sábado, novembro 04, 2006

Notícias - traduzidas pela Margarida


Zimbabwe: Partem 31 polícias para a Missão de Paz

The Herald (Harare) – Novembro 1, 2006

O Comissário da Polícia Augustine Chihuri aasistiu, ontem à partida de 31 oficiaos da polícia para uma missão da ONU em Timor-Leste, uma mostra de confiança na eficiência e profissionalismo da polícia do Zimbabwe.

O Comissário Chihuri pedu aos oficiais para não perderem o foco e não se envolverem no conflito político nos países onde servirem.

Disse que os oficiais que estavam de partida iam interagir com outros doutras partes do mundo.

"Descobrirão que essa gente vai querer saber como vão as coisas no Zimbabwe. Não é da vossa competência entrar no jogo político, mas manterem-se resolutos estarem preparados para defenderem o vosso país contando a verdadeira história do Zimbabwe," disse o Comissário Chihuri.

"Gostaria de lembrar ao contingente de partida que o Zimbabwe é um Estado soberano, e que portanto a política estrangeira deve corresponder com a política interna."

A ONU requisitou à Polícia da República do Zimbabwe oficiais com experiência anterior em operações de manutenção da paz para Timor-Leste. Dos 31, nove são mulheres.

Outros dois oficiais regressaram duma missão similar na Libéria.

O Comissário Chihuri disse que o convite era u testemunho claro que as prestações dos oficiais nestas missões tinham sido, de acordo com as expectativas da ONU.

Saudou os oficiais por terem deixado uma marca indelével na arena do policiamento internacional.

"Deixem-me lembrar-lhes que a organização e o país estão felizes por a nossa participação nas operações da ONU nunca ter sido de propaganda, mas ter sido sempre de dedicado profissionalismo que sempre exibimos local e globalmente," disse o Comissário. "Estou confiante que com base na vossa experiência anterior na ONU, mostrarão o alto grau de profissionalismo que se espera de vós," disse o Comissário Chihuri.

Disse que a ZRP não perdoariam nenhuma indisciplina. "Alguém encontrado no lado errado da lei, como organização, consideraremos como um filho 'ilegitimo' e tomaremos as acções apropriadas," disse.

"Deixem-me apontar que a segunda oportunidade para participarem em acções da ONU é uma outra oportunidade para vocês próprios melhorarem económica e socialmente. Não é uma oportunidade para se engajarem em negócios clandestinos. Lembrem-se que riqueza que é imoral não é santa e não receberá a bênção de Deus."

O Comissário Chihuri comentou o regresso de oficiais por terem executado de modo eficaz as suas obrigações apesar de terem trabalhado num país com uma cultura e ambiente diferentes.

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Casas para refugiados de Timor-Leste

The Jakarta Post – Quarta-feira, Novembro 1, 2006

KUPANG, East Nusa Tenggara: O Ministério dos Serviços Sociais da Indonésia disponibilizou Rp 72 biliões (US$7.57 milhões) para a construção de 5,000 casas para acomodar refugiados de Timor-Leste que vivem no Oeste de Timor, East Nusa Tenggara.

"A construção das casas estará completa pelo fim deste ano" disse o responsável do Gabinete dos Serviços Sociais de East Nusa Tenggara, Frans Salem, acrescentando que as casas serão construídas em três regências -- Belu, Timor Tengah Utara e Timor Tengah Selatan.

"As casas vão ser especificamente para refugiados que já têm os seus lotes de terreno. O governo prepara o financiamento e os materiais e construção, e as casas serão construídas por soldados do Comando Militar Wirasakti em Kupang," disse.

O envolvimento de soldados na construção de casas está em linha com um acordo entre o Ministério dos Serviços Social e o Quartel-Militar Indonésio em Jakarta, disse Frans.

Cada casa, custando Rp 14 milhões, terá 30 metros quadrados e será equipada com dois quartos, uma casa de banho, toilet e cozinha.

De acordo com informação da administração provincial de East Nusa Tenggara, cerca de 21,000 famílias com cerca de 100,000 pessoas estão ainda acomodadas em abrigos temporários em várias regências na província.

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PM: As nossas tropas em Dili não são assassinas

news.com.au
Outubro 30, 2006 12:00am

O Primeiro-Ministro John Howard descartou afirmações de as tropas Australianas serem responsáveis pelas mortes de dois homens em Timor-Leste.

E diz que ataques contra os nossos soldados ilustram a necessidade deles ficarem no país até o trabalho estar feito.

O jornal principal de Dili Suara Timor-Leste escreveu uma história na página da frente dizendo que os corpos de dois homens que foram encontrados na Sexta-feira foram mortos por forças Australianas.

O Brigadeiro Mal Rerden, responsável do nosso destacamento de 1000 elementos para Timor-Leste, e o Chefe da Defesa, Air Chief Marshal Angus Houston, disseram ambos que o relato era falso.

E ontem Mr Howard entrou no debate, dizendo: "Não aceito (as acusações)."

Disse que tinha toda a confiança nas nossas tropas e polícias. "E a sua presença é muito calorosamente apoiada pela comunidade local," acrescentou.

A história era aparentemente baseada em rumores infundados que circularam na capital dividida por lutas, acusações que estão a estimular sentimentos anti-Australianos entre gangs de atiradores de pedras.

AACM Houston disse que a força liderada pelos Australianos era completamente neutra e profissional.

"Refuto inteiramente qualquer alegação de que gente nossa estivesse envolvida de qualquer modo na morte de dois Timorenses na Sexta-feira," disse.

A força foi destacada depois de um pedido do Governo Timorense em Maio e mantém-se a seu pedido.

Brig. Rerden disse que o jornal publicou rumores sem fundamentos.

"Penso que as histórias estão a ser manipuladas por alguns elementos desses grupos ... não tenho a certeza sobre a sua motivação," disse.

"Mas claramente eles não querem ter uma força de segurança profissional, imparcial aqui – provavelmente porque estamos a travá-los de fazer... coisas más."

Mr Howard disse que ataques contra as nossas forças mostram que a nossa presença era vital

"As nossas tropas não estariam lá se não houvesse alguma gente que não precisasse delas de maneira apropriada," disse.

"E o que isto sublinha é a importância da nossa força ficar lá até o trabalho estar terminado."

Confrontos entre gangs rivais em Dili deixaram pelo menos oito pessoas mortas e mais de 50 feridas desde o último fim-de-semana.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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