quinta-feira, junho 01, 2006

Técnica do golpe de Estado

Jornalista Ruben de Carvalho,
Diário de Notícias, 01/06/06

Há, relativamente à situação de Timor, uma surpreendente parcimónia verbal: qual a razão por que se não fala pura e simplesmente de tentativa de golpe de Estado?

O surpreendente desta significativa utilização é em poucas circunstâncias se reunir com tão transparente evidência aquilo que caracteriza uma acção política que mereceu vastíssima literatura, que inclui mesmo o manual técnico que poderia capítulo a capítulo ser compaginado com os acontecimentos de Díli.

Note-se como o agudizar do problema se inicia com um claro desestabilizar das forças militares e de segurança num calendário relacionado com um processo político democrático: o congresso da Fretilin, partido democraticamente maioritário no terreno.

A expectativa do resultado da reunião não corresponderia às expectativas de determinadas forças, o que levou ao desencadear do processo de pressão. Falhada essa pressão, passou-se a uma fase seguinte de desestabilização objectiva da ordem pública mediante um processo clássico: desarticulação das forças de segurança e desencadear de violência por grupos armados aparentemente descontrolados.

Note-se que nem em Timor o método é original: os crimes de 1999 antes do referendo assumiram contornos muito semelhantes.Desestabilizada a situação de segurança, iniciou-se a etapa mais directamente política: tentativa de alterar a composição dos órgãos do poder, democraticamente eleitos, mediante jogos de força que incluíram o recurso à pressão internacional até ao limite de intervenção de forças armadas estrangeiras.

Entretanto, só aparentemente a violência é descomandada: além dos miseráveis assassínios selectivos, note-se o extraordinário caso do orientado saque dos processos sobre os crimes de 1999.

As origens são minimamente obscuras, étnicas, regionalismos? Tudo isso existirá, mas há realidade mais politicamente interventora que jazidas de petróleo?

http://dn.sapo.pt/2006/06/01/opiniao/tecnica_golpe_estado.html

Interrogatórios?

A Polícia Federal australiana está a interrogar elementos da UNOTIL que chegam evacuados a Darwin, sobre os acontecimentos em Díli.

O RESG da UN, Hasegawa já protestou junto das autoridades australianas e deu instruções para ninguém responder ao interrogatório. - segundo fontes próximas do mesmo.

Leitores

"Força, cooperação portuguesa! Nós sabiamos que vocês não iam abandonar os timorenses numa altura destas. Os professores esqueçam aqueles que, neste blog, os acusam de "enricar" com 1000 dólars por mês!tentem "estabilizar" as crianças que serão os homens e as mulheres de amanhã! A todos vós, o meu obrigada. "

PM responde a críticas de Ramos-Horta

Patrulhas australianas com melhor aceitação em Díli

Paulo A. Azevedo*Em Díli

As últimas críticas de José Ramos Horta ao Governo de que faz parte foram mal digeridas por Mari Alkatiri que, em entrevista ao DN, aconselhou o seu ministro dos Negócios Estrangeiros a, pura e simplesmente, não falar sobre assuntos que estão fora da sua responsabilidade.

"Tenho respeito pelo nosso ministro porque é Nobel da Paz mas em termos de gestão prefiro que ele não fale", disse o chefe de Governo timorense.

Para Alkatiri, Ramos-Horta tem tido um papel "muito importante nestes últimos dias":

contactar as partes envolvidas na crise em que a jovem nação está mergulhada, mas mais do que isso é que não, diz.

Alkatiri afirma não compreender como se pode passar de bestial a besta em apenas um mês "se estávamos todos contentes - incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros - quando se dizia que Timor-Leste era um quadro de sucesso" nos últimos quatro anos de governação.

"O meu partido é forte e tem raízes junto deste povo. Se entender que devo ser o bode expiatório para salvar a Nação, estou disposto a isso. Mas só se for este partido! Não é meia dúzia de manifestantes de rua nem sequer forças externas", garante.

Ultrapassado está o problema da segurança pessoal, feita pelos militares australianos. "Passei os piores dias sem esta segurança e sobrevivi", desabafou mas o perigo não foi suficiente para enviar a família para outro local, conta.

Algo triste, confessa não se sentir tão seguro "como quando podia ir a qualquer hora comer a um restaurante da praia".

Mas hoje, reconhece, "ninguém em Timor Leste se sente tão seguro" como antes. Prova disso são os contínuos ataques a bens e pessoas por bandos de jovens. Ontem, no bairro de Comoro, seis habitações foram alvo das chamas e parte de um mercado foi pasto de fogo posto, enquanto grupos rivais se degladiavam nas ruas.

A intervenção de um forte contingente militar, de australianos e malaios, transportado em mais de uma dezena de viaturas e com apoio de três helicópteros "blackhawk", conseguiu fazer desaparecer os agressores mas sem realizar qualquer detenção .

Nas ruas, o redobrar das patrulhas militares da Austrália, Nova Zelândia e Malásia dão a sensação de começarem a ser melhor aceites, ainda que o resultado prático seja pouco melhor do que antes.

A apreensão de 400 armas e uma melhor estratégia de marketing começam a dar dividendos, mas nas ruas é ainda notada a ausência da GNR que, pela função policial que lhe está destinada - mesmo com cariz de intervenção - é encarada como a melhor solução para se conseguir controlar os diferentes bandos que têm colocado a cidade de Díli a ferro e fogo.

*Enviado DN/TSF

Militares da GNR partem sexta-feira de manhã para Timor-Leste

Público Online - 1.06.2006

A partida dos 120 militares da GNR para Timor-Leste foi adiada por algumas horas, por motivos operacionais, anunciou hoje o ministro da Administração Interna, garantindo que a companhia partirá na manhã de sexta-feira.

Leitores

"Mais uma pergunta a adicionar às suas:

Como é que o Ministro Ramos-Horta explica as declarações à RTP (Jornal das 24 horas) onde afirmou que só aceitaria a pasta da Defesa se houvesse um governo de unidade nacional?
..."

Situação estabilizada mas frágil, diz responsável da ONU

Díli, 01 Jun (Lusa) - A situação em Timor-Leste, país há várias semanas palco de violência diária, está "estabilizada" mas continua "frágil, disse hoje o responsável pela missão da ONU em Díli, Sukehiro Hasegawa.

"Penso que isto ainda é muito frágil, embora esteja mais estável do que há alguns dias", disse aos jornalistas o responsável das Nações Unidas.

A situação é instável, "devemos reforçar as nossas patrulhas de seguran ça e ajudar as forças policiais (internacionais) a espalhar-se pelo terreno o ma is rapidamente possível", acrescentou, felicitando-se também pela chegada, em br eve, de 120 elementos da GNR de Portugal.

Sukehiro Hasegawa precisou que há 65.000 pessoas refugiadas em vários l ocais de Díli. "Penso que a situação está controlada, alguns campos de refugiado s precisam de alimentos mas, pelo que sei, o Programa Alimentar Mundial (da ONU) começou a distribuir alimentos", disse.

...

Portugal vai enviar sexta-feira uma companhia de 120 efectivos da GNR p ara o país, com a missão de ajudar à manutenção da ordem pública, depois do seu restabelecimento, e de dar formação às forças de segurança de Timor-leste.

Xanana Gusmão apelou à população para que não saia de casa entre as 21:00 e as 06:00, indicou o seu porta-voz, Ágio Pereira, negando que se trate de um recolher obrigatório.

FP.

Tropas australianas apanharam armas e explosivos

No Bairro de Caicoli, soldados australianos detiveram um militar das FDTL e a sua mulher, que pertencia à PNTL.

Este militar estava a ameaçar a população com uma arma de fogo.

Apreenderam em casa do militar um saco com armas e explosivos.

Primeiro-Ministro vai fazer declaração ao país na RDTL

Sugestão

Porque é que não é o novo Ministro da Defesa, a pedir e a chamar a atenção, para que o comando australiano envie rapidamente protecção ao Presidente do Parlamento Nacional?

Ou pelo menos que ceda alguns dos militares australianos da sua segurança pessoal para o fazerem...

Escândalo!

Fontes muito, muito próximas, do Presidente do Parlamento Nacional confessaram-nos que não compreendem porque os responsáveis do comando das forças australianas ainda não enviaram militares para fazer segurança ao Presidente Lu'Olo, apesar da insistência nos pedidos institucionais que lhe foram dirigidos.

A mesma fonte lembra que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, está devidamente protegido desde o primeiro dia em que o requisitou.

A resposta dada pelo comandante das forças australianas, foi "vamos ver o que podemos fazer".

Lembra-se que o Presidente do Parlamento, é a segunda figura do Estado.

E não tem protecção pessoal, nem a sua casa está protegida.

SHAME ON YOU, AUSSIES!

Perguntas

1. Como é que José Ramos-Horta aceita continuar num governo, liderado pelo Mari Alkatiri, depois das declarações que tem feito nos últimos dias e das críticas à actuação do Primeiro-Ministro? Não só aceita, como ainda assume mais uma pasta, a da Defesa. Quer isto dizer que voltou a confiar neste governo?

2. Como será que a imprensa australiana manipulada pelo seu governo, vai agora explicar o entendimento entre PR e PM?

Mais quatro casas queimadas hoje de manhã em Díli

Díli, 01 Jun (Lusa) - Mais quatro casas arderam hoje no bairro de Aitar ak-Laran, centro de Díli, elevando para 10 as que foram incendiadas no espaço de 12 horas na zona, todas pertencentes a timorenses da parte leste do país.

Celestino Baptista, morador numa das casas que hoje ficou completamente destruída, disse à Lusa que vivia no local desde 2001 e que nunca teve problema s com a vizinhança. "Agora não sei o que vou fazer. A família está em Lospalos e eu fiquei com a roupa que tenho no corpo. Perdi tudo", disse.

Resignado, não sabe o que vai fazer agora. "Agora não tenho cabeça para pensar nisso", comentou.

A área atingida situa-se a pouco mais de 20 metros dos muros que cercam um empreendimento turístico de capitais portugueses, e dista ainda cerca de 100 metros, nas traseiras, da Delegação da Agência Lusa, e também a cerca de 100 me tros de um complexo residencial de militares australianos.

Os bombeiros timorenses acorreram ao local, mas pouco puderam fazer, po is o fogo rapidamente alastrou às quatro casas.
Um popular, que recusou identificar-se, disse à Lusa ter visto três ou quatro miúdos a rondar a zona, e acredita que foram eles os autores do incêndio.

"Vi três ou quatro miúdos, que vieram e queimaram. Já ontem (quarta-fei ra) queimaram seis casas, agora foram quatro. Aproveitaram a ausência dos morado res", salientou.

Para este popular, a situação de instabilidade só vai acabar com a cheg ada da GNR.

"Os australianos e os malaios não fazem nada. Estão todos à espera da G NR para segurar isto, porque o trabalho que eles fizeram quando estiveram aqui p ela primeira vez foi muito bom", frisou.
EL.

Timor president appeals for loyalty, national unity

East Timorese Xanana Gusmao speaks to police officers after they return to work in Dili June 1, 2006.

East Timor's capital was calm for the first time in more than a week on Wednesday as residents welcomed news that independence hero Gusmao had assumed sole responsibility for the country's security.

REUTERS/ZAINAL ABD HALIM

Three years ago

Timor
by Maryann Keady
May 31, 2006

Three years ago, I wrote a piece talking about attempts to oust PrimeMinister Mari Alkatiri in East Timor, then a new strugglingindependent nation. I wrote that I believed the US and Australia weredetermined to oust the Timorese leader, due to his hardline stance onoil and gas, his determination not to take out international loans,and their desire to see Australia friendly President Xanana Gusmaotake power.

Three years later, I am unhappy to say that the events I havepredicted are currently taking shape. The patriotic Australia media,that has unquestionably fallen into line over every part of JohnHoward's Pacific agenda - including the Solomon's excursion - is nowtrumpeting the ousting of Alkatiri, a man who has gamely defiedAustralia's claims over it's oil and gas, many of the paper's foreigneditors clearly more in tune with the exhortations of Australia'sDepartment of Foreign Affairs and Trade than the sentiments amongTimorese.

I arrived in Dili just as the first riots broke out on April 28 thisyear- and as an eyewitness at the front of the unrest, the very youngsoldiers seemed to have outside help - believed to be localpoliticians and 'outsiders'. Most onlookers cited the ability of thedissident soldiers to go from an unarmed vocal group, to hundredsbrandishing sticks and weapons, as raising locals' suspicions thatthis was not an 'organic' protest.

I interviewed many people - fromFretlin insiders, to opposition politicians and local journalists -and not one ruled out the fact that the riots had been hijacked for'other' purposes. The Prime Minister himself stated so. In a speech onthe 7th of May, he called it a coup - and said that 'foreigners andoutsiders' were trying once again to divide the nation.

I reportedthis for ABC Radio - and was asked if I had the translation wrong. Ipatiently explained no - we had carefully gone through the speech wordfor word, and anyone with any knowledge of Timorese politics wouldunderstand that is precisely what the Prime Minister meant. No othermedia had bothered to go to the event - the Australian mediapreferring to hang out with the rebel soldiers or Australian diplomatsthat all wanted Alkatiri 'gone'.

Since his election, Alkatiri had sidelined the most important figurein Timorese politics - President Xanana Gusmao - and the tensionbetween the two has been readily apparent. Alkatiri, has a differentview to Gusmao about how the country's development should take place -slowly, without 'rich men feasting behind doors' was the way hedescribed it to me, a steady structure of development the way todevelop a truly independent nation.

His ability to defend Timor's oiland gas interests against an aggressive Australia and powerfulbusiness interests, and his development of a Petroleum Fund to protectTimor's oil money from future corruption never accorded with thecaricature created by his Australian and American detractors of a'corrupt dictator.'

he campaign to oust Alkatiri began at least four years ago - Irecorded the date after an American official started leaking mestories of Alkatiri's corruption while I was freelancing for ABCRadio. I investigated the claims - and came up with nought - but wasmore concerned with the tenor of criticism by American and Australianofficials that clearly suggested that they were wanting to get rid ofthis 'troublesome' Prime Minister.

Like Somare, he was not doingthings their way. After interviewing the major political leaders - itwas clear that many would stop at nothing to get rid of Timor's firstPrime Minister. President Xanana Gusmao, three years ago, did notrule out dissolving parliament and forming a 'national unitygovernment'.

Gusmao and his supporters (including Jose Ramos-Horta) have privatelycalled Alkatiri an 'Angolan communist' with his idea of slow paceddevelopment not something Gusmao and his Australian supporters agreewith. Other than that, it is hard to work out why President Gusmaowould allow forces to unconstitutionally remove this Prime Minister.

In Timor, many see Gusmao at fault here, for disagreeing with thePrime Minister over the sacking of the soldiers (it should have beenresolved in private) while others see him as the architect of thewhole fiasco, his frustration with his limited political role allowinghim to be convinced by his Australian advisors to embark on aneedlessly bloody coup.

In the last few days we have heard from young Timorese writerscurrently at the Sydney Writer's Festival. They have a different takefrom the Australian media on what is happening in Timor. Take thisquote by one young writer:'… it is suspicious and questionable. It is difficult to analyse whyAustralia wants to go there. I think it is driven by concerns overAustralia's economic security, including the oil under the sea, ratherthan concern for the people of East Timor.

'I am scared it is lessabout East Timor's security than Australia's security and interests.'Gil Gutteres, the head of Timor's journalists association TILJAsimilarly last month said old style fears of communism, and economicinterests of Australia were driving the anti-Alkatiri campaign, andwere behind the violence.

In fact, there is hardly a person in Timorthat doesn't understand that this is about big politics - helped byinternal figures wanting to control the oil and gas pie.And yet the Australian press is full of 'our boys' doing us proud.

This does not equate with sentiment on the ground, or answer thequestion as to where the rebel forces could have received support forthis foolhardy campaign that has led to many Timorese beingfrightened, distressed and homeless.Just this evening, witnesses spoke of Australian army personnelstanding by while militia fired on a church in Belide.

During theearly violence, not one UN soldier intervened to stop the small bandof rioters, and the recent actions of the Australian troops add fuelto speculation that they are letting Timor burn.Alkatiri, for his part is refusing to step aside, saying that onlyFretlin, his party, can ask him to resign. If he does go, the Timoresehave the Australian media to thank for their unquestioning support ofthis coup.

erhaps they can explain to the starving citizens (thatwere already ignored by Australia for 25 years) why Australia nowcontrols their oil and gas. More importantly, the politicians in Timorthat have been party to the violence will have to explain to the people their involvement in this latest chapter of its traumatichistory.

Maryann Keady is an Australian radio producer and journalist who hasreported from Dili since 2002. She is currently a professionalassociate at Columbia University's Weatherhead Institute looking at US Foreign Policy and China.

Xanana Gusmão apela à unidade nacional e restauração da paz

Díli, 01 Jun (Lusa) - O Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão, apelou hoje à polícia, à juventude e às autoridades locais para que cola borem na restauração da paz e ordem em Díli, e pediu o fim das distinções étnica s no país.

"Espero que todos se voltem a unir e ultrapassem todo o mal que já foi feito. Espero que se volte a criar uma unidade nacional", disse Xanana Gusmão, e m discurso perante sete dezenas de efectivos da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) que se voltaram a apresentar ao serviço prontos para, dizem, actuar nas o perações de imposição de ordem pública na capital timorense.

Xanana Gusmão apelou assim ao fim das alegadas divisões étnicas entre o s timorenses da região oriental do país (que se auto-denominam "Lorosae") e da r egião ocidental (que se auto-denominam "Loromonu"), que têm servido de justifica ção para os confrontos entre grupos de civis armados na capital timorense que fi zeram mais de duas dezenas de mortos desde 24 de Maio, entre guerras nas ruas e ataques incendiários a casas.

"Vão, tentem perguntar aos jovens que estão e que fazem os ataques e pe rguntem porque é que eles querem queimar esta terra, porque é que querem fomenta r o ódio entre nós", acrescentou o Presidente, perante os polícias, autoridades locais de diversas freguesias da cidade (os "Chefes de Suko"), governadores de s ub-distrito e representantes de grupos de jovens.

"Acabem, acabem com as queimadas, porque se hoje queimam as casas de un s, amanhã são as vossas casas que serão queimadas. Se fossem vocês os jovens a f azer a vigilância nos vossos bairros, tenho a certeza de que não haveria incêndi os", disse Xanana Gusmão perante o grupo reunido no quartel-general da PNTL, ond e havia elementos que choravam.

Xanana Gusmão, que disse esperar a chegada das forças portuguesas da GN R, acrescentou que, entretanto, são os polícias e os jovens timorenses que têm d e "começar primeiro a assegurar a segurança nas zonas onde moram." "Nos sítios onde surgem problemas étnicos e divisões entre Lorosae e Lo romonu, a polícia tem de trabalhar em conjunto com a juventude e todos os membro s da comunidade, a começar pelos Chefes de Suko", disse o Presidente.

"Eu sei que as vocês sofrem. Andei por muitos sítios e vi casas queimad as, sei que vocês à noite não dormem, mas hoje temos de nos esquecer de nós próp rios e tentar salvar as crianças, as famílias, o povo, que hoje estão refugiadas sem água, sem comida, sem leite para as crianças", apelou o Xanana Gusmão.
Segundo dados das Nações Unidas, os confrontos que se estenderam a quas e todas os bairros da cidade fizeram já cerca de 70 mil deslocados, que se agrup am em campos improvisados.

De acordo com Kym Smithies, porta-voz das Nações Unidas, "os maiores de safios que enfrentam os campos de deslocados são a falta de água e comida, bem c omo os cuidados de saúde materna e de saúde infantil, uma vez que há muitas cria nças nos campos, onde se registou mesmo alguns partos." RBV.
Lusa/Fim

Ramos-Horta e Alcino Báris assumem pastas Defesa e Interior

Lisboa, 01 Jun (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-L este, Ramos Horta, vai assumir também a pasta da Defesa, e Alcino Báris a do Int erior, decidiu hoje o governo timorense.

A decisão foi tomada na sequência da demissão, hoje, dos ministros timo renses da Defesa, Roque Rodrigues, e do Interior, Rogério Lobato.

Ana Pessoa, ministra de Estado na presidência do Conselho de Ministros, disse à Lusa que quer Ramos-Horta quer Alcino Báris vão assumir as duas pastas interinamente.
Alcino Báris era até agora vice-ministro do Interior.

A decisão foi hoje tomada numa reunião extraordinária do Conselho de Mi nistros do governo de Timor-Leste e será oficialmente anunciada pelo primeiro-mi nistro, Mari Alkatiri.

No final de uma reunião do Conselho de Estado de Timor-Leste, que decor reu segunda e terça-feira, o Presidente da República, Xanana Gusmão, sugeriu a demissão de Roque Rodrigues e Rogério Lobato.

Timor-Leste vive os seus piores momentos de tensão, instabilidade e vio lência desde que se tornou independente, há quatro anos, na sequencia da eclosão , há mais de um mês, de uma crise político-militar que tem sido marcada por di vi sões no seio das Forças Armadas e da Polícia Nacional, e pelo mal estar entre o Presidente da República, Xanana Gusmão, e o chefe do governo, Mari Alkatiri.

Nos últimos dias, confrontos, principalmente em Díli e arredores, de mi litares contra militares, e entre estes e elementos do corpo da Polícia Naciona l , envolvendo populares, provocaram já vários mortos e feridos e criaram uma si tu ação de instabilidade e insegurança generalizadas no país, cujas autoridades tiv eram de apelar à ajuda militar da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portug al.

Portugal vai enviar sexta-feira uma companhia de 120 efectivos da GNR p ara o país, com a missão de ajudar à manutenção da ordem pública, depois do seu restabelecimento, e de dar formação às forças de segurança de Timor-leste.
ASP/FP.

Leitores

"Existe ainda outra questão, qual é que foi a necessidade e a urgência de retirar todos os consultores internacionais ou "advisers", quer da UN ou quer de quaisquer outras agências de cooperação?

Será que foi a de deixar as instituições governamentais sem recursos e entregues a si próprias? no momento em que precisavam de maior apoio?

Parece-nos demasiado conveniente (ou mesmo conivente com...) para as forças de ocupação, a saida de staff tão importante como os que trabalham com a justiça por exemplo, deixando as portas dos ministérios "escancaradas" de modo a que ingerência nos assuntos internos do governo de Timor-Leste possa ser total. "

Leitores

"O aproveitamento político e o folclore que está a ser feito pelo Sr. Ministro/Laureado/Dr Honoris Causa começa a atingir a raia do ridículo.

Já percebeu que não consegue o cargo de Sec-Geral da ONU, começou a campanha em TL para PR.Por que é que ele omite o trabalho dos seus colegas de Governo, dando a impressão manipulada que ninguém está a fazer nada?

Ainda não pediu a demissão, pois não?

Porque é que omite, por exemplo, o trabalho incansável do seu colega Arsénio Bano que está a coordenar toda a assistência humanitária: ninguém fala dele e a imagem que foi construída é a de que é o Sr. Ramos Horta e os miliatres australianos é que são os 'salva-pátria'.

Pelo menos Portugal respeita a estrutura de Estado timorense. O que o avião leva será entregue às pessoas que têm por responsabilidade, resultante dos cargos que ocupam, realizar estas acções.

E o seu colega Dr. Rui Araújo que não parou por um segundo em resposta à situação desfazendo-se em contactos para fazer acelerarar o processo de chegada dos medicamentos mais urgentes, manter a estrutura de serviços de saúde a funcionar e até, enquanto médico, a apoiar os seus colegas?

E quanto à electricidade, Sr Ramos Horta. Só ontempensou nela. Quem é que acha que a manteve em funcionamento? Quem é que assegurou que estivessem lá os técnicos e funcionários necessários ao funcionamento?Quer que continue?

Num teatro que também passa pelo trabalho exímio que o Sr Horta faz com a comunicação social, chegámos ao folclore da construção de uma representação de homem que faz tudo e que, sozinho, até está a 'aguentar' a estrutura governativa do país.

A diferença é que os seus colegas estão todos no terreno a trabalhar - por que é que omite propositadamente isso? - e o Sr. nem tem a humildade de o reconhecer ou sequer 'colaborar' e 'articular' com eles. A diferença entre eles e você, reside no número de militares australianos a fazer protecção pessoal e os meios de transporte e a publicitação que faz de qualquer passo que dá - eles não têm segurança pessoal nem helicópteros e estão mais preocupados em acorrer à situação de emergência do que em publicitar o que estão a fazer - nem orçamento têm para ter a equipa de media que o Sr. mantém a debitar comunicados.

Não se esqueça que os australianos não confiam em si - aliaram-se nesta fase, mas deixam-no cair à primeira oportunidade. Acham-no um \'troca-tintas\' que muda de opinião de 5 em 5 minutos, nunca sabem se irá desdizer-se e dar um cambalhota na entrevista seguinte.

Não acha que começa a ser demasiado \'hollywoodesco\'? Considera o \'deployment\' australiano \'remarkable\'.

Já leu a imprensa australiana de hoje? à Excepção do Governo Howard, os restantes criticam a incapacidade deles! Não vê os despachos internacionais dos correspondentes que aí estão.

Nenhuma das suas Assessoras que fez a recolha do que a BBC e a CNN estão a dizer? Olhe que uma delas fala bem inglês - é australiana.

Não está a ouvir a voz da população e o que dizem sobre o que tem se vindo a verificar no terreno? O papel da Igreja ... tem sido insubstituível no apoio e protecção à população. Como sempre as Madres cumprem o papel missionário que tão bem as distingue de uma parte do clero timorense.

Mas dizer que D. Ricardo desempenha um papel construtivo no acalmar da população é um pouco excessivo.

Não é o Sr. Bispo que anda a ajudar a incendiar os ânimos fazendo apelos políticos para a demissão do Primeiro Ministro perante os já célebres e bem organizados manifestantes do Palácio das Cinzas e, por acaso - do cansaço, certamente - esqueceu-se de apelar à paz, à calma, à desmobilização daqueles senhores, ou também, de apelar à assistência humanitária internacional tão necessária?

Nota: repararam nas imagens transmitidas da manifestação e em como todos os cartazes eram iguais bem como os panos - até a mesma caligrafia - numa altura em que nem lojas existem para comprar aquela bonita cartolina e os metros de pano, a tinta, os marcadores, etc.?

Sr. Ramos Horta, a CGD não encerrou portas, sabe poroquê? Averigue junto da CGD. Mesmo sem protecção militar australiana. O problema de encerrar e não prestar serviços só se verificou com o ANZ.

Teve a sua primeira refeição no Carlos ... que bom. Parabéns."

GNR chegam amanhã de manhã

Segundo fontes próximas...

Não temos conhecimento de qualquer distúrbio na cidade

Acabou o Conselho de Ministros

Será que:

. O Ministro do Interior, Rogério Lobato e o Ministro da Defesa, Roque Rodrigues, apresentaram a demissão ao Primeiro-Ministro?

. O Ministro Ramos-Horta assumiu a pasta da Defesa?

. O Vice-Ministro do Interior, Alcino Bário, assumiu a pasta do Interior?

. O Secretário de Estado Egídio de Jesus continua no governo?

Relativamente ao Comunicado do MNE

Os comunicados do MNE confundem-nos.

"DR RAMOS-HORTA’S EFFORTS TO RESTORE NORMALCY"

Dr. ou Ministro? Quando se trata de algo positivo não o faz em nome do Governo?

Senior Minister and Minister for Foreign Affairs and Cooperation, Nobel Peace Laureate Dr José Ramos-Horta, has praised the Australian, Malaysian and New Zealand troops for the superb job they have done in just a few days.

E o que é que fizeram? E porque aqui já é o Ministro a falar? Principalmente quando outros colegas do Governo dizem o contrário...

"Meanwhile Minister Ramos-Horta ...visited Dom Bosco College where he was enthusiastically received by the thousands of Timorese seeking refuge there.

Quem diz? O próprio?!

Dr Ramos-Horta has also taken a number of initiatives to help bring the capital to normalcy.

Yesterday he visited Electricidade de Timor-Leste Dili’s main power station to ensure that this vital service was properly protected and running in order that power continues uninterrupted. At the same time he also helped arrange protection to Timor Telecom, another vital service in the sector of communications.


Foi o Sr. Ramos-Horta que arranjou protecção? Ou o Ministro?

Dr Ramos-Horta has continued to liaise with the representatives of the oldest institution in the country, the Church, and this morning met the Bishop of Dili, Dom Ricardo who has played a very constructive role in helping to calm the population of Dili.

Sim? Como? Quando? Ou será que a mais velha instituição do país não é ouvida pela população?

“In contacts with the management of the ANZ Bank I was assured that their ATM was going to be operational today and a limited service to larger clients (UNOTIL, Church, NGOs, etc) is to be made available very soon,” Dr Ramos-Horta said.

Num comunicado oficial do MNE, não se deveriam referir os clientes de um banco. Parece publicidade.

...Dr Ramos-Horta decided to stop at the popular Carlos Restaurant on the beach to have a meal with cabinet office staff and Australians protecting him. It was the first proper meal for all of them for quite a while.

Sinceramente... Não conseguimos sentir pena.


O comunicado de 31 de Maio de 2006 é nitidamente um comunicado do Dr. José Ramos-Horta.

Por tal não deveriam utilizar os meios do MNE para o promover e contar os seus feitos. Com o devido respeito, o auto-elogio, é ridículo.

E já agora, porque é que os comunicados do MNE não têm uma versão em Tetum ou português?

Senhor Ministro, merece um assessor de imprensa melhor...

Comunicado à Imprensa - MNE

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO

31 May 2006
For immediate release

DR RAMOS-HORTA’S EFFORTS TO RESTORE NORMALCY

Senior Minister and Minister for Foreign Affairs and Cooperation, Nobel Peace Laureate Dr José Ramos-Horta, has praised the Australian, Malaysian and New Zealand troops for the superb job they have done in just a few days.

“Their deployment has been remarkable,” Dr Ramos-Horta said.

“Of course there have been hic ups. In this kind of operations that can be expected. For those at the receiving end of fear and violence each hour that passes until order is restored is an hour too long. But they’ve have done a superb job.”

Dr Ramos-Horta said that the last 30 hours or so have been the calmer Dili has experienced for some time.

“Last night for the first time in a week or so, people were actually able to sleep without being woken up in the middle of the night in fear for themselves and their loved ones and that is the result of the work, often unseen, of the forces of friendly countries that so promptly came to our rescue,” the Foreign Affairs Minister said.

“Of course fear is still palpable in Dili and much needs to be done so that peace of mind is restored and people feel confident they can return to their homes and resume their activities.”

Outside Dili and in the remaining 12 districts there is little evidence of disruption although there is concern about what’s happening in Dili.

As well, Dr Ramos-Horta this morning made an impronptu visit to Suai District where he met with the UN MLOs (Military Liaison Officers) the local authorities including Police, Border Patrol Units and Administration to tell of the situation in Dili but, particularly, to assess the situation in the district. He then addressed some 300 of the Suai population.

“I told the civil servants that it is important to continue to serve the public and not to be distracted from their duties, as the administration is a public service.”


Dr Ramos-Horta said that the UN Military Liaison Officers (MLOs) do a superb job in the sensitive border areas.

Meanwhile Minister Ramos-Horta has continued in his efforts to reassure the population that calm is being restored and ensure that the displaced Timorese are being looked after. As part of this, for the second time in three days, he visited Dom Bosco College where he was enthusiastically received by the thousands of Timorese seeking refuge there. He gave them an assessment of the situation and spoke about national unity and being a proud Timorese.

Dr Ramos-Horta has also taken a number of initiatives to help bring the capital to normalcy.

Yesterday he visited Electricidade de Timor-Leste Dili’s main power station to ensure that this vital service was properly protected and running in order that power continues uninterrupted. At the same time he also helped arrange protection to Timor Telecom, another vital service in the sector of communications.

Dr Ramos-Horta has continued to liaise with the representatives of the oldest institution in the country, the Church, and this morning met the Bishop of Dili, Dom Ricardo who has played a very constructive role in helping to calm the population of Dili.

Soon after he initiated discussions to have banks resume their activities.

“It is important to the resumption of normal life that people and businesses have access to money. I’m pleased that BNU/CGD are already open to the public.

“In contacts with the management of the ANZ Bank I was assured that their ATM was going to be operational today and a limited service to larger clients (UNOTIL, Church, NGOs, etc) is to be made available very soon,” Dr Ramos-Horta said.

On a lighter note, late last night on his way home Dr Ramos-Horta decided to stop at the popular Carlos Restaurant on the beach to have a meal with cabinet office staff and Australians protecting him. It was the first proper meal for all of them for quite a while.

Dr Ramos-Horta praised the restaurant’s proprietor, Carlos, for continuing to operate his restaurant throughout this period.

“What is more remarkable is that Carlos was supposed to be in Portugal on holidays but decided to stay because as he puts it “ you don’t leave when the country needs you most’,” Dr Ramos-Horta said. – ends.


For further information please contact:
Chris Santos, Assessor de Imprensa/Media Advisor

"Outra tradução:

A Voz dos Timorenses

As últimas semanas têm sido de extrema violência e medo na terra Timorense. Mas qual é a origem desta crise? Esta crise temporária é o resultado da vontade de grupos minoritários liderados ou motivados por certas entidades para desestabilizar o prometedor desenvolvimento da jovem mação Timorense, que já começou e tem sido extremamente evidente nos últimos 4 anos.

O futuro brilhante do desenvolvimento de Timor-Leste é garantido não só pelo trabalho competente do governo Timorense liderado pelo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri mas é também garantido pela forte maioria dos Timorenses por todo o país.

A popularidade positiva do Governo de Timor-Leste é indisputável e tem sido testemunhada por qualquer um que tenha estado no país, especialmente por aqueles, que acham que é mais importante a interacção com os locais em vez das conversas “diplomáticas” com embaixadores ou representantes de outras nações.

Artigos como “Enquanto Timor-Leste arde” por Loro Horta, que se pode encontrar no Asia Times Online website tendem a deturpar a realidade em Timor-Leste e a promover factos inexistentes criados para destruir a estabilidade do país.

O primeiro dos poucos pontos mencionados por este académico “intelectual” tem por objectivo criticar a re-eleição de Mari Alkatiri como Secretario Geral da FRETILIN, que é o partido liderante do país.

Horta descreve o sistema de votação (mãos no ar) usado na eleição como contraditório com as “próprias regras internas” do partido. A ignorância desta afirmação mostra como Loro Horta está pouco conectado com a realidade do país e especialmente com os assuntos da FRETILIN.

Os estatutos da FRETILIN foram revisos e aprovados no II Congresso Nacional que teve lugar em Dili de 17 a 19 de Maio de 2006.

Eles dão a liberdade de escolha entre um voto aberto ou secreto para eleger os órgãos nacionais, tal como o Presidente e o Secretario Geral da FRETILIN. A maioria dos delegados do Congresso preferiu um sistema de votação aberta com a simples mostra das mãos, e o voto de cada um foi igualmente respeitado.

O II Congresso Nacional envolveu 586 delegados, incluindo 464 membros do partido (4/5 of the total) que foram eleitos pelas bases em cada Conferência distrital. Quinhentos e quinze delegados dum total de 566 delegados (97%) que estiveram presentes no momento da votação, votaram pela re-eleição de Francisco Guterres Lu’olo como Presidente e Mari Alkatiri como Secretario Geral. Portanto a re-eleição de ambos os líderes foi com base nas regras do partido.

Ainda criticando Alkatiri, Loro Horta usou o como razão para a “impopularidade” de Alkatiri o background racial e religioso do Primeiro Ministro num país com uma maioria católica.

Mais uma vez o autor do artigo promove informação enganadora que contradiz com a realidade da nação. Mari Alkatiri tomou a liderança do governo Timorense como resultado das eleições legislativas de 2001 sob os auspícios da ONU e nas quais a FRETILIN ganhou o apoio da maioria dos Timorenses.

Esta foi uma decisão dos Timorenses, que escolheram um partido cuja liderança incluia este veterano histórico da luta dos Timorenses pela independência. A maioria votou pela FRETILIN em 2001 com o prévio conhecimento de que Mari Alkatiri era o Secretario Geral do partido.

Este facto é a evidência de que, ao contrário dos grupos minoritários, que têm encorajado a violência no país, a maioria dos Timorenses vê para além da raça e da religião e conservam o espírito do nacionalismo e da democracia.

Em segundo lugar, Horta mostra a sua “idolização” pelas políticas e sistemas políticos ocidentais ao realçar, entre outros pontos indignos, a vinda dos médicos Cubanos, que têm sido muito dedicados a ajudar o povo sem pedir nada em troca, como uma razão para objecção por certos governos Ocidentais. Os médicos são necessários neste país que está lenta mas fortemente a desenvolver-se e os médicos Cubanos ganharam o respeito e a confiança dos Timorenses pela sua incomparável ajuda. A existência dos médicos Latino Americanos em Timor-Leste não deve ser visto como uma “escolha” de lados políticos internacionais, mas como o reconhecimento dum gesto generoso de ajuda por uma nação amiga.

O académico inteligente relembra eventos anteriores criticando o governo por ter tomado posturas decisivas para manter a paz e a prosperidade em Timor-Leste. Loro Horta falha ou esquece-se de mencionar a existência de forças rebeldes lideradas por individuos com uma ambiciosa sede pelo poder como os responsáveis pelos eventos violentos recentes ou do passado.

É certo que os Timorenses ultrapassarão esta situação violenta mas temporaria com a ajuda de forças internacionais mas também com as acções positivas dos seus líderes e do governo. O governo não se demitirá enquanto a voz dos Timorenses não lhe pedir para o fazer.

Até agora o povo decidiu manter a sua confiança no governo liderado por Mari Alkatiri, um facto, como disse antes, conhecido por quem quer que tenha testemunhado de perto os eventos recentes.

Ao meu amigo Loro, eu aconselho a vir ao país de que ele conhece tanto, e que tente encontrar algum tempo livre na sua “agenda diplomática” para ouvir o que os Timorenses têm para dizer.

Pare de sonhar, sendo como é um estudante profissional e eterno. Pare de tentar agradar ao seu patrão como um modo de obter bolsas de estudo. Você não conhece nada de Timor- Leste, acredite.

Por: Lukeno Ribeiro Alkatiri, estudante de Ciência Politica na Universidade Nacional de Singapura"

Xanana Gusmão pede cooperação da polícia e dos jovens

Díli, 01 Jun (Lusa) - O presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão pediu hoje a cooperação da polícia, dos jovens e dos chefes de aldeia para restabelecer a paz em Díli e para prestar auxílio aos refugiados.

"Todos temos de cooperar. Vocês, os polícias que aqui estão, os jovens de Díli e os chefes de aldeia. Todos temos de cooperar para parar com tudo o que tem acontecido na cidade. Para restabelecer a paz", afirmou Xanana Gusmão.

"Hoje temos de trabalhar em conjunto para ajudar as crianças, as famílias nos campos de refugiados, sem água e sem comida", sublinhou o presidente da República timorense, perante cerca de 70 efectivos da polícia nacional de Timor-Leste.

O chefe de Estado efectuou hoje uma visita ao quartel-general da Polícia Nacional, atacado a 24 de Maio por elementos das Forças Armadas de Timor-Leste.

RBV.

Decorre o Conselho de Ministros

Pergunta:

Rogério Lobato e Roque Rodrigues váo apresentar a demissão?

Leitores

"Outra vez a tradução:

"A questão agora não é tanto “porque” é que isto aconteceu, mas “como” é que pode resolver-se? Independentemente de quanto bem o país tem sido gerido pelo Governo do Sr. Alkatiri – para o qual há um aplauso internacional quase unânime, ex. o Presidente do Banco Mundial.- há – e isso é também indisputável – um sério desassossego na cidade de Dili acrescida da falha total das instituições Timorenses para lidar com a situação. Pelas notícias dos media, cada uma das instituições parece ter colapsado ou fogem de cumprir as suas funções: Governo, Policia, Forças Armadas, Parlamento, Igreja e mesmo o Presidente.Todos parecem demasiados cautelosos ou paralisados por algum tipo de medo democrático em agir, enquanto a cidade arde. Que raio está a acontecer em Timor-Leste? Onde está aquela gente brava que se levantou orgulhosamente para votar no referendo em 1999? Regressaram as milícias de 99? Quem é que as dirige? O que é que querem? Correr com o Sr. Alkatiri? Quem mais há para ocupar o seu lugar? O que acontece se tal propósito tiver sucesso? Marcará um precedente? Que outra nação poderia ultrapassar tão terrivel situação?Eu admiro realmente os Timorenses que conseguem suportar tais provas consecutivas e regressar, uma vez e outra. "Esperançoso que aconteça mais esta vez.

Leitores

"Tomei a liberdade de traduzir:

O governo e os media Australianos têm demonizado o PM de Timor-Leste sem conhecerem todos os factos, escreve Helen Hill.

"Desde as eleições de Agosto de 2001 para a Assrmbleia Constituinte em Timor-Leste - quando o mais antigo partido da resistência, a Fretilin, ganhou uns convincentes 57 por cento dos votos contra outros 14 partidos – observei entre os empregados da embaixada Australiana em Dili, e a maioria dos jornalistas Australianos que escrevem sobre Timor, uma prontidão para criticar Mari Alkatiri, o PM de Timor-Leste, em matérias que mostram que eles quase nada sabem acerca dele.

O Bulletin e o The Australian recomendam regularmente a sua queda. Na semana antes do congresso da Fretilin em Dili, o ABC juntou-se a eles com as habituais críticas a Alkatiri. Jim Middleton no notíciário da noite da ABC especulava "o que é que acontecerá se Alkatiri decidir resistir" apelava à sua demissão, e sem contraditório pôs no ar queixas de um membro saneado do comité central da Fretilin que alegava que 80 por cento do comité central estava contra o Primeiro-Ministro.

Uma semana depois, depois de mais episódios violentos em Dili, vimos Maxine McKew em Lateline a tentar pôr palavras na boca dos deputados Malcolm Turnbull e Peter Garrett: "Não está de acordo que não há muito apoio a Alkatiri?" Como é que eles poderiam saber se tudo o que eles viram foram os media Australianos?

Quem é Mari Alkatiri e porque é que ele levanta tal hostilidade dos políticos Australianos e dos apresentadores dos media?

Ao mesmo tempo que estava a ser dito pelos Australianos a Alkatiri que ele devia demitir-se, ele estava a receber chamadas telefónicas do PM Português e outros, a desejar-lhe êxitos e a pedir-lhe para não o fazer.

Com Jose Ramos Horta, Alkatiri ajudou a fundar a Fretilin quando, nos primórdios de 1970, ele tomou a forma de um grupo clandestino de jovens que se encontravam debaixo do nariz dos colonialistas Portugueses em frente do edifício onde agora ele tem o seu escritório.

Na véspera da invasão Indonesia, Alkatiri, que se tinha já graduado como agrimensor em Angola, foi mandado com Ramos Horta e Rogerio Lobato para pôr o caso de Timor nas Nações Unidas.

O seu exílio durou 24 anos, mas foi usado produtivamente; estudou direito e economia na Universidade Eduardo Mondlane em Moçambique, com exilados da África do Sul e outros que lutavam pela liberdade.

Moçambique oferecia bolsas de estudo a qualquer estudante Timorense capaz de se qualificar para ser admitido, e foi este grupo, que trabalhou em muitas profissões enquanto se graduava e que ganhou uma grande experiência em desenvolvimento económico, que agora constitui o esqueleto do serviço público.

Em Moçambique, Alkatiri aprendeu bastante acerca de organizações internacionais e como evitar cair nalgumas das ratoeiras que Moçambique tinha encontrado.

A sua perícia negocial que o governo Australiano tanto receia foi ganha neste período."

Margarida"

Leitores

"O Dr. Cláudia Ximenes é um bom homem, justo, simpático, educado, culto, uma pessoa que dá gosto conhecer pessoalmente.

Uma das pessoas que mais me impressionou pela competência, amizade, tranquilidade durante a minha estada em Timor (3 anos). Acredito nele. Bom trabalho! Estamos todos consigo e sua equipa! Força!

Ângelo Eduardo Ferreira
(Nanda, que bom saber de ti!) "

Leitores

"Dentro de 30 minutos é o Dia Internacional da Criança, vamos dar um sorriso e um futuro às crianças Timorenses.

Aos meus sobrinhos, às minhas cunhadas, cunhados, primos e restantes familiares que residem em Ermera um beijo e muita força desta Portuguesa que têm Timor no coração.
Maria "

Partida de militares ajustada a fuso de Dili para chegar de dia - MAI

Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O ministro da Administração Interna revelou hoje que a partida sexta-feira dos 120 militares da GNR para Timor-Leste teve de ser adequada ao fuso do horário de Dili e a questões logísticas do funcionamento do aeroporto local.

A partida dos militares do aeroporto de Figo Maduro chegou a estar prevista para quinta-feira à noite, mas "questões logísticas do funcionamento do aeroporto" de Dili e o pedido para conjugar a chegada com "o dia" levaram a que a viagem, com escala na Arábia Saudita, fosse protelada algumas horas.

Embora não tenha sido divulgada a hora exacta da partida, António Costa disse aos jornalistas que está prevista para "a madrugada de sexta-feira", embora um responsável da GNR tenha antes indicado que seria sexta-feira de manhã.

Instado pelos jornalistas, o ministro da Administração Interna considerou que, neste momento, "não é possível antecipar a data da conclusão da missão" destes militares, dizendo contudo que está estabelecida em princípio uma regra de rotatividade das forças de quatro em quatro meses.

"Há uma missão de longo prazo que tem a ver com a formação e o treino dos serviços de segurança" e "há outra missão que tem a ver com a manutenção da ordem pública e que terminará quando as forças de segurança de Timor-Leste tiverem condições de desempenho dessa função", observou.

Actualmente já se encontram no território elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, que asseguram a segurança da embaixada portuguesa, pessoal diplomático e de todos os portugueses no território, bem como do chefe da missão da ONU em Timor-Leste.

Confrontado com o facto de o Governo sublinhar que a tarefa dos 120 militares da GNR é uma missão de risco, António Costa contrapôs que isso resulta da "constatação dos factos" e que isso só "engrandece" e "enobrece o gesto da participação" desses militares.

Quanto aos custos desta missão, António Costa limitou-se a dizer que "são elevados", acrescentando que este não é o momento oportuno para alguém se fixar nesse ponto, porque os custos também vão depender da duração da operação.

António Costa falava aos jornalistas no final da cerimónia de despedida dos militares da GNR junto à Torre de Belém, que contou com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, e do ministro da Defesa, Luís Amado.
FC.Lusa/Fim

São quatro e trinta e cinco e tudo parece ir bem.

The Australian Government and media have demonised East Timor's PM without knowing all the facts, writes Helen Hill.


"Ever since the August 2001 elections for the Constituent Assembly in East Timor - when the longest-standing party of resistance, Fretilin, won a convincing 57 per cent of the vote against 14 other parties - I have observed among Australian embassy employees in Dili, and most Australian journalists who write about Timor, a readiness to criticise Mari Alkatiri, East Timor's Prime Minister, on grounds that show they barely know anything about him.

The Bulletin and The Australian regularly recommend his overthrow. The week before the Fretilin congress in Dili, the ABC joined them as regular Alkatiri critics. Jim Middleton on the ABC's evening news wondered "what would happen if Alkatiri decides to resist" calls for his resignation, and uncritically put to air claims from a sacked Fretilin central committee member alleging that 80 per cent of the central committee was against the Prime Minister.

A week later, after further violent episodes in Dili, we saw Maxine McKew on Lateline trying to put words into the mouths of MPs Malcolm Turnbull and Peter Garrett: "Wouldn't you say there's not much support for Alkatiri?" How could they possibly know, if all they saw were the Australian media?

Who is Mari Alkatiri and why does he arouse such hostility from Australian politicians and media presenters?

While Alkatiri was being told by Australians he should resign, he was also taking phone calls from the Portuguese and other prime ministers, wishing him well and urging him not to.

With Jose Ramos Horta, Alkatiri helped found Fretilin when, back in the early 1970s, it took the form of a clandestine group of young people meeting under the nose of the Portuguese colonialists in front of the building where he now has his office.

On the eve of the full-scale Indonesian invasion, Alkatiri, who had already graduated as a surveyor in Angola, was sent with Ramos Horta and Rogerio Lobato to put Timor's case at the United Nations.

His exile lasted 24 years, but it was productively used; he studied law and economics at Eduardo Mondlane University in Mozambique, with South African exiles and others struggling for freedom.

Mozambique had offered scholarships to any Timorese students who could qualify for admission, and it was this group, who worked in many professions on graduating and gained a great deal of experience in economic development, who now form the backbone of the public service.

In Mozambique, Alkatiri learnt a great deal about international organisations and how to avoid falling into some of the traps Mozambique had encountered.

His negotiating skills that the Australian Government finds so fearsome were gained during this period."

Leitores

Já que os "velhotes" não se mobilizaram, fazem-no os jovens universitários, em Portugal.

http://news.mredir.sapo.pt/timor.blogs.sapo.pt/

ViVa Timor!ai-manas

Leitores

"Caro Claudio e equipa:é um orgulho ser vossa amiga!Obrigada pelo exemplo e ...Força !!(somos muitos...)

Fernanda Kimbanda"

Leitores

"The question right now is no so much 'why' this happened, but 'how' can it be solved ? Independently of how well the country has been rulled by Mr Alkatiri's Government - for which there is almost unanimous international praise, v.g. WBank Pres.

- there is - and that is also undisputable - a very serious unrest in the city of Dili coupled with total lack of grip of the Timorese institutions to deal with the situation. From the news in the media, every single institution seems to have colapsed or shy from doing its function: Government, Police, Army, Parliament, Church and even the President.

All seem too overcautious or paralised by some sort of democratic fear to act, while the city burns.What the hell is happening in East-Timor ? Where is that brave people who stood proudly to vote in the referendum in 1999 ?Are the 99' Militias back ? Who leads them ? What do they want ? To sack Mr Alkatiri ? Who else is there to take his place ? What if such purpose succeded ? Would that set a precedent ? What other Nation could overcome such terrible situation ?

I really admire the Timores people who can endure such consecutive ordeals and came back, time and time again. "

Hopefully that will happen this once.

The Voice of the Timorese People

The last few weeks have been of extreme violence and fear on Timorese soil. But what is the origin of this crisis? This temporary crisis is a result of the will of minority groups led or motivated by certain entities to destabilize the promising development of the young Timorese Nation, which has already started and has been extremely evident during the last 4 years.

The bright future of Timor-Leste’s development is guaranteed not just by the competent work of the Timorese Government led by the Prime-Minister Mari Alkatiri but is also guaranteed by the strong majority of Timorese people all over the country.

The positive popularity of Timor-Leste’s Government is undeniable and it has been witnessed by anyone who has been in the country, especially by those, who find more important the interaction with the locals instead of “diplomatic” talks with ambassadors or representatives of other nations.Articles like “As East Timor Burns” by Loro Horta, which can be found on the Asia Times Online website tend to mislead the reality in Timor-Leste and to promote inexistent facts created to destroy the stability of the country.

The first of the few points mentioned by this “intellectual” scholar aims to criticize the re-election of Mari Alkatiri as the Secretary General of FRETILIN, which is the leading political party in the country. Horta describes the voting system (show of hands) used in the election as contradictory to the party’s “own internal rules”. The ignorance of this statement shows how poorly connected Loro Horta is with the reality of the country and especially with the affairs of FRETILIN. The FRETILIN statues were reviewed and approved on the II National Congress which took place in Dili from 17th to 19th of May 2006.

They provide the freedom of choice between an open and secret voting to elect national bodies, such as the President and the Secretary General of FRETILIN. The majority of the Congress delegates preferred an open voting system with a simple show of hands, and everyone’s vote was respected equally.

The II National Congress involved 586 delegates, including 464 party members (4/5 of the total) who were elected at the grass root level in each district Conference. Five hundred and fifteen delegates out of a total of 566 delegates (97%) who were present at the election time, voted for the re-election of Francisco Guterres Lu’olo as President and Mari Alkatiri as Secretary General. Therefore the re-election of both leaders was based on the party rules.Still criticizing Alkatiri, Loro Horta used the Prime Minister’s racial and religious background as a reason for Alkatiri’s “unpopularity” in a country with a catholic majority.

Once again the author of the article promotes misleading information that contradicts with the reality of the nation. Mari Alkatiri took over the leadership of the Timorese government as a result of the 2001 legislative elections under the UN auspices in which FRETILIN won the support of the majority of the Timorese people.

This was a decision of the Timorese people, who chose a party whose leadership included this historical veteran of the Timorese struggle for independence. The majority voted for FRETILIN in 2001 with the previous knowledge that Mari Alkatiri was the Secretary General of the party.

This fact is evidence that, unlike the minority groups, who have been encouraging violence in the country, the majority of Timorese people looks beyond race and religion and keep the spirit of nationalism and democracy safe.

Secondly, Horta shows his “idolization” for western politics and political systems by bringing up, among other unreliable points, the arrival of Cuban doctors, who have been very committed to aid the people without asking for anything in return, as a reason for objections by certain Western Governments. Doctors are needed in this country that is slowly but strongly developing and the Cuban doctors have gained the Timorese peoples’ respect and trust for their incomparable help. The existence of the Latin American doctors in Timor-Leste should not be seen as a “pick” of international political sides, but as recognition of a generous gesture of support by a friendly nation.

The intelligent scholar recalls previous events by criticizing the government for taking decisive stands to maintain peace and prosperity in Timor-Leste. Loro Horta fails or ignores to mention the existence of rebel forces led by individuals with an ambitious thirst for power as the ones responsible for the past and recent violent events.It is certain that the Timorese will overcome this violent but temporary situation with the aid of international forces as well as with the positive actions by their leaders and government. The government will not resign as long as the voice of the Timorese people doesn’t ask them to.

And until now the People have decided to keep their trust on the government led by Mari Alkatiri, a fact, as said before, known to anyone who has closely witnessed the recent events.

To my friend Loro, I shall advise him to come to the country he knows so much about, and try to find some free time in his “diplomatic agenda” to hear what the Timorese people have to say. Stop dreaming, being a professional and eternal student. Stop trying to please your boss as a way to get scholarships. You know nothing about Timor- Leste, believe me.

By: Lukeno Ribeiro Alkatiri, Political Science student at the National University of Singapore

As East Timor burns

Asia Times Online - May 27, 2006
By Loro Horta

As East Timor burnsBy Loro Horta As Australian, Portuguese and Malaysian commandos land in East Timor to quell the island nation's spiraling violence, questions loom large about the actual motivation behind the military and police mutiny that led to the unrest and how best to salvage the country's tumultuous experiment with independence.

Rebel soldiers under the command of Military Police Major Alfredo Reinaldo on Wednesday mounted an all-out assault in East Timor's capital Dili, including attacks on key government strategic installations, including the Ministry of Defense and the house of the Timorese defense force commander. More than 70% of the capital's police force have since deserted their posts, and many have joined the rebel soldiers. Of East Timor's 1,500-member defense force, an estimated 400 men now remain loyal to the government.

Even the most trusted elite units, such as the Rapid Intervention Unit (UIR) and the jungle police, have abandoned the chain of command. Last week, the rebel leaders and Timorese government officials were confident that the crisis sparked a month ago by a group of 500-600 disgruntled decommissioned soldiers had been defused through negotiations. Australian Foreign Minister Alexander Downer had earlier said that he foresaw no need for foreign intervention to stabilize the situation. Australia's projected battalion of 1,300 men should all be in place over the weekend, bringing with them armored personal carriers, warships, tanks and Black Hawk helicopters. Malaysia has deployed a battalion and Portugal, East Timor's former colonial occupier, is sending a company of its elite GNR special-policy unit.

The United Nations has endorsed the intervention. Timorese officials moved quickly to call on perceived friendly nations to lead the intervention, fearing the potential of Indonesia reintroducing troops into the country if the violence escalated. Early reports indicate that the rebel leaders have retreated, and that Australian troops have enforced a modicum of law and order. Indonesia has so far remained mum about the three-country intervention, but the heavy deployment of the Australian military could spark tensions between the two unfriendly neighbors. Bilateral relations hit a nadir when Australia led an international force against the Indonesian military and their proxy militia to end bloodshed in East Timor in 1999.

More recently, Indonesia has balked at Canberra's decision to grant asylum to a group of 42 refugees from Papua province on humanitarian grounds. Four years after establishing an independent government, East Timor is once again under occupation - this time by an Australia-led force. Points of contentionThere are many factors underlying East Timor's political tinderbox: regional and ethnic rivalries, political factionalism, unemployment and a culture of violence stemming from 24 years of brutal Indonesian occupation. But some argue the real trigger to the violence was the dubious circumstances behind the re-election of Prime Minister Mari Alkatiri as secretary general of the ruling Fretilin party.

Breaching Fretilin's own internal rules, voting by secret ballot was recently replaced with an open vote, by way of show of hands. Alkatiri, an Arab Muslim with a controversial ruling style, was recently re-elected as the party's leader in a landslide 97% open vote. Rebels had recently abstained from new attacks, hoping that the earlier unrest would have persuaded Alkatiri to step aside and make way for Jose Luis Guterres, East Timor's current ambassador to Washington and the United Nations, to take over the party reins. Rebel leaders have repeatedly said they want Alkatiri to resign his leadership position.

Alkatiri's personal popularity has steadily waned during his four-year term, even though the former rebel Fretilin party's credibility is still strong among the general population. Most of the party's leadership was killed during the war for independence and the only surviving founding figures, such as Jose Ramos Horta, or longtime members, such as President Xanana Gusmao, abandoned the party in the late 1980s to become independent figures for the sake of national unity. Alkatiri is one of the party's few surviving founders.

Alkatiri spent the 24-year fight for independence from Indonesia in relative obscurity in exile in Mozambique. Upon returning, his style of leadership, akin to that of some of the abusive African leaders he may have encountered, has been characterized by confrontation, particularly with the influential Catholic Church. That Alkatiri is an ethnic-Arab Muslim while 92% of the population is devout Catholic has pitched his vocal stands against the Church on dangerous religious lines. Precarious international politicsMore significantly, perhaps, Alkatiri has implemented a foreign policy overtly confrontational to the West.

His recent decision to hire nearly 500 Cuban doctors after visiting that country, despite strong objections from the US ambassador, was highly controversial and oddly aligned East Timor with the resurgent leftist movement gaining ground in Latin America. Likewise, Alkatiri's bizarre attempt to declare a national day of mourning for Yasser Arafat's death did not endear him to the US or other Western countries. There was also widespread speculation that Alkatiri planned to award a multibillion-dollar gas-pipeline project to PetroChina, an invitation that would have won both the United States' and Australia's ire.

The United States' discontent with Alkatiri was clearly on display when the US ambassador openly supported the Catholic Church against his government during street protests last year, with the senior US official even briefly attending one of the protests in person. Political insiders now wonder about the United States' connections to rebel leader Reinaldo, whose wife works for the US Embassy and helps to oversee the Peace Corps program. The Timorese police and military had been called upon to defend his government's sometimes controversial positions on numerous occasions since independence, regrettably at the cost of four civilian deaths in 2002. Inside the police and military, senior officers had become increasingly uneasy using force to protect an increasingly unpopular leader.

The last straw, it appears, came when the military was ordered to replace the police to contain the recent riots, which led to five civilian deaths. When a new bout of disquiet broke out after Alkatiri's unconventional re-election as Fretilin party leader, the massive desertions ensued. Now only foreigners can ensure the island's security. As East Timor burns, one thing is certain: Alkatiri has lost the support of the people, the military, the police, the Church and potentially the country's most important foreign allies. President Xanana had recently relieved Alkatiri of his security responsibilities and assumed command himself, a decision Alkatiri refused on a legal technicality. With the security forces now in open revolt, even with foreign troop intervention, there will not be a definitive end to the crisis until Alkatiri unconditionally resigns, some insiders contend. As Australia, Portugal and Malaysia all dig their boots into East Timor's sands, many now wonder how long they will need to stay put to ensure the young country's security. East Timor's problems are entirely internal, with a pinch of foreign salt perhaps, but in the end will require an internally brokered compromise and solution.

And the longer the unpopular Alkatiri holds on to power, the more distant that prospect remains. Loro Horta is a master's degree candidate at Nanyang Technological University's Institute of Defense and Strategic Studies in Singapore. He previously served as an adviser to the East Timorese Defense Department. The views expressed here are strictly his own.

Leitores

"GNR parte 6ª, chega sábado pela manhã."

"Pelas minhas contas devem estar aí pelas 16h de sábado (isto com duas horas de paragem na Arábia Saudita) "

Leitores

"... A Igreja timorense deveria repensar o seu papel na sociedade.

Desde as tristemente celébres manifestações do ano passado que os bispos parecem mais interessados em desempenhar um papel politico ao invés de se limitar às suas verdadeiras funções, a de assistência social ao povo timorense... "

Leitores

O leito deve estar confundido:

Professor Matoso referia-se certamente a 'maubere' e não a 'lorosae'.'Lorossae' é, julgo, uma palavra composta em tétum que junta a palavra 'loro' ou 'loron' que quer dizer 'sol' ou 'dia' com o sufixo 'sae' que quer dizer aqui 'sai' ou 'nasce'.

Portanto 'lorosae' quererá dizer 'de onde o sol nasce' o que significa - em termos de pontos cardeais - 'nascente', 'oriente' ou, simplesmente, 'leste'.Por seu lado 'loromono' ou 'loromnu' significa 'onde o sol se põe', i.e. 'poente', 'ocidente', oeste.

Para os anglofonos - que pronunciam Timor-'Léstê' - provavelmente acham que se trata de uma palavra com um colorido 'local' e muitas vezes preferem-na a East-Timor (veja-se a sucessão das siglas da missão da ONU: de INTERFET, UNTAET, UNMISET para UNOTIL - de ET, de 'East Timor', para TIL' de TImor Leste.Em Bahasa/Indonesio, ou seja, o malaio que é lingua oficial da Indonésia Timor Leste é Timur Timur.

Um redundância, Timur/Timor que dizer 'leste'. Provavelmente porque se trata da ilha mais oriental do arquipélago das Pequenas Sundas (ver http://visibleearth.nasa.gov/view_rec.php?id=5819) ou das Molucas Indonesias (http://www.britannica.com/eb/article-9012118) Com o Mar de Banda anorte e o Mar de Timor a sul (entre Timor e a Austrália).

GNR - "uma verdadeira missão nacional", diz Socrátes

Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, qualificou hoje o envio de um destacamento da GNR para Timor-Leste como "uma verdadeira mis são nacional e que tem o apoio de toda a comunidade portuguesa".

"Estamos ao lado de Timor-Leste neste difícil momento", disse José Sócr ates na cerimónia de despedida dos 120 militares da GNR que deverão partir sexta -feira de manhã para aquele país.
Segundo realçou, trata-se de "uma missão exigente e da maior importânci a para Portugal e que exprime a fidelidade de Portugal aos valores da Carta das Nações Unidas".

"É também uma missão de solidariedade com o povo de Timor-Leste e uma m issão clara, em resposta aos órgãos legítimos de Timor-Leste e à decisão da ONU de que tropas internacionais pudessem ir para o terreno manter a ordem publica e a segurança naquele país", acrescentou José Sócrates.

FC/AC.

Falhou acompanhamento das jovens forças de segurança - Especialista

Lisboa, 31 Mai (Lusa) - A desarticulação das forças de segurança de Timor-Leste deveu-se à falta de um acompanhamento internacional indispensável a uma força criada "do nada", defendeu hoje o subintendente Luís Elias, responsável pela formação da polícia timorense em 2002-2003.
Luís Manuel André Elias apresentou hoje ao fim da tarde, em Lisboa, o livro "A Formação das Polícias nos Estados Pós-Conflito: o caso de Timor-Leste", editado pelo Instituto Diplomático e que resulta da tese de mestrado em Ciência Política do subintendente da PSP, elaborada com base na sua experiência enquanto responsável directo pela formação da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).
"O livro aborda o processo de formação da Polícia Nacional de Timor-Leste e a construção do primeiro Estado do século XXI a partir do nada", explicou o subintendente Elias à Agência Lusa.
"A principal lição apreendida é a de que o processo de construção de um Estado não se compadece com projectos de curta duração. A consolidação tem de ser feita a longo prazo, quer através da cooperação bilateral, quer através das Nações Unidas", afirmou.
Questionado sobre se discorda da saída das Nações Unidas de Timor-Leste - com o mandato da actual missão prolongado em Maio por um mês -, Luís Elias não hesita: "Foi prematura (Ó) sobretudo a pressa em transferir responsabilidades para as autoridades locais", disse, frisando contudo que não inclui nestas responsabilidades as de Governo, que considera acertado estarem completamente nas mãos dos timorenses.
"A missão está lá, mas reduziu muito os seus efectivos e o seu empenho no acompanhamento das instituições (Ó) A consolidação da cadeia de comando e controlo ficou entregue a meia dúzia de conselheiros", disse, explicando que esse número é muito insuficiente para assegurar "a complexidade da formação de uma polícia e da sua relação com as outras instituições".
Essa falta de acompanhamento fez com que "haja processos muito complexos que não correram bem", de que é exemplo "a integração dos ex- combatentes", "muitos dos quais não foram reintegrados com sucesso na sociedade".
Depois de afirmar que esse longo processo de consolidação deve ser assumido tanto pela ONU como pelos principais países doadores, o subintendente Elias sublinhou também a importância da "coordenação entre os diferentes países" para que haja uma "interligação entre os projectos em áreas conexas", coordenação que considerou não ter existido.
Neste contexto, a actual crise "não (o) surpreende", embora faça questão de sublinhar que "a desarticulação começou nas Forças de Defesa", com o abandono dos quartéis por mais de 500 militares, em Fevereiro, a que se seguiram, em Maio, dezenas de outros, que desertaram em protesto pela intervenção das Falintil - Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) nas manifestações do fim de Abril.
"Isto não é uma crítica aos timorenses. Agora, são obviamente instituições frágeis que requerem maior acompanhamento. Quando se tem as forças de defesa a disparar contra a polícia, algo está mal", disse, referindo-se aos incidentes de quinta-feira passada, em que dez polícias morreram e cerca de 30 ficaram feridos quando militares das F- FDTL dispararam sobre polícias desarmados.
Para o subintendente, uma situação com a que se vive "tem de ter consequências" junto da ONU e dos principais doadores.
Luís Elias defende a ida para Timor-Leste de uma nova missão da ONU que acompanhe a consolidação das jovens instituições do país, "numa actuação integrada" com os principais doadores "e em conjugação com as autoridades timorenses".
Essa missão, considerou, deve ser "reforçada em diversas áreas", desde logo na da segurança interna e de defesa.
MDR.
Lusa/fim

Forças estrangeiras contribuem para melhorar situação - Ramos Horta

Díli, 31 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste reconheceu hoje que ainda existe medo e há muito por fazer para restaurar a paz no país, mas a acção das forças estrangeiras está a contribuir para uma melhoria da situação.

"Naturalmente que ainda existe medo e muito falta ainda fazer para que a paz de espírito seja restaurada e as pessoas se sintam confiantes em regressar às suas casas e retomarem as suas actividades", afirma José Ramos Horta em comunicado.

Segundo o ministro, regista-se, no entanto, uma melhoria da situação decorrente da intensificação e reforço, em cada vez mais áreas da capital timorense, da acção dos militares e polícias enviados pela Austrália, Malásia e Nova Zelândia.

Lembrando que a última madrugada foi a primeira em que foi possível dormir sem sobressaltos ou receios, Ramos Horta acrescenta que no resto do país não há registo de incidentes.

Com o objectivo de avaliar pessoalmente o que se passa nos distritos do interior, o ministro dos Negócios Estrangeiros está a efectuar contactos e visitas a vários distritos.

Hoje deslocou-se ao Suai, distrito de Covalima, onde contactou a população e estabeleceu contactos com efectivos da Unidade de Patrulha de Fronteira, da Polícia Nacional de Timor-Leste, e com os oficiais de ligação das Nações Unidas.

"Salientei aos funcionários da administração pública a importância de continuarem a servir as populações e em não se afastarem das suas obrigações", frisou.

Ramos Horta aproveitou para informar a população dos últimos desenvolvimentos visando a resolução da crise em Díli, designadamente a comunicação ao país do Presidente Xanana Gusmão.

Leitores

"Estou a ver a GNR a receber o estandarte de partida em Belém (em directo na RTPN) estão a dizer quevão chegar aí possivelmente no sábado."

Leitores

"As argoladas do Senhor Hasegawa são muitas:

Vejam o site www.unotil.org e toda a publicidade feita à formação da PNTL.

Mas qual formação??? O Conselho de Segurança devia preocupar-se.

Afinal é o nossso dinheiro a ser gasto para promover carreiras pessoais quando se apresentam resultados ficticios de sucesso em detrimento dos reais objectivos que são o apoio ao desenvolvimento das Instituições e do País.

E já agora reparem como ele é fotogénico."

Bispo de Díli lamenta violência, decisão do PR é passo para solução

"Díli, 31 Mai (Lusa) - O bispo de Díli lamentou hoje a violência registada nos últimos dias, considerando que a decisão do Presidente de assumir a responsabilidade da defesa e segurança em Timor-Leste constitui o primeiro passo para a solução global da crise.

Num comunicado divulgado hoje, D. Alberto Ricardo da Silva lamenta "profundamente" os acontecimentos dos últimos dias no país, marcados pela violência protagonizada por grupos de civis com armas de fogo e armamento tradicional, convidando a uma "profunda reflexão" sobre os motivos dessa violência.

"A Diocese de Díli convida todos os cristãos a fazerem uma profunda reflexão sobre os últimos acontecimentos para, com coragem, saber arrepender e perdoar, iniciando uma nova vida num Timor novo que todos queremos construir", diz D. Alberto Ricardo da Silva.

No mesmo documento o bispo considera que a decisão do presidente Xanana Gusmão de chamar a si o controlo das áreas de defesa e segurança constitui o "primeiro passo da solução global" da crise em Timor-Leste.

É a segunda vez que o bispo de Díli toma posição sobre os violentos acontecimentos registados desde 28 de Abril no país.

A 02 de Maio, as Dioceses de Díli e Baucau rejeitaram "peremptoriamente toda a violência ocorrida" e instaram o Estado a encontrar uma "solução justa" para os problemas suscitados pelos ex- militares e a "criação urgente de mecanismos de assistência humanitária" pelo Governo."

Leitores

"A única maneira que Timor-Leste teria tido para não entrar nesta situação era nunca ter formado um “Governo de Unidade Nacional” – vulgo, saco de gatos – onde se encontram indivíduos como o Ramos Horta (esperemos que esta crise lhe corte definitivamente as pernas).

Agora, só nos resta aguardar:

- Que a Igreja se ocupe apenas das coisas extra terrenas;

- Que o Sr. Gusmão meta a esposa no lugar dela e que se comporte com a dignidade e isenção que o cargo para que foi eleito exige;

- Que os militares percebam que devem obedecer apenas ao poder político;

- Que ao Dr. Alkatiri seja permitido exercer as funções de primeiro-ministro;

– Que as forças internacionais retirem para os países de origem;

- Que os timorenses consigam resolver as suas questões sem ingerências.


Aconselho-vos a aguardar sentados. "

Leitores

"Este Senhor Hasegawa está a sair-em uma boa argolada

Primeiro precisa de 2 GOE para a sua segurança pessoal

enquanto se marimba para o pessoal da Justiça que está sob a sua alçada.

È triste termos de recordar num momento deste o Saudosa e Nobre Homem Sérgio Vieira de Melo.. que saudade Sérgio, que saudade da tua força destemida e da tua liderança.. enfim como já li num blog este senhor efectivamente tem um "Cuzinho" demasiado grande .... mais do que o corpinho dele enfim cada um tem o cuzinho que quer e este senhor não foi de medidas pequenas para si pede logo dois seguranças GOE's

Será que este senhor sabe o que é um Estado Democrático??

Será que este Senhor sabe o que é um Estado de Direito??? Sabe este senhor para que serve o sistema judicial de um País=????

Presumo que não... Quando este senhor dá ordem de evacuação do pessoal da Justiça informando a todos que se ficassem seria por sua conta e risco..

simplesmente lamentável meu Caro Hasegawa..

Aqui fica o MEU LOUVOR a todo o pessoal que trabalha com a Justiça e que decidiu ficar "por sua conta e risco". Aqui sim se pode verificar quem os tem no sitio e quem se pode ainda chamar de Homens com sentido de responsabilidade.

Por um Timor Justo e Democrático"

Leitores

"Porque será que desde que a tropa australiana chegou a Timor-Leste não há, um único detido?

"Vi num caixote de lixo" que a Austrália estava também pronta para enviar pessoal necessário para, também ela, se encarregar do sistema judicial.

Parece que perdeu o interesse quando se deu conta que o sistema judicial está assegurado por brasileiros e portugueses.

Sendo assim, a tropa deve estar a agir em conformidade (com os ventos do sul) e não quer incomodar o pessoal da justiça... "

Leitores

"Ao Dr. Claudio Ximenes, Presidente do Supremo Tribunal de Recurso, a Caixa Geral de Depósitos, de Lisboa presta a sua humilde homenagem pela sua dedicação ao Povo Timorense e ao Estado de Direito.

Um Homem que faz a diferença.

Felicidades para o seu trabalho.

CGD"

Esclarecimento

Para sermos correctos, é o número de visitas. Náo o número de visitantes que indicámos anteriormente.

Leitores

"Boa. Mais visitantes que peticionários! A batalha está ganha."

Pede-se esclarecimento

Alguém colocou a seguinte questão:

Porque é que este país se chama Timor-Leste, e não se chama Timor Lorosae ou Timor Oriental?

Alguém tem documentos ou textos que o sustentem?

Obrigado.

Leitores

"Já dizia Martin Luther King "...quem não tem uma causa porque morrer, também não tem uma causa por que viver.."

A toda a equipe do Sector da Justiça e em especial ao seu Presidente os meus parabens por terem ido contra a vontade do Sr. Hasegawa e terem prefirido ficar por sua conta e risco, do que abandonar Timor

Afinal ainda há Grandes Homens em Timor.

A estes o meu voto de Louvar pela sua dedicação ao Povo Timorense e à sua causa a Justiça.

Parabéns Dr. Claudio e à sua equipa.

PA"

Leitores

"Meu caro amigo Cláudio Ximenes,

Para si para todos os que sofreram um rude golpe com o ataque aos tribunais e que, apesar disso, continuam a lutar, muitos parabéns e um grande abraço!

Almeida Serra "

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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