quarta-feira, novembro 22, 2006

Horta chama assassinos de brasileiro de "animais" e pede paz

Agência EFE - Quarta-feira, 22 de Novembro de 2006, 03:35

O primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta, pediu hoje aos jovens do Timor Leste que acabem com a violência causada pelo conflito entre os grupos nascidos no leste e no oeste do país.

Ramos Horta chamou de "animais" os jovens que mataram um missionário brasileiro no domingo, em Díli. Para ele, o incidente demonstra que alguns membros da sociedade timorense não querem a paz.

"O Timor Leste perdeu sua dignidade diante da comunidade internacional porque nossos jovens mataram um inocente missionário brasileiro que se dedicava à paz do país", declarou, em entrevista coletiva.

O brasileiro Edgar Gonçalves Brito, de 32 anos, se tornou a primeira vítima estrangeira da onda de violência que afeta Díli há sete meses. No dia 19 de novembro, ele foi assassinado por um grupo de jovens no bairro de Comoro.

Ramos Horta afirmou que o Governo não perderá a esperança e continuará procurando a reconciliação nacional através do diálogo entre os diferentes setores da sociedade.

"O diálogo nacional é a única maneira de conseguir a união nacional, que não virá pela violência", ressaltou o dirigente.

A organização de defesa dos direitos humanos Yayasan HAK avisou hoje que a violência continuará até que o Governo atenda às necessidades dos jovens do país. José Luis Oliveira, diretor-executivo do grupo, declarou que o dialogo de reconciliação nacional só minimiza a tensão criada pelo conflito entre os "lorosae", do leste, e "loromonu", do oeste da ilha.

Ele pediu ao Governo um programa para os jovens do país que crie oportunidades de trabalho e atividades construtivas.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Esta gente yayasan hak parece maluco e não é normal...prke..está falar sobre trabalho...e na toda gente sabe ke nenhum malucu investe numa sitauação dessas..prke a estabilidade politica é um factor determinante para economia do pais..!! pense antes de falar....!!

Anónimo disse...

Timor-Leste precisa nao so duma forma de estabilidade mas sim pelo menos "3 principais estabilidades" que sao interligados.

1) "Estabilidade Politica". Durante a occupacao indonesia todos falamos que o problema de Timor-Leste e um problema politico e a unica solucao e reconhecer o direito politico que o povo tem. Muitas vezes, naquela altura, os indonesios e os contar-independenditats (que agora podem-se tornar os "inconstitucionistas e golpistas") acusaram os jovens que andaram a manifestar nas estradas de Dili como desempregados, analfabebos, ingnorates e mais outras. As acusacoes voltaram com a mesma forma exacta mas desta vez nas bocas dos Principes, Politicos, Religiosos, Analistas, Espertos da Sociedade Civil etc. etc. Temos que pensar de que a tensao do conflito comecou dos groups que ja foram empregados; a F-FDTL e PNTL, includindo alguns ilustres Deputados, Ministros e ate o Presidente (esses nao sao desempregados). Esses agora continuam a gozar o pouco que continuam a receber e os jovens que estao a pagar a fama como destruidores?
2) "Estabilidade de Sistema". A lei parece que nao funciona. Nem os deputados, religiosos e os politiocs respeitam o Tribunal mas exigem a justica. O Primeiro Ministro preocupa agora com o sistema da taca, mas para que? Mesmo que os investores nao vao pagar nada e ate com um subsidio que o governo pode garantir, ninguem em maluco de investir num pais com uma alta "Instabilidade Politica". Nao se esquece que o sistma muda quando a politica muda. Agora com os mesmos politicos da FRETILIN no Governo, o Primeiro Ministro ja vai mudar os sistemas quanto mais outro novo partido no governo? eles mudam tudo de certeza. Entao os investodres tem que esperar ate um dia quando a politica e os sistema e estavel, so entao venham ca investir.
3) "Estabilidade da Seguranca". Quando e muito deficil manter uma "estabilidade politica" e "estabilidade nos sistemas" entao e que nao vale apena sonhar-mos que existe uma situacao de "estabilidade de seguranca".

Falhando criar um ambiente politco estavel, e estabelecer boas sistemas que nao sao sistemas de "trial and error", tem pouca chance de manter a seguranca no pais. Sem estas, os investores nao vao vir a Timor-Leste. Quem vao vir saos os consultores. Depois de longo tempo de consultas, sabem bem como esta acontecendo em Timor-Leste, vem logo as insultas nada mais.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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