segunda-feira, agosto 28, 2006

Competition for UN Leadership Starts

By Emrah Ulker, New York
Sunday, August 27, 2006
zaman.com


[NEWS ANALYSIS] --Though it has not captured the public’s interest, competition has already begun to see who will replace U.N. Secretary-General Kofi Annan, whose term expires late 2006.

There are willing souls want to head the U.N., which was criticized after the Iraq war and lost its prestige due to the Lebanon crisis, as well as those who hope to be drafted for the position.


The candidate first must have the support of four temporary and five permanent U.N. members, then will have to be approved by all the countries in the General Assembly. The new U.N. chief the lead the 192-member, multi-billion dollar-budget organization.


The Secretariat General of the Council elections will be watched differently this time around, as opposed to previous elections which were uneventful. The Iraq war and the events in Lebanon have once again brought the state of the U.N. to the fore. When the events in Lebanon broke, the U.N. was expected to throw its weight behind peace and the cease-fire, or at least to support any attempts.


However, the U.N. did not even issue a condemnation for its observers murdered in the region. In contrast, organization workers not only in New York, but also around the globe, revolted when the organization clammed up while their friends were being killed on duty.


The first round of feelers has already commenced to eventually determine the new secretary-general, to take office in January 2007. The entire U.N. is hoping for someone who can improve the U.N.’s tarnished image.


U.N. Security Council Prefers A Candidate from Small Countries


Debates on the new U.N. secretary-general have never started this early prior to the elections. The Security Council’s five permanent members in the past discussed the names that had been brought to the agenda immediately before the official elections. Despite some petty objections, the name chosen in the Council was usually approved.


The Security Council’s five permanent members go out of their way not to select a candidate from their own countries. As the balances shift when those countries acquiring veto rights introduce a secretary-general, the Security Council usually prefers to select a secretary-general from a small country.


Egyptian Boutros-Ghali, Peruvian Perez De Cuellar, Austrian Kurt Waldheim and Bermant U Thant, previously selected as secretary-generals, are clear examples.


Ghanaian Kofi Annan received a great deal of support since he came from a small country and was a U.N. member. He was especially supported by the U.S. upon his nomination.

US Closely Watches New UN Leader Selection

The stance that U.N. Secretary-General Kofi Annan maintained before the Iraqi War infuriated the U.S. administration. Annan did not favor a military response because he thought that all peaceful alternatives to war had not been considered. In response, the U.S. did their best to grind the U.N.’s efficiency to a halt.

Washington charged John Bolton, the U.S.’s current U.N. envoy, of making controversial statements against the U.N. prior to his appointment, particularly that if the 38-storey U.N. building “lost 10 storeys today, it wouldn’t make a bit of difference.” He has also blocked reform movements the organization had started.

‘‘Outstanding administrative skills’’ stands first among the qualifications the U.S. is looking for in the new U.N. secretary-general. The U.S. administration provides nearly one-fourth of the U.N.’s budget and pays close attention to the directorship of the secretary-general.

Favoring any candidate from Asia, which is the next continent in line to receive the U.N.’s rotating secretary-general position, the U.S. qualified its position by announcing that if the candidate were properly qualified, ‘‘we would support a candidate, even from Eastern Europe.’’ Some observers believe the U.S. secretly supports the candidacy of former Polish President Aleksander Kwasniveski.

Jose Ramos Horta tops the U.S.’s list of Asian candidates. Britain has the same views as the U.S.

France, however, requests that the new secretary-general be able to speak French, which cast a favorable light on Thai Deputy Prime Minister Surakiart Sathirathai, who found favor with France following a French-spoken presentation he gave in Paris.

Russia supports any of the rotating Asian countries for the post of secretary-general, emphasizing it would veto any candidate nominated from Eastern Europe.

In addition to the five permanent member countries, Argentina, Congo, Denmark, Ghana, Greece, Peru, Qatar, Slovakia and Tanzania are likely to support any candidate from Asia.

Temporary member Japan, however, did not put forward a candidate despite being an Asian country, because it had brought its proposal to be accepted as a permanent member to the Council’s agenda.
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Jovens desordeiros queimaram hoje oito casas em Díli

Díli, 27 Ago (Lusa) - Pelo menos uma casa foi queimada ao início da noite em Díli por grupos de jovens desordeiros, elevando para oito o número de habitações hoje destruídas pelo fogo, disse à agência Lusa fonte do comando policial das Nações Unidas.

Além das sete casas que durante o dia foram queimadas no bairro de Bebonuk, ao início da noite foi queimada uma oitava casa, disse a fonte contactada pela agência Lusa.

Entre as acções praticadas por grupos de jovens que continuam a provocar desacatos nas ruas da cidade, o final do dia de hoje na capital timorense ficou ainda marcado por mais distúrbios com pedras junto ao campo de deslocados do Porto da cidade.

Patrulhas de policias australianas foram também apedrejadas em dois pontos da cidade até ao início da tarde tendo solicitado o apoio da GNR, agora integrada no contingente das Nações Unidas, para dispersar os jovens.

JCS.

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Timor-Leste espera a missão da ONU dentro de um mês

Tradução da Margarida.


Domingo, 27 Agosto 2006


DILI (Reuters) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse no Domingo que espera que uma nova missão da ONU chegue num mês, um passo que visa escorar a segurança na jovem nação dividida pela violência há três meses.

As Nações Unidas estabeleceram a missão, que compreende 1,608 polícias, na Sexta-feira apesar duma disputa sobre se as tropas internacionais que já lá estão lideradas pelos Australianos deviam lá continuar independentes ou como parte duma força da ONU.

"Penso que dentro de um mês a força internacional chegará a Timor Leste ... Todos os países aceitaram esta próxima força internacional porque a ONU decidiu. Portanto nem um único país rejeitou a decisão," disse Ramos Horta aos repórteres. Timor-Leste é o nome oficial para o leste de Timor.

A nova Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) estará no local pelo menos seis meses e incluirá cerca de 35 oficiais militares de ligação depois da ONU ter aprovado por unanimidade uma resolução proposta pelo Japão.

As tropas Internacionais foram enviadas para Timor-Leste para restaurar a ordem depois duma vaga de violência há três meses.

A violência começou depois do então primeiro-ministro Mari Alkatiri ter despedido 600 soldados dumas forças armadas de 1,400 quando protestaram sobre alegada discriminação contra soldados do oeste do país.

A Austrália tem cerca de 1,500 tropas e 200 polícias nas força actual de cerca de 2,300, que inclui contingentes da Malásia, Nova Zelândia e Portugal.

O estabelecimento da nova força não resolveu a disputa sobre quais dessas tropas deveriam fazer parte da operação da ONU.

O Secretário-Geral da ONU Kofi Annan deve rever o arranjo por volta de 25 de Outubro, deixando portanto a força multinacional em lugar até lá, diz a resolução de Sexta-feira.

Uma antiga colónia Portuguesa, Timor-Leste foi ocupada pela Indonésia em 1975. Tornou-se independente em 2002 depois de ter sido administrada pelas Nações Unidas durante dois anos e meio a seguir a um referendo em Agosto de 1999 marcado por violência alargada.

A calma regressou largamente ao país depois duma vaga de violência, fogos postos e pilhagens de Abril a Junho que mataram pelo menos 20 pessoas e levaram o governo a convidar forças internacionais para restaurar a ordem. A maioria do caos ocorreu em Dili e à sua volta.

Mas a violência esporádica continua a envolver gangs que lutam uns com os outros com pedras e armas caseiras.
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A Austrália atrasa a missão da ONU

Tradução da Margarida.

Vannessa Hearman

Organizações de solidariedade nos USA e em Timor-Leste têm acusado o governo Australiano de atrasar a extensão e expansão da missão da ONU em Timor-Leste, em particular o destacamento de tropas de manutenção da paz sob o comando da ONU. Em 18 de Agosto o Conselho de Segurança da ONU, dividido sobre a questão, estendeu a missão somente até 25 de Agosto.

De acordo com a ONG Timorense La’o Hamutuk numa carta para “amigos Australianos” a pedir-lhes para pressionarem o governo de Howard sobre a questão: “A Austrália é o obstáculo principal recusando o “capacete azul” aos vossos soldados.”

A Austrália recusou pôr-se sob o comando duma estrutura unificada da ONU, preferindo em vez disso apoiar-se num acordo bilateral com o governo Timorense. Correntemente, existem acordos bilaterais entre todos os países envolvidos na Combined Task Force e o governo Timorense. A Combined Task Force consiste nas tropas Neo-zelandezas, Portuguesas, Malaias e Australianas, destacadas especificamente para lidar com a explosão de violência em Maio.

Numa carta de 22 de Agosto para os funcionários da ONU, mais tarde publicada no website da La’o Hamutuk, o antigo conselheiro da ONU em Timor-Leste James Dunn escreveu que não há “razão boa” para as tropas Australianas não ficarem sob comando da ONU. Argumentou: “É importante que a presença internacional não seja configurada de modo a diminuir o estatuto de Timor-Leste como um Estado independente. A proposta Australiana já levantou sugestões que a nova nação se torne um Estado cliente, um Estado cujo futuro depende do apoio de Canberra.”

Em 25 de Agosto, o Conselho de Segurança da ONU concordou em criar a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT), compreendendo cerca de 1600 oficiais de polícia e cerca de 35 pessoal militar de ligação. As tropas lideradas pelos Australianos manter-se-ao no local e a situação será avaliada pelo Secretário-Geral da ONU Kofi Annan em 25 de Outubro.

A postura da Austrália é apoiada pela Grã-Bretanha e USA, enquanto que Portugal e o Brasil apoiam fortemente um comando da ONU. A posição dos USA está em linha com o intento de Washington de assinar acordos de imunidade bilaterais com vários países, incluindo Timor-Leste, para isentar as forças dos USA de processos no Tribunal Criminal Internacional. Em 23 de Agosto de 2002, o Ministro dos Estrangeiros de Timor-Leste José Ramos Horta (agora primeiro-ministro interino) assinou um acordo bilateral com os USA isentando “funcionários governamentais e nacionais” dos USA das condições do Tribunal Criminal Internacional.

Entretanto, o descontentamento com o comportamento das Forças de Defesa Australiana cresce em Dili. La’o Hamutuk argumenta que “a actuação dos soldados Australianos em Timor-Leste tem sido errática no melhor. Muitas vezes relacionam-se pobremente com os locais, não compreendem o contexto social e político, e são ineficazes em deter ou prevenir a violência.” Entre a ADF, “deficiências no treino, nas atitudes e no comando são evidentes quase todos os dias” e a boa vontade para com a ADF “é cada vez menor”.

Houve dois ataques contra a polícia Australiana em Dili em 21 e 22 de Agosto, incluindo a destruição dos seus veículos de patrulhamento. Um trabalhador humanitário Australiano em Dili disse ao Green Left Weekly que “estes ataques representam uma mudança. Pela primeira vez, a polícia Australiana está a ser visada. Há uma opinião que alguns dos polícias estão a apoiar lados particulares, o que provavelmente levou a esta mudança.”

Trabalhadores de ONG’s expatriados relatam tácticas de mão pesada das tropas Australianas contra todos os locais, estejam armados ou não. Gangs de homens armados continuam a aterrorizar os que se abrigam em campos de deslocados. Continuam os fogos postos e os ataques violentos.

O orçamento de 14 de Agosto aprovado pelo parlamento de Timor-Leste prevê o dobro dos gastos na defesa. Os gastos com a polícia aumentarão por 250, com polícia extra a ser destacada em reservas de contra-insurgência e em unidades anti-motim. No geral aumentam as despesas dirigidas às eleições gerais de 2007.

De Green Left Weekly, Agosto 30, 2006.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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