguém, de alguns sectores”. Ramos-Horta adiantou existirem informações que apontam para a possibilidade de os actos de violência fazerem parte de uma agenda política. “Há informações, não confirmadas, de que existem elementos organizados em campos de deslocados, conluiados com certos elementos da ex-Polícia Nacional de Timor-Leste, envolvidos na violência”, frisou. Também o comandante das Forças Armadas timorenses, Taur Matan Ruak, afirmou que o objectivo dos confrontos é derrubar o governo e dissolver o Parlamento para que seja criado um Executivo de unidade nacional.

Anónimo disse...

Manatutu: Voce esta a julgar os outros pelas suas proprias medidas. Aquilo que acabou de escrever acima nao e' senao uma reflecao daquilo que voce e' e pensa.

Noutro ponto disse:

"...Alexandre Gusmão, o pequeno,...".

E o Mari? sera' "o pequenito"?? (pelos menos fisicamente ele e')

Anónimo disse...

Se não se sentiria atingido e classificado no grupo anterior, não teria reaspondido!

Anónimo disse...

Coitado da minha FRETILIN!

Preocupo-me com o falso sucesso dos golpistas, por um lado, e tambem com a imagem denegrida dos dois Lideres da Fretilin - Rogerio Lobato e Mari Alkatiri, por outro lado.

A minha FRETILIN vai sofrer com tudo isto nas proximas eleicoes, quando apresentar esses dois Lideres como figuras principais a frente nas campanhas da FRETILIN.

Essas duas figuras ja foram destruidas pelos golpistas e no seio do Povo vive-se a nocao de que RL e Mari Alkatiri sao os causadores da sua desgraca, do seu sofrimento e de toda esta crise.

O dilema que a minha FRETILIN esta a encarar ee de se continuar a ter os dois (RL e Mari Alkatiri) a frente do Partido e continuar com a guerra ou ganhar o eleitorado para continuar a governar o Paiis com uma nova figura isenta do conflito Xanana Vs Alkatiri???

Penso que LuOlo, na qualidade de Presidente do Partido, deve convidar aa reflexao de todos os militantes sobre esse grande dilema que ninguem quer se atrever a lancar para o debate no seio do Partido - da minha FRETILIN.

Anónimo disse...

O dito militante ou simpatizante da fretilin das 11:32:51 PM deve ir as bases e depois vem dar a sua opiniao. Temos muitos teoricos de meia tigela que nao tem os pes assentes na terra. Vivem sonhando.

Anónimo disse...

Ainda nao perceberam que o Horta so quer primeiro ministro por mais uns meses? Depois querera ser Presidente da Republica, ja que compreendeu finalmente que Sec Geral da ONU nao e fruta para os seus dentes.
Enquanto PM ja vendeu a marginal ao seu amigo e socio Wayne Thomas. Outro socio constroi pistas de patinagem em frente ao palacio ao preco de seiscentos mil dolares. Outro ainda vai instalar um enorme supermercado. O Erick Hotung de HongKong, o tal nomeado Embaixador Itinerante de Timor-Leste, vende prais de Timor para construcao de resorts.Cobrando uma ninharia por cada um destes empreendimentos,ja amealhou uma boa maquia. E dizem que ele cobra bem. Depois de cair tambem a percentagem do Kweit, ja o Mari pode ser novamente PM. E por isso e que ele se vai encostando ao ex-PM que apunhalou pelas costas, e do TMR que clasificou de nao professional. Sera que estes sao tao parvos que vao cair na esparrela? Se assim for, e porque sao todos iguais. Venha o diabo e escolha.

Sexta-feira, Outubro 27, 2006 12:57:46 AM

Anónimo disse...

“Há pessoas que estão deliberadamente a instigar à violência”, diz o Chefe do Governo, acrescentando: “Fala-se também do dinheiro que estas pessoas recebem. Quando há dinheiro a circular para promover a violência, isso poderá significar já uma agenda política de alguém, de alguns sectores”.

Quem disse isto? Alkatiri, Maio de 2006? Não... foi Ramos Horta, Outubro de 2006

Anónimo disse...

Os OZ continuam a brincar com o fogo. Enquanto se limitavam a não fazer nada, ainda vá. Mas agora a rapaziada começou a ficar mais nervosa, ao ver o descontentamento cada vez maior em relação a eles, e até já mataram um desgraçado qualquer.

Leiam bem as palavras de TMR. Ele (e outros Timorenses com T grande) começa a ficar cheio com a protecção que Governo e australianos dão ao Reinado, com a passividade em relação a mortes de inocentes e destruição de propriedade, com a continuação dos refugiados a viverem em condições deploráveis e com a arrogância e brutalidade com que os OZ têm tratado o povo, castigando pessoas inocentes em vez de prender os marginais.

A manifestação dos refugiados no aeroporto foi um acto de desespero de quem está farto de ser espezinhado e agredido pelos ocupantes estrangeiros, enquanto o 1º Ministro diz que os australianos estão a fazer um excelente trabalho e devem ficar mais tempo.

A GNR, como sempre chamada em último recurso, salvou os australianos de saírem de lá com uma boas amachucadelas. Mas isto não pode continuar. A GNR não é o anjo da guarda deles, que até mereciam levar umas boas porradas.

Perante tudo isto, TMR e os restantes oficiais das FFDTL não vão ficar de braços cruzados. Eles juraram servir o povo e não podem assistir passivamente a estes tristes acontecimentos, tornando-se assim cúmplices.

O primeiro aviso está dado. Cabe agora às pessoas inteligentes interpretá-lo e arrepiar caminho. Senão o conflito pode entrar numa irreversível espiral de violência mil vezes pior, se as FFDTL reagirem e entrarem também no conflito. Essa hipótese, que não desejo por implicar certamente imensas vítimas, seria o pior pesadelo dos australianos e arrastá-los-ia para um buraco negro de onde só sairiam com pesadíssimos custos materiais e psicológicos, uma espécie de mini-Iraque.

Ainda espero que haja bom-senso, que FFDTL fiquem nos quartéis, que os políticos reflitam seriamente nestas declarações de TMR e que os australianos sejam mandados embora e substituidos por uma força militar da ONU.

Anónimo disse...

As palavras de TMR sao bem claras. Nao deixam margem para duvidas. Dentro de alguns dias temos sarrabulho. Cavem enquanto e tempo.

Anónimo disse...

O idiota de serviço voltou a atacar! Safa que o gajo é mesmo burro.

Anónimo disse...

comentarista TUNA Quinta-feira, Outubro 26, 2006 5:45:18 PM

Ita bot hanesan "manu oan" ida be hakarak hatenu hanesan "asu". Ameaca atu oho ema,hatete ema nia fen maibe barani deit iha blog oan ne nia laran. Brani karik, sai ba dalam, ba halo para check point sira iha liur (ilegal = hau mos la concorda ho check point ne).

Ne mak dehan brani, laos hatudo an hatenu deit iha blog ne nia laran. Tuir Timor nia lisan ema hanesan ita ema bolu.. buifeto alias panalero.

Anónimo disse...

Ba sira nebe hatete xanana laiha moral, hola ema nia fen,etc.
Imi, uluk Xanana iha ailaran nem imi ida temi buat ne'e maibe gava nia para mate, hotu-hotu hakarak contacto ho nia, quando tama independencia imi barak (feto klosan eh kaben nain) husi liur (out of Timor) halo competicao makas los para atu sai primeira dama. Historia ne iha Timor laran hatene hotu.

Primeiro imi gava no hakarak sai primeira dama agora hatete at nia, tamba sa?

Laran moras tamba la sai primeira dama karik? He..he..he..

Buat nebe foer ema hotu hatene, incluindo buat oan sira ne'e. Timor ne'e kik nebe buat at sira ne'e susar atu taka.


Quando hakarak mete iha politica lalika koalia ema nia vida, ainda mais imi nia hahalok at mos tama iha laran. Ne'e katak imi ke'e imi nia foer rasik.

Bem, ita hare tuir mai saida mak Justica sei halo.

Anónimo disse...

O H Correia, voce escreve com base em analises parciais.

"Perante tudo isto, TMR e os restantes oficiais das FFDTL não vão ficar de braços cruzados. Eles juraram servir o povo e não podem assistir passivamente a estes tristes acontecimentos, tornando-se assim cúmplices."

Foi isso que fizeram em Tasitolo? ate ja pediram desculpas pelas ofensas que eles cometeram directa ou indirectamente.

Concordo consigo quando diz que o conflito seria mil vezes pior se as F-FDTL se envolverem (outra vez). como se a ultima vez nao foi o suficiente para ver que o uso da forca militar so provoca uma reaccao contraria de uso da mesma forca.

Voce acha que os peticionarios, Alfredo, Tara, Tilman, Railos, policias rebeldes iriam tambem ficar de bracos cruzados se as F-FDTL sairem outra vez dos seus quarteis?? Voce acha que os australianos iriam lutar contra as F-FDTL quando o mais facil seria armar os rebeldes e deixa-los ajustar as contas com as F-FDTL. Nao seja curto de visao.

O melhor que o TMR tem a fazer e' aprender com os erros do passado recente (pelos quais ja pediu desculpa) e deixar a politica para os politicos. Senao ele acabara por ser responsavel pelo desencadear de uma guerra civil da qual desconfio Timor nunca mais recuperara. Timor tornar-se ia definitivamente num estado falhado.

Anónimo disse...

Nao e o candidato mas sim a candidata. Ja se esqueceram da Ana "Bituk"?

Anónimo disse...

Se hakarak sai PM labele doko an beibeik ba ema nia rai, teinke hela uituan iha rai Timur atu hare povu nia susasr no terus. Lolos Xanana labele aguenta nonok deit. Uluk, waihira povu sei moris ho halmatek i lahiha buat ida, sira bele toba, han, hemu no serbisu ho hakmatek, lor-loron rla rona buat seluk anaunser Xanana tanis tamba povu kormetado ida ne'e. Agora nia belu PM Horta ba pasiar beibeik. Komesa nia sai PM, ba passiar dala itu ona. Krisi la'o fulan nem ona. Sira goza lolos sira nia vida. Porra ba sira hotu.

Anónimo disse...

Ba anon. Sexta-feira, Outubro 27, 2006 9:27:41 AM nebe dehan:

"Ba sira nebe hatete xanana laiha moral, hola ema nia fen,etc.
Imi, uluk Xanana iha ailaran nem imi ida temi buat ne'e maibe gava nia para mate, hotu-hotu hakarak contacto ho nia, quando tama independencia imi barak (feto klosan eh kaben nain) husi liur (out of Timor) halo competicao makas los para atu sai primeira dama. Historia ne iha Timor laran hatene hotu."

Balu2 servisu ho katuas X ho Agio Pareira to ikus kabuk no halai ba Australia. Se mak halo kabuk? Agio ka katuas X?

Uluk ami gaba katuas X tamba nia simbol unidade nacional. Ohin loron nia ne ema laiha moral, hansan ema Bunak sira dehan rabo da saia, sae fali nia sekretaria, sae fali labarik umalaran, buka rei jornalista sira nia ibun koak, depois soran povo sira han malu. Ida ne mak katuas X ohin loron.

Ema Mambae sira dehan herois de hoje pode ser traidores de amanha.

ate amanha camarada.

Anónimo disse...

SMH: Australians a prime target in Timor

Lindsay Murdoch in Dili
October 27, 2006


GANGS started targeting Australians in Dili as East Timor's army command yesterday called for a fresh investigation to identify who is behind the escalating violence.

Gang members are roaming Dili looking for Australian security vehicles to attack. They scream anti-Australian abuse such as "Aussies go home" as they pelt vehicles with rocks.

The Australian Government warned in an updated travel advisory yesterday that "Australia and Australian interests may be specifically targeted and we advise all Australians to exercise extreme caution."

More than 1300 Australian troops and police and hundreds of other international security forces have been confronting gangs responsible for violence which has left at least six Timorese dead and many others injured since last weekend.

An Australian employee of CHC Helicopters Australia was badly injured when youths attacked him at Dili's airport on Wednesday.

Rumours have been circulating in Dili that Australians have been taking sides in the conflict, which Australian military commanders strenuously deny.

Foreigners in one waterfront Dili hotel checked out yesterday, saying they fear an attack on the premises because it is Australian-owned.

Breaking months of silence, East Timor's army commander Taur Matan Ruak issued a statement yesterday saying the violence was politically motivated with the aim of overthrowing the Fretilin government, dissolving parliament and establishing a government of national unity.

Brigadier-General Ruak, a 23-year veteran of East Timor's former guerilla force, said a United Nations investigation into the violence that was released last week had "failed to put it in a political context."

The inquiry recommended that General Ruak be prosecuted for allegedly giving arms to civilians when violence erupted in the country in April and May.

The army command's decision to demand a fresh inquiry has deepened political tensions in the country of 1 million people.

General Ruak and his commanders have made it clear they are no longer prepared to remain silent despite earlier agreeing to be confined to barracks.

From the Vatican, where he was about to meet the Pope, the Prime Minister, Jose Ramos-Horta, appealed for calm among Timorese, saying the latest incidents in Dili had caused him "great concern, disappointment, sadness and heartache".

Mr Ramos-Horta praised General Ruak, saying his statement demonstrated courageous spirit, pointing out the army commanders had apologised for all the damage caused directly and indirectly by them during the crisis.

Heavily armed Australian soldiers were waiting at Dili's airport yesterday to protect passengers arriving on the first flight from Darwin after the violence had forced the airport's closure for 24 hours.



Army demands new Timor violence inquiry

The West Australian (online)

26th October 2006, 16:07 WST



East Timor's Armed Forces are demanding a new probe to punish those responsible for the violence in the fledgling nation.



A fragile calm has descended on the troubled capital Dili, allowing the reopening of the airport following the worst violence since the arrival of Australian-led peacekeepers in May.



At least two East Timorese were killed, and Dili's Nicolau Lobato International Airport was shut down on Wednesday when fighting broke out between gangs of armed youths at a refugee camp near the facility.



UN Spokesman Adrian Edwards confirmed two people were killed, although there are reports of as many as six deaths.

The situation remained "fairly calm" late on Thursday, although foreign peacekeepers were monitoring a funeral for one of the young men killed for any outbreak of violence, he said.



East Timor's Army commander issued a statement calling the latest unrest "a political conflict".



Recent sporadic violence was aimed at "destabilising the government and making it unviable," Brigadier General Taur Matan Ruak said.



He was responding to a long-awaited United Nations report released last week into widespread violence in April and May, when rival security forces clashed after the government sacked a third of its armed forces.

The special UN commission named senior government and security force personnel it believed should be further investigated or prosecuted over the unrest, in which dozens of people were killed and 150,000 forced from their homes.

Ruak said the army wanted a parliamentary investigation commission to be established "with the mission to determine the objectives, the strategies and, the intellectual and moral authors who were behind the crisis so to hold them accountable".

"We present our deepest condolences to the families of every East Timorese who perished during this conflict ... (and) we express our apologies to every East Timorese for the offences and damages caused, directly or indirectly, by us in the process of this crisis," he said in a statement posted on the Timor Online website.

He appealed "for the cooperation of all East Timorese" to put an end to the crisis."

It came as East Timor's prime minister appealed for calm and blamed the new rash of "pointless deaths" in Dili on a "gang of common criminals".

"(I feel) heartache because of the unnecessary loss of life and to see how we ourselves are weakening the very values we showed in our struggle to be free," Jose Ramos Horta said in a statement from Rome, where he is visiting the Pope.

"Despite this current setback, I have faith that normalcy will soon return, due to the courageous spirit of our people."

Australia has issued new travel advice warning its citizens could be targeted by rioting gangs.

Foreign Minister Alexander Downer said peacekeepers had been on alert since the release of last week's UN report.

"Whether this (latest violence) is related to the UN report or whether its not, we are not 100 per cent certain, and that is still being investigated," he said.

AAP



ABC: DFAT issues travel warnings against E Timor
Thursday, October 26, 2006. 11:00pm
The Department of Foreign Affairs and Trade (DFAT) has renewed warnings for Australians in East Timor to take extreme care in the wake of recent violence.

East Timor's capital has been calm today after violence on Tuesday and yesterday that left at least two people dead.

Fighting between martial arts gangs forced the closure of Dili's airport.

Flights resumed this morning, although parts of Dili were almost deserted.

The Foreign Affairs Department continued to update its travel advice for East Timor, warning Australians to keep a low profile, take extreme caution and beware that they or Australian interests in East Timor could be a deliberate target for attack.

It warns further violence could occur with little notice.


The Australian: Four people dead in E Timor violence
October 26, 2006
FOUR people are likely to have died in renewed violence in East Timor, not two as reported, Foreign Minister Alexander Downer says.

Mr Downer said news reports had indicated two people were confirmed dead.

"Our information is not only that but possibly two others have been killed as well," he said.

"The violence was quite bad out around and at the airport. The airport is opening again this morning I believe.

"But we are obviously investigating how this could have happened and what has motivated it."

In the mayhem yesterday, an Australian soldier opened fire on an East Timorese man and an Australian civilian was injured during violent clashes around Dili's international airport.

The airport was closed as fighting between rival gangs of East Timorese youths erupted in the area, leaving at least two dead.

Mr Downer said one possibility was that this outbreak of trouble was linked to the recent United Nations report drawing attention to possible prosecutions over violence in April and May.

He said Australian security forces in East Timor were very much on the alert and had been since publication of the UN report at the start of last week.

"One of the things that surprised us was that for a period there was quiet," he said.

"There was calm beyond what had normally been the case in the weeks leading up to it. So a week later now there is an eruption of violence.

"Whether this is related to the UN report or whether it's not we are not 100 per cent certain about that and that is still being investigated."

Mr Downer said he had talked to the Australian ambassador in Dili, Margaret Twomey, last night and quizzed her about possible causes.

"She is still working on the issue but that is our hunch at the moment," he said.

Mr Downer said there was no evidence of East Timorese military involvement.

He said there had been some discussion between the East Timor government and the Australian military commander about using the East Timorese army, confined to barracks since violence in May, to patrol the streets.

"But I have heard no further development son that front," he said.



Australian:Timor clashes meant to destabilise: defence head

Patrick Walters, National security editor
October 27, 2006


EAST Timor's defence chief says the latest violence in Dili is
politically motivated and has called for a fresh parliamentary probe
into armed clashes earlier this year between members of the country's
security forces.

Brigadier General Taur Matan Ruak said this week's violence was
designed to destabilise the Government and to "make it unviable".

Australian peacekeepers and UN police remained on alert in Dili last
night after a fresh outbreak of violence left two people dead.

While the streets of Dili were relatively calm yesterday, with only
one reported stabbing and sporadic rock-throwing near the airport,
the mood in the capital remained tense.

Observers in Dili agreed there were worrying signs that clashes
between rival gangs were orchestrated, with the reappearance of
high-velocity weapons, including semi-automatic rifles.

"We are looking at a change in the security environment. Most people
get the sense this activity is orchestrated and that frightens them,"
one diplomatic source told The Australian.

Brigadier Ruak travelled to Baucau on Tuesday to discuss the UN
report with his commanders.

He said yesterday the army wanted a parliamentary commission to be
established to determine the "objectives, the strategies and the
intellectual and moral authors" behind the April-May clashes and hold
them accountable.

A UN report into the clashes found that Mari Alkatiri, who stepped
down as prime minister in June, should face a criminal investigation
for failing to act to prevent weapons from falling into the hands of
civilians.

It named East Timor's former interior and defence ministers, and
police and defence force commanders, for acting illegally in allowing
the distribution of guns to civilians.

But the UN report was also critical of President Xanana Gusmao,
observing that he did not consult and co-operate with the F-FDTL
(defence force) command, "thereby increasing tension between the
Office of the President and F-FDTL".

One person has died of gunshot wounds to the head and another of
machete wounds since fighting erupted at a refugee camp near Dili's
main airport on Tuesday. An Australian civilian was also injured in
the clashes.

Defence spokesmen said yesterday they had no evidence that an armed
Timorese man who approached an Australian patrol on Wednesday had
been wounded. An Australian soldier then fired four shots his way.

UN police commissioner Antero Lopes said yesterday the situation in
Dili had returned to normal. "We have re-established normal
operations, with adequate security measures 24 hours out of 24," he
said.

The violence had forced the closure of the airport, which was
reopened early yesterday.

East Timor's Prime Minister Jose Ramos Horta, in Rome, said the
violence had caused him "great concern, disappointment and sadness,
and heartache".

"Once again we see our people fighting each other, resulting in
pointless deaths," he said.





ABC News Online: UN cannot confirm reports of 4 dead in Dili

Thursday, October 26, 2006. 12:09pm (AEST)

The United Nations in East Timor says it cannot
confirm Federal Government reports that four
people might have died in the latest violence in Dili.

Spokesman Adrian Edwards says the known death
toll stands at two and order has been largely restored.

"This situation this morning is calm," Mr Edwards said.

"I think there was some brief stone-throwing
along a road near the beach, but the airport road
is open, there's police up there.

"There's still rocks and some glass on the road but the situation is
calm."

Meanwhile the Australian Government is keeping a
close watch on East Timor, after it said four
people were killed in gang violence.

The Foreign Affairs Minister Alexander Downer
believes the critical UN report on this year's
violence in East Timor could be the reason for the latest unrest.

"Well it's been quiet overnight but I must say to
you we've been very concerned about the violence
that took place over the previous roughly 24 hours," Mr Downer said.

Mr Downer says four people have been killed.

The Opposition Leader Kim Beazley says there is no end in sight to the
trouble.

"It's an indication to us that we're going to be
involved there for a very long period of time," Mr Beazley said.

Mr Downer says the Dili airport is now re-opening
and the gang violence is being investigated.



http://timorleste.livejournal.com/14731.html

10/26/06 10:33 am

Incidents with ADF and Australian police in Loro Mata and Comoro

22nd October, the ADF and the Australian Police went to break up a
demonstration in Comoro. The demonstration was because one man from
Baucau and one man from Los Palos had been killed by thugs a few days
earlier. The bodies were both mutilated badly. The families made two
coffins, they were placed in the middle of the road, they said they
wanted the Prime Minister or someone from the government to come and
explain why their families were killed by thugs, and why the ADF and
the police harassed them and did little to stop the fighting. A
soldier from the ADF told them to go home, one lady Julieta Belo said
to one of the soldiers. 'You are not stopping the fighting, and you
are not neutral, our people are being killed, you should go home' She
was told by a member of the ADF, that she was under arrest. She said
the soldier grabbed a hold of her hair and dragged her away from her
family, she was frightened and tried to free herself by kicking at
the soldiers legs.

The soldier then dragged her to the floor and held her down by
placing his foot on her body. Her clothes were torn in the struggle.
She was taken to the detention centre.

Eventually Antero Lopes came to speak to the demonstrators, when he
was told of the incident he said he would have Julieta released, she
was released one hour later.

Loro Mata 22rd October, rubber bullets were fired by the ADF directly
at people living in this barrio when they tried to defend their homes
from attack by thugs. In the same incident tear gas was thrown near
people, including small children (1 to 5 year old) who were running
away from the thugs and the military. I was present at the incident,
many people including myself suffered from the effects of the tear gas.

Loro Mata/Fatahada 24th October, rubber bullets were again fired at
villagers.

---------------------------------------------------------------

Attacks in Dili.

Over the last few days fighting has occurred all over Dili - in most
of the biros and IDP camps.

The airport was closed because of the fighting yesterday Wednesday,
25th October.

Today a taxi carrying two young men was stopped at a road block on
the beach road. The men, one from Los Palos one from Baucua, but
living in Loro Mata, were abducted. I have reported the incident to
the police liaison officer who say they will try to find out where
the men have been taken. The two men were on their way to college.

It is becoming increasingly difficult for Timorese to travel to and
from Loro Mata and Comoro to school and work.

Lidia Tyneside East Timor Solidarity - Dili

Anónimo disse...

Timor Leste está em rumo de um estado falhado. Que vai ganhar em tudo isto será aqueles tenders dos expatriots que vão ganhando muita massa de aid money. Muitos destes expatriots vão ser aqueles timorenses vindos de fora que vão ser pagos milhares de dolares de aid money. Pois estes expatriots não querem um Timor Leste de sucesso porque o tal não lhes darão nenhum emprego, que lá nas terras deles, ou terras adoptadas em caso dos timorenses da diaspora, nem conseguem arranjar. Este tal Hermenegildo Pereira dantes sobrevivia só com o dinheiro da segurança social do estado de NSW como desempregado. Pobre povo timorense, já sofreram bastante debaixo dos Indonêsios, agora estão a ser explorados pelos próprios irmãos, os australianos e as Nações Unidas.

Timorenses, abram os olhos. Unem-se contra um único inimigo, aqueles parasitas, exploradores.

Anónimo disse...

Melanesian Leaders Condemn Raid On Solomon PM's Office

Monday: October 23, 2006

Melanesian Spearhead Group leaders have condemned the raid on Solomon Islands Prime Minister Manessah Sogavare's office last week, saying the actions taken by Australian members of the Participating Police Force were "provocative, uncalled for, and unnecessary."
Australian police serving with the Participating Police Force kicked in the door of Sogavare's office last Friday before removing a fax machine.
In a release which mirrors- in some case word for word - a statement released by Sogavare himself on the weekend, the leaders of Fiji, Solomon Islands, Papua New Guinea and Vanuatu say "proper courtesies and protocols should have been observed."
"These actions are certainly a serious violation of Solomon Islands territorial sovereignty and integrity, and are inconsistent with the United Nations Charter on the Respect for the Principles of Sovereignty," the statement reads.
The leaders also say the actions are inconsistent with the Declaration on the Solomon Islands issued by the Pacific Islands Forum in 2004, which stated "Forum members would at all times be acting to reinforce Solomon Islands Sovereignty."
The leaders say they are concerned the actions of certain PPF offices ---that is, Australian officers--have brought disrespect to the operations of RAMSI in Solomon Islands and tainted the good image and credibility of RAMSI.
The leaders of Fiji, Solomon Islands, Vanuatu and Papau New Guinea say they will be raising the matter at the full meeting of the Pacific Islands Forum tomorrow. Incoming Forum Chairman, Laisenia Qarase says he will meet Australian Prime Minister John Howard and New Zealand's Helen Clark later today.

Anónimo disse...

Anonimous Sexta-feira, Outubro 27, 2006 12:49:26 PM

Laos foin agora mak Xanana iha fen barak, maibe desde uluk kedas. Hau nia pergunta ita bot la hatan iha leten ida. Pergunta ne mak ne'e?

Uluk nia iha fen barak imi la hatete at nia agora tamba nia koalia lialos (hasai Rogerio ho Mari nia foer ba ema hotu hatene)imi dehan nia la iha moral.

Ikus mai ita nia lia fuan:
"Ema Mambae sira dehan herois de hoje pode ser traidores de amanha."

Tamba deit ita bot defende ita bot nia partido (hodi taka no subar imi nia bot nia foer) ita bot trai povo no rai ida (hodi hili nafatin Mari atu continua ho vantagem ba corrupcao nebe lao iha Governo nialaran hodi fo lucro ba imi nia partido).

Na realidade se mak traidor???

Xanana ka ita bot???

Diak liu hanesan Timor oan, ita hotu tem que halo exame de conciencia antes de hatudo liman ba ema. hafoin tem que iha aten brani hodi reconhece ita nia sala rasik antes de dun ema.

Hau pessoalmente, fo louvor ba TMR tamba nia aten brani reconhece F-FDTL nia sala no husu desculpa ba povo (segundo nia carta nebe sai ba publico).
Lider hanesan ne mak ami gosta, laos lider sira be arrogante!!!

Ikus mai, buka uluk dame iha ita nia laran atu dame ne'e bele buras iha ita nia rain.

Anónimo disse...

27-10-2006 2:43:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8460956

Timor-Leste: Pelos menos mais dois mortos descobertos hoje de manhã

Díli, 27 Out (Lusa) - Pelo menos duas pessoas foram mortas ao princípio da manhã de hoje (hora local) durante confrontos entre grupos rivais no bairro da Pertamina, junto ao mercado de Comoro, disseram à Lusa populares no local.

As mortes, que poderão ter sido três, segundo fonte militar, sucederam-se aos violentos confrontos registados às primeiras horas de hoje, e que obrigaram o comando australiano, que tem jurisdição sobre a zona, a solicitar apoio dos militares portugueses da GNR.

As duas vítimas mortais confirmadas eram naturais da parte leste do país e terão sido assassinadas quando tentavam comprar peixe, para revenda, no vizinho bairro de Bebonuk, numa área maioritariamente habitada por naturais do oeste de Timor-Leste.

Outras fontes apontam para a existência de três mortos, mas essas informações ainda não foram confirmadas.

Durante os confrontos de quinta-feira à noite (hora local), os efectivos da GNR que acorreram ao local, em apoio dos militares australianos e polícias malaios, e efectuaram vários disparos de munições de borracha.

Com a descoberta dos dois corpos, hoje de manhã, os ânimos voltaram a incendiar-se e novamente a GNR teve que se desdobrar em socorro dos australianos e malaios, para conter a população da zona, que pretendia avançar sobre as áreas maioritariamente habitadas por naturais da parte oeste para vingar as mortes.

Entretanto, a Lusa efectuou várias passagens junto ao aeroporto de Díli, que continua a operar normalmente, sendo visível um dispositivo policial de prevenção, que dissuade a repetição dos incidentes de terça-feira e quarta-feira, que obrigaram à suspensão por cerca de 24 horas das operações aeroportuárias.

EL-Lusa/Fim

Anónimo disse...

Diario de Noticias - Sexta, 27 de Outubro de 2006

"Senti-me prisioneiro no meu próprio país"
Armando Rafael

"Senti-me prisioneiro no meu próprio país. Foram seis meses assim. Além disso, senti-me humilhado, aos olhos do nosso povo, por tudo o que disseram de nós. Mas os timorenses sabem quais foram os nossos contributos nestes últimos 31 anos."

Foi assim que Taur Matan Ruak, o brigadeiro-general que lidera as Falintil - Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), decidiu quebrar ontem o silêncio a que se remeteu no final de Abril, quando as suas forças passaram a estar confinadas aos quartéis de Taci Tolo e Metinaro. Deixando a segurança do país entregue a australianos, neozelandeses, malaios e portugueses. Sem que a situação tenha melhorado muito. Como se tem visto nos últimos dias. Sobretudo em Díli, onde ainda se encontram milhares de refugiados, criando uma espécie de cultura para a violência entre gangs rivais.

Talvez por isso Matan Ruak tenha decidido falar, exigindo, em entrevista telefónica ao DN, um novo papel para os militares timorenses. "Somos parte interessada na pacificação do conflito. O país tornou-se independente por causa dos nossos sacrifícios e dos sacrifícios do nosso povo. Por isso, não nos venham dizer agora que somos incompetentes, que não servimos para nada ou que há exércitos mais competentes. Ao longo de 24 anos, enfrentámos um dos exércitos mais profissionais do mundo. Não somos assim tão ingénuos."

Questionado sobre o papel que pretende para os militares que comanda, Taur Matan Ruak não podia ser mais claro. "Não queremos nada. Só queremos que nos respeitem. Mas devemos exigir uma boa gestão das forças que se encontram no país. As forças internacionais, as nacionais e até as da ONU. Senão, Timor- -Leste ainda se transforma num fa-roeste."

O que parece pressupor que o comandante das F-FDTL exige às autoridades do seu próprio país uma maior coordenação daquelas forças. "Ainda hoje [ontem], o Parlamento aprovou uma resolução, defendendo que as forças internacionais sejam enquadradas por um comando da ONU. Quando há muitas forças, não podem existir vários comandos. Isso só cria confusão. Foi o que aconteceu nos últimos meses. Por isso é que digo que, se isto não muda, ainda vamos ter de mudar o nome de Díli para Cowboy City."

Afirmações que representam uma opinião muito crítica da actuação dos políticos timorenses. "Eles também não têm experiência. Mas eles deviam ser mais humildes. Deviam ouvir mais para [poderem] perceber melhor, permitindo que outros dessem os seus contributos."

Interrogado sobre se estas afirmações não põem em causa a autoridade do Presidente Xanana Gusmão, que há muito deseja um novo comandante para as F-FDTL, Matan Ruak não desarma. "O que me preocupa é que não consigamos curar as feridas que vêm do passado. Se não as curarmos agora, elas gangrenam e rebentam. E, como dizia há dias o nosso bispo D. Carlos [Ximenes Belo], é bom recordar que Timor-Leste nunca teve uma cultura de paz."

Sem que isso explique, no entanto, a violência dos gangs na capital timorense, uma cidade onde Matan Ruak diz existirem agora mais armas do que no período da resistência à Indonésia. "Como é possível? É preciso regressar a Abril e Maio para se perceber. Primeiro, tivemos confrontos entre militares e desertores das F-FDTL e da PNTL, com alguns civis armados. Depois, Díli foi tomada por gangs com motivações políticas e étnicas. Mas isso já passou. O que temos agora são gangs com motivações criminais e étnicas."

Razão por que Taur Matan Ruak insiste, uma vez mais, na mesma ideia. "O que propomos é que o Estado timorense faça uma reavaliação do papel das forças internacionais, analise as suas deficiências ao longo destes seis meses, reveja a estratégia, os métodos e os objectivos. Caso contrário, só estaremos a aumentar os problemas. Uns criados por nós - como é o caso da má gestão da nossa administração para lidar com o problema dos milhares de refugiados que se encontram em Díli - e outros criados... por outros."
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"Os anos de luta ensinaram-nos a ter paciência"

DN - Esteve calado durante seis meses. Porque razão decidiu quebrar o silêncio? Foram as conclusões do relatório da ONU sobre a violência ou está a ser pressionado?

Brig-Gen Taur Matan Ruak - Pressionado, não. Sinceramente não. Mas o que temos visto nos últimos tempos constitui uma marginalização e uma descaracterização da nossa imagem e da imagem das Falintil-Força de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), através de sucessivas mentiras e boatos.

DN - Postos a circular por quem?

Brig-Gen Taur Matan Ruak - Veja o que se passou no dia 28 e 29 [de Abril], quando disseram que as F-FDTL tinham cometido um massacre [em Taci Tolu, na parte ocidental de Díli], que nunca ocorreu, como o relatório diz. Mas isso teve consequências muito sérias. Danificou a nossa imagem, permitindo que pusessem de parte, que nos colocassem de lado, confiando noutras pessoas. Tudo isso foi feito de forma muito sistemática.

DN - Apesar disso, as F-FDTL mantiveram a disciplina, obedeceram às ordens e recolheram aos quartéis. Como é que conseguiram manter a disciplina no meio de um certo caos que se vive em Díli?

Brig-Gen Taur Matan Ruak - Com paciência, muita paciência. Vinte e quatro anos de luta ensinaram-nos a ter paciência. E o papel de um comandante é acompanhar a situação, estar atento aos acontecimentos, analisá-los e, depois, estar preparado para responder no momento mais oportuno. Durante estes seis meses estive calado. Mas, a partir de agora, vamos começar também a contar a nossa história e a contar aquilo que aconteceu.

DN - Porque as conclusões da ONU ilibaram as F-FDTL?

Brig-Gen Taur Matan Ruak - Não podiam fazer outra coisa. Mas isso não significa que não tenha havido outras pessoas muito interessadas em descaracterizar a nossa imagem.

DN - Quem?

Brig-Gen Taur Matan Ruak - Timorenses e estrangeiros...

DN - Está a referir-se a algum dirigente timorense em particular?

Brig-Gen Taur Matan Ruak - Os jornalistas é que sabem o que devem investigar...

DN - Já está disponível para receber desculpas públicas do brigadeiro-general Mick Slater pelo incidente ocorrido recentemente com os militares australianos?

Brig-Gen Taur Matan Ruak - Regressei agora de Baucau e ele já tinha partido para a Austrália. Mas gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer os esforços que o brigadeiro-general fez e espero, sinceramente, vir a manter uma boa relação com o seu sucessor.
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Anónimo disse...

As palavras de TMR sao bem claras. Nao deixam margem para duvidas. Pergunto eu, a este anonimato, Sexta-feira, Outubro 27, 2006 1:52:09 AM
Se nao tivesse destribuido armas, a crise nao duraria tanto tempo assim. Mais pergunto quem destribuiu armas para os civis....,
estas armas venham deonde? Quem e que responsabiliza as armas que stao espalhadas nas maos dos civis.. RESPONDEM ME......RESPONDEM....ME. Esta e o raiz do problema.

Anónimo disse...

Viva Matan Ruak ..... agora e a sua vez para enfrentar os golpistas liderado pelo Xanana Gusmao e seus lacaios . TL nao e projecto e nem companhia privado do golpista Xanahorta , TL e de todo o povo de TL .... a luta continua ... abaixo os traidores liderado pelo Xanana .. a luta continua ate a ultima gota de sangue . O ex PM e ex Ministro Interior sao vitimas dos golpistas liderado pelo Xanana gusmao

Anónimo disse...

A resposta da pergunta quem e que distrbuiem as armas era Xanana Gusmao e Paulo Martins , nao e segredo nenhum para nos os Timorences . Durante uma semana no tempo do congresso da Fretilin o Xanana e Paulo Martins mobilizaran a PNTL para descarregar as armas no quartel Geral da PNTL em Dili para Aileu e Liquisa ... e acompanho claramente porque eles deram me ordem para estar envolvido a distribuicao de armas aos elementos que chamamos da nossa confianca .. portanto a resposta e claro ... O Xanana e o Paulo Martins e que distrbuiram as armas aos civis ... ate agora eles ainda distribuiem .

Anónimo disse...

Agente da Policia da Fronteira severamente espancado

Ontem, cerca das 7:00 da noite,um elemento da Policia de Fronteira, alegadamente, foi detido por uma secção das forças australianas e após ter sido severamente espancado, foi abandonado na zona de Fatuhada, Campo Alor, junto à Praia.

O mesmo policia deslocou-se depois, a pé, até a zona defronte à residência do Presidente do Parlamento, onde pediu apoio à sua equipe de protecção pessoal.

O Presidente do Parlamento foi informado e ordenou que o deixassem entrar para depois estabelecer contactos com o Vice Primeiro-Ministro, o Ministro e o Vice-Ministro do Interior.

O caso foi imediatamente entregue a esses responsáveis para investigação.

O Comissário Antero Lopes foi igualmente informado.

Zumalai

Anónimo disse...

Este fulano anterior nem consegue disfarcar as suas mentiras. Primeiro foi a estoria do Mausoko...nao pegou. Agora vem este Mauleki das 6.23.28 tentar a sua sorte. O desespero deve ser tao grande para arranjar maneiras de incriminar o Presidente Xanana que eles ja nem se preocupam de mentir de uma forma mais convincente.

Estas mentiras desesperadas e desajeitadas so nos podem fazer rir. Ha ha ha...

Anónimo disse...

O comentario das 6.55.36 e' dirigido ao anonimo das 6:23:28 PM.

Anónimo disse...

Timor-Leste Government reaffirms full support
for Australian and NZ troops

The Timor-Leste Government has today reaffirmed its total support for the work being done by Australian and New Zealand troops in helping to restore law and order in the country.

First Deputy Prime Minister Estanislau da Silva said the Government deeply appreciated the efforts the Joint Task Force was making to help bring peace and security to the community.

“These soldiers are completely neutral and are conducting themselves professionally under very difficult circumstances,” Mr da Silva said.

“It is important to remember they were invited here by the President of the Republic Xanana Gusmao; the President of the Parliament Mr Jose Luis Guterres; and the Prime Minister of the first constitutional Government of Timor Leste Mr Mari Alkatiri. All three pillars of State invited these soldiers to Timor-Leste.

“The Security Council of the United Nations passed a resolution setting up the new UNMIT Mission to Timor-Leste and this includes UNPOL and JTF631. They work cooperatively side-by-side and command each other’s respect.”

There are 1000 Australians and 110 New Zealanders in Joint Task Force 631 (JTF631).

Anónimo disse...

No dia da Conferência de Imprensa do Brigadeiro-General das F-FDTL houve "problemas técnicos" e a TV de Timor-Leste ficou fora de serviço. Depois desta denúncia aqui pelo Timor-Online é este que fica fora de serviço? Esquisito, não é? É coincidência ou é boicote à liberdade de expressão? Alguém pode explicar o que se está a passar, por favor?

Anónimo disse...

Ao anonimo que me referiu como teorico de meia tijela……

Nao preciso de ir as bases, porque estou junto as bases e o que digo nao ee sonho mas sim um pesadelo.

O que sei e sinto devo dizer mesmo que seja de meia tijela.
Os da base que conseguiram ter acesso a este blog ou aos “print outs” que circulam em Dili, ate apoiam da ideia e concordam com essa preocupacao.

So quem nao preocupa com a FRETILIN e so preocupa em safar o Mari Alkatiri e o
Rogerio Lobato ee que continuam com a ilusao de que todos irao votar na FRETILIN mesmo que os dois continuam na lideranca.

Para quem nao gosta da FRETILIN, acham que ee melhor deixar as coisas como estao ou para os “Maukoses” seria melhor continuar a apoiar os dois porque sao os dois ee que detem os dolares para a sobrevivencia.

Coitado da minha FRETILIN!

Preocupo-me com o falso sucesso dos golpistas, por um lado, e tambem com a imagem denegrida dos dois Lideres da Fretilin - Rogerio Lobato e Mari Alkatiri, por outro lado.

A minha FRETILIN vai sofrer com tudo isto nas proximas eleicoes, quando apresentar esses dois Lideres como figuras principais a frente nas campanhas da FRETILIN.

Essas duas figuras ja foram destruidas pelos golpistas e no seio do Povo vive-se a nocao de que RL e Mari Alkatiri sao os causadores da sua desgraca, do seu sofrimento e de toda esta crise.

O dilema que a minha FRETILIN esta a encarar ee de se continuar a ter os dois (RL e Mari Alkatiri) a frente do Partido e continuar com a guerra ou ganhar o eleitorado para continuar a governar o Paiis com uma nova figura isenta do conflito Xanana Vs Alkatiri???

Penso que LuOlo, na qualidade de Presidente do Partido, deve convidar aa reflexao de todos os militantes sobre esse grande dilema que ninguem quer se atrever a lancar para o debate no seio do Partido - da minha FRETILIN.

Anónimo disse...

Timor precisa de paz para se poder desenvolver e poder assim criar as condicoes para que todo o cidadao Timorense possa ter uma vida melhor. E com tristeza que vejo neste Blog individuos que so interessam em por uns contra os outros. Isto nao serve a nos timorenses. Os nossos problemas sao complexos e temos que os resolver atravez do dialogo e nao a forca de pedtradas, armas e sacanice como se ve aqui. Se defendem um Timor independente ao menos respeitem as unstituicoes por muito fraco que sejam e de lhes tempo para resolver os problemas. Nao venham para aqui tentarem ser como a Inquisicao.

ARBIRU

Anónimo disse...

"Depois desta denúncia aqui pelo Timor-Online é este que fica fora de serviço? Esquisito, não é? É coincidência ou é boicote à liberdade de expressão?"

Os australianos também controlam o servidor deste blog?

Anónimo disse...

Lendo todos estes coment]aios fico baralhado de tal maneira que pesnso que anda tudo maluco. O que é que ganhamos em estar a cusar A,B, ou C sem ter factos para provar . É pena ver essses argumentos de deitar as culpas para o parceiro do lado. Quanto a mim que o que se passa é mais sério do que aquilo que sabemos , isto é neos Povinho sem acesso as informações da i nteligencia que opera em TL. Eles devem já ter of factos nas suas mãos . ó não faço ideia de a razão. De onde vem o dinheiro que é encontrado no poder dos garotos que andam metidos na violencia. Estive ontem no acampameto de refugiados do aeroporto e francamente fiquei sem palavras por olhos de desconfiaça, medo. dos nossos irmãos...fiquei de orelhas murchas como dizia o meu pai. Entrei no acampamento de cabeça abixa e saí de lá com a cabeça entre os joelhos, Sai com dores no meu coração.


Kuda Talin (Rebo Rebo)

Anónimo disse...

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274743&idCanal=18
Entrevista com o chefe das Forças de Defesa da Timor-Leste
Taur Matan Ruak diz que comandante do contingente australiano "não é sério"
27.10.2006 - 13h09 Adelino Gomes , (PÚBLICO)

O chefe das Forças de Defesa da Timor-Leste (F-FDTL), Taur Matan Ruak, recusou-se a receber o comandante do contingente militar da Austrália, general Slater, que ontem regressou ao seu país, no final da comissão de serviço em Díli.
Ruak foi retido, a semana passada, por duas vezes, em "checkpoints" montados pelas forças australianas junto do Quartel-General das FDTL. Em entrevista dada ontem ao PÚBLICO, por telefone, o general timorense diz que australianos e ONU puxam cada um para seu lado, fala em "cowboiada" australiana, e diz esperar que o substituto de Slater, que já chegou a Díli, "tenha consciência do que é o respeito".

P – Esteve retido num checkpoint, a semana passada, por duas vezes consecutivas. Um soldado australiano ter-lhe-á mesmo apontado uma pistola. Membros da sua segurança foram agredidos por militares australianos. Que interpretação dá a estes incidentes?

R – Ainda ontem [quarta-feira], numa palestra que fiz aos nossos soldados, mudei o nome da cidade de Díli para "Cidade Far-West" ou "Cow-Boy City". São seis meses a fazer "cowboiada", com dois mil efectivos [militares, australianos] aqui. Em qualquer conflito você tem que ter um único comando. Neste, cada um puxa para o seu lado. A gente não sabe o que é que as Nações Unidas fazem, o que é que os australianos fazem (…)

P – O primeiro-ministro, Ramos-Horta, disse ao PÚBLICO que o [comandante australiano] general Slater pediu logo desculpas formais ao Governo [pela retenção de Taur num checkpoint] e que pretende fazer o mesmo junto do senhor. Por que é que não o recebeu ainda?

R – Já recebi várias desculpas. Mas, como disse ao primeiro-ministro, continuo a ser humilhado, é inaceitável. Ainda por cima no meu país. Pelo qual eu próprio derramei sangue. Acho que [Slater] é muito generoso, só que não é sério. Não é a primeira vez que me pede desculpas.

P – Mas acabará por recebê-lo?

R – Não. Ele partiu hoje. Aproveito, através do PÚBLICO, para lhe agradecer tudo o que fez nos últimos meses. Esforçou-se por dar o seu melhor, apesar de ter deixado o nosso país ainda com actos de violência nas ruas.

P – Já chegou o substituto?

R – Já. Espero que a nossa relação seja harmoniosa. Que ambos tenhamos consciência do que é o respeito.

P – Rumores persistentes em Díli indicam que foram avistados, nos últimos incidentes, civis armados junto dos militares australianos, que perseguiam alegados lorosae, na zona que vai do aeroporto até junto do Quartel-General das FDTL…

R – Estive em Baucau, terça-feira. Não quero pronunciar-me enquanto não tiver dados concretos. Se pudéssemos exportar rumores, seríamos um dos grandes produtores mundiais.


Entrevista completa amanhã, nas edições em papel e online do PÚBLICO

Anónimo disse...

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274737

Rixas provocaram quatro mortos
Últimos confrontos em Díli entre civis envolveram armas de fogo
27.10.2006 - 11h39 Lusa, PUBLICO.PT

Os confrontos entre grupos rivais em Díli envolveram pela primeira vez armas de fogo. Os polícias da ONU já foram alvejados, sem que se tivessem registado baixas, disse hoje à Lusa o comissário Antero Lopes.
O comandante dos 900 elementos da Polícia das Nações Unidas (UNPOL), que inclui efectivos da GNR, salientou que as armas de fogo foram referenciadas do lado dos civis nos confrontos registados na quarta-feira, junto ao aeroporto de Díli, e hoje, no bairro da Pertamina, na zona ocidental da cidade.

Estes incidentes saldaram-se em quatro mortos e um número ainda não determinado de feridos. "São incidentes com alguma complexidade porque envolvem ataques simultâneos, perpetrados por vários grupos, uns contra os outros, vindos de várias artérias dentro da zona de confrontação. Trata-se de confrontos que envolvem apedrejamentos, [lançamento de] dardos e armas de fogo, o que foi testemunhado" pela UNPOL, salientou o comissário português.

Antero Lopes destacou que continuam em falta parte das armas distribuídas à Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), designadamente 200 pistolas Glock, e disse que quem as tem actualmente tanto as pode usar para protecção própria como nas lutas entre grupos rivais.

A situação em Díli acalmou depois dos confrontos registados hoje, sendo visível o posicionamento de efectivos policiais nos cruzamentos perto dos campos de deslocados distribuídos pela cidade e nas zonas onde se situam edifícios governamentais e objectivos de interesse económico.

De acordo com o site na Internet do Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária timorense, o número de deslocados internos, distribuídos pelos 13 distritos de Timor-Leste, totaliza 178.034 pessoas, o que corresponde a 17 por cento da população do país, estimada em um milhão.

A violência em Timor-Leste, que provocou pelo menos mais de meia centena de mortos desde o final de Abril, levou muitos timorenses a abandonarem os seus locais de residência por motivos de segurança ou porque as suas casas foram destruídas.

Anónimo disse...

Timor terá embaixada no Vaticano provavelmente em Janeiro 2007

Timor-Leste vai abrir uma embaixada no Vaticano provavelmente em Janeiro de 2007 e o Papa Bento XVI foi hoje convidado a visitar o país, prometendo dar atenção ao convite, disse à Agência Lusa o primeiro-ministro timorense.

«Informei Sua Santidade da nossa decisão de abrir uma embaixada no Vaticano, em princípio em Janeiro (de 2007)», disse José Ramos Horta, em declarações à Lusa por telefone, após uma audiência hoje de manhã com o Papa.

Segundo o governante timorense, o embaixador designado para o Vaticano, Justino Guterres, esteve presente na audiência, que contou ainda com a presença do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone.

Ramos Horta disse ter sido portador de um convite do Presidente timorense, Xanana Gusmão, e dele próprio para uma visita do Papa a Timor-Leste.

«Sua Santidade disse que ia tê-lo em atenção, mas compreendemos as dificuldades em termos de agenda», adiantou.

De acordo com Ramos Horta, o Papa está sensibilizado para a situação em Timor-Leste e «o novo núncio, sedeado em Jacarta, tem instruções para dar todo o apoio ao diálogo» no país.

«O encontro correu muito bem», afirmou o primeiro-ministro timorense.

Em relação à criação de uma terceira diocese em Timor-Leste (além das de Díli e Baucau), que permitiria a existência de uma Conferência Episcopal timorense, Ramos Horta disse que «a decisão está tomada».

A questão não foi abordada com Bento XVI porque, segundo Ramos Horta, passa pelos dois bispos responsáveis pelas dioceses timorenses, que já tomaram a decisão.

«Já falei com os dois bispos timorenses sobre isso e a decisão está tomada. A Igreja aguarda a decisão do governo sobre a definição das regiões de Timor-Leste» para escolher o local da futura diocese, disse ainda.

O primeiro-ministro adiantou ter transmitido aos bispos que «o governo não tem quaisquer reservas», pelo que «a nova diocese pode ser onde a Igreja achar melhor».

«Suai ou Same são regiões importantes», referiu.

Diário Digital / Lusa

Anónimo disse...

Timor-Leste: Pelos menos mais dois mortos descobertos hoje

Pelo menos duas pessoas foram mortas ao princípio da manhã de hoje (hora local) durante confrontos entre grupos rivais no bairro da Pertamina, junto ao mercado de Comoro, disseram à Lusa populares no local.
As mortes, que poderão ter sido três, segundo fonte militar, sucederam-se aos violentos confrontos registados às primeiras horas de hoje, e que obrigaram o comando australiano, que tem jurisdição sobre a zona, a solicitar apoio dos militares portugueses da GNR.

As duas vítimas mortais confirmadas eram naturais da parte leste do país e terão sido assassinadas quando tentavam comprar peixe, para revenda, no vizinho bairro de Bebonuk, numa área maioritariamente habitada por naturais do oeste de Timor-Leste.

Outras fontes apontam para a existência de três mortos, mas essas informações ainda não foram confirmadas.

Durante os confrontos de quinta-feira à noite (hora local), os efectivos da GNR que acorreram ao local, em apoio dos militares australianos e polícias malaios, e efectuaram vários disparos de munições de borracha.

Com a descoberta dos dois corpos, hoje de manhã, os ânimos voltaram a incendiar-se e novamente a GNR teve que se desdobrar em socorro dos australianos e malaios, para conter a população da zona, que pretendia avançar sobre as áreas maioritariamente habitadas por naturais da parte oeste para vingar as mortes.

Entretanto, a Lusa efectuou várias passagens junto ao aeroporto de Díli, que continua a operar normalmente, sendo visível um dispositivo policial de prevenção, que dissuade a repetição dos incidentes de terça-feira e quarta-feira, que obrigaram à suspensão por cerca de 24 horas das operações aeroportuárias.

Diário Digital / Lusa

Anónimo disse...

TAUR MANTAN RUAK o GRANDE

O GRANDE GENERAL de um GRANDE POVO

Taur com a sua inteligência, perspicácia, sabedoria,os seus elevados e distintos principios, a sua honra, a sua noção de estado, o seu orgulho na sua nacionalidade timorense

contrasta de forma aberrante com

a ignorância, a ganância, a ambição de poder, a falta de inteligência, a falta de sentido de estado e a baixeza de principios de Alexandre Gusmão e Ramos Horta.

Timor-Leste como tantos outroa países tem grandes homens e infelizmente também tem heróis com pés de barro.

O povo de Timor-Leste é um povo sábio e por isso sabe quem são os seus verdadeiros heróis e também sabe que nas guerras e na violência todos perdem...

O povo de Timor-Leste é como o seu General Taur - tem muita paciência - e como Taur saberá quebrar o silêncio no momento certo.

E aí será o "THE END" do "Cow-Boy City" e talvez também dos seus xerifes.

Anónimo disse...

Será que o Senhor PM acha que falar com sua Santidade o Papa lhe dá direito a um lugar no céu?!

Oh valha-me Deus!

Anónimo disse...

Ah!Ah!Ah!

Ramos Horta e Xanana já têm uma suite no inferno há muito tempo!

Não há Papa que os salve!

Provocaram demasiadas mortes, miséria e sofrimento.
Não olharam a meios para atingir os seus fins.

Foram longe demais e a factura a pagar pelo povo está a ser demaiado alta!

Anónimo disse...

Primeiro, por alegadas "razões técnicas" a TV de Timor-Leste ficou off e não passou em directo a Conferência de Imprensa do Brigadeiro-General das F-FDTL. Vinte e quatro horas depois o Timor-Online, que denunciou tão estranha avaria, bloqueou. Quem é que está a amordaçar a liberdade de expressão em Timor-Leste?

Anónimo disse...

Parlamento quer comando unificado para forças internacionais


As forças internacionais e da ONU estacionadas em Timor-Leste devem ter um comando unificado, exigiu o Parlamento Nacional em resolução aprovada quinta-feira.


O documento fundamenta a exigência com a necessidade de se pôr termo à actual escalada de violência e ainda para garantir a "restauração da confiança nas forças internacionais estacionadas".

A resolução foi aprovada numa sessão plenária extraordinária realizada quinta-feira, mas apenas foi divulgada hoje, por ter sido considerado necessário dar conhecimento prévio à Presidência da República e ao Governo, órgãos a quem são dirigidas as recomendações constantes da resolução.

Por outro lado, o Parlamento exige ainda ser consultado, "com carácter vinculativo", sobre a negociação e celebração de futuros acordos bilaterais relativos à segurança interna.

Recordando que a segurança interna, particularmente de Díli, está entregue às forças internacionais, em cooperação com a Polícia Nacional de Timor-Leste, e que a presença dos efectivos internacionais decorre dos acordos bilaterais celebrados pelas autoridades com a Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal, o Parlamento lamenta que a ausência de um comando unificado não garanta a devida coordenação das intervenções no terreno.

"Sem essa direcção única, a protecção de pessoas e bens, em vez de melhorar, tem vindo a agravar-se de dia para dia, com o escalar da violência e o aumento de crimes contra a vida e contra o património, praticados muitas vezes em pleno dia e em locais centrais da cidade, onde há uns meses largos era impossível acontecerem", lê-se no texto da resolução.

"Díli é uma cidade pequena (à) estranhando-se que tantas centenas de militares e polícias internacionais não consigam levar a cabo as acções de prevenção que deles se esperava", prossegue.

Para os deputados timorenses, o "ritmo e a impunidade" com que os crimes se sucedem "são assustadores, amedrontam as populações e fazem aumentar o seu descontentamento pela passividade das autoridades internacionais", o que conduz ao seu "descrédito".

A título de exemplo, a resolução aponta a fuga em Agosto passado de mais de 50 detidos da prisão de Bécora, na capital, alguns deles condenados por crimes de sangue, depreendendo o Parlamento que os militares internacionais encarregues da vigilância do presídio "descuraram as tarefas a seu cargo".

Para restaurar a confiança nas forças internacionais, actualmente distribuídas pelas Nações Unidas (cerca de 900 polícias) e pelos contingentes australiano e neo-zelandês (cerca de 1.100 militares), o Parlamento defende pela criação de um comando unificado, sob autoridade das Nações Unidas.

A resolução salienta que o Conselho de Segurança da ONU se reunirá ainda esta semana "para reavaliar o sistema de segurança em vigor em Timor-Leste", pelo que considera ser esta a altura oportuna "para equacionar o problema".

Assim, a resolução parlamentar recomenda ao Presidente Xanana Gusmão e ao primeiro-ministro José Ramos Horta que solicitem à ONU a aprovação de uma resolução "colocando todas as forças militares e policiais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da ONU".

Até ao passado dia 20, a UNPOL dispunha de 824 efectivos, sob comando do comissário português Antero Lopes.

Do lado australiano, sob cujo comando se colocaram os menos de 100 militares neozelandeses presentes em Timor-Leste, encontram-se mais de mil efectivos, liderados pelo brigadeiro Mick Slater.

Os polícias da ONU estão em Timor-Leste ao abrigo da resolução 1704 do Conselho de Segurança, de 25 de Agosto, e o total previsto de 1.608 elementos apenas deverá ser alcançado em Janeiro.

A Austrália e a Nova Zelândia mantêm os seus militares ao abrigo de acordos bilaterais, que lhes garantem autonomia de acção.

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, deverá entregar hoje um relatório ao Conselho de Segurança para que seja tomada uma decisão sobre a componente militar da UNMIT, que a Austrália não aceita que fique sob comando das Nações Unidas.

Há cerca de uma semana que a capital timorense passou a ter duas grandes áreas de jurisdição, com a parte leste da cidade a ser controlada pelos militares da GNR e a parte oeste pela Austrália e Malásia.

Contudo, a dimensão dos protestos registados nos últimos dias obrigou a que a GNR acorresse à área leste, como último recurso para controlo e resolução dos actos de violência.

Na sessão de quinta-feira os deputados aprovaram ainda uma segunda resolução que sublinha a importância de se reforçar e garantir a independência dos tribunais, tendo em conta o recente relatório elaborado por uma comissão da ONU, presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, sob a violência registada em Abril e Maio no país.

Regozijando-se com o facto da Comissão da ONU ter reconhecido que o sistema judicial timorense "é capaz de lidar com os casos-crime da crise de Abril e Maio", a resolução recomenda que as medidas destinadas a prover o sistema judiciário dos meios adicionais necessários "respeitem rigorosamente os requisitos exigidos" pelas leis timorenses, em matéria de sistema legal e de língua oficial.

No seu relatório, a comissão da ONU, recomenda, designadamente nos parágrafos 204 e 205, que a fluência em língua portuguesa, requerida nos concursos promovidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para o preenchimento dos lugares de juiz, procurador ou defensor, seja aplicada de forma mais flexível.

"A Comissão considera que a exigência aos candidatos para que sejam fluentes em português constitui um factor de constrangimento. Deve-se considerar maior flexibilidade a este respeito", lê-se no parágrafo 204 do relatório.

No parágrafo 205, o documento da ONU é mais directo na desvalorização da exigência da fluência em língua portuguesa, recomendando que ao conjunto de candidatos para os três postos seja tida em conta a qualificação profissional, "modificando as exigências linguísticas" previstas nos concursos.

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?catogory=Timor%20Lorosae

Anónimo disse...

o margarida nao seja tao idiota e pare de insistir nas avarias da tvtl. ve-se mesmo que voce nao e' timorense, e nunca esteve em timor e por isso mesmo nao conhece patavina do pais incluindo o servico da tvtl.

Pergunte a qualquer timorense que SABE e vera que falhas tecnicas da tvtl sempre foram o pao nosso de cada dia. Sem os querer minimizar mas devo dizer que ainda tem longos anos de formacao a sua frente. A maior frustracao e' nao podermos mudar de canal se nao tivermos uma antena parabolica.
Se fizessemos caso dessas falhas tecnicas ha muito que nos teriamos transformado em melgas como voce. Ate porque nos tempos em que o Mari ainda reinava supremo as falhas tecnicas aconteciam tambem nas alturas mais coincidentes.

Pare com essa paranoia! Ta bom?

Anónimo disse...

"Ramos Horta e Xanana já têm uma suite no inferno há muito tempo!

Não há Papa que os salve!

Provocaram demasiadas mortes, miséria e sofrimento.
Não olharam a meios para atingir os seus fins.

Foram longe demais e a factura a pagar pelo povo está a ser demaiado alta!"

SERA POSSIVEL QUE ESTES BRUTAMONTIS AINDA NAO SE APERCEBERAM QUE AGORA QUE O RELATORIO DA COMISSAO DE INQUERITO JA E' PUBLICO AFIRMACOES DESTAS SO SERVEM PARA DESGASTAR AINDA MAIS QUALQUER CREDIBILIDADE QUE POSSAM TER E NITIDAMENTE DESMASCARA-OS COMO SENDO FACCIOSOS, MENTIROSOS, MAU PERDEDORES, ETC,ETC.

NAO ME VENHAM DIZER QUE O RELATORIO SO TERIA VALOR SE FOSSE ESCRITO PELO MARI ALKATIRI, ROGERIO LOBARO E ROQUE RODRIGUES.

TENHAM VERGONHA NA CARA PORQUE O MUNDO INTEIRO JA SABE QUEM FORAM OS CRIMINOSOS DESTA CRISE. AGORA O QUE PRECISO E' IMPLEMENTAR AS RECOMENDACOES DO INQUERITO

Anónimo disse...

Olha Margarida , se o Joao Li-Loy o ex lider pro otonomista se perguntar-me como um Timorense eu respondo logo que a palavra " falhas tecnica na TVTL " e um echo que costumamos ouvir aqui em TL , portanto nao admires ... porque o Joao Li-Loy ex lider miliciano pro otonomista e um lider maximo do partido PD , por isso nao perdas tempo com ele porque eles pensam que com o eleito do Joao Li-loy para a posicao como DG da TVTL eles penssam que e mais uma vitoria para pro otonomista e ex milicianos para reforcar as suas estrategias partidarias na media mas eles esquecam de que o jogo ainda nao terminou. Noermalmente a TVTL so funciona bem quando ha entrevistas com os lideres dos ex milicias e lideres dos rebeldes como Alfredo Reinado , Railos , Leandro Izack , Fernando Lasanmean , Mariano Sabino , Maria Paixao e outros seus lacaios da mesma ideologia que nunca sonharam por independencia de TL como o proprio Joao Li-Loy actual Director Geral da TVTL ... ha sempre bruxas aqui no territorio mas vamos la ver , como TMR disse que a paciencia tem o seu lemite nao provoquem demais mesmo que os golpistas sao liderados pelo Xanahorta porque estamos prontos para lhes enfrentar ate a ultima gota de sangue para salvaguardar a nossa independencia .

TUNA

Anónimo disse...

Nao precisem de esconder os nomes dos criminosos desta nacao . Os criminosos e composto por um grupo golpista liderado pelo Xanahorta . Este grupo e conhecido por Xananista . Estes golpistas estao mesmo a brincar demasiadamente com a vida do povo para alcancar os seus intereces particulares . Nao sei ate quando e que eles querem brincar , mas o que certo que ja ha um grupo contra golpe bem preparados e que vao enfrentar estes golpistas . O paulo Martins e o Esmail Babo que e o filho de um militar Indonesio ( KKO/Marinir ) que actualmente fica em Surabaya Indonesia estao mesmo envolvidos directamente sob a instrucao do comandante supremo dos golpistas com a base em Balibar . Estes golpistas costumam reunir em Balibar e tambem no palacio das CINZAS nome anterior que agora trocamos o nome com " PALACIO DOS CRIMINOSOS " para tracar planos de accao no territorio . um dos planos deles agora era montar Alfredo Reinado no exterior da cidade de Dili protegido pelas tropas Australianas na montanha. Mas com todo isso a razao e sempre vale mais do que a forca . Como gente disse os traidores da nacao em qualquer parte do mundo sao sempre conciderados como traididor da nacao ou seja melhor um revolucionario de agora ha de ser um traidor de amanha , portanto nao vamos deixar os golpistas liderado pelo Xanana a vender a nossa nacao a Australia .. viva Povo Maubere a luta continua ate a ultima gota de sangue , a vitoria e certa , abaixo os traidores da nacao liderado pelo Xanana Gusmao .

Anónimo disse...

Timor army chief wants Australian forces probe

THE commander of East Timor's army has called for an investigation into the behaviour of Australian troops in Dili, including claims that they have taken sides in the conflict that plunged the country into violence.

Brigadier-General Taur Matan Ruak also called for Australia's troops to be put under United Nations command, saying their mission has obviously failed because six months after they had arrived in the country, Dili "looks like cowboy city".

Violence escalated in Dili this week with at least eight people killed and many others injured in attacks.

"I am asking for an investigation so that the prestige of the Australian force can be recovered," General Ruak told The Age in a rare interview.

"The reality is there have been a lot of accusations made, there are a lot of rumours going around (and) there is an enormous perception (about Australia taking sides) and now it needs to be made clear that it doesn't exist."

Australia's force commander in Dili, Brigadier Mal Rerden, strongly defended the behaviour of his 1000 troops, saying that in the last few days there has been an orchestrated campaign against the Australians to try to force them to leave.

"I think there are elements out there who have their own agenda and there are criminal elements who prefer not to have a neutral professional force on the ground to control them," Brigadier Rerden said.

He said his force was trying to find out who was behind the rumours that have provoked rock-throwing gangs to confront Australian police and troop vehicles.

"I think the question should be asked who is doing this and why are they doing it," Brigadier Rerden said.

General Ruak said he would write to the East Timorese Government within days calling for "state bodies" to conduct the investigation.

He said having Australia's troops and UN forces under different commands has not worked. "One says to go up and one says to go down," he said.

"When dealing with a conflict there should only be one commander."

The Howard Government has lobbied the UN to keep command of its troops in Dili, despite objections from many countries. The UN is reviewing its position.

Brigadier Rerden defended Australia's stand. "We are operating in close co-operation with the UN forces," he said.

The UN will soon have 1600 international police, including 200 Australians, and 500 civilian personnel deployed to help quell violence and organise elections next year.

Australia is expected to maintain a force of about 1000 troops at least until after the elections.

Signalling that he and his troops are becoming restless after being confined to barracks for six months, General Ruak, a former guerilla fighter against the Indonesians, said he wanted to discuss with the East Timor Government the role his troops could play in bringing peace.

On Thursday, he released a statement calling for an East Timorese parliamentary committee to investigate what he said had been a coup to bring down the government of former prime minister Mari Alkatiri amid attempts to force the formation of a government of national unity. He also said that a UN inquiry into the violence had failed to consider political issues.

The inquiry recommended that he be prosecuted for distributing weapons to civilians. But Prime Minister Jose Ramos Horta has stood by General Ruak, issuing statements reiterating his "full confidence in him and his leadership".

Until this week, General Ruak had made no public comments since agreeing to keep his troops in their barracks after they joined in gunfights in Dili in April and May.

"We have become prisoners in our own country while having to observe the violence," he said. "The country became independent because of our sacrifices."

General Ruak made it clear that his command's relations with Australia's commanders had collapsed. He said that on two occasions for up to 45 minutes Australian troops had held him at check-points.

Australian soldiers had not recognised his authority even though he had papers authorising free movement and was wearing his full uniform.

Brigadier Rerden said he was aware of one occasion where General Ruak was held up for 10 minutes at a check-point while his identity was checked.

Brigadier Rerden said both he and Mick Slater, the former Australian commander in Dili, had been asking for weeks to see General Ruak, who always had been unavailable.

Two men were murdered on Dili's waterfront yesterday when they went to buy fish, witnesses said. Youths knifed them in a frenzied attack.

The East Timor Government was preparing a statement last night declaring its confidence in Australia's security forces and support for their work.

Australia is expected to maintain a force of about 1000 troops at least until after the elections.

Signalling that he and his troops are becoming restless after being confined to barracks for six months, General Ruak, a former guerilla fighter against the Indonesians, said he wanted to discuss with the East Timor Government the role his troops could play in bringing peace.

On Thursday, he released a statement calling for an East Timorese parliamentary committee to investigate what he said had been a coup to bring down the government of former prime minister Mari Alkatiri amid attempts to force the formation of a government of national unity. He also said that a UN inquiry into the violence had failed to consider political issues.

The inquiry recommended that he be prosecuted for distributing weapons to civilians. But Prime Minister Jose Ramos Horta has stood by General Ruak, issuing statements reiterating his "full confidence in him and his leadership".

Until this week, General Ruak had made no public comments since agreeing to keep his troops in their barracks after they joined in gunfights in Dili in April and May.

"We have become prisoners in our own country while having to observe the violence," he said. "The country became independent because of our sacrifices."

General Ruak made it clear that his command's relations with Australia's commanders had collapsed. He said that on two occasions for up to 45 minutes Australian troops had held him at check-points.

Australian soldiers had not recognised his authority even though he had papers authorising free movement and was wearing his full uniform.

Brigadier Rerden said he was aware of one occasion where General Ruak was held up for 10 minutes at a check-point while his identity was checked.

Brigadier Rerden said both he and Mick Slater, the former Australian commander in Dili, had been asking for weeks to see General Ruak, who always had been unavailable.

Two men were murdered on Dili's waterfront yesterday when they went to buy fish, witnesses said. Youths knifed them in a frenzied attack.

The East Timor Government was preparing a statement last night declaring its confidence in Australia's security forces and support for their work

Anónimo disse...

Is better Australian leader concider East Timor military do not concider them as a prisoner in their own cowntry . If this situation face by John Haower wath he feel on that ? Shaimmmmmmmmmm . Smae things hapen in Salomon Island ... Sahimmmmmmmmmmm go baeck to Australia and lookafter the canguro's and Aborigin in Australia good chois for you Howerd

Anónimo disse...

Thanks to the Australian army intervetion the security situation has improve. What we have now is gang warfare and I can't understand why all this martial arts gang leaders are not arrested and put to work in public recontruction. The country legislators should outlaw the so called Martial Arts group in East timor as they are nor tru Martial Arts. They are sects created by the Indonesian Army to create disturbs and thats is the mentality that exist in these groups. They have nothing to do with Martial Arts. You can't expect the army to deal with the civil unrest they are not treined to do that. the police are the ones to have to deal strongly with that but if they go hard the bandwagon of the NGO will be complained about Human right.

Well done Aussies.

Malae Kanga

Anónimo disse...

Malae Kanga is not Timorese. I think Malae Kanga is a publicist for the Australiam Government here. As a linguist it is badly written English by a native English speaker as a ruse or guise.

The promoters of this blog should be proud they are paying attention to this site.

I believe there is alot writtent on this site which is by Australian agents.

Anónimo disse...

Anonimo das 12.52

Olha quem fala... o remediado a chamar nomes ao roto. O teu Ingles tambem requer alguma atencao e muita pulidela na construcao das frases.
Agente australiano ou da indonesia ou da fretilin, qual e a diferenca?

Anónimo disse...

Grande Presidente Kay Rala Xanana Gusmao!!

Apesar de tantos boatos e calunias ninguem, repito NINGUEM conseguiu ate a data provar qualquer violacao da lei cometida por ele durante a crise.

Por outro lado, Os Mari, Rogerios, Roques e ate Ana Pessoas (esta ultima por ter feito parte do "gabinete de crise" que ilegalmente mobilizou as F-FDTL) ja foram nomeados pela COI por crimes, e suspeitas aos quais recomendam processos criminais e maiores investigacoes.

Mais claro que isso nao pode ser. E mesmo assim os "bons lacaios" desse grupo continuam a remar contra a mare da verdade com as suas ridiculas mentiras e teorias.

Sera' que nao conseguem ver a futilidade dos seus esforcos e a figura de parvos que fazem??

E' deveras triste!

Anónimo disse...

Lori ami loromonu oan sira nia naran atu soran fali ami ho lorosae oan sira imi atu halai ba nebe ((((imi nia vida keta badak ona karik ???????? Fernanado Lasanmean ga , te oan Tara ga , Gastaun Calsinha ga , Alfredo susulasan ga , Railos naukten fali ga , Leandro Izack buifetok ga , Lucia Lobato es batu bubu nafatin ga , Manuel Tilman aleiro fali ga , Joao Mariano Saldanha otonomista ga ho mos seluseluk tan fali ga .... ))))

Parabens ba imi nebe ho neon hanoin atu salva povu timor tomak.

Mau Alin sira nebe hela iha Salele neba no fronteira tau hela vigilansia ida ba samea asasinius sira labele halae sae liu husi fronteira.
Tan ema at sira ne mak estraga povu mate barak iha tinan 24 nian laran.
Imi tenki estuda samea sira nian dalan ona, tau ita nian maluk sira ba haree samea sira nian movimentu no ainfatin ona, para to nian loron imi actua deik no tesi tia samea sira nian ulun fatuk para abanbainrua labele mosu fali para estraga povu timor tomak.

Para labele repete fali sala nebe hanesan iha 1975, husik samea sira sae tia ba liur to ikus mai, sira tama fali mai timor oho povu timor tomak iha tinan 24 nian laran.
Neduni oras nee imi tenki loke mata ona no prepara an ona para hasoru emat at sira ba dala ida kedas ke povu bele hetan paz ho estavilidade no hakmatek ba gerasaun to gerasaun.

Samea sira nian inan mak bolu xanana, xanana mak fo oan sira neduni sira hotu hen deik xanana mak fo susu sira, maibe xanana nia susutalin mos naruk daudauk ona no susu ben mos maran dadauk ona.

Situasi ohin loron nee mai iha abut ida ke moris iha tahun 75, tanba samea grupu nee sira mesak tahun 75 nian.
Neduni to loron ona ba timor oan tomak husi Tutuala to Mota-ain halibur ita hotu nian neon ona para bele hafahuk tia samea sira nian ulun fatu nebe mosu hahu iha tahun 75 to 99 to 2006. Ho hafahu ida nee mak povu timor tomak bele hetan hakmatek.

Anónimo disse...

Eu não sou um general apanhado na rua
Público 28/10/06
Por Adelino Gomes
O chefe das Forças de Defesa de Timor-Leste diz-se envergonhado com a situação actual no seu país e a possibilidade de este se estar a transformar num Far West. Pede que as instituições timorenses sejam respeitadas, mas recusa que a independência esteja em risco. "Duzentos mil timorenses deram a vida por este país. Por mais louco que eu fosse nunca iria admitir isso." Por Adelino Gomes
Taur Matan Ruak, chefe das Forças de Defesa de Timor-Leste, chama "cowboiada" à exibição militar dos australianos em Díli. Diz que a Austrália (um país que "não é independente") falhou a construção de Estados na região e quer humilhar o único general das forças armadas timorenses. E sustenta que os objectivos que levaram à crise de há seis meses - derrubar o Governo e dissolver o Parlamento - continuam de pé. Entrevista feita quinta-feira de manhã (tarde em Díli) por telefone.

PÚBLICO - Quando diz que o conflito de Abril/Maio visava a queda do Governo e a dissolução do Parlamento, mas também que os actos de violência que ainda ocorrem no país pretendem "desestabilizar a governação", está a referir-se simultaneamente aos governos de Mari Alkatiri e de Ramos-Horta?

TAUR MATAN RUAK - Em 20 de Setembro houve uma tentativa de depor também o Governo do dr. Ramos-Horta. Ele até fez algumas declarações sobre isso [dizendo que estava disponível para se demitir, se Xanana lhe pedisse].

PÚBLICO - Quer dizer que os objectivos políticos, que o senhor classifica de "encobertos", da crise de há seis meses permanecem de pé?

TAUR MATAN RUAK - Com certeza. Depuseram o dr. Mari Akatiri, mas os seus objectivos não foram alcançados totalmente.

PÚBLICO - Tem alguma evidência sobre quem possa estar por detrás?

TAUR MATAN RUAK - Nós propomos a criação de uma comissão parlamentar de investigação para determinar os autores intelectuais e morais da crise política. Ela vai ver depois essas evidências.

PÚBLICO - O que o leva a pensar que uma comissão parlamentar de inquérito, constituída com base nos resultados eleitorais, em que há maioria absoluta de Fretilin, poderá chegar a conclusões mais independentes do que a Comissão Independente da ONU?

TAUR MATAN RUAK - Devemos respeitar as nossas instituições. Se não, qualquer dia vamos recorrer por tudo e por nada aos internacionais. Os órgãos do Estado saberão qual das instituições tem mais competência para fazer esse trabalho.

PÚBLICO - Esteve retido num checkpoint, a semana passada, por duas vezes consecutivas. Um soldado australiano ter-lhe-á mesmo apontado uma pistola. Membros da sua segurança foram agredidos por militares australianos. Que interpretação dá a estes incidentes?

TAUR MATAN RUAK - Ainda ontem [quarta-feira], numa palestra que fiz aos nossos soldados, mudei o nome da cidade de Díli para "Cidade Far-West" ou "Cowboy City". São seis meses a fazer "cowboiada", com dois mil efectivos [militares australianos] aqui. Em qualquer conflito você tem de ter um único comando. Neste, cada um puxa para o seu lado. A gente não sabe o que é que as Nações Unidas fazem, o que é que os australianos fazem. Estive mais de 15 anos à frente de um pequeno exército na luta pela independência e sei o que é dirigir operações. Claro que eu sou irregular, mas já vi muitos profissionais a organizarem operações deste género e isto é uma exibição de "cowboys".
Seis meses, com bandidos ainda a controlarem Díli, com tanques de guerra e helicópteros de um lado para o outro, com a ONU a aumentar...isto envergonha o nosso Estado. É por causa disto tudo que as pessoas não conhecem quem é quem. Eu conheço muitos generais na Austrália. Em Timor só há um general e eles não conhecem? É incrível!... E estranho.
Já tenho dito: a Austrália é um Estado federado, não é um país independente, enquanto Timor é um país independente. A Austrália nunca teve experiências bem sucedidas em termos de construção de Estados - vá ver-se a Papua-Nova Guiné, as ilhas Pacíficas. E hoje quer dar lições a Timor. [Por isso] o nosso Parlamento ainda hoje aprovou uma moção para que sejam enquadradas todas as forças internacionais sob o comando das Nações Unidas. É a melhor forma.

PÚBLICO - Ramos-Horta, na recente visita à Austrália, manifestou-se de acordo em que os militares australianos continuassem de fora do comando da ONU.

TAUR MATAN RUAK - É o ponto de vista do primeiro-ministro. Mas se isto continuar assim, é o que eu digo: qualquer dia o nosso país é o Far West. E isso, sinceramente, envergonha-me muito. [Ontem, 24 horas depois desta entrevista, Ramos-Horta viria a reiterar a sua posição, argumentando acreditar que haverá coordenação entre todas as forças e que Timor contará, assim, com muito mais tropas estrangeiras - cerca de 1200 -, em contraste com os 350 militares - metade dos quais para protecção da própria ONU - que as Nações Unidas forneceriam].

PÚBLICO - A situação é volátil em Díli, apesar da presença militar e policial estrangeira. As posições da elite no poder mantêm-se distantes; oficiais das F-FDTL continuam em fuga, armados; mais de cem mil pessoas continuam a dormir todas as noites fora de casa, por medo de serem atacadas; e há confrontos diários entre grupos rivais [pelo menos oito mortos e mais de 50 feridos desde domingo passado]. A independência está em perigo?

TAUR MATAN RUAK - De maneira nenhuma. Duzentos mil timorenses deram a vida por este país. Por mais louco que eu fosse nunca iria admitir isso. Agora, há aqui posições que devem ser ajustadas: a gestão, a organização, e os métodos para os resolver.

PÚBLICO - Nas crises passadas, os senhores sempre conseguiram fazer o diagnóstico. O problema é que depois não as resolvem. O que é necessário fazer agora?

TAUR MATAN RUAK - Fomos muito marginalizados nos últimos tempos, com mentiras a descaracterizarem a nossa imagem. A segurança estava entregue aos australianos e às Nações Unidas. Eu não sou um general apanhado na rua. Estou nas forças armadas há 31 anos, 24 dos quais orientados para o conflito com a Indonésia. Fico envergonhado quando vejo pessoas que dizem que são mais profissionais do que eu a fazerem tretas. Fico envergonhado ao ver a desorganização, a má gestão.

PÚBLICO - Têm sido ouvidas nas ruas críticas desse tipo. Com elas o senhor general está a dizer que os estrangeiros, que afinal vos ajudaram também tanto, agora não são bem-vindos ao vosso país?

TAUR MATAN RUAK - Nós temos um princípio muito bonito: a prática é o critério da verdade. A maioria do nosso povo é analfabeta, mas não é tão ingénua como se julga. Durante [este último] meio século, o nosso povo viveu com estrangeiros, e isso é muito complicado.

PÚBLICO - Acha que os estrangeiros estão a imiscuir-se demasiado nos vossos assuntos internos?

TAUR MATAN RUAK - Não estou a dizer isso. As forças estrangeiras estão cá porque foram convidadas, a ONU está cá porque quer contribuir. Agora, devem estar bem organizados, e todo o seu esforço deve ser bem gerido.

PÚBLICO - Acha que as eleições legislativas e presidenciais de 2007 podem ajudar a estabilizar a situação?

TAUR MATAN RUAK - Acredito nisso, mas tudo depende da maneira como o nosso Estado vai ser gerido. As boas intenções só por si não produzem bons resultados. Precisam de esforço, dedicação, gestão, organização

Anónimo disse...

In this blog if they dn like what you say and what they perceivede as anti Mari you will be label an Australian Agent or spy. Thats a lot of crap. I can see what kind of democracy you are promoting. You don't live in Dili like me other wise youd be gratefull for the presence of international forces.

Kanga Malai

Anónimo disse...

Comandante do contingente australiano "não é sério"
Público 28/10/06
Por Adelino Gomes
Taur Matan Ruak recusou-se a receber o comandante do contingente militar da Austrália, general Slater, depois de incidentes em que foi retido em checkpoints montados pelas forças deste país. Diz esperar que o substituto, que já chegou a Díli, "tenha consciência do que é o respeito".
Ramos-Horta disse ao PÚBLICO que o [comandante australiano] general Slater pediu logo desculpas formais ao Governo [pela retenção de Taur num checkpoint] e que pretende fazer o mesmo junto do senhor. Por que é que não o recebeu ainda?

Taur Matan Ruak - Já recebi várias desculpas. Mas, como disse ao primeiro-ministro, continuo a ser humilhado, é inaceitável. Ainda por cima no meu país. Pelo qual eu próprio derramei sangue. Acho que [Slater] é muito generoso, só que não é sério. Não é a primeira vez que me pede desculpas.

PÚBLICO - Mas acabará por recebê-lo?

Taur Matan Ruak - Não. Ele partiu hoje. Aproveito, através do PÚBLICO, para lhe agradecer tudo o que fez nos últimos meses. Esforçou-se por dar o seu melhor, apesar de ter deixado o nosso país ainda com actos de violência nas ruas.

PÚBLICO - Já chegou o substituto?

Taur Matan Ruak - Já [brigadeiro Mal Rerden]. Espero que a nossa relação seja harmoniosa. Que ambos tenhamos consciência do que é o respeito.

PÚBLICO - Rumores persistentes em Díli indicam que foram avistados, nos últimos incidentes, civis armados junto dos militares australianos, que perseguiam alegados lorosae, na zona que vai do aeroporto até junto do Quartel-General das FDTL...

Taur Matan Ruak - Estive em Baucau, terça-feira. Não quero pronunciar-me enquanto não tiver dados concretos. Se pudéssemos exportar rumores, seríamos um dos grandes produtores mundiais.

Anónimo disse...

INDEPENDENTEMENTE DOS RESULTADOS DE QUALQUER INVESTIGACAO POSTERIOR, O POVO TIMORENSE DEVE EXIGIR QUE AS RECOMENDACOES DA COMISSAO DE INQUERITO INDEPENDENTE DAS NACOES UNIDAS SEJAM IMPLEMENTADAS EM PLENO. ISTO PORQUE A COMISSAO REVELOU FACTOS PASSIVEIS DE PROCESSAMENTO CRIMINAL. PORQUE AS LEIS DA RDTL FORAM CLARAMENTE VIOLADAS POR CERTOS INDIVIDUOS IDENTIFICADOS NO RELATORIO. DE QUE VALE FALARMOS DE "ESTADO DE DIREITO" QUANDO NAO ESTAMOS PREPARADOS PARA ACEITAR AS RESPONSABILIDADES CRIMINAIS DOS NOSSOS ACTOS???

NAO SE PODE SUSTENTAR UMA SITUACAO EM QUE TODOS DIZIAM ACEITAR A INVESTIGACAO DA COMISSAO ANTES DESTA TER REVELADO AS SUAS CONCLUSOES PARA DEPOIS PASSAREM A CONTESTA-LA POR RAZOES DE CONVENIENCIA.

NESSE SENTIDO O RAILOS JA DEMONSTROU SER O MELHOR EXEMPLO DIZENDO QUE ESTA PRONTO A APARECER PERANTE UM TRIBUNAL PARA RESPONDER AS ACUSACOES CONTRA A SUA PESSOA. PORQUE E' QUE OS OUTROS NAO FAZEM O MESMO???

QUEM NADA DEVE, NADA TEME.

OS TIMORENSES DEVEM PEDIR AOS SEUS LIDERES QUE DEMONSTREM ESTAR PRONTOS A COOPERAR PARA QUE A JUSTICA SEJA FEITA. E' A UNICA MANEIRA DE EVITAR QUE TIMOR SE TORNE NUM ESTADO FALHADO.

Anónimo disse...

Extracto do relatório da ONU:

157. A Comissão conclui que o Comandante-Geral da PNTL, na qualidade de responsável pelas operações diárias da PNTL, tem a responsabilidade principal pelas falhas operacionais da PNTL em relação ao ocorrido no dia 28 de Abril e no dia 8 de Maio. (Página 73)

170. (…) Embora seja evidente que o Presidente actuou adequadamente em relação ao comportamento inicial dos peticionários ao mandá-los de volta para a F-FDTL, alguns dos seus últimos pronunciamentos e actos mostram que o potencial para a não clareza das responsabilidades se concretizou.
171. Relativamente ao discurso de 23 de Março de 2006 (conforme descrito no parágrafo 36), a Comissão considera que o Presidente da República deveria ter mostrado maior contenção e respeito pelos canais institucionais esgotando os mecanismos disponíveis, tal como o Conselho Superior de Defesa e Segurança, antes de fazer um discurso público à nação. Similarmente, a Comissão nota que, ao intervir pessoalmente junto do Major Reinado (conforme descrito no parágrafo 60), o Presidente da República não consultou nem cooperou com o comando da FFDTL, aumentando desta forma a tensão entre o Gabinete do Presidente e a F-FDTL. (Página 77)

Anónimo disse...

Extracto do Relatório da ONU:

Manhã do dia 28 de Abril de 2006

43. Com a manifestação prevista para terminar à 01.00 hora da tarde de sexta-feira, 28 de Abril, tornou-se evidente logo no início da manhã uma tangível mudança na atmosfera a nível da multidão reunida em frente ao Palácio do Governo. O Ministro dos Negócios Estrangeiros era esperado às 09.00 da manhã. O Ministro acreditava contudo que estava previsto ele estar lá às 03.00 horas da tarde. Uma lenta mas picante irritação devido à não comparência do Ministro atingiu o ponto de ebulição por volta do meio-dia. A partir de cerca das 10.00 horas da manhã ameaças de violência e incidentes esporádicos de confrontação haviam começado a ocorrer. O lançamento de pedras iniciou cerca das 11.30 horas daquela manhã. Além disso, a quantidade de terceiros presentes dentre os peticionários, que crescia desde o dia 25 de Abril, aumentou subitamente. O tenente Gastão Salsinha não conseguiu controlar a ira dos jovens que se haviam juntado aos protestos. Nesta atmosfera, o sentimento segundo o qual os peticionários estavam dispostos a morrer pela sua causa ganhou substância.

44. Tudo isso era do conhecimento do comando superior da PNTL. Numa reunião havida às 09.00 horas da manhã, o Comandante-Geral da PNTL deu instruções no sentido de se impedir que qualquer novo manifestante se juntasse à manifestação. Todavia, cerca das 10.00 horas da manhã, na sequência do pedido feito por um peticionário, tenente Florindo dos Reis, o Comandante-Geral autorizou que
mais 100 manifestantes fossem admitidos. Por volta das 11.30 horas da manhã, os membros do Grupo de Trabalho do distrito de Dili e da PNTL de outros distritos montaram dois cordões humanos com a face voltada para os manifestantes. Mais ou menos à mesma hora equipas de membros da UIR foram reposicionados do Palácio do Governo para Becora e Comoro. O Comandante da UIR afirmou que tal reposicionamento fora ordenado pelo Comandante-Adjunto da PNTL para as Operações de nome Ismael da Costa Babo. Esta afirmação é negada pelo Comandante-Adjunto da PNTL para as Operações Babo. O Comandante-Geral da PNTL não foi informado do reposicionamento. A PNTL bloqueou a Estrada da Praia (Beach Road), mas os seus elementos foram insuficientes em número para bloquear igualmente a rua ao lado. Cerca das 11.45 horas da manhã os manifestantes começaram a desfraldar as bandeiras de manifestação que traziam. Um comandante de nível sénior da PNTL disse à Comissão que ele próprio entendeu tal gesto como constituindo um sinal de que algo estava prestes para acontecer.

45. A crescente deterioração da estabilidade no local da manifestação era também do
conhecimento do Primeiro-Ministro Mari Alkatiri. Ele deu instruções por via telefónica ao Ministro do Interior no sentido deste enviar reforços para o Palácio do Governo. Telefonou ao Presidente Xanana Gusmão, o qual concordou telefonar para o tenente Gastão Salsinha. Cerca das 10.00 horas da manhã, o Primeiro-Ministro telefonou ao Chefe do Estado-Maior da F-FDTL, Coronel Lere Anan Timor, Comandante em exercício da F-FDTL. O Primeiro-Ministro ordenou-o que mantivesse a Força de Defesa em estado de prontidão. Dois pelotões do 1º Batalhão da F-FDTL estacionado em Baucau foram preparados. Cerca das 11.00 horas da manhã, o Primeiro-Ministro telefonou novamente para o Coronel Lere Anan Timor para o informar de que a situação se havia deteriorado ainda mais e o instruir no sentido de enviar membros da Polícia Militar em apoio à PNTL. O Coronel Lere Anan Timor ordenou que seis membros da Polícia Militar se deslocassem para o local da manifestação. Cerca das 11.45 horas da manhã, o Primeiro-Ministro recebeu um telefonema do Presidente da República informando-o que se havia encontrado com o Tenente Gastão Salsinha o qual havia
prometido tentar controlar a multidão e retirar os peticionários do local da manifestação.

46. Perto do meio-dia, o Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, o Presidente da República Xanana Gusmão, e o Ministro do Interior Rogério Lobato conversaram no Hotel Timor por ocasião do encerramento de uma conferência internacional. Quanto às provas disponíveis, a Comissão não conseguiu tirar quaisquer conclusões relativamente ao conteúdo desse encontro. O ex- Primeiro- Ministro afirmou ter expressado o seu ponto de vista ao Presidente da República de que a PNTL se havia desintegrado e que havia a necessidade de chamar as Forças de Defesa para ajudarem. Forneceu declarações inconsistentes sobre se chegara a informar ao Presidente de que já havia instruído que as
forças armadas se colocassem em estado de prontidão. O Presidente Xanana Gusmão por sua vez disse à Comissão que não houve discussão quanto à necessidade de chamar as Forças Armadas para intervirem. (Páginas 27, 28, 29)


Violência no Palácio do Governo

47. Cerca do meio-dia os manifestantes começaram a movimentar-se em direcção ao Palácio do Governo. As duas linhas formadas pela PNTL quebraram quase imediatamente, tendo muitos membros daquela corporação simplesmente fugido. Embora a Comissão tenha ouvido o ponto de vista segundo o qual somente membros da PNTL oriundos da parte ocidental do país tivessem abandonado os seus postos, talvez à pedido da multidão, a informação disponível sugere que a divisão entre aqueles que fugiram e aqueles que não fugiram não se faz com tanta facilidade. Além disso, pelo
menos alguns membros da PNTL foram instruídos pelo Comandante do distrito de Dili no sentido de regressarem para o quartel-general da PNTL. Os poucos membros da UIR que não tinham sido reposicionados foram colocados em frente ao Palácio do Governo e no cruzamento do antigo supermercado Hello Mister. Os membros da Polícia Militar enviados pelo Coronel Lere Anan Timor juntaram-se aos membros da UIR no referido cruzamento.

48. Os manifestantes entraram no Palácio do Governo. Duas viaturas foram queimadas. Escritórios localizados no rés-do-chão do edifício foram saqueados. A multidão atirou pedras contra a polícia. Um membro da polícia foi atacado com uma catana. Os manifestantes gritavam dizendo “atirem contra nós se quiserem” tanto para os membros da UIR como para os membros da Polícia Militar estacionados no cruzamento do antigo supermercado Hello Mister. O Comandante-Geral da PNTL chegou ao local da cena e autorizou o uso de gás lacrimogéneo. Membros da PNTL fizeram também disparos de arma de fogo. O Comandante-Geral Paulo Martins disse à Comissão que não autorizou
isso. Cerca da 01.00 hora da tarde membros seniores da PNTL haviam regressado ao quartel-general da PNTL deixando um limitado número de agentes da PNTL e da UIR no cenário. O Ministro do Interior Rogério Lobato chegou ao quartel-general envergando um colete à prova de bala num estado de espírito altamente agitado e gritando “matem-nos a todos”. O Chefe de Operações da PNTL disse à Comissão que o Ministro do Interior o instruíra no sentido de movimentar a URP de Taibessi para o
Palácio do Governo. Os registos da PNTL mostram que foi assinada a entrega de uma metralhadora totalmente automática F2000 e de 2000 cartuchos de munições ao Ministro do Interior pelo Comandante-Geral da corporação. Cerca da 01.30 horas da tarde os manifestantes haviam dispersado.
Dois civis haviam sido mortos. Três civis e um membro da PNTL haviam sofrido ferimentos de arma de fogo. Um civil e um membro da PNTL haviam sofrido outros ferimentos graves. (Páginas 29 e 30)

Anónimo disse...

Existe alguma recomendacao da COI para que Xanana seja processado ou investigado? Nao? Pois nao porq

Quanto aos outros...Mari, Rogerio, Roque, etc,etc,?? Sim? Pois SIM!

Anónimo disse...

Existe alguma recomendacao da COI para que Xanana seja processado ou investigado? Nao? Pois nao porque ele nao violou nenhuma lei da RDTL e a COI apurou isso.

Quanto aos outros...Mari, Rogerio, Roque, etc,etc,?? Sim? Pois SIM porque violaram gravemente as leis da RDTL e a COI tambem apurou isso.

PONTO FINAL. Porque muito que a margarida ou malmequer tente defender esses fulanos so esta a defender o indefensavel. E quanto mais a margarida ou malmequer tentar incriminar o Presidente so faz figura de parva e mostra o seu facciosismo.
E mais, quando a a margarita diz que defende o respeito pela lei so tenho uma coisa a dizer. BULSHIT!

Anónimo disse...

Extracto do Relatório da ONU:

170. (…) Embora seja evidente que o Presidente actuou adequadamente em relação ao comportamento inicial dos peticionários ao mandá-los de volta para a F-FDTL, alguns dos seus últimos pronunciamentos e actos mostram que o potencial para a não clareza das responsabilidades se concretizou.
171. Relativamente ao discurso de 23 de Março de 2006 (conforme descrito no parágrafo 36), a Comissão considera que o Presidente da República deveria ter mostrado maior contenção e respeito pelos canais institucionais esgotando os mecanismos disponíveis, tal como o Conselho Superior de Defesa e Segurança, antes de fazer um discurso público à nação. Similarmente, a Comissão nota que, ao intervir pessoalmente junto do Major Reinado (conforme descrito no parágrafo 60), o Presidente da República não consultou nem cooperou com o comando da FFDTL, aumentando desta forma a tensão entre o Gabinete do Presidente e a F-FDTL. (Página 77)

Anónimo disse...

Existe alguma recomendacao da COI para que Xanana seja processado ou investigado? Nao? Pois nao porque ele nao violou nenhuma lei da RDTL e a COI apurou isso.

Quanto aos outros...Mari, Rogerio, Roque, etc,etc,?? Sim? Pois SIM porque violaram gravemente as leis da RDTL e a COI tambem apurou isso.

PONTO FINAL. Por muito que a margarida ou malmequer tente defender esses fulanos so esta a defender o indefensavel. E quanto mais a margarida ou malmequer tentar incriminar o Presidente so faz figura de parva e mostra o seu facciosismo.
E mais, quando a margarita diz que defende o respeito pela lei so tenho uma coisa a dizer. BULLSHIT! MENTIROSA!!

Anónimo disse...

94. A Comissão estudou cuidadosamente as declarações que lhe foram feitas relativamente à
distribuição de armas da PNTL à civis. Embora a Comissão não aceite que na reunião do dia 8
de Maio o ex-Primeiro-Ministro tivesse dado instruções a Rai Los para “eliminar” os seus
opositores políticos, com base nas informações que possui, a Comissão está convencida de que
existem bases razoáveis para suspeitar que o ex-Primeiro-Ministro tinha pelo menos
conhecimento da distribuição de armas da PNTL a civis. A Comissão não aceita as explicações
dadas quer pelo ex-Primeiro-Ministro quer pelo ex-Ministro do Interior segundo as quais o
apoio por parte de civis à PNTL era legal nos termos da Lei de Segurança Interna.

Anónimo disse...

89. O ex-Primeiro-Ministro afirmou que durante a reunião aproveitou a oportunidade para analisar
com o Ministro do Interior a necessidade de um grupo de civis para apoiarem a URP da PNTL, mas
que não houve discussão sobre o fornecimento de armas ou de uniformes a um tal grupo. A Comissão
nota que a forma como esta questão do apoio a ser dado por civis à URP foi discutida entre o
Primeiro-Ministro e o Ministro do Interior foi altamente irregular. Quer antes quer depois desta
reunião nunca o Comandante da URP ou o Comandante-Geral da PNTL foram alguma vez convidados
para darem as suas opiniões sobre a necessidade de um apoio à URP por parte de civis ou para serem
informados sobre a decisão neste sentido.

Anónimo disse...

90. Também no dia 8 de Maio de 2006 o Ministro do Interior Rogério Lobato instruiu o
Comandante da UPF, António da Cruz, no sentido de levar para a sua residência 15 armas semiautomáticas
de assalto HK33. Estas armas contavam-se entre as 180 armas HK33 distribuídas
legalmente à UPF. O Comandante António da Cruz havia desarmado membros da UPF oriundos da
parte leste do país para que tais armas ficassem disponíveis. O Ministro do Interior fez diligências em
separado para o fornecimento de cartuchos de munições da PNTL. Utilizou as armas para armar dois
grupos distintos de civis. O primeiro grupo era constituído por 31 civis sob o comando de Rai Los. O
segundo grupo ficou conhecido como Lima Lima (significando 55), sob o comando de António
Lurdes, também conhecido por António 55. O Ministro do Interior disse à António da Cruz para
entregar 10 daquelas armas, 6000 cartuchos de munições e 10 carregadores a Rai Los em Liquiçá.
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Cerca das 10.00 horas da noite desse dia, Rai Los encontrou-se com António da Cruz num cemitério
para receber as armas. Durante a mesma noite, o Chefe de Gabinete do Ministro do Interior viajou
para Ermera e entregou as restantes 5 armas HK33 bem como um caixote de cartuchos de munições a
António 55. Foi dito ao grupo Lima Lima para aguardar por instruções ulteriores. Cerca das 09.00
horas da noite do dia 21 de Maio o Comandante António da Cruz e Rai Los encontraram-se num local
desértico, desta vez perto de Maubara. Sob instruções do Ministro do Interior, Rai Los recebeu mais 8
armas HK33 e 16 carregadores.

Anónimo disse...

91. O Ministro Lobato não deu ordens a Rai Los no sentido de apoiar a URP. Ao invés disso, o
grupo de Rai Los foi enviado a vários locais, incluindo Tibar, no dia 23 de Maio. No dia 22 de Maio,
o Ministro pagou 33.000 dólares americanos em dinheiro por duas viaturas e nessa mesma noite
mandou escurecer os vidros das janelas dessas viaturas. As viaturas foram entregues a Rai Los
juntamente com 31 uniformes da URP da PNTL no dia 23 de Maio. No dia 24 de Maio Rai Los e os
seus homens, envergando esses uniformes da URP, participaram no ataque contra os soldados da FFDTL
que efectuavam patrulha. Não existem provas de que o grupo Lima Lima tivesse alguma vez
sido activado pelo Ministro do Interior.

Anónimo disse...

Armas da F-FDTL

96. O Brigadeiro-General Taur Matan Ruak disse à Comissão que tinha conhecimento de que não
existia nenhuma lei específica que autorizava armar “reservistas”. Afirmou que foi autorizado a
proceder desta forma pelo Ministro da Defesa depois de ele próprio ter feito a proposta. Tratava-se de
uma decisão política pela qual o Ministro era o responsável .

Anónimo disse...

132. Armas da PNTL. As provas relativas à movimentação, posse e uso ilegal de armas da PNTL
estão descritas nos parágrafos 88 a 94. A Comissão recomenda que as seguintes pessoas sejam
processadas judicialmente devido à posse, uso e movimentação ilegal de armas no dia 8 de Maio
e/ou 21 de Maio: Rogério Lobato; Eusébio Salsinha; António da Cruz; Vicente da Conceição,
também conhecido por Rai Los; Mateus dos Santos Pereira, também conhecido por Maurakat;
Leandro Lobato, também conhecido por Grey Harana; António Lurdes, também conhecido por
55; Marcos da Silva Piedade, também conhecido por Labadae; Francisco e Santa Cruz. A
Comissão recomenda também que se leve a cabo mais investigações para se apurar a identidade
de todas as pessoas envolvidas nestes crimes.

Anónimo disse...

133. Relativamente ao ex-Primeiro-Ministro, a Comissão não possui provas com base nas quais ela
poderia recomendar que o Sr. Mari Alkatiri devesse ser processado judicialmente por estar envolvido
na movimentação, posse ou uso ilegal de armas. Entretanto, existe informação perante a Comissão
que dá lugar à suspeita de que Mari Alkatiri tinha conhecimento sobre a armação ilegal de civis com
armas da PNTL por parte de Rogério Lobato. Nesta conformidade, a Comissão recomenda que se
leve a cabo mais investigações para se apurar se Mari Alkatiri possui qualquer responsabilidade
criminal relativamente aos crimes de armas.

Anónimo disse...

A comissao esqueceu-se ou preferiu nao mencionar que de qualquer das maneiras o Sr. MAri Alkatiri devia ser processado judicialmente por ter violado a Lei Organica das F-FDTL o que causou a mortes de civis.

Anónimo disse...

Autorização da Intervenção da F-FDTL
164. O apelo à intervenção da F-FDTL em ajuda ao poder civil encontra-se descrito nos parágrafos
52 a 55. Dada a natureza de uma tal decisão, a Comissão está preocupada relativamente à forma como
ela foi tomada. A Comissão não está na posição de avaliar se existia uma situação de “ruptura grave
ou generalizada da ordem pública” ao cair da noite do dia 28 de Abril de modo a justificar o apelo à
intervenção da F-FDTL. A Comissão está na posição de concluir que o Governo não observou os
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procedimentos previstos na Lei Orgânica da F-FDTL que regulamentam uma tal acção. Estas
omissões são significativas na medida em que os procedimentos servem como uma importante
fiscalização contra acções arbitrárias ou injustificadas por parte do Governo.

Anónimo disse...

165. A Comissão nota numerosas violações da Lei Orgânica. Nem todos os membros exigidos por
lei estiveram presentes na reunião do Gabinete de Crise na residência do Primeiro-Ministro. O
Presidente não foi nem notificado nem convidado a participar nessa reunião. Não foi obtido o seu
acordo antes do destacamento da F-FDTL. Não obstante o mau funcionamento do sistema telefónico
no dia 28 de Abril, nenhuma tentativa foi feita no sentido de contactar o Presidente através de métodos
alternativos. A falha de envolver o Presidente da República reveste-se de particular preocupação
dado o seu papel como Comandante-em-Chefe da F-FDTL. Mais ainda, quando se tomou a decisão
de envolver a F-FDTL, não foi feita qualquer declaração formal de um estado de crise. Não foi feito
qualquer documento delineando a base para a declaração, o âmbito territorial da declaração, o grau de
intervenção pelas autoridades militares e os poderes conferidos, e a forma de cooperação entre a FFDTL
e a PNTL ou as decisões de comando para as operações no terreno. Embora um relatório
subsequentemente enviado ao Parlamento inclua uma instrução assinada pelo Primeiro-Ministro, a
Comissão está convencida de que tal instrução não foi escrita na altura da reunião.

Anónimo disse...

166. O Primeiro-Ministro disse à Comissão que não fora emitida nenhuma ordem escrita para a FFDTL,
mas explicou que a urgência da questão não permitiu uma tal acção. A falha em emitir uma
ordem escrita criou confusão quanto ao âmbito exacto da autorização do desdobramento da F-FDTL.
Ao entrevistar membros do Gabinete de Crise, a Comissão notou significativas variações nas
percepções daquilo que foi autorizado, nomeadamente as áreas geográficas do desdobramento das
forças da F-FDTL.
167. Além disso, a Comissão já notou no parágrafo 54 que alguns membros da F-FDTL,
nomeadamente da polícia militar, haviam sido autorizados a intervir no dia 28 de Abril antes da
realização de qualquer reunião do Gabinete de Crise. Esta acção fora unilateralmente autorizada pelo
Primeiro-Ministro.

Anónimo disse...

168. A responsabilidade pela falta de procedimentos e controlo adequados relativamente ao
apelo para intervenção da F-FDTL a fim de ajudar o poder civil deve recair colectivamente
sobre aqueles membros do Gabinete de Crise que estiveram presentes. Todavia, uma particular
responsabilidade recai sobre o então Primeiro-Ministro na sua capacidade de Chefe do Governo
e como autor das instruções dadas à F-FDTL.

Anónimo disse...

"O ex- Primeiro- Ministro afirmou ter expressado o seu ponto de vista ao Presidente da República de que a PNTL se havia desintegrado e que havia a necessidade de chamar as Forças de Defesa para ajudarem. Forneceu declarações inconsistentes sobre se chegara a informar ao Presidente de que já havia instruído que as
forças armadas se colocassem em estado de prontidão. O Presidente Xanana Gusmão por sua vez disse à Comissão que não houve discussão quanto à necessidade de chamar as Forças Armadas para intervirem. (Páginas 27, 28, 29)"


O Mari "...Forneceu declarações inconsistentes..."? Practicamente a Comissao de Inquerito esta a chamar-lhe de mentiroso. Nao admira nada que tenha recomendado uma maior investigacao sobre o Mari porque esta visto que apesar da comissao nao ter conseguido provas concretas durante a sua investigacao de curta duracao eles BEM sabem que o Mari mentiu e que com mais tempo poder-se-a descobrir provas da sua responsabilidade criminal.

Ate porque e' demasiado dificil de acreditar que, devido ao seu estilo de governacao em que tinha conhecimento de practicamente tudo antes da crise, passou a nao saber absolutamente nada das actividades criminosas em que os seus ministros estavam envolvidos apesar de estar em constante contacto com eles.

Por isso margarida fique caladinha que faz melhor figura!

Anónimo disse...

Muito em breve serão apresentadas provas do envolvimento de partidos políticos, de instituições civis e religiosas, e ainda de algumas não reconhecidas associações profissionais, que através de pessoas bem conhecidas da vida pública timorense, por mais de uma vez antes de acontecimentos em Díli moveram influências dentro e fora do país para conseguirem os dinheiros necessários para os seus fins.

Muito em breve saberemos quem são e os fins propostos.

As F-FDTL já o haviam dito sobre os aliciamentos, outros casos há de aproximações de pessoas em nome de interesses nacionais duvidosos e de interesses estrangeiros muito próximos, que tentaram a tentação de timorenses em cargos de destaque para que servissem os interesses estranhos à democracia em Timor-Leste.

A hora da verdade vai chegar para os verdadeiros autores do célebre 4 de Dezembro, para a manifestação Católica de 2005 e para os acontecimentos deste ano.

Todos têm nome e têm nomes que hoje podem começar a preparar-se para testemunhar os aliciamentos, os autores, a forma e os intentos.

Não há crise sem nome!

Anónimo disse...

...timorenses com honra vao falar e dizer quem os aliciou e quem os convidou a trair a democracia sem que o tenham conseguido...

...estrangeiros amigos e indignados vao falar e denúnciar dos pedidos de ajuda económica para manifestações não pacíficas e antidemocráticas...

Anónimo disse...

O RELATORIO DA COMISSAO DE INQUERITO INDEPENDENTE DA ONU NAO DEIXA MARGEM PARA DUVIDAS RELATIVAMENTE AS RESPONSABILIDADES CRIMINAIS.

TEORIAS POLITICAS SOBRE AS RESPONSABILIDADES PODEM EXISTIR MUITAS DEPENDENDO DE QUEM AS APRESENTA. MAS OS FACTOS SOBRE AS VIOLACOES DAS LEIS DA RDTL SAO CLAROS.

OS "grandes" JURISTAS DE MAPUTO FORAM OS "GRANDES" VIOLADORES DAS LEIS DA RDTL.

O PRESIDENTE ESTA ILIBADO DE QUALQUER RESPONSABILIDADE CRIMINAL.

Anónimo disse...

Parece que alguém ainda não leu o relatório...

Alkatiri e Lobato já estão a ser investigados há muito. Nesse aspecto, o relatório não veio acrescentar nada. Sobre Alkatiri, diz que não há provas que sustentem as acusações de que ele teria distribuido armas a Rai Los e outros "esquadrões da morte" para eliminar adversários políticos, argumento que serviu de pretexto a Xanana para exigir - erradamente - a sua demissão, e à imprensa "Murdochiana" para o diabolizar. Também não há provas de que Alkatiri teria ordenado às FFDTL para matarem civis ou elementos da PNTL. Na realidade, o alegado massacre de Tasi Tolu só existiu na imprensa australiana, alguma portuguesa e muitos boatos timorenses, embora o recorde do delírio seja do actual ministro dos Negócios Estrageiros, com 100 mortos num "massacre" que nunca existiu.

Quanto a Xanana, o relatório é bem claro em salientar o seu papel incendiário quando instigou ainda mais os peticionários e manifestantes contra TMR e MA, e o seu antagonismo em relação às FFDTL em geral.

No entanto, Xanana só foi investigado pela COI no que diz respeito àquelas datas específicas. Investigue-se o resto (outros dias de Abril e Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro...) e depois falamos. TMR já sugeriu um inquérito parlamentar para esclarecer os factos passados nesses meses posteriores e vejo que esse pedido já está causando muito nervosismo em certos sectores.

E não esqueçamos que Reinado, preso e evadido, esse sim confirmado como claramente suspeito de uma série de crimes graves pela COI, como homicídios vários, sempre foi um protegido de Xanana e, curiosamente, continua a monte com a conivência do Presidente e das forças "juntas", as tais que estão a fazer um excelente trabalho...

Deixem realizar as eleições livres em 2007 e depois se verá quem representará o povo no Governo e no PN. A "palhaçada nacional" será então a daqueles que muito falam agora mas ficarão de fora por falta de representatividade (leia-se: votos).

Uma coisa é certa: com essas eleições acabarão os governos de "unidade nacional", o mandato de Xanana e as suas incursões mini-ditatoriais, o experimentalismo ambivalente de Ramos Horta e... (queira Deus) a ocupação do solo timorense pela tropa australiana.

Anónimo disse...

AS LEIS DA RDTL APLICAM-SE IGUALMENTE A TODOS. NINGUEM ESTA ACIMA DA LEI.

OU SE PROCESSA TODOS OS QUE VIOLARAM AS LEIS DA RDTL COMO EVIDENCIADO PELO RELATORIO DA COMISSAO DE INQUERITO INDEPENDENTE DA ONU OU NAO SE PROCESSA NINGUEM INCLUINDO ALFREDO REINADO E VICENTE RAILOS.

PENSO QUE NAO E' ISSO QUE QUEREMOS PARA TIMOR. NAO QUEREMOS QUE TIMOR SE TORNE NUM PAIS ONDE OS CRIMES SAO COMETIDOS COM IMPUNIDADE. POR ESSA RAZAO DEVEM SER TODOS, REPITO TODOS PROCESSADOS JUDICIALMENTE OU INVESTIGADOS MAIS PROFUNDAMENTE COMO RECOMENDA O RELATORIO.

Anónimo disse...

Extracto do Relatório da ONU:

"A Comissão Especial Independente de Inquérito para Timor-Leste foi criada sob os auspícios do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos na sequência de um pedido formulado pelo então Ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste ao Secretário-Geral no sentido da criação de um tal órgão. O seu mandato consistia em apurar os factos e circunstâncias relativos aos incidentes ocorridos nos dias 28 e 29 de Abril e 23, 24 e 25 de Maio de 2006 e as questões ou acontecimentos conexos que teriam contribuído para a crise, clarificar a responsabilidade
por tais acontecimentos e recomendar medidas de responsabilização pelos crimes e graves violações de direitos humanos alegadamente cometidos durante o período coberto pelo mandato.individuais. (…)

A Comissão não se constitui nem em tribunal nem numa autoridade de promoção de acção penal. Ela não faz conclusões sobre a culpa indubitável em relação à pessoas específicas. Pelo contrário, a Comissão identifica as pessoas em relação às quais existem bases razoáveis para se suspeitar de terem participado em actividades
criminosas graves e recomenda que essas pessoas sejam processadas judicialmente no quadro do ordenamento jurídico interno. Pessoas detentoras de cargos públicos e de nomeação de alto nível no seio do sector de segurança encontram-se entre os tais indivíduos identificados. A Comissão identifica também outras pessoas em relação às quais uma investigação mais extensa pelas autoridades competentes poderá levar ao seu processamento judicial.
Em conformidade com o seu mandato, a Comissão fez recomendações relativamente às
medidas de responsabilização a serem aplicadas através do sistema judicial nacional." (Páginas 2 e 3)

Repito: "a serem aplicadas através do sistema judicial nacional."

Anónimo disse...

h correia, Ja nao vale a pena falar-se dos "massacres" que nao aconteceram ou dos muitos boatos que circulavam em Timor. Basta agora falar-se de como se vai prosseguir com a implementacao em pleno das recomendacoes da comissao de inquerito da ONU.

Quanto a proposta do TMR relativamente a "inquerito parlamentar" devo dizer que e' risivel por varias razoes que merecidamente justificam o tal "nervosismo em certos sectores." como voce diz. Alias devia suscitar nervosismo em todos os sectores com a exepcao da Fretilin que precisamente controla o Parlamento Nacional (Palhacada Nacional/ParaLamento Nacional).

Nao me venha dizer que um inquerito parlamentar de um Parlamento Nacional controlado pela fretilin pode ser mais independente e imparcial do que uma comissao internacional de peritos das Nacoes Unidas. E ja nem falo da falta de competencia tecnica e professional e experiencia neste tipo de investigacoes.
Muito antes dessa dessa comissao parlamentar ser constituida podemos practicamente desde ja adivinhar quais seriam as suas conclusoes.

O melhor mesmo seria uma outra Comissao Internacional Independente composta por outros peritos e a qual se deveria dar um periodo de tempo muito mais longo para confirmar, disprovar ou aprofundar as conclusoes da ultima comissao de inquerito.

O povo esta farto de levar com areia nos olhos!

Anónimo disse...

Essa do "inquerito parlamentar" deve ser anedota!

Ja agora readmitia-se o Mari como deputado e nomeava-o para chefe da comissao parlamentar de inquerito.

Bem diziam os indonesios que nao havia nada de errado em serem eles a investigar os crimes cometidos pelos seus militares em Timor durante a ocupacao.

Talvez o mesmo deveria ter sido feito na Ruanda, Bosnia, etc,etc.

Anónimo disse...

Público 28/10/06

TAUR MATAN RUAK:
Com certeza. Depuseram o dr. Mari Akatiri, mas os seus objectivos não foram alcançados totalmente.

Nós propomos a criação de uma comissão parlamentar de investigação para determinar os autores intelectuais e morais da crise política. Ela vai ver depois essas evidências.

Devemos respeitar as nossas instituições. Se não, qualquer dia vamos recorrer por tudo e por nada aos internacionais. Os órgãos do Estado saberão qual das instituições tem mais competência para fazer esse trabalho.

Ainda ontem [quarta-feira], numa palestra que fiz aos nossos soldados, mudei o nome da cidade de Díli para "Cidade Far-West" ou "Cowboy City". São seis meses a fazer "cowboiada", com dois mil efectivos [militares australianos] aqui. Em qualquer conflito você tem de ter um único comando. Neste, cada um puxa para o seu lado. A gente não sabe o que é que as Nações Unidas fazem, o que é que os australianos fazem. Estive mais de 15 anos à frente de um pequeno exército na luta pela independência e sei o que é dirigir operações. Claro que eu sou irregular, mas já vi muitos profissionais a organizarem operações deste género e isto é uma exibição de "cowboys".

Seis meses, com bandidos ainda a controlarem Díli, com tanques de guerra e helicópteros de um lado para o outro, com a ONU a aumentar...isto envergonha o nosso Estado. É por causa disto tudo que as pessoas não conhecem quem é quem. Eu conheço muitos generais na Austrália. Em Timor só há um general e eles não conhecem? É incrível!... E estranho.

Já tenho dito: a Austrália é um Estado federado, não é um país independente, enquanto Timor é um país independente. A Austrália nunca teve experiências bem sucedidas em termos de construção de Estados - vá ver-se a Papua-Nova Guiné, as ilhas Pacíficas. E hoje quer dar lições a Timor. [Por isso] o nosso Parlamento ainda hoje aprovou uma moção para que sejam enquadradas todas as forças internacionais sob o comando das Nações Unidas. É a melhor forma.

É o ponto de vista do primeiro-ministro (os militares australianos continuarem de fora do comando da ONU). Mas se isto continuar assim, é o que eu digo: qualquer dia o nosso país é o Far West. E isso, sinceramente, envergonha-me muito. [Ontem, 24 horas depois desta entrevista, Ramos-Horta viria a reiterar a sua posição, argumentando acreditar que haverá coordenação entre todas as forças e que Timor contará, assim, com muito mais tropas estrangeiras - cerca de 1200 -, em contraste com os 350 militares - metade dos quais para protecção da própria ONU - que as Nações Unidas forneceriam].

De maneira nenhuma (a independência está em perigo). Duzentos mil timorenses deram a vida por este país. Por mais louco que eu fosse nunca iria admitir isso. Agora, há aqui posições que devem ser ajustadas: a gestão, a organização, e os métodos para os resolver.

Fomos muito marginalizados nos últimos tempos, com mentiras a descaracterizarem a nossa imagem. A segurança estava entregue aos australianos e às Nações Unidas. Eu não sou um general apanhado na rua. Estou nas forças armadas há 31 anos, 24 dos quais orientados para o conflito com a Indonésia. Fico envergonhado quando vejo pessoas que dizem que são mais profissionais do que eu a fazerem tretas. Fico envergonhado ao ver a desorganização, a má gestão.

Nós temos um princípio muito bonito: a prática é o critério da verdade. A maioria do nosso povo é analfabeta, mas não é tão ingénua como se julga. Durante [este último] meio século, o nosso povo viveu com estrangeiros, e isso é muito complicado.

Acredito nisso (as eleições legislativas e presidenciais de 2007 podem ajudar a estabilizar a situação), mas tudo depende da maneira como o nosso Estado vai ser gerido. As boas intenções só por si não produzem bons resultados. Precisam de esforço, dedicação, gestão, organização, (TAUR MATAN RUAK, Público 28/10/06)

Anónimo disse...

Leitor das 2:08:17 AM: Lembra-se do caso da Mónica Levinsky e do Clinton? Ou do Watergare e do Nixon? Quem dirimiu estes dois conflitos e investigou os casos foi uma Comissão Parlamentar dos USA. Lembra-se?

E também quem aí na Austrália estava a investigar o escândalo do governo da Austrália no caso dos "petróleo por alimentos" do Iraque era também uma Comissão Parlamentar. Lembra-se?

Então o que serve para os USA e para a Austrália já não serve para Timor-Leste? Claro que serve. Só que há sempre uns xicos-espertos que têm sempre dois pesos e duas medidas, isto é critérios duplos: são passa-culpas para os amigos e muito exigentes com os adversários.

Anónimo disse...

O Malai azul foi de férias?

Anónimo disse...

...assim como a paz no nosso país!

Anónimo disse...

Timor-Leste: Contingente policial da ONU completo em Dezembro

Os 1.608 efectivos da polícia da ONU previstos na resolução do Conselho de Segurança que criou a actual missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), estarão todos no país já em Dezembro, disse este sábado à Lusa o seu comandante.
Segundo o comissário português Antero Lopes, o prazo anteriormente considerado para todos os efectivos estarem em Timor-Leste era Janeiro.

Actualmente encontram-se 920 UNPOL, provenientes de 15 países.

A chegada daqueles efectivos vai permitir ao comando da UNPOL enfrentar de forma mais eficaz a escalada de violência registada nos últimos dias em Díli, marcada desde há uma semana pela identificação de armas de fogo na posse de civis envolvidos em confrontos.

Desde o passado dia 21 foram registados sete mortos, resultantes de confrontos entre grupos rivais e da intervenção dos militares australianos.

«O número de vítimas mortais aumentou devido à escalada do nível de violência e podem-se fazer dois tipos de análise, que se complementam, a esta situação», salientou Antero Lopes.

«Por um lado regista-se um decréscimo acentuado do número de crimes praticados, de natureza comum, perpetrados não só em Díli, mas também nos (restantes 12) distritos (de Timor-Leste). Há, de facto, um decréscimo acentuado», disse.

«Por outro lado houve picos de violência nos últimos dias, pelo menos durante três dias houve incidentes com nível de confrontação bastante elevado, que envolveram a utilização de armas de fogo», acrescentou.

Em resultado da subida do nível da violência, registaram-se sete mortos em vários pontos da cidade, mas que segundo Antero Lopes ocorreram em «condições e com razões diferentes».

«Não pensamos que isto seja uma tendência, que vá de facto comprometer a segurança pública em todo o país, ou sequer em Díli. Mas compromete de facto o sentimento de segurança das pessoas», reconheceu.

O momento que Timor-Leste atravessa é reconhecidamente «difícil», disse hoje à Lusa o bispo Carlos Ximenes Belo, no final da estada de 10 dias no país, em que se encontrou com a maior parte dos intervenientes da crise político-militar.

A receita de Ximenes Belo assenta «em mais paz e tranquilidade».

«Falei com muitas pessoas e a impressão que levo daqui é que é necessário criar condições para que haja de novo tranquilidade na cidade, para que as pessoas façam a sua vida normal e, sobretudo, fazer com que os deslocados regressem aos seus bairros, às suas aldeias», sustentou.

«Temos de continuar a falar com as pessoas. Esta é a minha convicção. Este é um momento difícil, mas não devemos desistir», frisou.

A crise político-militar em Timor-Leste, desencadeada em Abril, provocou mais de meia centena de mortos e a fuga de cerca de 180 mil pessoas, que se encontram em campos de acolhimento distribuídos pelo país.

Diário Digital / Lusa

Anónimo disse...

Tirado do Briteiros:

Tirem as mãos do petróleo!

Ao observar agora toda esta espinhosa situação em Timor, vem-me à memória um dia dos finais de 2004 em que, para amenizar uma viagem de comboio entre Paris e o Luxemburgo, comprei o Le Monde Diplomatique. Trazia um excelente artigo que descrevia com extrema minúcia a maneira como a Austrália tem vindo a espoliar as jazidas de petróleo que pertencem a Timor-Leste. Durante a viagem, ainda tentei esboçar um texto que pudesse transformar essa longa história num compacto post para este blog.
Os afãs da altura não me deram oportunidade de o acabar. Confesso que também não fiz muito esforço. Em 2004, a indiferença do mundo em relação a Timor era tão grande que até a Shakira se insurgia contra essa indiferença. E, se houve alguém que beneficiou com essa apatia mundial, foi a Austrália.

Já em 1972 a Austrália tinha negociado com a Indonésia a partilha do mar de Timor. Uma das normas em vigor na época, para fixar as fronteiras marítimas, privilegiava a plataforma continental: a parte do leão (85%) ficava para a Austrália, deixando apenas 15% para a Indonésia. Mas Timor, que nessa altura era Portugal, recusou essa solução e a delimitação da fronteira entre a Austrália e Timor ― o chamado Timor-Gap ― ficou pendente de um acordo.
Quando, em 1975, Portugal deixou Timor, entrou em cena a Indonésia. Foi então que o embaixador australiano em Jacarta, Richard Woolcott, enviou ao seu governo um telegrama confidencial, revelado mais tarde: “Chegar a um acordo para fechar o ‘gap’ actual na fronteira marítima poderá ser mais fácil com a Indonésia do que com Portugal ou com Timor-Leste independente”... Infelizmente, trinta e um anos depois, a História deu razão a Woolcott.
“Sem a Austrália, Timor não será livre”, dizia Ramos Horta, em Maio de 2004. Três meses depois, numa conferência de imprensa colectiva ao lado do chefe da diplomacia timorense, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, jogou o xeque-mate: “Timor pode perder o seu mais próximo amigo internacional. Para Timor-Leste a questão da soberania não é importante, mas as rendas são”.
Em resposta, Ramos Horta deixou bem clara a sua ideia de que os tribunais estavam fora de questão e que se deveria deixar de lado a questão da soberania, por dez ou vinte anos, para poder garantir a partilha dos recursos. Faltava só o Parlamento timorense ratificar os acordos... de submissão à lei do mais forte.
Deu no que deu.

Ontem fui à procura do tal artigo do comboio de 2004. Encontrei-o... em português.

Agora, só nos resta darmos de novo as mãos por Timor... e cantarmos alto e bom som.

http://briteiros.blogspot.com/

Anónimo disse...

A aqui vai o artigo do Monde Diplomatique de que fala o Briteiros:

TIMOR LESTE
Vizinho poderoso e espoliador
A história das relações entre Timor Leste e Austrália inclui violação de resoluções da ONU, desrespeito a fronteiras e espoliação dos principais recursos naturais do país
Jean-Pierre Catry
Em um relatório publicado em maio de 2004, o secretário geral da ONU, Kofi Annan, assinala que “as receitas reduzidas e a pobreza generalizada continuam a impor graves restrições ao desenvolvimento social e econômico” do Timor Leste. A exploração de recursos potenciais – petróleo e gás – do mar do Timor “se concretiza muito mais lentamente que o previsto1”. Tomando por base esses recursos potenciais, a comunidade internacional desaconselha o Timor Leste a pedir empréstimos desnecessários caso a Austrália, o país mais rico da região, pare de se apropriar do seu bem.
Em 1972 a Austrália negocia com a Indonésia a partilha do mar que separa os dois países. Uma das normas em vigor na época, para fixar as fronteiras marítimas, privilegiava a plataforma continental2. Portanto, a parte do leão – 85% – ficava com a Austrália, deixando apenas 15% para a Indonésia. Portugal, de quem o Timor era colônia, recusa esta solução e a delimitação da fronteira entre a Austrália e Timor espera um acordo. Esta zona foi chamada “Timor- Gap”.
Em 1975, quando deixa de ser colônia de Portugal, o Timor é invadido e anexado pela Indonésia. O Embaixador australiano em Jacarta, Richard Woolcott, envia então, ao seu governo, um telegrama confidencial, revelado mais tarde: “Chegar a um acordo para fechar o ‘gap’ atual na fronteira marítima poderá ser mais fácil com a Indonésia do que com Portugal ou com o Timor Leste independente”.
Negociação e espoliação
A Assembléia Geral e o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenam a invasão pela a Indonésia. A Austrália espera que os protestos diminuam para começar, em 1979, as negociações com os ocupantes. Enquanto isso, o critério de 200 milhas de zona marítima exclusiva se fortalece no plano internacional e quando o mar que separa dois países não atinge 400 milhas, é a linha mediana que determina a fronteira. Em 1981, a Austrália aceita esse critério para partilhar as zonas de pesca com a Indonésia, mas a rejeita para os recursos do fundo do mar.
Em 1982, a “linha mediana” é consagrada pela Convenção das Nações Unidas como referência para o direito à exploração das águas marinhas. Ela entra em vigor em 1994, após ter sido ratificada por 60 países. A Indonésia não espera o prazo, que aliás lhe será favorável, e assina em 1989 um tratado cedendo grande parte dos recursos do Timor à Austrália. Em troca, a Austrália reconhecia “de jure” a soberania da Indonésia sobre o Timor Leste. Esse reconhecimento violava as resoluções da ONU.
Portugal processa (1991-1995) a Austrália na Corte Internacional de Justiça de Haia (CIJ). Na ausência de uma das partes – a Indonésia não reconhece a jurisdição da CIJ –, o Tribunal se declara incompetente, mas adverte a Austrália que o tratado não envolve o Timor Leste caso ele se torne independente. O gap desenhado pela a Austrália e a Indonésia no tratado de 1989 define uma zona de cooperação (ZOCA) na qual a maior parte da renda (royalties) seria dividida em partes iguais entre os dois governos. Ora, segundo a linha mediana, de acordo com os tratados internacionais, essas rendas deveriam pertencer ao Timor Leste. E o mais inacreditável é o fato de os interesses do Timor serem também violados nas definições laterais da ZOCA que deixam de lado as jazidas de Laminaria/Corralina, na região oeste, e 80% da Greater Sunrise, na região leste.
Independência e problemas
Em 1998, a queda do presidente Suharto na Indonésia abre a possibilidade de uma possível independência. Nesta hipótese, o conceito jurídico de Estado sucessor será determinante. Se o Timor passar a ser o sucessor da Indonésia, herda os direitos de um tratado que não pôde negociar. Por outro lado, se o tratado é reconhecido como inválido, como fez a CIJ por antecipação, tudo pode ser renegociado, inclusive as fronteiras.
O presidente Xanana Gusmão e o primeiro Ministro Mari Alkatiri declaram sua firme vontade de renegociar a fronteira marítima. Em janeiro de 2000, a Administração transitória das Nações Unidas (Atnuto) faz um acordo entre o governo australiano e os representantes do Timor Leste. O Timor não será o Estado sucessor: “Nós não queríamos legitimar o que era ilegal3”. Os termos do tratado de 1989, poderiam portanto ser renegociados quando o Timor fosse independente.
Após 24 anos de resistência à ocupação da Indonésia, depois de um referendum organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Timor Leste conquista sua independência em 19 de maio de 2002. Antes da retirada, os militares indonésios e as milícias destruíram 75% da infra-estrutura. O país é independente, mas é o mais pobre da Ásia. Entretanto, diversos consórcios de companhias petrolíferas (os mais conhecidos eram dirigidos pela ConocoPhilipps e pela Woodside) exigem um acordo urgente sobre a jazida de Bayu-Undan, localizada na ZOCA, para continuar investindo na sua exploração. Os países que enviavam ajuda ao novo país pressionam também o Timor porque a renda prevista, mesmo que 50% ficassem com a Austrália, permitiria reduzir a ajuda a partir de 2005.
Generosidade discutível
Apesar das declarações de aparente generosidade, o governo australiano tenta sobretudo convencer os timorenses que eles podem perder tudo se exigirem muito. “Nós não sabemos se as negociações vão chegar a 60% ou 40% ou 50%, mas não nos recusamos discutir este ponto”, declara Daryl Manzie, ministro australiano dos Territórios do Norte, na reunião da Asia Pacific Petroleum Conference, em setembro de 2000. E fala também que as reservas de gás de Bayu-undan não são vitais para a Austrália – que, por sinal, possui dez vezes mais que isso fora desta zona4. A Austrália poderia, portanto, explorar outras jazidas se os timorenses não aceitassem suas condições. E M. Downer ameaça: as mudanças na partilha dos royaties “terão um efeito sobre todo o programa de ajuda australiana ao Timor leste5”.
Apoiando os timorenses, Peter Galbraight, responsável por essa questão na ATNUTO, ameaça recorrer ao CIJ para que Canberra ceda 90% dos royaties de Bayu-Undan. Além dos 10% restantes, a Austrália lucraria com as infra-estruturas de transformação e exportação do gás situadas em Darwin e os empregos a elas associados. Os dirigentes timorenses, por sua vez, aceitam essa partilha porque 90% dos royaties de Bayu-Undan representam aproximadamente 100 milhões de dólares anuais durante vinte anos, uma soma significativa para o novo país, cujo orçamento era então de 75 milhões (dos quais 40% provenientes de ajuda internacional). Um orçamento modesto6, cerca de 94 dólares por habitante, posto que quase tudo estava por fazer, seja na infra-estrutura de base, na comunicação, na educação e na saúde.
Entretanto, o acordo de 90% só se aplicava à jazida de Bayu-Undan, situada na ZOCA, que passa a ser chamada de Joint Petroleum Development Area (JPDA). Nada muda para as jazidas de Laminaria/Corralina, na região Oeste – exploradas unilateralmente pela Austrália, e que fornecem 150 mil barris por dia – e para a Greater Sunrise, na região Leste. Essas jazidas multiplicariam por três as reservas do Timor Leste se as fronteiras fossem reavaliadas de acordo com a reivindicação dos timorenses, considerada juridicamente fundamentada pela maioria dos especialistas. A Austrália não deixa por menos e pretende para a região a condição de plataforma continental.
A lei do mais forte
Apesar de proclamarem seu direito absoluto, os australianos mostram pelos seus atos que até mesmo eles não acreditam nisso: em 2000, William Campbell, diretor do Escritório Internacional de Leis, do Ministério da Justiça, se declarava favorável a um acordo negociável e contra a uma solução judiciária na qual “os Estados perdem o controle7” das negociações e do seu resultado. Em março de 2002, dois meses antes da independência do Timor Leste, o governo australiano se retira da jurisdição do TIJ, recusando a arbitragem do Tribunal Internacional de Direito Sobre o Mar, cuja sede é em Hamburgo. Eliminado o recurso aos tribunais, resta apenas a lei do mais forte.
Depois da independência do Timor, o governo australiano levou 18 meses para responder ao pedido do governo do Timor para as negociações sobre fronteiras e retardou a primeira sessão até abril de 2004. Os timorenses exigiam reuniões mensais. Sob o pretexto de falta de tempo, a Austrália embolsa, nesse período, 1 milhão de dólares por dia proveniente de Laminaria/ Corralina. As companhias petrolíferas reclamam um acordo antes do fim de 2004 para investir na exploração de Greater Sunrise. Situada a 95 milhas da ilha de Timor e a 250 milhas da Austrália, e no lado timorense da linha mediana, essa jazida está na fronteira leste da JPDA e deve ser explorada em comum. Sem renegociação das fronteiras, a Austrália permanece a única beneficiária de 80% das jazidas que se encontram fora da JPDA e os timorenses têm direito apenas a 90% do restante; ou seja, 18% do total.
Na véspera da reunião dos países que fornecem ajuda ao país, em abril de 2004, Gusmão, exasperado, apela à opinião pública: “Se o vizinho, grande, poderoso nos rouba o dinheiro destinado a pagar nossos empréstimos, ficaremos endividados. Seremos mais um país na lista dos endividados do mundo inteiro!”
Contra tudo e todos
Mostrando-se ofendido, Downer acusa os timorenses de lançar um estigma sobre a imagem da Austrália; e relembra a generosidade de Canberra, que cedeu 90% dos royalties [de Bayu–Undan] e gastou 170 milhões de dólares em diferentes formas de ajuda. A seção australiana da ONG Oxfam calcula que, durante esse período, a exploração da Laminaria/Corralina rendeu mais de 1 bilhão de dólares para a Austrália!
Reagrupados na Timor Sea Justice Compaign, os australianos sugeriram que a renda das zonas contestadas seja depositada nas contas bloqueadas para ser partilhada quando as novas fronteiras forem estabelecidas. Seu governo faz ouvidos moucos, aliás como faz aos apelos da Igreja e como já fez ante o relatório da Comissão de Negócios Estrangeiros, Defesa e Comércio do Senado australiano. Em dezembro de 2000, o Senado sugeriu que “agindo de maneira honrada e levando em conta a lei internacional atual, o governo australiano pode não só ganhar a compreensão do Timor leste mas também de outros países e fornecer ao Timor uma base econômica necessária para reduzir sua dependência da ajuda exterior”.
Embora as companhias petrolíferas anunciem que renunciariam investir em Greater Sunrise se a Austrália e o Timor não chegarem a um acordo antes do fim de 2004, o Parlamento timorense se recusa a ratificar o acordo se a Austrália não se comprometer a resolver a questão das fronteiras no prazo de cinco anos.
Soberania, questão central
Esse debate tomou conta da Austrália com a aproximação das eleições legislativas de 9 de outubro: o Partido Trabalhista condena o governo de coalizão – formado pelo Liberal Party e o National Party – por agir sem habilidade nas negociações com o Timor Leste e pelo fato do seu líder Mark Latham ter prometido a retomada das negociações quando fosse eleito. Sentindo-se obrigado a retomar a iniciativa, Downer convida então Jose Gomes Horta, Prêmio Nobel da Paz em 1996 e atual ministro das Relações Exteriores do Timor Leste, para debater a questão no plano político. Finalmente, apesar de uma pesquisa de opinião apontar que uma grande proporção de australianos não aceita o fato de o partido recusar a arbitragem da CIJ, o partido liberal obteve nova vitória nas eleições legislativas de 9 de outubro.
Sem a Austrália, que assumiu o comando das forças internacionais da ONU em 1999, o Timor Leste não será livre, declara Ramos Horta, em maio de 2004. Ninguém pode garantir que o apoio de Canberra não será mais necessário; Dower então aproveita para dar um xeque-mate: “O Timor pode perder seu mais próximo amigo internacional8”. Em uma coletiva de imprensa, no dia 11 de agosto, os dois ministros ali presentes se mostram otimistas: uma solução provisória, que ainda deve ser aprimorada, daria mais renda aos timorenses sem mudar as fronteiras. E Downer se dá ao direito de declarar: “Para o Timor Leste a questão de soberania não é importante, mas as rendas são”. Para Ramos Horta, trata-se de ser realista, pois os tribunais estão fora de questão.
Entretanto, ele deixa bem claro que a idéia de deixar de lado a questão da soberania por dez ou vinte anos e garantir a partilha dos recursos era apenas uma questão pessoal9, pois caberá ao Parlamento timorense ratificar os acordos.
(Trad.: Celeste Marcondes)
1 Nações Unidas, s/ 2004/333, Nova York, 29 de abril de 2004.
2 - Região submarina da massa continental que se estende gradualmente em direção ao alto-mar e que pode se estender até uma profundidade de cerca de 200 metros. É nas plataformas continentais que se alcança a maior produtividade nos oceanos.
3 - Atnuto, Public Information Office, 19 de janeiro de 2000.
4 - Dow Jones Newswires, 26 de setembro de 2000.
5 - Reuters, 9 de outubro de 2000.
6 - Dow Jones Newawires, 7 de junho de 2004.
7 - Energy Asia, 24 de julho de 2000.
8 - Time, 10 de maio de 2004.
9 - Green Left Weekly, 25 de agosto de 2004.

http://diplo.uol.com.br/2004-11,a1019

Anónimo disse...

O bloqueio do blog pode ter a ver com um bug do Blogger. Uma astúcia possível é temtar republicar um post antigo. Às vezes resulta!

Anónimo disse...

Malae Azul e outros compinchas do Alkatiri ja estao a fazer os preparativos para darem o cavanco. Se o Rogerio nao for cobarde e nao retirar as declaracoes que fez sobre o envolvimento do Alkatiri, entao depois deles este tambem ira dar o piro.
Timorenses patriotas e amantes da justica, chegou a hora de estarmos todos atentos, para evitar que esses malandros fujam da justica.
Esta bem de ver que essa camarilha nao vai fugir sem proteccao e conivencias de terceiros. Portanto, e tempo para estarmos todos a coca. O Malae zul e outros da sua laia ate nos dao jeito se derem o cavanco, mas o Alkatiri, esse, se e verdade que esta implicado, tem enfrentar a jstica.

Anónimo disse...

Concordo perfeitamente consigo anonimo de Domingo, Outubro 29, 2006 3:49:24 PM.

O Rogerio ja tinha implicado anteriormente o Mari nas suas actividades criminais. Depois tentou retrair as suas declaracoes mas ja e' demasiado tarde. Os timorenses ja sabem das suas delaracoes incriminatorias. A comissao de Inquerito tambem apercebeu-se disso e devido tambem a outras suspeitas recomendou que se prossiga com investigacoes para apurar as responsabilidades do Mari Alkatiri.

As recomendacoes da Comissao de Inquerito devem ser implementadas especialmente no que diz respeito a contratacao de juizes e professionais estrangeiros para liderarem com os processos de investigacao e julgamentos. So assim se pode fazer a justica. Nao quero minimizar o professionalismo dos juizes e procuradores timorenses mas se eles esta realmente interessados que a justica seja feita serao os primeiros a concordar com essa recomendacao. Timor e' um pais demasiado pequeno e a pressao politica e intimidacao sobre os juizes timorenses seria uma constante que poria em causa a justica.

Concordo que e' absolutamente importante que os timorenses estejam atentos a quaisquer movimentacoes e iniciativas que visam deixa-los escapar da justica.

Vigilancia Maxima!

Anónimo disse...

Look at para. 188 of the International Commission of Inquiry report. It cites a concern which exists today (from one already cited by the International Commission of Experts earlier report) regarding the independence of the Prosecutor General. It cites that the PG regarded himself as bound to policy orientations from the President of the republic because he was appointed by him. It says that these concerns exist today. The siting of the PG dining regularly around Dili with the Chief of Staff for the President of the Republic in the period leading up to the charging of the former Interior Minister, and noone else chraged at the time, raises concerns for the independence of any actions by the current PG. In any other country this would be called into question and investigated.

General Ruak is right, a Parliamentary Commission or another independent national commission of persons independently appointed by the Executive, Presidency and Legislature (experst who are not members of parliament or oiffice holders of political parties or mebers of government) is what is needed to ensure the recommendations of the International Commission of Inquiry's recommendations are acted upon with impartiality and ethics.

Its the future of the rule of law in question here. Lets not play around.

Anónimo disse...

Já estou cansado de alguns comentadores, mas perante o acima escrito não me resta outra opção que não esta: escrever.

Escrever pela razão maior da injustiça que está a ser praticada para com o anterior governo. O país hoje está o caos e antes não. Não havia o que há agora.

Quando vemos o nosso povo a perguntar a Xanana Gusmão qual a razão de se morrer hoje em Timor por se ser de um ou outro lado da ilha, pontos cardeais, o presidente fica calado.

Depois andamos com fogo de artificio que a ninguém convence sobre as culpas de Mari Alkatiri e de outros da FRETILIN.

Meus senhores, perguntem à senhora Lucia Lobato onde foi buscar o dinheiro que tem e os investimentos que mostra. Perguntem-lhe a ela e ao marido como se recebem equipamentos de centenas de milhares de dólares oferecidos a favor do combate ao Governo e à FRETILIN.

Perguntem ao senhor Fernando Lasama onde foi buscar o dinheiro para viver como vive e o que fez com os milhares e milhares de dólares dados por americanos e australianos para fazer jornais sem qualidade e em línguas que não as oficiais.

Tenham curiosidade em saber essas coisas. Tenham curiosidade em saber quem antes das crises, quando estão a ser preparadas, faz contactos e deslocações ao estrangeiro para angariarem dinheiro para financiar as acções. Tudo, dizem, em nome, de um Poder que vão ter e que permitirá "Uma Nova Ordem Económica" no país.

O Povo pobre e humilde tem de saber quantos são e quem sao os que à sombra do poder político comem, bebem e passeiam por si só em nome dos pseudo interesses deles.

Esta é a golpada mais nojenta a que já assisti na minha vida. E está cheia de nojentos vira casacas e sem escrúpulos e sem historial político.

Reparem como João Gonçalves ataca o tal grupo de Moçambique, mas façam perguntas para saber como viveu, a quem enganou nas autrálias e em Portugal. Este é meramente um exemplo muitos outros há, onde a falta de credibilidade e de idóneidade são fáceis de encontrar.

Numa terra destas quem tem olho é rei, não é?

Anónimo disse...

Já aí estão os militares e os polícias, agora querem juízes (e não o dizem mas também procuradores e advogados) com a desculpa de que o país é pequeno! Para os traidores o seu país é sempre pequeno. Os traidores do que gostam é de ter um mestre grande. Mas Timor-Leste não paga a traidores e nas próximas eleições os Timorenses vão-lhes dar nova lição. E depois veremos quem é que é grande no coração e na confiança dos Timorenses.

Anónimo disse...

...é terra de cegos, só pode!

Anónimo disse...

concordo com a margarida no post acima. a grande lição vem do coração de um povo que é humilde, usado em muitos aspectos, mas que não envergonha a sua história.

a crise que se atravessa é promovida pela força das armas de meia duzia de grupos que usam da sua agressividade para amedrontar o pacifico povo timorense.

no medo o caos reina, nas eleições a razão fala mais alto!
lembram-se de 1999? pois é... a vitória da razão e do coração!

Anónimo disse...

O blog não está bloqueado, está apenas a dar espaço ao diálogo focalizado entre os amigos e amigas de timor que se encontram neste espaço.

O malay azul está a fazer-nos um teste e a descansar uns dias.

Anónimo disse...

A Igreja Católica, o PSD, o PD, o KOTA entre outros têm financiado as crises ocorridas e a ocorrer.

Investiguem fundo, não precisam de muito para provar as premeditações criminosas.

Há quem possa provar os financiamentos e pedidos de financiamento.

Tenham coragem! Vão ao fundo da premeditação. Os responsáveis andam em Dili connosco, em absoluta liberdade e impunidade. Continuam sentados no PN e a terem encontros maravilhosos no Hotel Timor com os seus compinchas australianos e americanos de "saudáveis" ONG's.

Anónimo disse...

Quando falou das "saudáveis" ONG's fez-me lembrar daquela que "monotorizava" a justiça e que foi obrigada a retratar-se sobre a invencionice do Lobato ter incriminado o Mari! Então eu denunciei aqui que quando inventaram a mentirola não houve televisão nem jornal que não a publicassem mas que NINGUÈM tinha publicado o desmentido. Vem hoje aqui o traidor do "país pequeno" tentar que o barro pegue na parede outra vez. Não pega. Nunca o Lobato incriminou o Mari. A golpaça do Xanana-Horta estava bem montada mas os verdadeiros patriotas - o Lobato, o Mari, o Matan Ruak - portaram-se à altura. E estes sabem que têm os Timorenses consigo.

Anónimo disse...

Transcrito do Público de hoje, 29/10/06):
"TIMOR-LESTE
Ramos-Horta defende tropas australiana

O primeiro-ministro José Ramos-Horta sentiu-se obrigado a defender a decisão de convidar as tropas australianas a permanecerem em Timor-Leste (onde muitos as vêem como ocupantes e gostariam que se subordinassem à ONU), noticiou ontem o jornal Sydney Morning Herald. O chefe do Governo argumentou ser "lógico e necessário" aceitar a presença militar australiana, dado que os recursos da ONU estão a ser encaminhados para conflitos noutras regiões."

PS: até o Horta já é obrigado a reconhecer que para os Timorenses, os Australianos são vistos como ocupantes...

Anónimo disse...

Xanana tudo fez para que a Austrália enviasse os seus militares. O tempo passa mas não apaga a história recente e menos recente do nosso país.

Timor está ocupado sim senhora, está destruido e muito. Lembram-se quando os aussies entraram? o caos instalou-se e só Xanana, Horta e Reinado foram protegidos pelos maravilhosos australianos?

Lembram-se da noite do dia 29 de maio, data prevista para o assassinato de Mari Alkatiri e de Lu'olo?

Valeram as F-FDTL para que o Reinado e os amigos desistissem da idéia!

Anónimo disse...

ainda há patriotas valorosos nesta Nação! os F-FDTL unidos nunca beliscaram a Constituição da República!

Os desertores foram ratados como mereciam e em qualquer país desenvolvido nem teriam direito a manifestações: SERIAM PRESOS!

Anónimo disse...

ainda há patriotas valorosos nesta Nação! os F-FDTL unidos nunca beliscaram a Constituição da República!

Os desertores foram TRATADOS como mereciam, AO SEREM EXPULSOS.

Em qualquer país desenvolvido nem teriam direito a manifestações: SERIAM PRESOS E JULGADOS PELOS SEUS CRIMES!

Só em Timor é que é diferente porque o Presidente da República é um exemplo de ANARQUIA INSTITUCIONAL!

Anónimo disse...

Lê-se o relatório do COI e descobre-se que não tem sequer uma resenha ordenada e sistematizada dos acontecimentos violentos de Abril Maio. Fui obrigada a eu própria a fazê-la e dividia-a em 3 períodos: a) 28-29 de Abril; b) 8 de Maio e c) 23, 24 e 25 de Maio. Aqui vai:

a) Dia 28 de Abril (começou às 12h00 foi até ao dia 29 em Taci Tolu)
- Violência no Palácio do Governo
- Violência no Mercado de Comoro
- Violência em Rai Kotu
- Violência em Taci Tolu
Todos se lembram das declarações do Lasama e da mulher e até me lembro de ter visto na BBC a Lúcia Lobato, todos altamente indignados com os “massacres” que só existiram no esquema deles e dos amigos. Por cinco vezes o relatório da ONU disse que NÃO houve e hoje já nem o mais pateta o nega. Mas era bom revisitarem as caixas de comentários do Timor-Online da época para ver o que os amigos dos golpistas então diziam! E lembro que a Comissão da ONU NÃO encontrou ninguém a quem responsabilizar sobre a violência inicial, a do dia 28, nem sequer o Gastão Salsinha que estava lá!

b) Dia 8 de Maio
- Violência em Gleno, -
Numa manifestação organizada pelo movimento do ex-major Augusto Tara (o mesmo que depois vimos a organizar as manifs pró-Xanana em Dili, dos caras pintadas de branco e de bandeiras australianas e dos USA na mão). A COI responsabilizou o Paulo Martins pela armadilha em que mataram e feriram polícias do leste.

c) Dia 23 de Maio
- Confronto Armado em Fatu Ahi (11h00 até ao cair da noite) - Reinado

Dia 24 de Maio
- Confronto Armado em Taci Tolu/Tibar (manhã até à tarde) - Railós
- Ataque à Residência de Taur Matan Ruak (manhã até à noite) – Abílio Mesquita

Dia 25 de Maio
- Confronto armado em Taci Tolu (7h30 até à tarde) - Railós
- Ataque à Residência do Taur Matan Ruak (manhã até 17h00) – Abílio Mesquita
- Queima da Residência da Família Silva (manhã às 12h30, hora da queima da casa, até 15h00)
- Confronto armado entre a PNTL e a F-FDTL (depois das 11H; cessarr-fogo cerca das 13h00; morte soldado Bure; depois 13h45 tiroteio que durou 2-3 minutos)
- Violência no Mercado Lama (barricada montada às 15h00; às 17h00 tiros contra duas viaturas que não pararam)

Na violência de 23 a 25 de Maio, foi o Reinaldo quem deu o pontapé de saída, imediatamente seguido pelo Railós e Abílio Mesquita. O Reinaldo e o Railós atacaram directamente as F-FDTL, o Abílio Mesquita dirigiu os ataques à casa do Taur/Roque Rodrigues e a COI não indicou a quem responsabilizar pelo ataque à casa da cunhada do Lobato!

Por esta brevíssima resenha dos incidentes de Abril e Maio vemos que foi SEMPRE da iniciativa dos golpistas o desencadear da violência e que TODOS os amigos do Xanana e Horta estiveram directamente implicados.

E que a própria COI recomendou processos ao Reinado, ao Railós, ao Abílio Mesquita, ao Paulo Martins entre outros. É por isso que agora os golpistas não só NÃO querem que uma Comissão Parlamentar aprofunde a investigação, como até querem que sejam os Australianos a julgar e NÃO querem os juízes Timorenses. envolvidos.

Anónimo disse...

Essa verdade é que mais dói aos golpistas. A verdade histórica não poderá deixzar-se alterar e apagar por interesses que não honram os mortos, os feridos e os desapontados.

Os nomes referidos são a história da autoria do crime organizado em Timor-Leste.

A Lúcia Lobato e os amigos andaram a pedir dinheiro um pouco por todo o lado para financiar o que está a acontecer. Inclusivamente têm já a oferta de maquinaria gráfica para lançarem campanha em 2007 abusiva dos direitos de livre expressão.

PD,PSD e outros estão a organizarem-se para lançar jornais em 2007 que intensifiquem o clima de intoxicação política e social.

A máquina de propaganda do PD e do PSD está montada e tem assessores australianos e de outros países - vão fazer uma campanha tipo americana.

Peço que se investiguem pessoas timorenses que estão junto de determinados órgãos do nosso país -nomeadamente algumas que sempre viveram na Austrália e que prepararam o escritório de Xanana em Darwin, em 1999.

Investiguem pelo menos um antigo militar português, depois militar indonésio e da INTEL que tem financiado grupos de jovens e inclusivamente já foi uma vez ouvido pela polícia internacional em Dili.

São pontinhas do véu. Investiguem tudo!

Anónimo disse...

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
Rua dos Mártires da Pátria, Comoro, Dili, Timor-Leste,


Declaração


A Hora de Reafirmação



O Comité Central da FRETILIN, reunido em Dili no dia 29 de Outubro de 2006 passou em revista a situação de crise por que o país atravessa e, face aos factos colocados para o seu estudo, declara:


1. Que as acções próprias de uma conspiração bem planeada contra a República Democrática de Timor-Leste, seu povo e sua Liderança, suas Instituições, alicerces do Estado de Direito Democrático, sua Constituição e Leis, os capitais simbólicos da sua gloriosa história de resistência, sua história e suas opções estratégicas no domínio da Lingua e da Cultura, do Sistema Político Social e Económico, ainda não foram totalmente executadas;
2. Que ainda estão em curso acções selectivas de desestabilização e um concurso de actos e acções visando decepar o país da Liderança nacional, aprofundar a crise da autoridade do Estado, multiplicar práticas de humilhação, intervir no sistema judiciário no sentido de o utilizar para a prossecução de fins políticos de enfraquecimento de todo o sistema político-institucional do Estado, generalizar as provocações às populações, cristalizar a divisão do país em “Loro Monu e Loro Sa´e”e, inviabilizar a governação;
3. Que há necessidade do Estado reafirmar o seu exclusivo poder de coersão e de soberania e usar da sua autoridade para encontrar soluções para a crise.
4. Que urge que os Órgãos de Soberania de Timor-Leste assumam com coragem o seu papel da defesa da nossa soberania, adoptando medidas políticas, legislativas, administrativas e judiciais para encontrar o enquadramento necessário dos factos às suas causas e decidir em prol da Paz, Estabilidade e harmonia social com total independência e soberania;
5. Que a Liderança nacional se liberte da complexa teia conspirativa que a dividiu e que se una em torno da causa comum de reafirmação da soberania nacional e da autoridade do Estado, da reposição da Lei e da Ordem, da viabilização da governação, em suma, da defesa dos interesses sagrados do nosso povo;
6. Que todo o Povo saiba reforçar a sua vigilância e manter a sua capacidade de compreender a situação e não se deixar enganar pelos grupos desestabilizadores ou reagir a provocações e assim prevenir a generalização da violência;
7. Que todos os Partidos Políticos saibam retirar desta crise uma Lição. Que não se repitam actos contra a Constituição e os princípios e valores democráticos nela plasmados e que se respeite a vontade do Povo expressa nas urnas;
8. Que a hierarquia da Igreja Católica em Timor-Leste contribua mais em prol da Paz e da Democracia e respeite a vontade do povo expressa nas urnas;
9. Que todo o povo reencontre nos valores herdados dos nossos ancestrais e da nossa mais recente história da luta pela libertação do país, as bases para o reforço da Unidade Nacional e a categórica afirmação da Nação maubere;
10. Que a Juventude, homens e mulheres, e maubere de todas as idades e estratos sociais, filiação político-partidária, saibam abraçar a cultura da Paz e da Democracia e rejeitem totalmente a violência.

Assim:

I. Vamos reafirmar a nossa unidade e determinação de defender com todo o nosso saber e força a República Democrática de Timor-Leste, o seu povo, as suas Instituições, as suas opções estratégicas na área da Lingua e Cultura, Sistema Político, Social e Económico.
II. Vamos defender a nossa soberania e nossas opções na área das relações amistosas com todos os países do Mundo, as nossas políticas de integração regional e de relações internacionais.
III. Vamos continuar a defender os nossos recursos e reforçar as nossas opções de desenvolvimento na busca da independência económica.
IV. Vamos reforçar as nossas relações a nível da região de modo a podermos contribuir de uma forma mais activa para a segurança, paz e estabilidade regional e internacional.

É pois Hora da Unidade e de Reafimação. Unidade em torno da defesa da Constituição e dos princípios e valores nela plasmados. Reafirmação da soberania do Estado na tomada das decisões estratégicas para retirar o país da crise e ter a capacidade de enfrentar todos os desafios e pressões internas e externas e reconstruir o país.

A Luta Continua!
Tolerância Máxima, Vigilância Total!

Dili, 29 de Outubro de 2006.


O Comité Central da FRETILIN

Francisco Guterres-Lu’Olo Presidente Secretário Geral

Anónimo disse...

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
Rua dos Mártires da Pátria, Comoro, Dili, Timor-Leste,

Reunião do Comité Central da FRETILIN

Análise da Situação e Perspectivas

O Comité Central da FRETILIN, reunido em Dili, no dia 29 de Outubro de 2006, debruçou-se sobre a situação geral no país, em particular, na cidade capital, tendo concluído o seguinte:

I. A Crise, as suas Causas e Deseenvolvimento

1. A crise vivida em Timor-Leste radica-se, essencialmente, num conflito de natureza política onde o desrespeito pela ordem constitucional democrática e os meios e formas de agir reflectem o carácter profundamente anti-democratico e golpista .
2. As acções para pôr em causa a ordem constitucional reuniram actores internos e externos e passaram por diferentes etapas e tomaram as mais diversas formas, a saber:

i) A tentativa de forcar a criacao de um Governo de Unidade Nacional em 2002;
ii) pressão política a favor de novas eleições em 2002;
iii) a tentativa de derrube do Governo a 4 de Dezembro de 2002;
iv) as manifestações públicas durante o ano de 2003 usando diferentes franjas da população;
v) a tentativa de manipulacao politica dos problemas dos veteranos com a organizacao de uma manifestação com o excomandante L-7 e outros veteranos em 2004;
vi) a manifestação organizada pela hierarquia da Igreja Católica em 2005 e, finalmente,
vii) a manifestação dos peticionários em Abril dde 2006
viii) a quebra do sentido de solidariedade institucional indispensável no relacionamento entre órgãos de soberania e
ix) a crise actual;

3. Durante estes quatro anos, um plano bem traçado de contra-inteligência foi sendo implementado que incluía:
i) Criar rivalidade e clima de suspeição mútua entre F-FDTL e PNTL;
ii) usar a média e o boato para manchar a imagem do Governo e, em particular, do Primeiro Ministro;
iii) aprofundar as diferenças de postura entre o Presidente da República e o Primeiro Ministro, minando as relações institucionais entre ambos,
iv) dividir a FRETILIN e enfraquecer a sua liderança;
v) organizar grupos para manifestações frequentes;
vi) criar um clima de caos e de ingovernabilidade;
vii) aliciar as Forças para a necessidade de intervir a favor de um golpe para derrubar o Governo, pretensamente, para “salvar o país” de um “governo impopular”;.
4. Dada a firmeza da posição do Comando das F-FDTL na defesa da Constituição e das instituições democraticamente eleitas, restaram simplesmente:
i) dividir as F-FDTL, enfraquencendo-as;
ii) aliciar a PNTL e conseguir a sua inacção na defesa das instituições democraticamente eleitas ou mesmo dividi-la para melhor a enfraquecer e colocar parte dela a favor da acção contra o Governo;
iii) transformar o problema criado dentro das F-FDTL da alegada “discriminação” Loro Monu/Loro Sa´e em problema nacional levando-o a afectar todas as instituições do Estado, em particular, as da defesa e segurança;
iv) mobilizar e organizar pequenos grupos para manifestações e prática generalizada de violência e assim tornar o país ingovernável;
v) argumentar sobre a “incapacidade e inaptidão” do Governo em solucionar a crise e, assim, exigir a sua demissão;
vi) desferir um golpe contundente ao partido no poder, argumentar a favor da ilegitimidade da sua liderança, para criar maior margem de manobra no estabelecimento do novo Governo;
vii) Camuflar, tanto quanto possível, de modo a que o derrube do Primeiro Ministro não fosse entendido como um golpe mas sim um acto em conformidade com os poderes constitucionais do Presidente da República;
viii) para isso, a) pressionar no sentido do Primeiro Ministro apresentar o seu pedido de demissão e b) simular respeito pela Constituição na formação do novo Governo, chamando-o mesmo de II Governo Constitucional.
ix) Assim, deixar pairar um sentimento de injustiça e de ilegitimidade governativa;
x) No cômputo geral, provocar a crise de Liderança a todos os níveis, decepando-a da nação, induzir a quebra da autoridade do Estado e a hipoteca da soberania.

Por isso, a crise por nós vivida resultou de accoes conjugadas e proprias de uma conspiracao muito bem urdida e bem executada.

O objectivo central do plano de conspiração reduz-se na investida contra a liderança nacional histórica de modo a decepar a Nação da mesma e assim, induzir a quebra da autoridade do Estado e a hipoteca da soberania nacional.

A arma fundamental utilizada foi, e é, a desinformação e a contra-informação, por um lado, usando de rumores, boatos e alegações de toda a natureza e, por outro, actos de violência contra pessoas e bens de modo a aprofundar o conflito intergrupais ou interegionais, falsamente intendido como inter-étnicos.

A etapa fundamental na execucação do plano passa pela necessidade de, em primeiro lugar, desacreditar as instituições de defesa e segurança do país e dividir a liderança nacional, colocando uns contra outros;

Para dividir a Liderança usaram-se todas as armas. Deu-se a entender que a luta pelo poder era a razão fundamental do conflito. Por fim, goradas todas as tentativas anteriores, recorreu-se a alegações sobre prática de crimes para lançar a “semente da desconfiança” num terreno já de si fértil de profunda crise institucional;

Não existindo crimes, eles foram criados pelos serviços de contra-informação, utilizando a média nacional e estrangeira. Como exemplo temos o dito “massacre” de Taci Tolo, os “esquadrões de morte”, a “importação ilegal e distribuição de armas pela FRETILIN”, etc., factos estes que encheram páginas de jornais e tempos de antena de Televisões e Rádios, que invadiram as nossas mentes, mas que hoje se provaram ser absolutamente falsos;

Mais uma vez, a média, em particular certa média australiana, teve aqui um papel determinante na acção concertada proppria de uma conspiração;

Mas os objectivos dessas acções não foram totalmente atingidos. Queriam :

i. o derrube do Governo,
ii. a dissolução do Parlamento Nacional,
iii. o controle do Judiciário, colocando todo o sistema ao serviço dos cospiradores,
iv. o estabelecimento de um “Governo de Unidade Nacional” e adiamento das eleições,
v. a desagregação das F-FDTL,
vi. a “domesticação” da FRETILIN, colocando na sua liderança elementos mais manipuláveis.

Acredita-se na possibilidade da entrada em execução do “Plano B” que se crê ser de acção mais selectiva de terrorismo, por um lado, e de utilização mais cuidadosa e extensiva de medidas políticas, administrativas, económicas e de justiça para reduzir ainda mais a autoridade do Estado, decepar a Nação da sua liderança histórica, incitar as populações para obter a sua reacção generalizada e criar um clima de instabilidade social e política de modo a declarar Timor-Leste um Estado falhado e assim intervir com mais força ainda em nome das necessidades humanitárias e da segurança regional e internacional.


II. O Relatório da Comissão de Inquérito Internacional

A pedido do Governo de Timor-Leste, as Nações Unidas decidiram criar uma Comissão de Inquérito Independente para investigar sobre alguns factos ocorridos no início da crise, a saber: os acontecimentos de 28 e 29 de Abril e os de 23, 24 e 25 de Maio e outros a eles relacionados e propor recomendações de medidas de responsabilização e de solução.

A Comissão concluiu os seus trabalhos e apresentou o seu relatório ao Parlamento Nacional, com cópias para outros órgãos de soberania timorenses. O relatório foi igualmente apresentado a Sua Excelência o Secretário Geral da ONU e ao Presidente da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas. O relatorio apresentado faz referencia a mais 2000 documentos consultados e 200 entrevistas realizadas, no entanto nao existe em anexo nenhum suporte documental que possa consubstanciar as conclusoes que apresenta e as recondacoes que faz.

O relatório peca por defeito, por um lado, e, extravasa o seu mandato noutros casos. Veja-se o tratamento dado ao 4 de Dezembro de 2002. Altura em que a defesa e a seguranca eram de exclusiva responasbilidade da Unmiset. Esta grave perturbacao da ordem publica nao podia de forma nenhuma ser imputada ao governo e a PNTL como vem mencionado no relatorio. A casa do entao primeiro ministro Mari Alkatiri foi qeimada assim como outras infrastruturas e o inquerito havia de ser feita pela Polocia Internacional.

A Comissão teve o mérito de se ter preocupado com uma introdução fazendo a retrospectiva da história de Timor-Leste, com destaque para as três últimas décadas, à laia de uma procura intelectual séria de uma razão histórica para explicar a crise, mas ignora as causas mais próximas da própria crise pois, aponta os factos sem as relacionar com as causas. E ignora outros factos egualmente importantes.

A Comissão investigou em profundidade algumas alegações de particular gravidade, que provou ser falsas mas o relatório nao torna isso publico. Como exemplo podemos mencionar a falsa alegação da existencia de tres contentores de armas ”importadas ilegalmente”. Nao tornou claro como lhe competia que era tambem falso que a Fretilin distribuiu armas. Se se provou que nao houve importacao ilegal de armas, que a Fretilin nao distribuiu aos delegados ao congresso nem a mais ninguem, armas, porque a razão o relatorio nada diz sobre isso?

A Comissão faz referências a fragilidades institucionais e não utilização dos mecanismos institucionais ou o não exercício total da autoridade por parte dos titulares de alguns órgãos de soberania. Aqui ignora os esforços que o então Primeiro Ministro fez no sentido de:
1. Solicitar por escrito ao Primeiro Ministro José Sócrates (10 de Maio de 2006) o envio de uma companhia da GNR,
2. Requerer por escrito ao PR Xanana Gusmão (27 de Maio de 2006) a convocação do Conselho de Estado e do Conselho Superior de Defesa e Segurança;
3. Manter em funcionamento o Gabinete de Crise até a sua demissão em 26 de Junho de 2006, entre outros;
4. Criar a Comissão dos Notáveis;
5. Criar mecanismos de coodenação de comando entre as F-FDTL e a PNTL;

A Comissão deu tratamento desigual na sua abordagem dos factos ocorridos. Em relação às F-FDTL tomou a mobilização dos reservistas como “armar civis” e concluiu responsabilizando judicialmente o Ministro da Defesa e as figuras principais do Comando; Mas, no tocante à PNTL, reservou um tratamento mais suave, não recomendando processo judicial ao Comandante Geral, preferindo transferir todo o ônus ao Ministro do Interior. Ignorou a realidade tão evidente de que foi o Comandante Geral o responsável pela desagregação da PNTL e, foi o mesmo que evadiu da sua subordinação ao Governo e passou a cumprir ordens de outras instâncias;

A Comissão ignorou, no seu relatório, as várias reuniões que tiveram lugar no Palácio das Cinzas e na Residência do PR Xanana Gusmão e preferiu passar uma esponja pelos assuntos nelas tratados;

Ignorou os encontros do então Ministro de Negócios e Cooperação, bem mediatizados com Alfredo, Railos, Tara, etc.

Ignorou ainda o papel do representante especial do secretario geral das nacoes unidas em Timor Leste o senhor Sukehiro Hassegawa

A Comissão não tratou com profundidade a questão do Loro Monu e Loro Sa´e de modo a aferir as responsabilidades por esta divisão artificial induzida na sociedade timorense;

A Comissão preferiu igualmente ignorar o papel da hierarquia da Igreja Católica e passou uma esponja por cima de personalidades destacadas de alguns Partidos de oposição envolvidos em toda a acção de desestabilização;

Mas, por outro lado, a Comissão, nas suas recomendações extravasou do seu mandato ao recomendar “soluções” no sentido de um pretenso reforço do sistema judiciário;

Assim, a Comissão falhou na sua missão. Trouxe meias verdades. Não contribui, como se pretendia, para a solução da Crise. Por isso, o relatório da Comissão vale o que vale, por aquilo que vale, carecendo de ser analisado de uma forma crítica e sem ambiguidades.

Compete aos órgãos de soberania de Timor-Leste ter a coragem de fazer decisões mais consentâneas com as exigências da situação de modo a pôr fim a crise que hoje vivemos.

III. A responsabilidade da Liderança Timorense

Um país como Timor-Leste, nascido de uma longa Luta pela Libertação nacional, vale por aquilo que vale a determinação do seu povo e a capacidade da sua Liderança de mobilizar e unir este povo em torno das grandes metas da Nação.

A forma clássica de desviar estes países do seu rumo passa necessáriamente pela acção de:

i. dividir a sua Liderança e decepá-la da Nação,
ii. desagregar e enfraquecer as instituições e personalidades que são os capitais-simbólicos da afirmação da Nação,
iii. dividir o povo, para melhor reinar.

E temos que admitir que a crise por que passamos é prenhe de todas estas verdades.

A Liderança histórica caiu numa armadilha bem traçada, numa conspiração bem planeada, envolvendo actores internos e externos.
Esta mesma Liderança deve, unânimamente e sem complexos assumir:

i. que demos espaco a manipulacao politica;
ii. que existem responsabilidades colectivas, mas também, individuais,
iii. que as responsabilidades sejam objecto de uma análise profunda e que as causas da crise sejam conhecidas,
iv. que toda a verdade seja divulgada para o conhecimento do povo.
v. Que a justiça se faca e contribua para pôr fim a crise.

Assim, nesta hora crucial de decisão, a Liderança Timorense deve saber ultrapassar as suas diferenças e Lutar juntos pela reafirmação da dignidade nacional, pelo restabelecimento da Lei e da Ordem, pela reposição da autoridade do Estado em todos os domínos, pela soberania e independência nacionais.

O governo e o parlamento devem mostrar mais autoridade na defesa da soberania do estado. Devem ser tomadas medidas mais fortes com vista a normalisacao da seguranca e a rapida reactivacao da PNTL permitindo o reassentamento das populacoes deslocacdas.

O governo e o parlamento nacional devem redobrar esforcos para garantir a realizacao das eleicoes gerais nas datas previstas, com respeito pela Constituição.

A FRETILIN apela com vigor a todos os seus militantes que contribuam para parar com a violencia, denunciando corajosamente as autoridades todo e qualquer individuo responsavel por actos que ofendam a lei e a ordem publicas.


Todo o povo espera que isto aconteça e aconteça já.


Dili, 29 de Outubro de 2006.

Anónimo disse...

"Um país como Timor-Leste, nascido de uma longa Luta pela Libertação nacional, vale por aquilo que vale a determinação do seu povo e a capacidade da sua Liderança de mobilizar e unir este povo em torno das grandes metas da Nação.", lê-se no Comunicado da Fretilin. Toda esta crise mostrou que só a Fretilin é a liderança que está ao nível da determinação do seu povo em ser independente, livre, democrata e soberano. Bom trabalho, amigos da Fretilin!

Anónimo disse...

Os Comunicados sao muito bonitos e as palavras doces mas as accoes valem mais que as palavras. Nao se iludam. A propria Fretilin esta dividida e a maior parte dos seus militantes nunca gostou e agora gostam muito menos do Mari e a sua clique.
O Mari, o auto-proclamado respeitador das leis e do estado de direito ja foi desmascarado como violador de leis e a sua reputacao caiu por terra.

Estes comunicados so demonstram o desespero dos seus apelos que ja caem em ouvidos surdos dos proprios militantes. Voces sonham muito alto mas suponho que sonhar tambem e' viver. Mas acautelem-se porque quanto mais altos os sonhos maior a queda e a disilusao.

Anónimo disse...

Para relembrar mais uma vez um post que fiz alguns meses atras:

"Malai Azul, Margarida e camaradas:

Ja ouviram aquela do cara que caiu do topo de um arranha-ceus e que em queda livre e dois andares antes da calcada pensou e disse para si mesmo: so far so good (Traducao: ate agora tudo bem)

PS: se por acaso nao compreenderam e' um exemplo sobre a inevitabilidade das coisas e o facto de as pessoas sempre negarem ate a ultima o seu fim....splashsss!

# posted by Anonymous : Domingo, Junho 25, 2006 10:32:10 PM"

Anónimo disse...

Como a explicação do país pequeno não pegou, agora recupera a da “inevitabilidade”. Esquece-se o idiota de serviço que é também por sempre terem querido ter aí certos internacionais que há outros internacionais que também têm Timor-Leste debaixo de olho e que não deixarão passar sem escândalo internacional impedimentos das eleições em 2007. E em 2007 o Secretário-Geral da ONU já não é o boy da Administração Clinton/Albreight.

Anónimo disse...

À autora do seguinte post, senhor AC "Domingo, Outubro 29, 2006 9:54:59 PM "

Na verdade a amiga está com problemas sérios em entender que quem está desmascarado é o seu grupo. Unicamente o seu grupo. O grupo daqueles que nas urnas nada conseguiram e que anseiam pelo poder do Poder: petróleo.

Ninguém aqui está a pretender lavar seja o que for e quem for. Simplesmente, lhando os factos, estando no país a acompahar o seu desenvolvimento desde a primeira hora, constatamos que há imensos prejudicados com as opções claras e transparentes das acções do I Governo Constitucional de Timor-Leste. Naturalmente, digo-lhe sem receios, a PETROTIMOR é das mais lesadas. Logo sabemos do que estamos a falar.

A justiça chegará para todos. Neste comunicado/declaração do partido FRETILIN, é de louvar a assumpção de erros no passado. Porém, os signatários do mesmo não deixam passar a questão do golpe de Estado. Mal seria se a FRETILIN evitasse tocar na corda do golpe.

Aqui ninguém fala de culpabilizar o senhor Presidente ou os seus amigos. Falo de assalto ao poder que vinha sendo ensaiado no tempo.

Quem pela mentira vinga pela mentirá perecerá!

Parabéns ao seu grupo, que lhes faça muito proveito a estada no bairro da mentira.

Anónimo disse...

A FRETILIN continua a pecar ao confundir a Nação com o Partido (chamar liderança da Nação à liderança do Partido). Assim, em vez de ganhar credibilidade continua a dar razão aos que a contestam.

Podem ter deixado cair o Marxismo Leninismo, mas não perderam os maus hábitos da doutrina.

Anónimo disse...

Esta Margarida Tamagoshi é indiscritível. Chamar de patriota ao Rogério Lobato não lembrava a ninguém.

Então o homem é apanhado a traficar diamantes em Angola, crime pelo qual apanhou cadeia. Em Moçambique tenta assassinar o Ramos Horta. Em Timor, manobra os ex Falintil para pressionar a FRETILIN a nomeá-lo ministro. Usa a PNTL como guarda pessoal pretoriana para conseguir benefícios pessoais, como por exemplo a busca do tesouro japonês em Tibar, com a área guardada pela PNTL, manda distribuir armas a "pisteiros" civis e a Tamagoshi ainda lhe chama patriota?

Qual é a sua noção de patriota? Basta ser da sua simpatia política?
Também, quem convida as FARC para a festa, não pode ter outra noção de patriotismo, é verdade.

Anónimo disse...

No comunicado, a palavra liderança ou é usada de vários modos:
- liderança
- liderança histórica
- liderança nacional
- liderança nacional histórica
- liderança timorense

E contudo, estas diferentes maneiras estão todas correctas. Porque de facto a liderança histórica e a liderança nacional histórica só pode ser reivindicada pela Fretilin pois foi a única força política na luta durante todo o período de libertação, de 1975 a 1999. E a liderança nacional e a liderança timorense é desde 2001 assumida de facto pela Fretilin porque o voto popular deu-lhe em 2001 57,37% para liderar nacionalmente e em 2005 cerca de 80% para liderar localmente.

Anónimo disse...

A De Beers paga afinal tão bem como as petrolíferas dos USA e da Austrália. Não admira. Só quem não olhou para os financiadores da ICG é que não percebeu ainda o filme todo.

Anónimo disse...

Tamagoshi, isso seria como dizer que em Portugal, os anti-fascistas eram todos do PCP. Como aliás se viu logo nas primeiras eleições em 1975.
Tenha juízo. Aprenda a ser intelectualmente honesta, se for capaz.

Anónimo disse...

bom blog

Manecas

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.