quinta-feira, novembro 23, 2006

Timor election may delay Sunrise

Daily Telegraph
By Nigel Wilson
November 23, 2006 12:00

WOODSIDE'S Greater Sunrise gas project in the Timor Sea may not be ratified before East Timor's elections in May.

There was a flurry of interest in the stalled project earlier this month when East Timor's Prime Minister, Jose Ramos Horta, said he would ask the country's parliament to ratify treaties with Australia splitting royalties from the Sunrise and Troubadour reservoirs about 80km off the Timor Coast.

Woodside requires legal, fiscal and regulatory certainty before resuming work on a plan - costed in 2004 at more than $6 billion - to commercialise about 8 trillion cubic feet of gas and 300 million barrels of condensate the reservoirs are estimated to contain.

"The Government is going to send to parliament for debate and ratification, the treaty on Certain Maritime Arrangements in the Timor Sea (CMATS) and the International Unitisation Agreement (IUA)," Ramos Horta told parliament.

"Honoured elected representatives of the nation will understand that this treaty serves the best interests of our country and once ratified will allow the development of Greater Sunrise, the resources of which will guarantee economic independence and national prosperity."

A senior Woodside executive who travelled to East Timor after Ramos Horta's speech - marking his first 100 days in office - was optimistic that early ratification of the two treaties was likely. But sources in both East Timor and Canberra seem unconvinced that the speech is a major step forward in establishing a ratification timetable.

in January Mr Ramos Horta and Australian Foreign Minister Alexander Downer signed CMATS at a ceremony that was supposed to reignite the push for ratification and ultimately development of an LNG project on Sunrise. Former prime minister Mari Alkatiri's supporters in Fretilin, which has a majority in the Dili parliament, argued that the original IUA covering Sunrise - which split government revenues 79.1 per cent to Australia and 19.9 to East Timor -- was unfair because of the vast wealth it would bring Woodside and its partners, ConocoPhillips, Shell and Osaka Gas.

At the time the Department of Foreign Affairs and Trade said CMATS and the IUA "establishes a framework for the exploitation of the Greater Sunrise gas and oil resources and will see the equal sharing of upstream Government revenues flowing from the project".

Some Fretilin members and independents in the Dili Parliament remain unconvinced the revised deal under CMATS is in East Timor's interests. There is also a suggestion that East Timor wants any LNG development to be located within its borders, which Woodside maintains is uneconomic.

Last week in Sydney, Woodside chief executive Don Voelte said he hoped to announce progress on Sunrise early in the new year.

Sunrise featured in Woodside's latest investor briefing, which implied that initial development at Sunrise might be concentrated on extracting condensates, rather than moving immediately to an LNG development.

In Dili this week Government sources refused to discuss a schedule for ratification, saying the agreements would have to take their place among other important pieces of legislation.

The Dili Parliament is debating a new electoral law which is necessary before the country goes to the polls in an election campaign expected to begin in February.

It is unlikely that ratification would be pursued after campaigning began.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
A eleição em Timor pode atrasar Sunrise
Daily Telegraph
Por Nigel Wilson
Novembro 23, 2006 12:00

O projecto de gás da Greater Sunrise da Woodside no Mar de Timor pode não ser ratificado antes das eleições de Maio em Timor-Leste.

Houve uma perturbação de interesse no projecto encalhado no princípio do mês quando o Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos Horta, disse que iria pedir ao parlamento do país para ratificar tratados com a Austrália que dividem royalties dos reservatórios de Sunrise e Troubadour a cerca de 80 km da costa de Timor.

A Woodside requer certezas legais, fiscais e reguladoras antes de recomeçar o trabalho num plano – avaliado em 2004 em mais de $6 biliões – para comercializar cerca de 8 triliões de pés cúbicos de gás e 300 milhões de barris de condensado que os reservatórios são estimado conterem.

"O Governo vai mandar para o parlamento para debater e ratificar, o tratado sobre Certos Arranjos Marítimos no Mar de Timor (CMATS) e o Acordo Internacional de Unitização (IUA)," disse Ramos Horta ao parlamento.

"Os honrados representantes eleitos da nação compreenderão que este tratado serve os melhores interesses do nosso país e uma vez ratificado permitirá o desenvolvimento do Greater Sunrise, cujos recursos garantirão a independência económica e a prosperidade nacional."

Um executivo de topo da Woodside que viajou para Timor-Leste depois do discurso de Ramos Horta – que marcava os seus primeiros 100 dias no posto – estava optimista com a possibilidade da ratificação dos dois tratados em breve. Mas fontes tanto em Timor-Leste como em Canberra não parecem convencidas que a discurso seja um passo maior para estabelecer um calendário de ratificação.

Em Janeiro o Sr Ramos Horta e o Minnistro Australiano dos Estrangeiros Alexander Downer assinaram o CMATS numa cerimónia que era suposto re-acender o empurrão para a ratificação e o desenvolvimento no fim de contas de um projecto LNG no Sunrise. Os apoiantes do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri na Fretilin, que tem uma maioria no parlamento em Dili, argumentam que o original IUA cobrindo o Sunrise – que dividiu rendimentos do governo 79.1 por cento para a Austrália e 19.9 para Timor-Leste – era injusto por causa da imensa riqueza que traria para Woodside e os seus parceiros, ConocoPhillips, Shell e Osaka Gas.

Na altura o Departamento dos Negócios Estrangeiros e Comércio disse que o CMATS e o IUA "estabelecem uma moldura para a exploração dos recursos de gás e petróleo do Greater Sunrise e verão a partilha igualitária de rendimentos do governo que emanarem do projecto".

Alguns membros da Fretilin e independentes no Parlamento de Dili permanecem não convencidos que a revisão do acordo sob o CMATS seja do interesse de Timor-Leste. Há também uma sugestão que Timor-Leste quer que qualquer desenvolvimento de LNG esteja localizado no interior das suas fronteiras, o que a Woodside mantém que não é económico.

Na semana passada em Sydney, o chefe executivo da Woodside Don Voelte disse que tinha esperança de anunciar um progresso no Sunrise por volta do ano novo.

O Sunrise foi exibido no último guia do investidor da Woodside, o que implicava que o desenvolvimento inicial no Sunrise podia ser concentrado na extracção de condensados, em vez de passar imediatamente para um desenvolvimento LNG.

Em Dili esta semana fontes do Governo recusaram discutir um calendário para a ratificação, dizendo que os acordos terão que tomar o seu lugar entre outras importantes peças de legislação.

O Parlamento de Dili está a debater uma nova lei eleitoral que é necessária antes do país ir a votos nima campanha eleitoral que se espera comece em Fevereiro.

Não é provável que se faça a ratificação depois da campanha começar.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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