quinta-feira, maio 25, 2006

ONU deu apoio para envio de uma força portuguesa - Governo

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Anna n, telefonou hoje de manhã ao primeiro-ministro, José Sócrates, a dar o apoio da ONU ao envio de uma força de segurança portuguesa para a manutenção da ordem pú blica em Timor-Leste.

"O secretário-geral das Nações Unidas telefonou ao primeiro-ministro, J osé Sócrates, a informar o apoio da ONU ao envio de uma força de segurança portu guesa para a manutenção da ordem pública em Timor-Leste", declarou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

Falando no final da reunião do Conselho de Ministros, Pedro Silva Perei ra afirmou que o Governo, desde que rebentou a crise de segurança em Timor-Leste , "respondeu afirmativamente ao pedido de auxílio" do Governo de Díli.

"Portugal tomou iniciativas em termos de preparativos para o envio de u ma missão, quer através de contactos bilaterais com o Governo de Díli, quer inic iativas ao nível diplomático", referiu o titular da pasta da Presidência.

Segundo Pedro Silva Pereira, ao nível diplomático, "o ministro de Estad o e dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, esteve em contacto com os seus homólogos da Austrália, Nova Zelândia e Malásia - países a quem Timor-Leste tam bém pediu auxílio".

"No quadro das Nações Unidas, o ministro de Estado e dos Negócios Estra ngeiros também fez diligências, promovendo uma reunião entre os países que acompanham a situação em Timor-Leste e enviando uma carta para a realização de uma re união do Conselho de Segurança, que já ocorreu", acrescentou o ministro da Presidência A situação de insegurança que se vive em Timor-Leste desde Abril agravo u-se nos últimos dois dias, com confrontos em Díli e arredores entre militares e , hoje, entre elementos das forças armadas e efectivos da polícia nacional, envo lvendo populares, de que resultaram já vários mortos e feridos.
PMF.

Comentários (3)

"Prezados timorenses

Brasil (Rio) Entristecido com o que vem ocorrendo em Timor, deixo uma palavra de esperança e otimismo na certeza de que estes terroristas, irresponsáveis, bandidos, cedo ou tarde terão que dar conta a justiça. Sr Reinado e seus comparsas covardes, assustando a população desarmada de Dili, merecem estar na cadeia.

Não se abatam! Uma nação jovem tem suas dificuldades e após esse conflito novos horizontes hão de surgir sob a égide da lei, da democracia e respeito as etnias desta nação.

Acredito que alguma ação da população poderia ser tomada como, por exemplo, a difusão de bandeiras brancas nas casas e edifícios, juntamente com a bandeira timorense.Determinação, serenidade e diálogo podem ser importantes nesta hora.
Saudações
Alfredo Cesar "

Freitas do Amaral elogia actuação de polícias portugueses da ONU

2006-05-25, 14:52

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O chefe da diplomacia portuguesa, Diogo Freitas do Amaral, elogiou hoje "o alto sentido de responsabilidade e o sangue frio" dos polícias portugueses ao serviço da ONU em Timor-Leste que hoje de manhã estiveram debaixo de fogo.

"O ministro dos Negócios Estrangeiros quer sublinhar o alto sentido de responsabilidade e o sangue frio evidenciado pelo subintendente Nuno Anaia, 'número dois' da polícia da ONU, e pelo coronel Fernando Reis, chefe dos observadores militares da UNOTIL", que dirigiu a operação, disse à Agência Lusa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, António Carneiro Jacinto.

Os seis polícias portugueses que integram a missão da ONU em Timor-Leste (UNOTIL) estiveram hoje debaixo de fogo durante uma rendição de polícias timorenses, negociada pelos UNPOL (polícias da ONU), que acabou com vários polícias timorenses a serem mortos no local e dois nas instalações da missão por disparos de efectivos do exército timorense.

No incidente, dois efectivos da força policial da ONU ficaram feridos: um filipino, atingido no abdómen, que deverá ser evacuado para Darwin, norte da Austrália, e um paquistanês, atingido nos dois braços, segundo disse o subintendente Nuno Anaia à Lusa em Díli.

Segundo Hasegawa, os efectivos policiais estavam a sair do quartel acompanhados por elementos da ONU quando ouviram disparos provenientes do grupo de militares das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) no local.

"Penso que um deles era doido", disse.

O número total de vítimas mortais deste incidente ainda não é conhecido, variando entre os 10 indicados por fontes da ONU e os seis avançados por fontes policiais.
MDR/EL/ASP.

Governo diz que a missão da GNR será de longo prazo (ACTUALIZADA)

2006-05-25, 14:54

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O ministro da Administração Interna, António Costa, afirmou hoje que a missão da companhia da GNR em Timor- Leste será "de longo prazo" para a manutenção da ordem pública e formação das forças de segurança timorenses.

Falando no final do Conselho de Ministros, António Costa referiu que a composição, número de elementos e calendário de actuação da força da GNR "já está fixado", mas que os pormenores só serão divulgados ao fim da tarde.

De acordo com o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, o primeiro-ministro reúne-se está tarde, pelas 17:00 horas, em São Bento, com os partidos com representação parlamentar.
Pedro Silva Pereira admitiu que, depois dos contactos com o Presidente da República, Cavaco Silva, com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e com os partidos da oposição, "o Conselho de Ministros poderá reunir-se novamente ainda hoje".

"Estão já reunidas as condições para uma decisão formal do Governo" sobre o envio de uma força de segurança para Timor-Leste, frisou o ministro da Presidência.

Na conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros, António Costa e Pedro Silva Pereira escusaram-se, para já, a esclarecer pormenores sobre o envio da companhia da GNR para Timor- Leste, designadamente a forma como se articulará no terreno a força portuguesa com as da Austrália, Nova Zelândia e Malásia - países a quem o Governo de Díli também pediu auxílio.
No entanto, Pedro Silva Pereira fez questão de sublinhar que, no pedido de auxílio feito pelo Governo timorense a Portugal, "é expressamente pedida a participação portuguesa para a formação das forças de segurança e para a manutenção da ordem pública em Timor- Leste".
"A carta assinada pelo Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e do Governo timorense faz expressa alusão ao envio de uma força da GNR, o que se compreende, porque a GNR já esteve naquele território e fez um excelente trabalho", referiu o ministro da Presidência.

Pedro Silva Pereira salientou ainda que a situação em Timor- Leste "é um assunto de grande sensibilidade e que exige uma grande contenção e rigor da parte do Governo".

"Trata-se de um assunto de enorme gravidade e é uma matéria inconveniente para especulações", acrescentou.

A situação de insegurança que se vive em Timor-Leste desde Abril agravou-se nos últimos dois dias, com confrontos em Díli e arredores entre militares e, hoje, entre elementos das forças armadas e efectivos da polícia nacional, envolvendo populares, de que resultaram já vários mortos e feridos.
PMF.

Vamos fazer um intervalo

Já voltamos.

Termos de referência entre Timor-Leste e Austrália assinados

Segundo fontes estrangeiras, informamos que os termos de referência da força internacional australiana já foram assinados.

Incluem como objectivo da força australiana, o acantonamento dos rebeldes.

Acordo sobre missão militares australianos é assinado hoje - MNE

Díli, 25 Mai (Lusa) - O acordo que define a colocação e a missão dos militares australianos em Timor-Leste, no quadro de uma força internacional, será assinado ainda hoje, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense.

José Ramos Horta falava à Lusa no final de uma reunião no aeroporto, em que participaram a embaixadora da Austrália em Díli, Margareth Towmey, e o vice-comandante das forças de defesa australianas, tenente-general Ken Gillespie.

"Nesta reunião não decidimos nada. Fiz apenas um resumo sobre a situação política e a situação de segurança. Agora vamos ver o Presidente (Xanana Gusmão), depois vamos ver o primeiro-ministro (Mari Alkatiri) e o brigadeiro-general Taur (Matan Ruak, comandante das forças armadas timorenses)", disse.

"Ao fim da noite, depois de falarmos com todas estas entidades que referi, vamos então assinar o acordo", frisou.

O acordo define a modalidade de intervenção das forças australianas, designadamente a sua colocação e mandato.

Sobre a alegria com que os timorenses receberam no aeroporto de Díli o avião da Real Força Aérea Australiana com os primeiros efectivos australianos, Ramos Horta disse que esse sentimento é de âmbito nacional.

"Todos nós estamos muito, muito contentes. Mas também muito tristes porque foi preciso vir uma força internacional", concluiu.

A força avançada australiana é composta por 50 comandos, apoiados pela fragata HMAS Adelaide, que se encontra ancorada ao largo do porto da capital timorense.

Os primeiros efectivos da Malásia, país que se comprometeu a enviar até 500 homens, deverão chegar ao aeroporto de Díli à meia- noite (hora local).

As autoridades timorenses solicitaram igualmente a participação de Portugal e da Nova Zelândia na força internacional.
EL.

Então Senhor Primeiro-Ministro de Portugal? Para quando a GNR?

Pelo menos umas palavras. Ou será que ainda não conseguiram dizer-lhe quanto tempo demoram os preparativos?

Esclarecimento

O Prof. Pedro Bacelar de Vasconcellos chega no próximo Sábado, como conselheiro jurídico do Presidente da República e a pedido deste.

Austrália não consegue contactar autoridades, mas vai avançar

Camberra, 25 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro e o ministro da Defesa australianos, John Howard e Brendan Nelson, disseram hoje que não conseguiram ainda contactar nem com o Presidente nem com o primeiro-ministro timorenses para que assinem o acordo de entrada das tropas.

A Austrália está, no entanto, disposta a avançar com o destacamento das suas forças mesmo sem acordo, porque a situação em Timor-Leste é "caótica", diz o ministro da Defesa australiano.

Segundo o governo australiano, Camberra tem as assinaturas do Presidente, Xanana Gusmão, do primeiro-ministro, Mari Alkatiri e do presidente do Parlamento Nacional, Francisco Lu'olo, num acordo para garantir a segurança do aeroporto, mas não para enviar o resto do contingente de 1.300 efectivos.
John Howard explicou que o principal contacto com o governo timorense tem sido o chefe da diplomacia timorense, José Ramos-Horta, que tem mantido diálogo com o seu homólogo australiano, Alexander Downer.


"Não falei directamente com nenhum deles", disse Howard.
Em declarações à televisão ABC, Brendan Nelson disse que os contactos com Timor-Leste estão "particularmente difíceis", confirmando não ter sido possível ainda estabelecer contactos nem com o Presidente nem com o primeiro-ministro.
Nelson afirmou, no entanto, que mesmo sem o acordo a Austrália vai avançar com o destacamento das tropas no terreno, afirmando que a situação que se vive em Díli é "caótica".
"Hoje houve mortes em Díli. Houve incidentes terríveis e ninguém, em quaisquer circunstâncias, aceitaria que nós ficássemos parados à espera de ter mais documentação que considero não necessitarmos realmente", disse.
ASP.

Comentário (3)

"País falhado, uma ova!... em desenvolvimento meu amigo, você anda mal informado, ou então anda com más companhias, ou ainda é muito novo e vê bruxas na net.

Você, já viu o nível intelectual do actual PM no papel elevadíssimo do Fundo do Petróleo, e do querer uma refinaria em Timor no lugar de ir tudo para Darwin ?... mas às vezes também se erra e é pena, agora temos é que com muita calma tentar remediar esta chacina ...que ocorreu mais uma vez entre irmãos e repor o caminho para o desenvolvimento que todos desejamos e voltar ao ciclópico esforço de dar as mãos.

Porra!

É esta a dura realidade, infelizmente talvez com outro PM, tenho muita pena.

Mas a política não é generosa, pelo contrário é impiedosa quando se falha mesmo que seja de boa fé.
É a lei da vida - mas o Alfredo bem treinado pelos Australianos, não se ficará a rir, terá que amargá-las, pois não é flor que se cheire, nem homem de palavra, e muito menos de diálogo. "

"Decisão do Presidente não é incorrecta" - MNE Ramos Horta

Díli, 25 Mai (Lusa) - A decisão do Presidente Xanana Gusmão de chamar a si todo o controlo da segurança do país "não é incorrecta no plano constitucional", afirmou hoje à Lusa o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros timorense.

"No plano constitucional, aquilo que o Presidente fez não me parece que seja incorrecto, porque o Presidente é o Comandante Supremo das Forças Armadas", salientou Ramos Horta.

Embora considerando que o Presidente Xanana "não retirou quaisquer poderes ao primeiro-ministro, enquanto parceiro na governação do país", Ramos Horta situou a medida presidencial como "mais uma definição das responsabilidades do Presidente num momento de crise".

O gabinete da Presidência da República disse hoje à Lusa que Xanana Gusmão decidiu chamar a si "todo o controlo da segurança do país".

A decisão é "consequência de consideração profunda sobre a deterioração da situação de segurança no país", acrescentou o gabinete da presidência, referindo que a informação foi enviada ao corpo diplomático acreditado em Díli.

EL.

Austrália não consegue contactar autoridades, mas vai avançar

Camberra, 25 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro e o ministro da Defesa australianos, John Howard e Brendan Nelson, disseram hoje que não conseguiram ainda contactar nem com o Presidente nem com o primeiro-ministro timorenses para que assinem o acordo de entrada das tropas.

A Austrália está, no entanto, disposta a avançar com o destacamento das suas forças mesmo sem acordo, porque a situação em Timor-Leste é "caótica", diz o ministro da Defesa australiano.

Segundo o governo australiano, Camberra tem as assinaturas do Presidente, Xanana Gusmão, do primeiro-ministro, Mari Alkatiri e do presidente do Parlamento Nacional, Francisco Lu'olo, num acordo para garantir a segurança do aeroporto, mas não para enviar o resto do contingente de 1.300 efectivos.

John Howard explicou que o principal contacto com o governo timorense tem sido o chefe da diplomacia timorense, José Ramos-Horta, que tem mantido diálogo com o seu homólogo australiano, Alexander Downer.

"Não falei directamente com nenhum deles", disse Howard.

Em declarações à televisão ABC, Brendan Nelson disse que os contactos com Timor-Leste estão "particularmente difíceis", confirmando não ter sido possível ainda estabelecer contactos nem com o Presidente nem com o primeiro-ministro.

Nelson afirmou, no entanto, que mesmo sem o acordo a Austrália vai avançar com o destacamento das tropas no terreno, afirmando que a situação que se vive em Díli é "caótica".
"Hoje houve mortes em Díli. Houve incidentes terríveis e ninguém, em quaisquer circunstâncias, aceitaria que nós ficássemos parados à espera de ter mais documentação que considero não necessitarmos realmente", disse.

ASP.

Malaysia sends advance military team to Timor Leste

www.chinaview.cn 2006-05-25 19:09:07

KUALA LUMPUR, May 25 (Xinhua) -- Malaysia has sent an advance team of 25 military personnel to the violence-hit Timor Leste to gauge the situation there, Deputy Prime Minister Najib Tun Razak said Thursday.

Malaysia made the decision at the request of Timor Leste Prime Minister Mari Alkatiri, said Najib, who is also defense minister.

Mari Alkatiri made a call to Najib on Wednesday, requesting Malaysia's assistance in dealing with the unrest there, said Najib.

"The team left at about 11 this morning (0300 GMT). This is a prelude to the main body that will go there subsequently," Najib told reporters in the administrative center of Putrajaya.

Malaysia is planning to send a peacekeeping force of about 500 personnel under the United Nations banner, said the deputy prime minister, adding that the figure could change depending on the situation.

Najib added his country is now seeking a mandate from the United Nations.
Enditem
Editor: Liu Dan

Respostas

Segundo o que nos disseram fontes próximas do MAI em Lisboa a GNR chega assim que possível dentro de dias.

Em relação aos australianos, encontram-se no aeroporto, onde fazem um cordão de segurança, segundo declarações do PM australiano.

Não temos todas as respostas.

Comentários (2)

"Sou um daqueles possuidores duma cultura estrangeira, e posso dizer que a realidade que está a ser criada a partir de algumas partes desse exterior quer encarar Timor Leste como um país falhado, necessitando duma presença mais dirigista por elementos internacionais.Desejo sinceramente que Timor possa evitar esse tipo de "co-operação", porque ajuda desta natureza apresenta sempre uma factura caríssima àqueles que acabam de ser "ajudados". "

Avião com tropas da Malásia já chegou a Bali

O avião com militares malaios fez escala em Bali. Espera-se que chegue a Díli das 20:00 em diante.

Malásia envia 500 soldados e polícias, missão avançada seguiu hoje

Kuala Lumpur, 25 Mai (Lusa) - A Malásia vai enviar quase 500 soldados e polícias para ajudar a controlar a situação em Timor-Leste, 25 dos quais partiram hoje de manhã para Díli como missão avançada, anunciou o governo malaio.

Em resposta ao pedido de ajuda militar e policial enviado quarta-feira pelas autoridades timorenses, a Malásia vai mandar 275 militares e 200 polícias, disse o vice-primeiro-ministro malaio, Najib Razak, à imprensa.

"Há um país que está com problemas e que pediu ajuda à Malásia, pelo que o correcto é haver uma resposta da nossa parte", disse.

Segundo o vice-primeiro-ministro, uma primeira equipa de 25 militares e polícias partiu hoje de manhã (princípio da madrugada em Lisboa) para Díli, para uma missão de avaliação da situação.
Os restantes elementos da força malaia deverão partir para Díli assim que haja um mandato das Nações Unidas, o que pode ocorrer ainda hoje, que especifique nomeadamente se o enquadramento do envio de tropas é o de uma missão da ONU ou o de uma missão internacional mandatada pela ONU.

Fonte governamental malaia citada pela agência Reuters afirmou que os 275 militares deverão partir para Díli hoje à noite (tarde em Lisboa) e os restantes nos dias seguintes.

Quarta-feira, o governo timorense admitiu a sua incapacidade para controlar a situação no território e o Presidente da república, Xanana Gusmão, pediu formalmente ajuda militar e policial a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia.

Uma força avançada de cerca de 160 militares australianos chegou hoje a Díli e tomou já posições para garantir a segurança do aeroporto da capital timorense. A Austrália aceitou enviar um contingente de cerca de 1.300 militares.

Portugal anunciou que está disponível para enviar uma companhia da GNR, mas aguarda uma decisão da ONU para ordenar a partida de uma força.

A Nova Zelândia ainda não anunciou oficialmente o contingente que vai enviar, mas informações não confirmadas indicam que 60 militares neo-zelandeses chegaram quarta-feira ao fim do dia a Díli.
MDR.

East Timor action may harm Australia-Indonesia relations

The World Today - Thursday, 25 May , 2006 12:18:00
Reporter: Michael Rowland

ELEANOR HALL: The International Crisis Group says that in sending troops to East Timor, Australia will ramp up tensions with Indonesia.Sidney Jones, the group's Jakarta-based Director, is warning that the move will be viewed with suspicion by elements in the Indonesian military.

Ms Jones is in Washington today and she's been speaking to our Washington Correspondent, Michael Rowland.

SIDNEY JONES: I think there… it's been clear for some time that political institutions in East Timor are extremely weak and there have been tensions, both in the defence forces and the police, for some time.

So it doesn't come as that much of a surprise that we should be seeing a deterioration of the situation now. It's a tragedy, though, just given what East Timor's been through.

MICAHEL ROWLAND: Is it the case, from what you've seen from afar, of the Government not massaging those tensions as effectively as they could have in recent times?

SIDNEY JONES: I just think there's been a lot of dysfunctional operations within the security forces more generally. And it's not for want of international assistance or lack of political will in terms of East Timor's friends with the donor community.

But I just think that, again, we're dealing with a legacy of Indonesian occupation where no one was allowed to build up the kind of institutions necessary to govern a state.

MICAHEL ROWLAND: So these differences are fairly well entrenched in your view?
SIDNEY JONES: They go back to the 1950s. They go back even long before the Indonesian occupation. There were differences that stemmed from pro and anti-Portuguese positions going back before 1975.

MICAHEL ROWLAND: Australia has decided to send in troops, and there are moves to have other countries commit troops, such as Portugal.
Looking at the Australian case, if troops go in what impact would that have on the relationship between Australia and Indonesia, a fairly tense relationship at the best of times?

SIDNEY JONES: I think it's going to make the relationship with Indonesia even more difficult than it is now.
I think we've seen a cooling off of the kind of white heat that the relationship was in with the granting of asylum to the 42 Papuans.

But I think there're going to be some ultranationalists in Indonesia who see ulterior motives behind the Australian offer of assistance in East Timor, in that they may see this as a kind of hidden way that Australia is yet again establishing a foothold in the region and so on.

And I think the wounds from the INTERFET operation are still very raw in particularly the Indonesian military, as well as in some parts of the political elite.

So it won't help the Australian-Indonesian relationship. But I think that relationship has its elements of solidness anyway.And if we were moving toward a more… a less fraught relationship, I think that there are dynamics that will continue to make that relationship improve.
But this is going to be an added complication.

MICAHEL ROWLAND: How would Indonesia view all the instability in recent times in East Timor, given its history of running the place?

SIDNEY JONES: I'm sure among some elements there's a little bit of Schadenfreude, happiness at seeing the country deteriorate, and confirmation, I think, of the view that it was all about civil war anyway.

It was all about East Timorese fighting East Timorese, in the view of Indonesians. And it's… that view has been a way of virtually avoiding responsibility for the violence, and the deaths, and the human rights violations that took place before.
And to have this kind of political deterioration is, unfortunately, only going to confirm that myth.

MICAHEL ROWLAND: Just finally, are you optimistic the East Timorese can work their way through these problems and go on to establish an effective, workable democracy?

SIDNEY JONES: I don't know at this stage. And I don't think anybody can answer that question right now.

ELEANOR HALL: That's Sidney Jones, the South East Asia Director for the International Crisis Group, speaking to Michael Rowland in Washington.

Polícias portugueses da ONU estiveram debaixo de fogo

Díli, 25 Mai (Lusa) - Os seis polícias portugueses que integram a missão da ONU em Timor-Leste (UNOTIL) estiveram hoje debaixo de fogo durante a rendição de polícias timorenses, mas encontram-se bem, disse o subintendente Nuno Anaia à Agência Lusa.

A rendição, negociada pelos UNPOL (polícias da ONU), teve contudo um epílogo dramático, com oito polícias timorenses a serem mortos no local e outros dois a morrerem nas instalações da UNOTIL, devido aos ferimentos sofridos.

Alvos de tiros disparados por efectivos das forças armadas, ficaram feridos dois UNPOL, um filipino, atingido no abdómen, que deverá ser evacuado para Darwin, norte da Austrália, e um paquistanês, ferido nos dois braços, acrescentou o subintendente Nuno Anaia à Lusa.

"Fomos informados que os polícias timorenses se queriam render e conseguimos negociar a sua saída do Quartel-General da PNTL. Saíram connosco (polícias da ONU), desarmados e a pé, perante o olhar dos militares, e três destes, em dada altura levantaram as armas e visaram- nos", recordou o polícia português.

"O meu carro tem marcas de balas e conduzi a viatura, com dois pneus furados, até às instalações da UNOTIL", acrescentou.

Os seis agentes da PSP que integram a UNOTIL encontram-se bem, não tendo nenhum sido ferido, disse Nuno Anaia, que precisou estarem neste momento 70 agentes da Polícia Nacional de Timor-Leste refugiados nas instalações das Nações Unidas.

EL.

???

Em declarações à SIC Notícias, Lopes da Cruz lembrou que “os timorenses têm devoção especial por Nossa Senhora de Fátima” e que tal encontro poderia “envolver, se possível, os timorenses que decidiram continuar com a sua nacionalidade indonésia”.

“A partir daí podemos congregar todo o povo”, acrescentou. Ramos-Horta, ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, aprova o encontro, mas somente “quando a situação estiver mais consolidada”.

Comentários (1)

"Governo de Timor-Leste e' o "Bode expiatório" desta crise.

Quem provocou esta crise?"

"Mantenho as minhas competências de segurança" - Mari Alkatiri

"Mantenho as minhas competências de segurança" - Mari Alkatiri

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, garantiu hoje que mantém todas as suas competências na área da segurança interna, argumentando que o faz com base na constituição de Timor-leste.

"Mantenho as minhas competências na área da segurança interna porque a constituição mas confere e só com respeito a próprias bases constitucionais é que se pode retirar", afirmou em declarações à RDP.

Mari Alkatiri afirmou não querer "entrar em contradição" com Xanana Gusmão, que hoje através do seu gabinete anunciou ter assumido a competência da segurança interna no país, afirmando que já contactou com o presidente da República a pedir "mais concertação, mais decisões conjuntas".

O chefe do governo timorense afirmou ainda que o anúncio da decisão de Xanana Gusmão foi feito através de uma declaração na rádio de Timor-Leste não tendo sido emitido qualquer decreto presidencial.

"Não quero contradição, mantenho todas as minhas competências mas estou totalmente disponível no sentido de cooperar com o PR em tudo, na área de defesa e segurança", disse.
"Faço isso porque a constituição define alguns critérios para o PR poder assumir a responsabilidade sobre defesa e segurança. Primeiro a pedido do parlamento, caso se declare estado de sítio e em consulta com governo", afirmou.

"Para o fazer formalmente teria que o fazer através de um decreto presidencial", disse.
Mari Alkatiri considerou que a decisão de Xanana Gusmão foi tomada num "momento crucial" do dia de hoje, quando os dois responsáveis timorenses não se conseguiam contactar telefonicamente.

"Recebi uma mensagem dele a pedir para travar os combates, mas como já expliquei anteriormente esse era um pedido que já tinha feito", precisou.
ASP.

Negociações Timor/Austrália/ONU no aeroporto de Díli

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - Conversações entre as autoridades timorenses, responsáveis militares australianos e das Nações Unidas, relativamente às regras de actuação da força militar da Austrália, estão a decorrer no aeroporto Díli, disse fonte governamental.

A fonte explicou que as conversações estão a ser conduzidas pelo chefe da diplomacia timorense, José Ramos-Horta, que está reunido com o vice-comandante da Força Defesa Australiana, tenente-general Ken Gillespie.

Nas conversações, que decorrem sob fortes medidas de segurança, participam ainda o chefe da missão da ONU em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, e o vice-responsável do Departamento de Negócios Estrangeiros australianos, David Ritchie, ex-embaixador australiano em Jacarta.
ASP.

Quatro soldados e 18 civis lançaram o pânico no Hospital de Díli

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - Quatro soldados, com uniforme das forças armadas timorenses, acompanhado por 18 civis armados com facas e catanas, lançaram hoje o pânico no Hospital Nacional de Díli, revelou à Agência Lusa uma testemunha ocular.

Desconhece-se se grupo armado provocou vítimas depois de ter entrado no estabelecimento hospitalar.

De acordo com outra fonte, o Secretário Permanente do Ministério da Saúde de Timor-Leste, os quatro soldados e os 18 civis entraram no Hospital Nacional de Díli por volta das 17:00 (09:00 em Lisboa).

"Algumas pessoas fardadas e com armas entraram pelo Banco de Urgência e foram até ao serviço de Radiologia. Neste momento não conseguimos distinguir a que grupo pertencem", revelou o secretário permanente Feliciano Pinto.

Segundo Feliciano Pinto, a entrada do grupo armado deixou em pânico médicos, enfermeiros e familiares que se encontravam naquela área do Hospital Nacional.

Questionado pela agência Lusa sobre a situação de reservas de sangue, Feliciano Pinto disse não haver falta para as necessidades do momento, mas indicou que foi emitido um alerta por volta das 17:00 à Organização Mundial de Saúde para que enviasse mais sangue.

"Contactámos o responsável da OMS para que nos enviassem sangue.

Ainda há sangue, mas queremos ter suficiente caso venha a ser necessário", contou Feliciano Pinto por volta das 9:00 em Lisboa.

O secretário Permanente contou à Agência Lusa que a situação no Hospital está mais calma desde a hora de almoço, já que durante a manhã deram entrada no centro hospital vários feridos e mortos.

A Agência Lusa tentou contactar o director do Hospital, mas este não se encontrava disponível por estar a atender doentes.

SIM/RBV.

Austrália vai enviar 1.300 militares "imediatamente" - John Howard

Camberra, 25 Mai (Lusa) - O governo da Austrália vai enviar "imediatame nte" e "sem qualquer condicionalismo" 1.300 soldados para Timor-Leste, responden do assim a um pedido nesse sentido das autoridades timorenses, anunciou hoje o p rimeiro-ministro australiano, John Howard.

Howard afirmou que a situação em Timor-Leste se deteriorou significativ amente desde que foi enviado o primeiro grupo de cerca de 130 comandos para gara ntir a segurança no aeroporto de Díli.

"Dada a deterioração da situação, vamos avançar sem qualquer condiciona lismo com o destacamento completo e os 1.300 efectivos estarão no local muito ra pidamente", disse aos jornalistas.

ASP.

Obrigado para Belfast

"Agradeço todos os seus valiosos esforços para manter o mundo informadodo que se está passando em Timor Leste. Esse trabalho é imprescendível quando outros meios de comunicação parecem estar mais interessados emcriar a imagem de que Timor é apenas mais um caso de independência desperdiçada, e que é necessário a presença de "maiores" com mais sentido de responsabilidade.

Veja só o artigo de Greg Sheridan e o editorial no "The Australian" de hoje.

Continue o seu excelente trabalho.

Um abraço fraternal de um leitoragradecido, Dr Anthony Soares Lecturer in Portuguese Queen's University Belfast BT7 1NN"

Chove torrencialmente em Díli...

Malásia vai enviar hoje centenas de tropas para Díli - MNE

Kuala Lumpur, 25 Mai (Lusa) - O governo da Malásia vai enviar hoje cent enas de tropas para Timor-Leste, respondendo assim positivamente a um pedido de auxílio nesse sentido das autoridades timorenses, disse um porta-voz da Força De fesa malaia.

Responsáveis do Ministério da Defesa em Kuala Lumpur confirmaram que o contingente incluirá, no mínimo, 275 militares e um grupo ainda não determinado de policiais, que deverão partir para Díli às 22:00 locais (13:00 em Lisboa).

"Vamos enviar tropas, mas a dimensão total do contingente só será revel ada mais tarde", disse a fonte.

Entretanto, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, reafirmo u a disponibilidade do seu governo em apoiar as autoridades timorenses, mas indi cou que o seu país quer avaliar cuidadosamente a situação.

"É importante não entrar numa disputa de facções e ser visto como toman do um dos lados", disse Clark.

"O pedido foi para forneceremos elementos da nossa força de defesa para apoiar a de Timor-Leste e a sugestão foi de que necessitariam de militares para a zona da fronteira para que pudessem trazer mais militares para os arredores d e Díli", afirmou Clark.

Um porta-voz da Força de Defesa neozelandesa confirmou à Lusa que as tr opas estão "preparadas", aguardando apenas de instruções do governo, e escusou-s e a revelar pormenores sobre a eventual dimensão da força.

Um porta-voz da força de Defesa das Fiji, um dos países que integrou a INTERFET em 1999, manifestou hoje a disponibilidade do seu governo em colaborar nas operações de restabelecimento da paz no país.

O capitão Neumi Leweni disse à agência PACNEWS que as tropas das Fiji e stão "em stand-by" para a eventualidade de ser recebido qualquer pedido de Timor -Leste.

As Fiji não integram os países (Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Ma lásia) aos quais as autoridades timorenses solicitaram o envio de forças militar es e policiais.

Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Singapura, cita do pela agência Xinhua, disse entretanto que o governo recomendava a todos os se us cidadãos que abandonassem Timor-Leste.
ASP.

Apoio internacional começa a chegar a Timor-Leste

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA


Apoio internacional começa a chegar a Timor-Leste.

Respondendo ao pedido dirigido na véspera aos governos da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal, o apoio internacional começou a chegar a Timor-Leste nesta quinta-feira, 25 de Maio.

Cem militares australianos, devidamente equipados, aterraram em Díli, em dois voos provenientes de Darwin, cerca das 16h00. Este destacamento avançado constitui o primeiro contingente de militares australianos prometidos pelo governo de Camberra. Nele está integrado o general Ken Gillespie, que veio acordar com as autoridades de Timor-Leste os termos de referência da missão.

Um grupo de 50 polícias da Malásia, especializado em luta anti-subversiva, deverá entretanto aterrar em Díli, pelas 20h00 de hoje.

Os governos da Nova Zelândia e Portugal fizeram igualmente saber que os seus grupos avançados de militares e polícias, respectivamente, deverão chegar a Díli nos próximos dias. De acordo com informações prestadas ao Governo de Timor-Leste, a primeira missão neozelandesa deverá ser composta por um grupo de quatro homens, enquanto a GNR portuguesa deverá enviar um contingente de 40 elementos. Portugal já aceitou as condições e os termos de referência para a missão da GNR propostos por Timor-Leste.

Alguns dos pormenores da missão dos polícias da Malásia, foram ontem definidos numa conversa telefónica entre o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, e o primeiro-ministro em exercício e ministro da Defesa da Malásia, Najib Tun Razak.

Comentando a chegada destes primeiros militares e polícias, o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, declarou: “Louvo a resposta pronta dos governos da Austrália, da Malásia, da Nova Zelândia e de Portugal ao nosso pedido e pelo contributo que irão dar para a restauração da confiança da população e para o combate ao pânico generalizado, possibilitando o regresso, tão cedo quanto possível, da normalidade a Timor-Leste.”

Kofi Annan telefona primeiro-ministro

O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, telefonou pelas 10h00 desta quinta-feira ao primeiro-ministro. Annan quis saber do chefe de Governo quais os contornos desejados por Timor-Leste para a próxima missão das Nações Unidas, que sucederá à UNOTIL, com termo previsto para 19 de Junho. O primeiro-ministro fez ainda ao máximo responsável da ONU um ponto da situação sobre Timor-Leste.

Kofi Annan comunicou ao primeiro-ministro que Ian Martin deverá chegar a Timor-Leste nos próximos dias para avaliar a situação no país.

Na capital de Timor-Leste registaram-se nesta quinta-feira vários incidentes violentos, com trocas de tiros, em que participaram as FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, elementos da Polícia Nacional de Timor-Leste e grupos marginais, tendo contribuído para um descontrolo acentuado da segurança.


Díli, 25 de Maio de 2006

The Australian

By Jill Jolliffe and Rob Taylor in Dili
May 25, 2006

HEAVY casualties have been reported in the centre of Dili where a fierce gun battle raged between rival military factions today.

One report monitored on the United Nations radio communications network said: "20 police injured. Many dead."

The North American voice on the radio added that "a lot of ambulances" were needed.
Heavy gunfire and grenade blasts could be heard in the distance from Dili's airport.
A contingent of 150 Australian commandos along with a Hercules and Blackhawk helicopters were rushing to East Timor.

They were to secure the airport, which has been cut off from Dili by gun battles on a main road.
At least three bursts of machine gun fire was heard close to the airport at 2 pm (1500 AEST).
US Marines from the American embassy were at the airport as East Timorese officials waited the arrival of the vice chief of the Australian Defence Force, Lieutenant General Ken Gillespie.
The general is to negotiate the rules of engagement for the deployment up to 1300 Australian peacekeepers.

The security situation across many parts of Dili had deteriorated dramatically in recent hours with fighting reported in Dili's western eastern and southern districts as well as near its centre.
Reporters at the scene said fighting had taken place near the offices of President Xanana Gusmao.

Shots were also heard near the US embassy on Dili's waterfront and the nearby residence of Prime Minister Mari Alkatiri.

AAP reporter Olivia Rondowunu reported seeing a truckload of men in camouflage driving through the city at high speed firing automatic weapons in the air.

UN staff sheltering at their headquarters in central Dili reported intense shooting around the national police barracks about 1.30pm (1430 AEST).

Security staff monitoring Dili police radios had said earlier the barracks had been surrounded by pro-government FDTL army troops and appeared as if they were poised to attack.
Rivalry between East Timor's army and police has been an undercurrent of the present conflict in the country.

FDTL soldiers have frequently accused the police of having collaborated with the Indonesian army which occupied East Timor between 1975 and 1999.

Army commanders are mostly ex-guerilla who fought the Indonesians.

"There was intense firing at the police HQ, which frightened many refugees sheltering in a nearby UN building, and now there is a pause," one UN official said.

A large plume of smoke was also seen above the city.

Police radio operators calling for fire trucks said it was from a house near the UN High Commission for Refugees in the suburb of Balide.

Dili today was a city on the edge waiting for the arrival Australian troops.
Residents were confined indoors and could only gauge the progress of the conflict from the direction of shooting.

It was thought to be mainly from regular army troops moving systematically through the city in a bid to gain control before the Australians arrived.

The number of casualties from the fighting was far from clear.

Pro-government army sources said at least five people – from both sides – had been confirmed killed in the past three days.

Two were killed overnight, including an army captain.

At least seven people have been seriously wounded – some with bullet and shrapnel wounds. At least one man was hit by an arrow.

Associated Press quoted a spokesman for forces following rebel army officer Major Alfredo Reinado as saying two rebels had been killed and 14 wounded.

A United Nations official said he had heard a report of an Australian being shot and wounded in the leg two days ago. He was treated at a hospital in the western town of Liquica.
Details of his case were not available.

Meanwhile an expatriate employee at International Organisation of Migrations at Tasi Tolu said her house guard was shot dead on Tuesday and his body was lying there unrecovered today.
The number of casualties from the fighting was far from clear.

Pro-government army sources said at least five people – from both sides – had been confirmed killed in the past three days.

Two were killed overnight, including an army captain.

At least seven people have been seriously wounded – some with bullet and shrapnel wounds. At least one man was hit by an arrow.

Militares disparam indiscriminadamente contra a população

Díli, 25 Mai (Lusa) - Oito militares timorenses, trajando uniformes das fo rças armadas espalharam hoje o pânico em Díli, disparando indiscriminadamente so bre populares, em vários bairros da cidade, desconhecendo-se se há vítimas a reg istar.

Os oito militares, cuja cadeia de comando nesta altura se desconhece, perc orreram a cidade numa carrinha de caixa aberta, de cor branca, que foi vista no porto de Díli, por volta das 16:40 locais (08:40 em Lisboa).

Segundo relatos de testemunhas que se encontram no porto de Díli, esse gru po de militares estava a proceder a detenções de vários civis.

Pouco depois das 17:00 locais (8:50 em Lisboa), o primeiro navio de guerra australiano, transportando militares das forças de intervenção requisitadas pel as autoridades timorenses atracou no Porto de Díli.

à medida que o navio de guerra se aproximava ouviam-se tiros nas imediaçõe s do porto de Díli.
O primeiro grupo de 60 militares australianos chegou a Timor-Leste em três helicópteros BlackKawck.

Outros 100 homens desembarcaram no aeroporto de Díli, transportados por um avião C-130, que aterrou às 16:15 locais (08:15 em Lisboa), recebido entusiasti camente por populares timorenses.
RBV.

Xanana Gusmão retirou competências na área da segurança ao governo

Díli, 25 Mai (Lusa) - O Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunciou hoje a decisão de retirar todas as competências na área da segurança ao governo liderado pelo primeiro- ministro Mari Alkatiri, revelou o gabinete da presidência à Agência Lusa.
"O presidente da República, na qualidade de chefe de Estado e de comandante supremo das forças armadas, chamou a si todo o controlo da segurança do país", explicou a mesma fonte.
A decisão é "consequência de consideração profunda sobre a deterioração da situação de segurança no país", acrescentou o gabinete da presidência, referindo que esta informação foi já enviada ao corpo diplomático acreditado em Díli.
O presidente da República fez esta declaração a partir da sua residência em Balibar.
EL.

Chegou um barco de guerra australiano

Aterraram 100 militares australianos

Forças Especiais Australianas aterraram em Díli.

Nas montanhas Balide e Lahane sob fogo

E testemunha afirma que viu à sua frente um civil com uma M16 a disparar em direcção à FDTL.

A população chama a estes civis armados "os voluntários".

Sul-coreano ferido com tiro no pescoço, está a ser operado

Díli, 25 Mai (Lusa) - Um sul-coreano foi hoje ferido a tiro nos confrontos armados que opõem soldados à polícia timorense na capital de Timor-Leste, anunciou o embaixador da Coreia do Sul em Díli.
O embaixador Ho Joon Moon indicou que a vítima, Andy Kim, deverá ser submetido a uma intervenção cirúrgica, depois de ter sido atingido por uma bala no pescoço.
"Andy Kim é um cidadão sul-coreano que se encontra em Timor- Leste em negócios", indicou a mesma fonte.
Segundo a agência de notícias da Coreia do Sul, Yonhap, que identifica o cidadão como Kim Bum-Ki, o sul-coreano foi atingido quando passou por inadvertidamente por uma zona de confrontos.
De acordo com a mesma fonte, o sul-coreano foi imediatamente transportado para o hospital onde já está a ser submetido a uma intervenção cirúrgica.
LMP.

Intervalo de meia-hora

Já voltamos.

CNN - Australia is sending commandos and helicopters to East Timor's capital tosecure the Dili airport, PM Howard says.

Tiros no mercado da lama

Mercado da rotunda no fim de Caicoli.

Zona do Hotel Timor e centro da cidade mais calmos

Avião com equipa avançada militar australiana não aterrou - Governo

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - Um avião com uma equipa militar australiana avançada que deveria ter chegado a Díli ao início da tarde não aterrou na capital timorense, ao que tudo indica por falta de segurança na zona do aeroporto, confirmou fonte governamental timorense.

"O avião não aterrou", disse a fonte governamental, contactada telefonicamente pela Agência Lusa, explicando que se espera que o aparelho possa aterrar às 16:00 locais (08:00).

O avião levava a bordo o vice-comandante da Força Defesa Australiana, o tenente-general Ken Gillespie, que deveria manter contactos com as autoridades timorenses para determinar a composição e mandato da força australiana.

O primeiro-ministro australiano, John Howard, anunciou hoje que uma equipa de 150 comandos australianos apoiados por helicópteros deverá chegar hoje à tarde a Timor-Leste, para garantir a segurança no aeroporto da cidade.

Em declarações no parlamento australiano, Howard explicou que os soldados serão acompanhados por helicópteros Black Hawk e por aviões Hércules C-130, com o primeiro objectivo a ser a segurança do perímetro do aeroporto.

Até ao momento não há confirmação da hora prevista de chegada dos efectivos.
ASP.

Pelo menos seis mortos em Díli - fonte policial

Díli, 25 Mai (Lusa) - Confrontos ocorridos hoje entre as forças armadas e a polícia em Díli provocaram pelo menos seis mortos, de acordo com uma fonte da polícia timorense.
Efectivos das forças armadas cercaram o quartel-general da polícia em C aicoli, próximo do Palácio do Presidente da República, e quando os polícias tent aram romper esse cerco foram alvejados pelos militares, disseram testemunhas.

Elementos da UNOTIL, missão das Nações Unidas em Timor-Leste, circulava m em carrinhas de caixa aberta na zona do Hotel Timor, recolhendo "vários ferido s" entre as forças policiais.
Por volta das 14:00 locais, ouviam-se disparos de espingardas de assalt o M 16 e dois grupos de militares das FDTL progrediam em direcções diferentes.

O primeiro grupo dirigia-se para a residência do primeiro-ministro, Mar i Alkatiri, e o outro progredia em direcção ao quartel da polícia, em Caicoli.

Ontem, ao final do dia, apenas 15 efectivos das forças policias, entre cerca de 400 membros haviam-se apresentado ao serviço no comando distrital de Dí li.
RBV.

Mercado de lama

FDTL atrás de elementos da UIR (não afectos ao Governo) que dispararam sobre a esquadra de Caicoli.

Situação Díli "muito grave", mas portugueses estão bem - embaixador

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O embaixador de Portugal em Díli, João Ramos Pi nto, descreveu hoje a situação de segurança na capital timorense como "muito gra ve", mas indicou que não há registo de qualquer problema com cidadãos portuguese s.

"A comunidade portuguesa continua calma", frisou João Ramos Pinto à agê ncia Lusa, num contacto telefónico a partir de Lisboa.

Nas últimas horas têm-se registado confrontos entre as forças armadas t imorenses e a polícia nacional timorense em Díli, com tiroteios em vários pontos da cidade.

O diplomata referiu que a embaixada portuguesa mantém a indicação para que os cidadãos portugueses se mantenham nos locais em que se encontram, evitand o deslocações na cidade.
"As recomendações da embaixada são as correctas neste momento, face à a valiação dos peritos de segurança", frisou.

O diplomata indicou também que os portugueses que pretendam sair de Tim or-Leste o podem fazer em voos comerciais das companhias indonésia Merpati e aus traliana Air North, cujas operações continuam.

"Ainda há pouco saiu o voo para Bali", afirmou.

A estrada para o aeroporto de Comoro, a ocidente de Díli, esteve interr ompida na manhã de hoje devido a confrontos na zona, mas Ramos Pinto disse que j á foi reaberta.

"A situação acalmou um pouco", disse, referindo que a embaixada portugu esa "tem meios para acompanhar cidadãos que pretendam" dirigir-se para o aeropor to ou que queiram deslocar-se para locais que considerem mais seguros do que aqu eles em que se encontrem.

As deslocações na cidade dependem, no entanto, "da situação no terreno" , admitiu.
Cerca de 500 cidadãos portugueses encontram-se actualmente em Timor-Les te, muitos dos quais professores.

Nas últimas horas, têm-se registado em Díli confrontos entre elementos das forças de segurança timorenses, nomeadamente das forças armadas e da polícia .

Ramos Pinto descreveu a situação actual na capital timorense como "muit o grave", mas manifestou-se confiante de que a chegada de forças militares austr alianas, nas próximas horas, "acalmará os ânimos".

"Creio que a vinda de forças internacionais acalmará os ânimos, que ess as forças terão um efeito calmante nos vários grupos [em confronto]", disse.

"Mas ainda não chegaram", acrescentou.
Ramos Pinto disse ainda que nos restantes 12 distritos de Timor-Leste " não há problema de violência".

Contactada telefonicamente a partir de Lisboa, uma fonte da embaixada a ustraliana em Díli disse entretanto à Lusa que "há tiroteio um pouco por toda a cidade" e que, até ao momento, "não há registo de vítimas entre os cidadãos aust ralianos" a residir em Timor-Leste.

A todos os que estão fora e se preocupam

Apesar da situação de violência nas ruas da cidade, a comunidade internacional não é um alvo e não há registo de incidentes ou assaltos a casas de civis.

Recebido por email (2)

"Carros a alta velocidade na rua do "Vasco da Gama" apos se terem ouvido tiros bem proximo, eram na altura 14.10, talvez devido a proximidade com residencia do Sr. Primeiro-Ministro e de outros elementos do governo. Embaixada que fica na area proxima garante "grande aparato junto da residencia de Mari Alkatiri". Sao agora 14.26h. Tudo calmo desde ai."

Confrontos entre F-FDTL e PNTL

Ramos-Horta confirma confrontos entre F-FDTL e PNTL

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos-Horta confirmou que houve hoje confrontos entre elementos das Falintil-Forças Defesa Timor-Leste (F-FDTL) e da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), admitindo que se tratou de "uma acção concertada" da polícia.

"Há alguma acção concertada da parte da PNTL, mas não temos informação sobre quem está a comandar. O ministro do Interior (Rogério Lobato) não está contactável", disse o chefe da diplomacia timorense à agência Lusa, contactado telefonicamente.

"Há acusações mútuas sobre quem começou os confrontos", disse Ramos-Horta, confirmando um ataque das F-FDTL ao quartel-general da polícia em Díli, localizado à frente do Palácio das Cinzas, onde trabalha o presidente da República, Xanana Gusmão.

Ramos-Horta referiu que depois de repetidos confrontos, a missão das Nações Unidas terá mediado e convencido os polícias a render-se no quartel da PNTL.

Os polícias acabaram por sair do edifício, deixando as suas armas no quartel da PNTL, e quando chegaram à rua foram alvejados.

"Depois de saírem, deixando as armas e com garantias da ONU de que nada lhes aconteceria, foram alvejados por elementos das F-FDTL", afirmou Ramos-Horta.

O chefe da diplomacia timorense referiu não haver para já dados quanto a número de vítimas dos confrontos de hoje.

Ramos-Horta disse que a situação em Díli "acalmou" depois de "mais de três horas de tiroteio em vários pontos da capital que "praticamente paralisaram" a cidade.

O contacto telefónico foi interrompido não tendo sido possível voltar a restabelecer a ligação com o chefe da diplomacia timorense para obter mais pormenores.
ASP.

FDTL/PNTL

A PNTL não desertou.

Militares atacaram a esquadra da PNTL provavelmente depois do boato que a PNTL estava do lado dos peticionácios.

Os polícias internacionais da UN, negociaram a saida dos polícias desarmados da esquadra com os militares.

Mas quando iam a sair com bandeiras brancas e da UN os militares dispararam.

5 polícias mortos.

APELO

Por favor não utilizem os telemóveis.

Apenas em casos de emergência.

Pede-se também a quem esteja fora de Timor-Leste que tente não telefonar.

Não há registo de vítimas entre a comunidade internacional.

Ataque à esquadra da PNTL em Caicoli

Já parou o ataque à esquadra da PNTL em Caicoli. Vítimas em frente à esquadra.
Estão alguns carros da UN em frente à esquadra.

150 comandos australianos hoje para garantir segurança aeroporto

Camberra, 25 Mai (Lusa) - Uma equipa de 150 comandos australianos, apoiada por helicópteros, chega hoje à tarde a Timor- Leste, para garantir a segurança no aeroporto da cidade, anunciou hoje o primeiro-ministro australiano, John Howard.

"É nossa expectativa que isto garantirá que o aeroporto permanece aberto e a funcionar normalmente", explicou Howard.

Em declarações no parlamento, John Howard explicou que os soldados serão acompanhados por helicópteros Black Hawk e por aviões Hércules C-130, com o primeiro objectivo a ser a segurança do perímetro do aeroporto.

"A Austrália tem um interesse nacional na promoção e manutenção da estabilidade na nossa região", disse Howard, confirmado que Camberra está preparada para enviar 1.300 efectivos militares para Timor-Leste.

Dentro de pouco tempo é esperado em Díli o vice-comandante da Força Defesa Australiana, o tenente-general Ken Gillespie, que manterá contactos com as autoridades timorenses para determinar a composição e mandato da força australiana.

Confrontos verificaram-se hoje em vários pontos da capital incluindo nos acessos e nas imediações do aeroporto.

A estrada para o Aeroporto Nicolau Lobato chegou a estar cortada no bairro de Comoro.

ASP.

Segundo testemunhas

Passou um carro em frente ao Hotel timor com militares aos tiros (*).

Tiroteio no Bairro Central. E já parou.

Polícias saiem do QG da PNTL com bandeiras brancas no ar e rendem-se a militares (*).

Tiros disparados contra viaturas de polícias internacionais, por militares (*).

Ouviu-se um avião a sobrevoar Díli.

(*) Não se sabe de que lado estes militares estão.

Aviões

Segundo fonte da aeronautica civil no aeroporto de Comoro:

O avião militar australiano deslocou de Darwin mas voltou para trás. Não se sabe se, ou a que horas vem.

Um avião civil (Folker) é esperado a qualquer momento, possivelmente para evacuar internacionais.

O avião da Merpati aterrou e já saiu. Não estava cheio devido à dificuldade de acesso ao aeroporto. levou cerca de 88 passageiros.

Aguarda-se a chegada pelas 18:00 de um avião militar da Malásia.

Não se sabe se o avião da Airnorth vem.

Situação no centro da cidade acalmou

Pormenores da chegada das forças internacionais

Efectivos da GNR vão ficar sedeados em Díli

Díli, 25 Mai (Lusa) - A GNR vai ficar sedeada em Díli, mas com capacidade de intervenção em qualquer ponto do país, segundo documentos a que a Lusa teve hoje acesso e que foram elaborados pelas autoridades timorenses.

Os documentos em questão são os Termos de Referência que enquadram a actuação da força internacional solicitada pelas autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia.

Os efectivos da GNR deverão compreender uma companhia, que terá ainda como missão prestar formação à Polícia Nacional de Timor- Leste (PNTL).

No caso dos militares australianos, entre 1.000 e 1.300 efectivos, a sua missão é apoiar as Falintil-Forças de Defesa de Timor- Leste (F-FDTL) nas acções de auxílio à PNTL "na manutenção e restabelecimento da ordem pública".

Os militares australianos ficarão sedeados em Ermera, a sudoeste de Díli.

Os efectivos neo-zelandeses têm igualmente como missão "prestar apoio às F-FDTL", na perspectiva de um trabalho conjunto com a PNTL no patrulhamento da fronteira com a parte ocidental da ilha de Timor.

A sua actuação visa garantir o controlo da fronteira terrestre, presentemente sem efectivos em número suficiente do lado timorense, devido ao abandono dessas posições pela Unidade de Patrulha da Fronteira (UPF), que integra a PNTL.

Finalmente, a Malásia, que anunciou que enviará até 500 efectivos, vai manter em Timor-Leste uma "unidade de defesa especializada na luta anti-subversão", devendo auxiliar a PNTL e, em particular, a Unidade de Reserva da Polícia (URP, uma das forças de elite da PNTL) "nas acções que visem garantir a segurança interna".

Os malaios ficarão sedeados num dos distritos que faz fronteira com o Timor indonésio, designadamente Bobonaro ou Covalima.

Fonte aeroportuária disse hoje à Lusa que os primeiros efectivos militares australianos, em número de 100, deverão chegar a Díli às 13:45 horas locais (05:45 horas de Lisboa), para montar um dispositivo de segurança à volta do aeroporto de Comoro.

Os restantes efectivos chegarão em seguida, mas o apoio logístico, designadamente viaturas e outro equipamento militar, será descarregado no aeroporto de Baucau, devido à incapacidade dos aviões de carga aterrarem no aeroporto da capital timorense por a pista ser de dimensão reduzida.

O aeroporto de Baucau, construído na década de 1950, possui uma pista com cerca de 3.000 metros, onde podem aterrar aviões de grande porte.

Baucau situa-se a cerca de 130 quilómetros a leste de Díli.

Após vários confrontos entre as forças de defesa e grupos de

Ministro Defesa "bem", atacantes afastam-se quartel Polícia Militar

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O Ministro da Defesa timorense, Roque Rodrigues, e os restantes timorenses que se encontram no quartel da Polícia Militar de Timor-Leste "estão bem" e os disparos sobre o local parecem ter diminuído, de acordo com fonte no local.

Contactado telefonicamente, José Guterres, assessor do primeiro-ministro, que também está no local, confirmou que os atacantes parecem ter-se afastado.

"Estamos todos bem", confirmou.

Relatos de outros residentes em Díli referem que um grupo de homens armado poderá ter seguido para os arredores do quartel da Polícia Nacional de Timor-Leste, onde se registam agora confrontos.

Os contactos telefónicos em Timor-Leste estão cada vez mais difíceis, sentindo-se já alguma dificuldade até no envio de SMS, num sinal de eventual sobrecarga da rede.
ASP.

PEDIDO (2)

Quem tenha acesso à Internet dê-nos informações, sobre o que se passa onde estão . Por favor identifiquem-se, mantemos os nomes/emails sob anonimato.

PEDIDO (2)

Quem tenha acesso à Internet dê-nos o ponto de situação de onde estão. por favor identifiquem-se, mantemos os nomes/emails sob anonimato.

Não se ouvem tiros no Bairro Central nem dos Grilos

Confrontos no centro de Díli, um polícia morto

Díli, 25 Mai (Lusa) - Um polícia foi abatido hoje por militares no mercado de Comoro e elementos das Forças de Defesa de Timor-Leste e grupos armados envolveram-se em confrontos no centro de Díli, na zona do Palácio do Governo e do Parlamento.

Tiros e explosões, aparentemente de granadas, podem ser escutados nas imediações.
Em vários pontos da capital timorense estão a ocorrer troca de tiros entre militares, grupos de civis armados e efectivos das forças de segurança.

Nos confrontos ocorridos junto ao mercado de Comoro, hoje de manhã, as forças de defesa mataram um oficial da polícia.

Um dos pontos da capital onde se têm registado confrontos é o bairro de Fatuhada, na zona ocidental da cidade, próximo do centro.

A estrada principal que liga o centro de Díli ao aeroporto Nicolau Lobato, na parte ocidental da cidade, está cortada devido a tiroteios a cerca de um quilómetro do aeroporto.

Os tiroteios ocorrem horas antes da chegada a Díli de uma equipa avançada da Força Defesa da Austrália que irá finalizar os detalhes para o destacamento no terreno de até 1.300 efectivos.

Residentes contactados telefonicamente pela Lusa confirmam que há confrontos, com disparos e granadas, entre outros locais, no Bairro Central, no Bairro dos Grilos, na zona de Caicoli e em Comoro.

Há relatos de tiros próximo do porto, nas imediações do Hotel Timor, e noutros pontos da cidade.
EL/RBV/ASP.

PEDIDO

Por favor tentem não utilizar os telemóveis a não ser quando absolutamente necessário.

Autoridades precisam de linhas telefónicas.

Internet está a funcionar.

Publicamos aqui mensagens se nos enviarem devidamente identificadas.

GOEs armados no Hotel Timor

Recebido por email (1)

"No bairro Formosa no campo democracia (nome engraçado neste momento), no centro da saúde e na delegacia da saúde estão a disparar armas automáticas e semiautomáticas desde há uma meia hora. Parece ser um ataque ao PNTL HQ."

Tiroteio continua

Contactado telefonicamente José Gueterres, chefe de Gabinete do PM, diz que os tiros estão a afastar-se do Quartel General da Polícia Militar e que se encontram bem.

Segundo testemunhas viaturas da UN com militares estrangeiros alvejadas.

Sede da Polícia Militar sob ataque

Ministro Defesa na sede da Polícia Militar, actualmente sob ataque

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O ministro da Defesa timorense, Roque Rodrigues, e um assessor do primeiro- ministro Mari Alkatiri encontram-se na sede da Polícia Militar, em Caicoli, Díli, um edifício que está actualmente sob ataque de fogo.

Contactado telefonicamente, José Guterres, o assessor do chefe do Governo, confirmou que o local está a ser alvo de tiros, ouvindo-se durante o telefonema o som de vários disparos.

"Estamos sob fogo", disse José Guterres, que disse não poder avançar para já mais pormenores.

ASP.

Telemóveis praticamente não funcionam

Os telefones móveis quase não funcionam.

Tiros no bairro dos Grilos

Sede Polícia Militar debaixo de fogo

Tiros e granadas no Bairro Central

Recebido dos leitores (2)


"Já agora, para aqueles que queiram perceber um pouco mais da comunidade online timorense, consultem o seguinte site: http://www.yahoogroups.com/groups/forum-loriku."

Sobre a introdução do Timor-Online

Os confrontos escalaram, mas continuamos a acreditar em Timor-Leste.

In ABC News Online

Ramos-Horta warns political parties to behave

East Timor's Foreign Minister Jose Ramos-Horta has warned political parties in the tiny nation to behave themselves in the wake of recent unrest or face losing credibility ahead of elections next year.

Speaking in an interview broadcast on national radio late on Wednesday (local time), Dr Ramos-Horta said parties must restrain from using violence.

"I call on all parties to know that those who want to spread disunity, scare or threaten the people will not be chosen by the people" in the 2007 elections, the Nobel peace laureate said.
"Whoever wants to lead this country in the future would have to have a good standing and not use violence in getting power, because they would not be recognised by the international community."


He cited the case of the Palestinian territories, where democratically-elected Hamas was being snubbed internationally "because they continue to implement violence in a continuous way".
"Do not seek violence, because you are the ones to suffer because of that, but respect the people and respect international regulations," he warned.

...

Comoro

Tiros entre a ribeira de Comoro e o bairro por detrás do supermercado Líder.

Viaturas da UN passaram agora de Comoro para Delta Comoro.

Testemunhas nos locais

Os tiros em Comoro foram disparados pela PNTL para dispersarem um grupo de jovens. Sai fumo da casa do número dois da PNTL, comandante Babo em Delta Comoro.

Aviões australianos

Confirma-se a chegada de um avião militar australiano pelas 13:45 e civil pelas 14:15.

Recebido dos leitores

"Pois é, a senhora deputada na europa perdeu a oportunidade ed questionar a acção, os dolares gastos e os resultados de 4 anos de presença multilateral em TL.
Nem um corpo de Policia, organizado e disciplinado???!!!! "

Voos Merpati e Air North

Não há nenhuma indicação que os voos tenham sido cancelados. Mas pelas reservas estavam cheios hoje, com partida de Díli.

Durante a noite (2)

Segundo fontes oficiais a casa do comandante Babo foi atacada e existem grupos que assaltaram casas.

SMS da AusAid enviado hoje de manhã

Msg 6: we are leaving timor. Please pack and await nest instruction as we get logistics worked out with ITC. EDT 2PM Today.

Durante a noite

Segundo testemunhas, das 3:50 às 4:00 da manhã ouviram-se tiros nas montanhas acima de Balide.

Bom dia Timor-Lesteeeeeee!!!!!

A partir da uma da tarde chegam pelo menos dois aviões australianos. Um de uma companhia australiana e outro militar.

São duas e meia e tudo vai bem

A cidade está silenciosa.

Até já.

Mais um título fantástico...

PSD apoia "por princípio" todos os esforços para a paz na região

Lisboa, 24 Mai (Lusa) - O PSD manifestou hoje a sua "posição de princípio" de apoio a todos os esforços de Portugal para ajudar Timor-Leste, sublinhando que o apoio concreto deve ser enquadrado "no âmbito das Nações Unidas ou numa intervenção multinacional".
...

Mais tarde que nunca.

Dos leitores (12)

"Sou um dos estudantes timorenses que estudam em Portugal. Com uma certa tristeza e preocupação, tenho acompanhado a situação em Timor Leste. com este blog possibilita me seguir a pari passo todos os acontecimentos.

Obrigado barak Malay Azul.
Tiago(ISCTE)"

Hoje (aqui já é hoje) é feriado

Sendo hoje um feriado nacional ou tolerância de ponto para alguns, e sendo que não se aconselha a portugueses "serenos" deslocações para zonas balneares, aqui deixamos a ementa de dia do Hotel Timor, para se entreterem a ler:

Entradas
Salada de salsinhas (*)
Sopa de batata (*)
Pratos de peixe
Pancada de Bacalhau (*)
Barramundi Alfredo (*)
Pratos de Carne
Hamburguer Aussie à trois chef
Empadão à la Sider (*)
Sobremesas
Tem, mas não há


(*) Sujeito a confirmação. Dependendo do número de empregados que compareça no local de trabalho.

São uma e trinta e um e tudo vai bem

Neste momento, em directo, não ouvimos, nem vemos, nem cheiramos, pitada de guerra civil por aqui, em Díli, Timor-Leste pelas 1:38 (HTL(1)).

Nem ainda o avião (ou aviões) australiano (s) que está(ão) para chegar (os barcos não se ouvem daqui de casa) ou cães, gatos, galos, porcos ou mulher (es) a fugir(em) do(s) marido(s).



1) hora Timor-Leste (ou hora Hotel Timor).

MNE e Lusa, hoje, a todo o vapor!

Freitas escreve a Annan e pede aval para força internacional

Lisboa, 24 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros português escreveu hoje ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a pedir o aval do Conselho de Segurança ao envio de uma força internacional para Timor-Leste, como foi solicitado pelas autoridades timorenses.

Na carta, a que a Agência Lusa teve acesso, Diogo Freitas do Amaral, refere que "o Governo português acredita que o envio de uma força da GNR, em resposta a um pedido do Governo timorense, ganharia em termos de eficácia caso ocorresse em cooperação estreita com as Nações Unidas".

O chefe da diplomacia portuguesa escreve ainda que, na sequência de contactos que manteve com os seus homólogos da Austrália, da Nova Zelândia e da Malásia para coordenar esforços, concordaram que "o envio dessa força beneficiaria de uma rápida decisão do Conselho de Segurança a confirmar a sua autoridade internacional".
VM.

"Exótica" está fechado mas contra vontade

Segundo fontes próximas do mesmo, contactado telefonicamente o empresário Carlos Roma, manifestou-se profundamente agastado por não ter meios de manter o estabelecimento aberto. Fazendo contas à vida, provavelmente, está muito aborrecido por não ter lá a sua clientela em véspera de feriado.

Mas confidenciou que os empregados fugiram pelas 17 horas (hora local) sem sequer lhe terem dado uma palavras de consolo.

Estamos contigo, camarada Carlos! Amanhã bebemos a dobrar! A luta continua!

Mais uns apoiantes a uma candidatura...

The Australian
Editorial: Crisis in East Timor
Restoring the peace is the first step in a long process

May 25, 2006

AMBITIOUS politicians misjudge the mood in the military and soon the shooting starts, with the factions fighting over the pathetically small spoils of power. And an impoverished people scrambles to get out of harms way, while watching their aspirations for a better life disappear. For decades, this script has permanently played in Africa. But now it looks like it is occurring in East Timor, where the security situation is going from bad to worse. What was effectively a strike by soldiers angry at poor pay and what they claimed was ethnic discrimination has taken on the tone of a rebellion. That veterans of the struggle for independence against Indonesia are on opposite sides in a power struggle almost five years to the day since formal independence from Indonesia is a disaster. That they are shooting at each other is an absolute tragedy. In the short term, there is a great deal we can, and must, do to help restore peace. Australia was present at the creation of East Timor as an independent country and we are morally obliged not to abandon the struggling state. We also need to demonstrate to Indonesia that we are committed to a stable, sustainable East Timor. Last night, the nascent nation's leaders, President Xanana Gusmao and Prime Minister Mari Alkatiri, asked for assistance to restore peace, and Australia is responding. Good, the possibility of East Timor effectively collapsing in civil strife does not bear thinking about. Australian military personnel must stay there for as long as it takes to restore order, optimally as part of an international peacekeeping force under UN auspices.
But, while it does not seem so in all the drama of recent days, ensuring that the shooting stops may be the easiest aspect of East Timor's troubles to resolve, because the present crisis is only a symptom of a deep-seated problem, one of the country's leaders' own making. The World Bank has warned about the risk of official corruption. And it seems Mr Alkatiri has a political tin ear. He leads a government that got into a fight with the Catholic Church last year over religious education in state schools – staggeringly stupid politics in a devoutly Catholic country. And East Timor's official language is Portuguese, spoken by nobody outside Dili's tiny educated elite. Fretilin, the political wing of the independence movement, now runs the country like a one-party state. Last week, Mr Alkatiri saw off a move against him by a Machiavellian manoeuvre at a party conference, not in parliament. It was an act easily interpreted as the work of a leadership more interested in squabbling over the spoils of power than working out how to help the ordinary people, who suffered so much for so long in the era of Indonesian occupation. And Mr Gusmao, the revered elder statesmen of the independence struggle, seems unwilling, or unable, to bring his squabbling lieutenants into line.

None of this is good enough. East Timor is Southeast Asia's poorest country, generating public revenues of a mere $50 million. Life expectancy is just 55, half the country is illiterate and per capita income is $US1 a day. The present problem comes in large part from former soldiers who did not think they were getting a fair slice of a very small cake. That East Timor's leaders have trouble managing the public finances now does not bode well for when the river of gold from energy exports, worth $13 billion, starts to flow. The immediate challenge for Australia is to restore order in East Timor. But it is essential the Australian Defence Force is seen as the ally of all East Timorese, rather than the protector of politicians.
In the longer term, we must offer, firmly, to do everything we can to help the East Timorese develop their own accountable institutions, so ordinary people do not suspect their leaders of mercenary motives – as hundreds of alienated former soldiers do now. Or we can leave Dili to its own devices, until the next time they request Australian soldiers.
We cannot afford another Solomons-style situation.

Dos leitores (11)

"O Blog possibilita, aqui no Brasil, acompanhar a situação em TL. Espero que com determinação legal e diálogo se chegue a uma solução.

Alfredo Cesar (Rio)"

Dos vizinhos do lado

Indonésia não vai enviar tropas - Porta-voz das Forças Armadas

Jacarta, 24 Mai (Lusa) - A Indonésia não vai enviar tropas para Timor-Leste nem considera necessário reforçar a sua presença junto à fronteira, afirmou hoje o porta-voz das forças armadas indonésias, citado pela agência Antara.


"Vamos apenas estar atentos ao que se vai passar, tendo em conta a situação tensa em Timor-Leste", disse o contra-almirante Sunarto Sjoekronoputra, porta-voz das forças armadas indonésias (TNI, Tentara Nasional Indonésia).

Ainda segundo o porta-voz, as forças armadas consideram desnecessário r eforçar a sua presença junto aos 230 quilómetros de fronteira com Timor-Leste, dado que a situação no terreno está sob controlo.

Idêntica avaliação tem o chefe do Estado-Maior do Exército, general Djo ko Santoso, que em declarações à Antara recusou o envio de reforços para aquela zona.

"Não vamos reforçar a presença militar. Três batalhões encarregados de garantir a segurança na fronteira são (uma força) adequada para prevenir qualquer eventualidade", disse.
...

Dos leitores (10)

"Realmente nao sei o que muitos politicos andam por ai a fazer que vendo um pais que tem como lingua oficial a nossa no estado em que esta nao tem a capacidade de resposta e muito menos de tomar uma decisao.

Infelizmente este pais é um pais em que os politicos só se mexem para seus proprios interesses e quando há um facto em que têm de se mexer simplesmente deixam andar.

É vergonhoso.

Eu estive lá no pais que nos pediu auxilio.
Servi o Exercito Portugues em varias missoes e se há pais que realmente precisa e merece a nossa ajuda esse pais é Timor-Leste.

Jorge"

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.