quinta-feira, novembro 23, 2006

Portugal só decide se alarga contingente para Timor após pedido à ONU

Lisboa, 22 Nov (Lusa) - Portugal só decidirá se pode ampliar o seu contingente em Timor, como sugeriu hoje o primeiro-ministro José Ramos-Horta, após um pedido formal nesse sentido, dirigido pelo governo timorense à ONU, assinalou o secretário da Administração Interna, em Lisboa.

José Magalhães, que ao início da noite, no Aeroporto de Figo Maduro, se despediu do contingente de militares da GNR que vai integrar a missão da ONU em Timor-Leste, sublinhou que "ainda não foi proposto formalmente à ONU" o alargamento do número de soldados.

"É claro que é nossa intenção reforçar mais e mais as condições de segurança em Timor-Leste" mas "tudo acontece no tempo próprio e ao ritmo próprio", afirmou José Magalhães a propósito da intenção hoje expressa pelo governo maubere .

Reconhecendo que "Portugal não tem meios infinitos e inesgotáveis", o secretário da Administração Interna salientou que, caso a hipótese de ampliação do contingente seja formalmente colocada, será "necessário ponderar".

Ao início da noite, José Magalhães cumprimentou diversos militares que se despediam das respectivas famílias no aeroporto, desejando para esta missão " os mesmos excelentes resultados alcançados pelo contingente anterior", que regressa sábado a Lisboa.

Igualmente presente no aeroporto, o general Mourato Nunes afirmou também aos jornalistas que, "se o Governo decidir ampliar o contingente para Timor, a GNR tem capacidade de resposta".

Face à missão que agora se inicia, o general indicou que, como vai abranger um período de eleições, "serão tomados alguns cuidados", embora tenha "a expectativa de que tudo vai correr bem, pois Timor é uma jovem democracia mas já tem os seus órgão de soberania" definidos.

O militar afirmou ainda ter "grande orgulho" no contingente e depositar "confiança na vontade que os militares levam de cumprir a sua função".

"É claro que todas as missões têm riscos mas estou tranquilo porque os soldados estão preparados para o que vão enfrentar", concluiu.

Hoje, partiram rumo a Díli 108 dos 140 militares que integram o 2º Contingente do Sub Agrupamento "Bravo" da GNR e que vão render os do 1º Contingente que, desde 26 de Agosto, participam numa missão das Nações Unidas (UNMIT).

HSF-Lusa/Fim
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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