quinta-feira, novembro 23, 2006

De um leitor

Comentário do post "Duas eleições fazem 2007 ano de todos os perigos, Paulo C. Seixas":

É estranho que este investigador venha afirmar que o assassínio do missionário Edgar teve como causa o "ódio indistinto aos australianos" de pessoas "que o confundiram com um australiano". É que ontem o próprio Eric Tan disse que está em curso uma investigação sobre esse crime. Será que Paulo Seixas sabe mais do que a pópria polícia? Nesse caso, em que se baseou para tirar essa conclusão? Recuso-me a acreditar que a "influência" australiana já tenha chegado tão longe.

Parece-me que o "ódio" é tudo menos indistinto, devido aos conhecidos exemplos de prepotência e deprezo evidenciados pelos australianos em relação a tudo o que é timorense. Que dizer de quem deixa fugir os assassinos da cadeia e se recusa a capturá-los, apesar de saber o seu paradeiro?

E falta comentar o "ódio", esse sim "indistinto", a tudo o que cheira a Fretilin, Portugal ou CPLP, instigado por Howard, Downer & Cia. mais os seus amigos UK-USA.

Isto para não falar de "ódios" que já vêm desde 1975, materializados em intermináveis discursos ou artigos inflamados, completamente abstraídos da trágica realidade que é o dia-a-dia dos refugiados ou das famílias que perderam maridos, pais, irmãos, sobrinhos...

H. Correia.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Meu caro, eh o que muitos timorenses andam a dizer nas ruas, que o brasileiro foi morto por terem pensado que era australiano. Ja ouvi varias vezes aqui essa versao, da boca de timorenses.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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