sexta-feira, setembro 01, 2006

Mari Alkatiri desmente apreensão de armas em sua casa

Díli, 01 Set (Lusa) - O ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri de smentiu hoje, em declarações à agência Lusa, terem sido encontradas 13 armas em sua casa, tal como é referido no diário timorense Suara Timor Lorosae.

O jornal timorense noticia na sua edição de hoje que as forças australi anas apreenderam recentemente em casa de Mari Alkatiri 13 armas de fogo.

Contactado pela Lusa em Díli, explicou que em "finais de Maio, início d e Junho", aquando da chegada do primeiro contingente australiano a Timor-Leste, as armas que tinha em casa pertencentes à sua segurança pessoal "foram todas inv entariadas".

Alkatiri referiu que depois de ter deixado a chefia do Governo, manteve uma "segurança pessoal mista composta por agentes australianos e timorenses, qu e estavam todos armados".

"Houve uma altura em que a segurança australiana disse que não queria o s agentes timorenses armados e eles guardaram as armas nos aposentos onde ficam, mas eu liguei ao ministro do Interior para virem verificar e exigi que fossem l evadas de minha casa", acrescentou.

Segundo Mari Alkatiri, "nunca levaram as armas" apesar de ter insistido nesse sentido junto do Ministério do Interior, pelo que pediu aos agentes austr alianos que o fizessem.

"Eu telefonei várias vezes ao ministro e ao vice-ministro do Interior p ara virem buscar as armas e como não o fizeram eu pedi aos australianos para as levarem", referiu.

"Em relação a mim, não vão encontrar nada", concluiu Alkatiri, que se d emitiu da chefia do Governo em Junho, na sequência de acusações de que teria ord enado o armamento de grupos civis para eliminar os seus adversários políticos, a legação que o levou a ser ouvido pelo Ministério Público.

Contactado pela Lusa, o ministro do Interior, Alcino Baris, confirmou q ue no início de Agosto, a equipa de desarmamento composta por elementos da Austr ália "retirou de casa de Mari Alkatiri 10 armas, entre as quais cinco pistolas", tendo deixado aos seguranças do antigo primeiro-ministro "um total de sete pist olas"

"Eu não tenho o relatório completo da actividade da comissão de desarma mento, mas tenho esta informação do oficial de ligação da Polícia Nacional de Ti mor-Leste, Jorge Monteiro, que integra a comissão e me explicou que depois de fe ita a inventariação das armas existentes em casa do antigo primeiro-ministro, a equipa de desarmamento retirou, no início de Agosto, dez armas que pertenciam ao s agentes da segurança pessoal", disse.

Alcino Baris acrescentou que a "inventariação das armas existentes em c asa de Mari Alkatiri foi feita a pedido do antigo primeiro-ministro".

JCS.

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Bravos e Bravas!

Professores portugueses começaram a regressar, aulas 11 Setembro

Díli, 01 Set (Lusa) - Um grupo de 34 professores portugueses regressou hoje a Díli para retomar a formação de docentes timorenses, depois de o ano lect ivo ter sido interrompido em Junho, devido à crise que afectava Timor-Leste.

Os restantes cerca de 80 professores portugueses chegarão a Díli até 06 de Setembro, iniciando-se a sua colocação nos distritos dois dias depois, segun do o coordenador do projecto para reintroduzir a Língua Portuguesa em Timor-Lest e, Filipe Silva.

As aulas serão retomadas a 11 de Setembro, uma semana depois do inicial mente previsto, devido a "dificuldades em marcar as viagens" dos professores, ex plicou Filipe Silva.

Por não ter sido concluído o ano lectivo, nas próximas semanas, os prof essores vão concluir a matéria, fazer revisões e coordenar a realização dos exam es nacionais, previstos para o final de Outubro.

A abertura do novo ano lectivo está prevista para o final de Outubro, s endo as aulas asseguradas por 117 professores portugueses, distribuídos pelos 13 distritos de Timor-Leste (Díli, Baucau, Aileu, Ainaro, Bobonaro, Cova Lima, Erm era, Lautém, Liquiçá, Manatuto, Manufahi, Viqueque e Oecussi).

A formação dos professores timorenses em Português - língua oficial de Timor-Leste a par do Tétum - prevê três anos iniciais de ensino da língua, com o programa a ser preparado conforme os conhecimentos manifestados em teste pelos professores timorenses.

Concluída a primeira fase, é realizada a "profissionalização em exercíc io na área do ensino", segundo Filipe Silva.

No final do ano lectivo 2006/2007, cerca de 2.400 de um total de 7.000 professores do Estado timorense deverão estar aptos a dar aulas em língua portug uesa.

Além dos formadores de professores, a cooperação portuguesa tem ainda c inco docentes em Díli que ministram cursos intensivos de cinco semanas aos funci onários do Estado.

Existe ainda na capital timorense, desde 2002, a Escola Portuguesa de D íli, que conta actualmente com 28 docentes e cerca de 450 alunos.

A Escola Portuguesa de Díli tem assegurado o ensino desde o pré-primári o até ao 7º ano, mas contará com turmas do 8º ano a partir do próximo ano lectiv o.

Os professores portugueses estão em Timor-Leste desde 2000, no âmbito d e um programa do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).

JCS.

Dois evadidos entregaram-se, mas tensão continua

RR

(09:45) Segundo o tenente Cabrita, oficial da ligação da GNR, os dois reclusos entregaram-se e estão agora a ser escoltados para a prisão de Becora, na capital timorense, por um grupo de polícias da Malásia.

Contudo, o Major Reinado continua em fuga.

Um grupo de 30 dos 57 reclusos que quarta-feira fugiram da prisão foi localizado na zona de Remexiu, perto de Aileu, onde se encontrava desde o dia da fuga. As forças militares e policiais australianas ainda se deslocaram ao local para tentar capturar os evadidos, mas não conseguiram concluir a operação com sucesso.

Entretanto, pelo menos oito pessoas ficaram feridas, uma delas em estado muito grave, devido aos disparos feitos alegadamente por três ex-polícias ao início da tarde em Díli no campo de deslocados do porto da capital timorense.

De acordo com fonte da GNR, o incidente teve lugar cerca das 3h30 e provocou ferimentos em pelo menos oito pessoas.

Dois dos três alegados ex-agentes da Polícia Nacional de Timor- Leste que provocaram o ataque "estão já referenciados" pela GNR que tem em curso uma operação para os deter.

A polícia das Nações Unidas conseguiu apreender hoje mais uma granada defensiva, alegadamente pertencente às Falintil - FDTL, na zona Delta 1 do bairro de Comoro, local onde já apreendeu seis granadas do mesmo género. Na altura da apreensão, o explosivo estava na posse de crianças.

Após reforço policial, reclusos evadidos poderão entregar-se

RR
01/09/2006


(07:49) Recorde-se que quarta-feira, um grupo de reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, aproveitou falhas no sistema de segurança e no patrulhamento exterior do edifício para se evadir.

Segundo o comissário Antero Lopes, a "ONU respondeu afirmativamente e dentro dos seus recursos limitados ao pedido de intensificação das patrulhas de polícia na área de Becora" feito pelo Governo timorense.

O Primeiro-ministro, José Ramos-Horta, contactou o comissário depois do comando unificado da Austrália, que integra as forças neozelandesas, ter reiterado a impossibilidade de manter um patrulhamento fixo na cadeia de Becora por necessitar dos homens noutros pontos da cidade.

Contudo, face ao reforço do patrulhamento policial, pelas forças policiais da ONU, o comandante lembra que os recursos são limitados e as funções policiais estáticas podem comprometer a segurança das populações.

O mesmo responsável disse ainda esperar que as "forças internacionais ajustem as suas prioridades à prioridade da ONU em resposta às solicitações do Governo de Timor-Leste e da sua população" porque a própria resolução do Conselho de Segurança determina que estas forças apoiem as Nações Unidas na implementação do seu mandato.

As violence escalates in Dili, UNHCR hands over relief items for rebuilding

01 Sep 2006 11:08:26 GMT
Source: UNHCR


Today in Dili, UNHCR handed over 1,500 family-sized tents, plastic sheeting and other relief items to the government of Timor-Leste to help families whose houses have been destroyed in the recent violence return to their homes and rebuild. While exact figures are yet to be finalised, it is estimated some 1,500 homes in Dili have been destroyed or significantly damaged by arson or malicious damage during the recent unrest that began in April 2006.

The plastic sheets will help make some damaged houses habitable while repairs are carried out, and tents can be used as temporary shelter while families rebuild. While these items will go some way toward addressing some practical issues in facilitating return, the key factor in whether people will leave their temporary displacement sites remains security.

On this issue, UNHCR is very concerned at the recent escalation of violence in Dili – in and around some displacement sites themselves, as well as within communities. We are also seeing the increasing polarisation of communities.

Burning and stoning of houses in the capital has increased in recent days, as the city has returned to a higher level of violence. There appear to be attempts by some elements to polarise communities according to their place of origin ("westerners" and "easterners").

According to UNHCR protection staff, in some camps for internally displaced persons (IDPs), people live in fear of attacks and intimidation, and some of those who have returned to their homes are also fearful of nighttime attacks. There is a clear need for an ongoing strong and robust international security presence until national institutions can be rebuilt.

While a number of IDPs have returned to their homes in the past weeks, there has been no large-scale movement back home and the displaced population remains large. According to current official estimates, some 67,900 IDPs remain at various sites in Dili, including church grounds, public buildings and camps. Another 78,000 people outside of Dili are residing primarily with host families.

Today's handover of 1,500 tents, 1,000 plastic sheets and 1,126 kerosene stoves took place at a ceremony in Dili attended by UNHCR, the Minister of Labour and Community Reinsertion, and representatives of Japan and the European Commission. The UNHCR supplies were funded by ECHO (European Community Humanitarian Aid department) and the Japanese government and support the government-led Simu Malu (Mutual Acceptance) programme and other initiatives for the safe return and sustainable reintegration of displaced Timorese people. The provision of tents, plastic and stoves also ties in with a programme under way by the government and UNDP to register destroyed or significantly damaged houses.

The latest handover of relief supplies also marks an important shift in focus of UNHCR's emergency response to the Timor-Leste crisis, from providing emergency shelter and improving living conditions for displaced people to protection and reconciliation activities. At the same time, UNHCR troubleshooting mobile teams will continue to provide technical support to the various IDP sites around Dili, with a particular focus on planning for the upcoming wet season. UNHCR will also continue to provide shelter assistance, when requested, to those institutions hosting displaced people in their grounds and buildings such as schools, colleges and government offices, so that normal operations can resume.

In early June, UNHCR launched an emergency airlift to provide shelter and other relief supplies (including tents, plastic sheets, blankets, jerry cans, and stoves) and set to work improving conditions in some of the most congested makeshift encampments in Dili and surrounds. To date, more than 2,600 tents have been pitched at various locations in and around Dili. UNHCR has also distributed more than 3,600 jerry cans, 3,500 kitchen sets, 274 stoves, 32,750 blankets, and more than 4,900 plastic sheets since early June.

UNHCR news

Reinado pede julgamento imparcial

DN
1.09.2006

Abel Coelho de Morais

O major Alfredo Reinado, que se evadiu quinta-feira da prisão de Becora com mais 56 detidos, pediu ontem para ser julgado por "um tribunal independente, (...) imparcial e sem influência política".

As declarações de Reinado constam de um vídeo entregue na delegação da Lusa em Díli. O militar, que foi um dos protagonistas da crise política em Abril e Maio em Timor-Leste, exprime-se em tétum e garante que "mesmo estando fugido da cadeia", isso não significa estar "a fugir da justiça".

Segundo a Lusa, vêem-se no vídeo Reinado e alguns dos seus cúmplices em local não identificado, sendo claro que a gravação foi efectuada depois da fuga.

Assumindo um tom crítico em relação aos "interesses dos políticos", Reinado diz estar em condições de, com os outros timorenses, resolver os problemas que hoje afectam o país e promover a reconciliação entre os "lorosae" (orientais) e os "loromonu" (ocidentais).

Uma cópia da mesma gravação, ou de outra semelhante, foi entregue a algumas agências internacionais, referia a rádio australiana ABC. Nesta gravação, segundo a ABC, o militar timorense lança duras críticas à "justiça de Díli".

Uma carta

A gravação de Reinado surgiu no mesmo dia em que a enviada do Sydney Morning Herald a Díli escrevia estar a circular, na capital timorense, uma carta daquele militar de teor semelhante às declarações contidas no vídeo entregue à Lusa. Nessa carta, Reinado considera "ilegal" o Governo de Ramos-Horta e apela à mobilização popular para derrubar o Executivo e "dissolver o Parlamento". Ainda segundo o diário australiano, Reinado acusa de "não serem julgadas" as pessoas envolvidas na "distribuição ilegal de armas a civis", alusão aos presumíveis factos que levaram à demissão do ministro do Interior, Rogério Lobato, actualmente em prisão domiciliária.

Enquanto se intensificavam as patrulhas e as operações de busca em Díli e arredores, o destino dos evadidos era objecto de declarações contraditórias. Assim, se o comandante das forças australianas, brigadeiro Mick Slater, dizia aos microfones da rádio ABC saber onde estavam os fugitivos, um oficial da polícia do mesmo país, Steve Lancaster, declarava à AFP não ter "informações sobre o seu paradeiro" (ver caixa).

Visita de Downer

Face aos acontecimentos em Díli, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, anunciou que vai estar amanhã nas capitais timorense e indonésia para contactos com os seus homólogos. Downer, assim como o chefe do Governo de Camberra, John Howard, mostraram-se ontem preocupados com um possível agravamento da situação em Timor.

O Governo da Nova Zelândia divulgou, entretanto, um comunicado garantindo não ser "responsável pela gestão das prisões" timorenses. A facilidade com que os presos se evadiram de Becora fora atribuída à ausência do destacamento neozelandês, que deveria garantir a segurança da zona onde está a prisão.

Dos leitores

Abandonar este blog pr'a sempre
So ajudaria a causa opositora
Seria dar por vencido
Ao Malai Azul e tradutora

Nao vejo isso com bons olhos
Pois sou timorense e democrata
Eu adoro o Malai Azul
A Margarida e o resto da sucata


A democracia nao e coisa facil
Nao e para toda a gente amigo
Perguntem ao Xanana e Horta
E ao "expert" do umbigo

Vem ai o fim de semana
E a Margarida deu o pira
Foi passar o fim de semana
Comer castanhas e beber caipira

No domingo 3 de Setembro
Na Australia e dia do PAI
Um forte abraco a todos
De Portugal,Australia e Loro-Sae

Um abraco

Mau Dick

Uma centena de polícias timorenses ao serviço na próxima semana

Díli, 01 Set (Lusa) - Um primeiro grupo de cerca de uma centena de efec tivos da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) deverá estar ao serviço em Díli no final da próxima semana, disse hoje o comandante das forças policiais da ONU.

"O processo de triagem dos cerca de 800 polícias de Díli vai começar br evemente e penso que em meio ano poderá estar concluído em todo o país", disse à Lusa Antero Lopes, referindo que "serão depois necessários mais seis meses para fazer a certificação das competências pessoais e profissionais dos agentes".

Antero Lopes falava à margem de uma cerimónia em Díli, em que o primeir o-ministro timorense, José Ramos-Horta, e o representante do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, explicaram a cerca de 500 agentes da pol ícia de todo o país os objectivos da missão das Nações Unidas e o futuro da PNTL .

José Ramos-Horta recordou as medidas que têm vindo a ser tomadas pelo G overno para a reactivação da PNTL e referiu que aos agentes que forem reintegrad os, após a fase de avaliação, "cabe um trabalho de cooperação com as Nações Unid as".

Sukehiro Hasegawa disse ser objectivo da ONU ajudar a construir uma pol ícia moderna em Timor-Leste.

A PNTL encontra-se desactivada em Díli e em outras zonas do país na seq uência da crise que afecta Timor-Leste desde final de Abril.

Em Maio, as autoridades timorenses pediram a intervenção de uma força p olicial e militar a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para pôr termo à violência no país, que provocou três dezenas de mortos e cerca de 180 mil desl ocados.

Os efectivos da GNR e da polícia malaia presentes em Timor-Leste passar am a integrar a força policial da ONU, sob comando do comissário português Anter o Lopes, nos termos de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovada a 25 de Agosto.

A Austrália é responsável pelo comando das suas forças e pelas da Nova Zelândia.

JCS.

Ó pra eles a fingirem que não sabem onde ele está...

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Source: AAP

Clashes break out in Dili during fugitive hunt
From correspondents in Dili
September 01, 2006

TWO days after their audacious escape from an East Timor jail, rebel leader Alfredo Reinado and 56 other inmates remain on the lose, amid renewed violence in the capital.

As international peacekeepers put down new gang violence in Dili, Australian and other foreign police were no closer today to recapturing Reinado and his supporters.

It is believed the former military police commander has retreated into the mountains behind Dili, leaving police to answer embarrassing questions about how he was able to simply walk out of Dili's Becora jail on Wednesday.

Reinado has been blamed for some of the worst violence that rocked East Timor in May, and it's feared he will rearm his supporters and threaten the relative calm peacekeepers have maintained since then.

The commander of the Australian Federal Police contingent in Dili, Steve Lancaster, offered few details today about Wednesday's escape, which has sparked a blame game about who is responsible.

“It appears on facts available to me at this stage it was opportunistic at that time, and that's probably as far as I'm prepared to go,” Cmdr Lancaster told the ABC today.

He said: “there was force used in the initial action” at the jail, allowing some inmates to flee.

“Prison guards have been interviewed at this stage and nearly all the civilian witnesses that were around the area have been interviewed. It's now a case of putting that information all together and working out where or how this event actually took place.”

With that still unknown, the political fingerpointing began today.

East Timorese Prime Minister Jose Ramos Horta said an Australian refusal to provide security at Becora prison had allowed Reinado and the others to escape.

But Australia's Prime Minister John Howard dismissed the claim, saying his advice was that it was not the role of the military to station guards at the jail.

“I am very concerned that these people escaped but I am quite certain the Australian Defence Force has done the right thing.”

PRÉMIO A MENTIRA DO DIA:

Police hunting for Reinado and the other inmates have made contact with their relatives and known associates, broadening their inquiries beyond Dili to centres across the country.

They want him back in custody before he has a chance to foment new unrest, but it seems he's already begun to rebuild his support base.

The Sydney Morning Herald reported today that he had circulated a letter within hours of his escape, urging East Timorese to rise up and join him in a “people power” revolution.

“All of us know that this government is illegal because it has not followed the democratic process,” the Herald quoted the letter as saying.

People should “not be afraid to go into the streets to protest together because we have the right to remove the Government”.

But in a video statement obtained by Reuters Television yesterday, Reinado insisted he did not want to stage a new revolt.

“I have escaped from Dili not to revolt but because the judicial system in Dili is not good enough. But I will account for my action and answer any charges against me when the system has been improved,” he said.

Meanwhile, gangs armed with stones and machetes clashed in Dili today leaving at least eight injured, hospital officials said.

The fighting broke out after a gang attacked a refugee camp in Dili with stones, witnesses said.

International security forces arrived soon after to restore order.

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Solomons to raise 'interference' with PM

www.smh.com.au
September 1, 2006 - 7:00PM

Solomon Islands Prime Minister Manasseh Sogavare says he'll raise the issue of alleged Australian interference in his country's judicial system with Prime Minister John Howard.

Sogavare has accused his own attorney-general of acting under Australian influence to pervert the country's judicial system, in which Australians work as part of a regional assistance mission.

He says he will raise the issue of interference with Mr Howard at the Pacific Islands Forum meeting in Fiji in October.

Sogavare says court proceedings challenging terms of reference he set for an inquiry into April's Honiara riots are a "judicial farce" and evidence of foreign influence.

The prime minister is at odds with Attorney-General Primo Afeau, who initiated the High Court challenge to two of Sogavare's terms of reference for the riots inquiry, to be headed by retired Australian judge Marcus Enfield.

Afeau contends the two terms of reference could compromise court cases for two jailed MPs, Charles Dausabea and Nelson Ne'e.

Both men are facing charges of inciting the April 18-19 riots that destroyed most of Honiara's Chinatown.

After Sogavare was elected prime minister in May he earned Australian and New Zealand government rebukes for appointing Dausabea as police minister and Ne'e as tourism minister when they were in jail. He later reversed the appointments.

Sogavare's two contentious terms of reference call for examination of the role any MPs might have had in the riots and a review of whether the arrest, charging and ongoing detention of accused persons was reasonably justified and not politically motivated.

Dausabea was a key figure in winning Sogavare his former prime ministership in 2001.

Australian judges and other judicial officials are working in the Solomons legal system as part of the Regional Assistance Mission to Solomon Islands (RAMSI) to restore law and order and good governance after years of ethnic tension.

The High Court on Wednesday heard that judges could be called before the riots inquiry under its present terms of reference.

"This shows how outrageous these terms of reference are," the Solicitor-General, Nathan Moshinsky, acting for the Attorney-General, told the court.

He said two of the 11 terms could lead to serious interference with court work with judges expected to comment on current court cases and he asked Justice John Brown to quash them, the Solomon Star reported.

But Sogavare said the court proceedings were "a clear case of an orchestrated scheme by a judicial system that has succumbed to the dictates of foreign influence and is therefore no longer independent".

He said the court had denied his government of its fundamental right to be represented in the hearing and what transpired was a clear case of collusion to pervert the course of justice.

The fact that the country's judicial system was systematically falling under the control of foreign governments must be a matter of serious concern to all peace-loving Solomon Islanders, Sogavare said.

"Locking Solomon Islanders up on allegations that are based on shaky evidence is akin to pursuing a strategy of legalised slavery and clearly not in the best interest of peace and national unity," he said.

Sogavare said his government would appeal any decision to quash the two terms of reference.

He said he would raise the issue of foreign influence in the judiciary with Mr Howard at the Pacific Islands Form meeting in Fiji in October.

© 2006 AAP

Revoltosos

Nos termos da lei de selva, no. 1999, artigo 245, alínea a), declara-se a juridicidade da petição, por utilizadores deste blog, advogando o direito à usurpação do título de peticionários, até presentemente de uso exclusivo e monopolista de um grupo restrito, sendo-lhes permitido a partir de publicação da petição usurpar legalmente este título, de modo exclusivo e monopolista, passando deste modo a vigorar para os seus anteriores titulares a designação oficial de revoltosos.

A título de excepção, a validade de acima mencionada lei é considerada retroactiva.

Zé Satírico.

Confrontos novamente em frente ao campo junto ao Hotel Timor

Um grupo de jovens apedrejou viaturas que iam a passar há poucos minutos em frente ao campo de refugiados.

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Oito feridos em ataque a tiro de três ex-policias a campo deslocados

Díli, 01 Set (Lusa) - Pelo menos oito pessoas ficaram feridas, uma delas em estado muito grave, devido aos disparos feitos alegadamente por três ex-polícias ao início da tarde em Díli no campo de deslocados do porto da capital timorense.

De acordo com fonte da GNR estacionada em Timor-Leste, o incidente teve lugar cerca das 12:30 locais (04:30 em Lisboa) e provocou ferimentos em pelo menos oito pessoas.

A fonte contactada pela Lusa referiu também que no início se pensou serem apenas quatro feridos mas o último balanço aponta para oito.

Dois dos três alegados ex-agentes da Polícia Nacional de Timor- Leste que provocaram o ataque "estão já referenciados" pela GNR que tem em curso uma operação para os deter.

JCS.

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Muito bem, Senhor Primeiro-Ministro. Sem sombra de dúvidas.

Segurança da cadeia estava a cargo das forças internacionais - PM


Díli, 01 Set (Lusa) - A segurança da cadeia de Becora, em Díli, de onde quarta-feira se evadiram 57 reclusos entre os quais o major Alfredo Reinado, estava a cargo das forças internacionais, disse hoje à agência Lusa o primeiro-ministro, José Ramos-Horta.

A segurança em Timor-Leste está a cargo desde o dia 25 de Agosto das forças internacionais e da polícia das Nações Unidas, explicou o governante.

"A única coisa que posso dizer é que a cadeia e outras posições críticas na cidade de Díli são da responsabilidade das forças internacionais", afirmou.

Com esta afirmação Ramos-Horta remeteu para as forças australianas e neozelandesas, sob comando da Austrália, a responsabilidade pela quebra de segurança que permitiu que 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, saíssem pela porta principal da cadeia de Becora na quarta-feira.

Na altura da evasão, o presídio tinha cerca de 200 detidos e 60 guardas desarmados no seu interior.

As afirmações de Ramos-Horta também contradizem o ministro da Defesa da Nova Zelândia, que na quinta-feira negou qualquer responsabilidade dos militares neozelandeses na segurança da prisão de Becora, afirmando que cabia ao Governo de Díli a vigilância das prisões timorenses.

"A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram, responsáveis pelas prisões em Timor-Leste ou pela sua segurança. Essa é uma responsabilidade apenas do Ministério da Justiça de Timor-Leste", afirmou Phil Goff, em comunicado onde também admite ter responsabilidade no patrulhamento na bairro de Becora.

A fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu 16 ex-membros das forças armadas timorenses e pelo menos cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

JCS.

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Comunicado - PM

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA


Primeiro-ministro no primeiro dia do encontro de administradores de distrito e sub-distrito

O primeiro-ministro, José Ramos-Horta, participou nesta quinta-feira, 31 de Agosto, na sessão inaugural de um encontro de dois dias de administradores de distrito e sub-distrito, em Maubara, distrito de Liquiçá, promovido pelo Ministério da Administração Estatal.

A reunião teve como objectivo essencial mobilizar e encorajar os administradores locais e explicar o Orçamento para o ano fiscal de 2006/07.

O encontro foi aberto pela ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, que agradeceu a presença do primeiro-ministro e do Presidente da República, Xanana Gusmão, no seminário.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro enfatizou a necessidade de coordenação entre o Governo e os administradores de distrito e sub-distrito. O chefe de Governo desenvolveu o tema do respeito pela lei e ordem e sublinhou a importância do diálogo e da justiça, tema que recebeu o apoio do Presidente. Os dois referiram-se à necessidade de os funcionários públicos se manterem politicamente neutros, pondo o interesse nacional acima de quaisquer outros valores.

O chefe do Executivo incentivou ainda os líderes locais a agirem de uma forma pró-activa em relação às questões de segurança e para mobilizarem as suas comunidades a desenvolverem a sua segurança colectiva. Ramos-Horta considerou ainda que se não forem os próprios administradores a mostrarem empenhamento na abordagem das questões de segurança, também o Governo e as forças de segurança não poderão por si só contribuir para uma total solução do problema.

No segundo dia da reunião, os administradores irão abordar questões relacionadas com as eleições do próximo ano.


Díli, 1 de Setembro de 2006

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Gangs attack Dili camp

The Age
September 1, 2006 - 3:51PM

Gangs armed with stones and machetes clashed in the East Timorese capital today as the hunt continued for fugitive rebel leader Alfredo Reinado and dozens of other violent inmates who broke out of jail this week.

Hospital officials said at least eight people were wounded in the unrest, which broke out after a gang attacked a refugee camp in Dili hotel with stones, witnesses said.

International security forces arrived soon after to restore order.

East Timor descended into chaos in May amid fighting between factions in the newly independent country's security forces. Tens of thousands of people still live in temporary camps.

International peacekeepers have largely restored order and a new government has been installed, but sporadic gang fights have continued, mostly based on regional divisions exacerbated by the conflict.

Local and foreign security forces were searching for 57 inmates who escaped from a Dill prison on Wednesday, including renegade military leader Alfredo Reinado, blamed for some of the worst violence in May, and several of his followers.

East Timor Prime Minister Jose Ramos Horta today laid some of the blame for a mass jailbreak on Australian forces.

He said that while the prison was under the control of East Timorese forces, Australian peacekeepers must accept some of the blame because they refused to boost security outside.

"I am personally just puzzled why in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison this was not done," he told ABC Radio in Australia.

"I presume the Australian forces ... as experts in security, they thought it was not necessary, although we had asked repeatedly.

"Had there been strong security outside this could have been prevented."

But he acknowledged Timorese prison guards also must bear some burden of blame, and said it appeared the escaped inmates had accomplices inside the prison.

"Obviously there was a failure of the internal security but the internal security is not armed and obviously there has to be some complicity inside," he said.

Australian Prime Minister John Howard rejected Ramos-Horta's suggestion Australian troops were partly responsible for the escape.

"I am very concerned that these people escaped but I am quite certain the Australian Defence Force has done the right thing," he told reporters in Sydney.

Reinado was a leading member of the campaign to oust former Prime Minister Mari Alkatiri.

A prison guard said Reinado told him before the breakout he would return to jail if Alkatiri was also imprisoned.

Alkatiri is currently under investigation for allegations he provided guns to a hit squad tasked with killing his political opponents.

"Before Major Alfredo left the prison he told me that he would return when Alkatiri was in prison," prison guard Helio Watumisa Monteiro told AP.

"We are the victims of an unfair tribunal."

Authorities waited more than a month to arrest Reinado following the May violence even though he made no effort to hide and East Timor's President Xanana Gusmao has always refused to criticise his actions, leading some to question whether his rebellion was part of wider moves to get rid of Alkatiri.

Both Gusmao and Ramos-Horta also demanded Alkatiri step down.

AP

Dois evadidos da prisão de Becora entregaram-se às autoridades

Díli, 01 Set (Lusa) - Dois dos evadidos da prisão de Becora, em Díli, entregaram-se hoje às autoridades no distrito de Aileu, de onde serão escoltados para a capital timorense por um grupo de polícias da Malásia, revelou fonte policial.

Segundo a mesma fonte, um grupo de 30 dos 57 reclusos que quarta- feira fugiram da prisão de Becora foi localizado na zona de Remexiu, perto de Aileu, onde se encontrava desde o dia da fuga.

As forças militares e policiais australianas ainda se deslocaram ao local para tentar capturar os evadidos, mas não conseguiram concluir a operação com sucesso.(1)

Entretanto, a polícia das Nações Unidas conseguiu apreender hoje mais granada defensiva, alegadamente pertencente às Falintil - FDTL, na zona Delta 1 do bairro de Comoro, local onde já apreendeu seis granadas do mesmo género.

Na altura da apreensão, o explosivo estava na posse de crianças.

Cerca das 12:30 (04:30 em Lisboa), um alegado ex-membro da polícia nacional de Timor-leste feriu a tiro quatro pessoas no campo de deslocados, situado junto ao porto de Díli.

O incidente deixou um dos feridos em estado grave e o antigo polícia conseguiu fugir, estando a ser procurado pelas autoridades.

A fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu além do major Alfredo Reinado outros 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor- Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.
JCS.

(1) Souberam onde eles estavam ontem á tarde e só lá foram hoje de manhã.


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Esqueceu-se de avisar o ministro da justiça dele...

Tradução da Margarida.
ABC
Demasiado cedo para culpas na fuga da prisão: Downer

Setembro 01, 2006 01:49pm
Artigo d: AAP


O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer rejeitou sugestões de que as forças Australianas deviam ser acusadas duma fuga em massa da prisão em Timor-Leste.

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta hoje pôs alguma da culpa pela fuga da prisão de Becora nas tropas estrangeiras e assinalou as forças Australianas.

Também disse que os guardas prisionais locais partilham a responsabilidade.

O líder amotinado Alfredo Reinado fugiu da prisão, juntamente com 56 outtros presos, pelo portão principal na Quarta-feira à tarde.

O Sr Ramos Horta questionou porque é que as tropas internacionais não providenciaram mais segurança no exterior da prisão, apesar de repetidos pedidos feitos pelo governo.

Mas Mr Downer disse que os Timorenses eram os responsáveis pela segurança na prisão.

"O arranjo foi feito, como compreendo isso, entre a força internacional de segurança e os Timorenses que os Timorenses seriam os responsáveis pela segurança da prisão, e a força de segurança internacional forneceria algum patrulhamento na vizinhança," disse na radio 5AA de Adelaide.

"Penso que não chegámos a um ponto de sermos capazes de concluir o que é que aconteceu exactamente aqui – e há uma investigação em curso – penso que é prematuro fazer qualquer juízo sobre isso."

Mr Downer disse que estava preocupado com a fuga da prisão e levantará o assunto com o governo em reunião e Dili na Segunda-feira.

"A nossa preocupação é que essa gente (os presos) tenham sido condenados e talvez nuns casos estejam à espera de julgamento, e preocupa-me que fujam desta maneira," disse.

"Mas como fugiram – as circunstâncias exactas, quem é responsável, tudo isso – teremos de ver. É ainda muito cedo para tirar qualquer conclusão."

Receia-se que o Reinado – acusado por alguma da pior violência que teve lugar em Timor-Leste mais cedo este ano – rearme o seu grupo de apoiantes e ameace a calma relativa que tem prevalecido desde que as tropas internacionais foram para lá em Maio.

Dili sofreu uma série de protestos que evoluíram em violência alargada em Maio depois de 600 membros das forças armadas de Timor-Leste de 1400, terem sido despedidos.

No fim de Maio, o antigo comandante da polícia militar Major Reinado liderou os seus seguidores para as montanhas por detrás de Dili e recusou-se entregar as armas até o então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri ter resignado.

O Major Reinado enfrenta acusações de tentativa de homicídio e ofensas de armas.

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Confrontos em Timor-Leste quando as tropas perseguem os presos fugitivos

Tradução da Margarida.


Herald Tribune
The Associated Press

Publicaso: Agosto 31, 2006


DILI, Timor-Leste - Gangs armados com pedras e setas confrontaram-se na capital Timorense na Sexta-feira, levantando novas preocupações de segurança no seguimento da recente fuga da prisão de um líder amotinado e outros presos.

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas nos confrontos fora de um hotel de Dili antes das forças de segurança internacional terem chegado para restaurar a ordem.

Timor-Leste caíu no caos em Maio entre lutas faccionais nas forças de segurança da nova nação.

Tropas Internacionais restauraram largamente a ordem e um novo governo foi nomeado, mas lutas esporádicas de gangs têm continuado, a maioria com base em divisões étnicas regionais exercebadas pelo conflito.

Forças de segurança procuravam os 57 presos que fugiram da prisão de Dill na Quarta-feira, incluindo o líder militar amotinado Alfredo Reinado, que foi uma figura chave no desassossego de Maio, e vários dos seus seguidores.

O Primeiro-Ministro José Ramos Horta culpou parcialmente a ONU e a vizinha Austrália pela fuga, que tem elevado tensões em Timor-Leste.

As forças Australianas foram enviadas para Timor-Leste em Maio para ajudar a dominar o desassossego violento.

Numa entrevista pelo telefone com a Australia Broadcasting Corp. radio, disse que a prisão estava sob o controlo de forças Timorenses, mas que as tropas Australianas devem aceitar alguma da culpa porque recusaram aumentar a segurança no exterior.

"Estou pessoalmente banzado, porque é que apesar dos nossos repetidos pedidos por forças estáticas estarem no exterior da prisão, isso não foi feito " disse Ramos Horta. "Calculo que as forças Australianas, a ONU, como especialistas em segurança, pensaram que isso não era necessário."

"Tivesse havido forte segurança no exterior e isto podia ter sido evitado," disse Ramos Horta.

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A fuga da prisão de Timor era "evitável"

Tradução da Margarida.

Tvnz.co.nz
Goff desvia a culpa da fuga da prisão de Dili
Presos saiem da prisão de Dili

Setembro 1, 2006

O Primeeiro-Ministro de Timor-Leste Jos Ramos-Horta culpu parcialmente a Austrália pela fuga da prisão dos presos e soldados amotinados em Dili, dizendo que as forças lideradas pelos Australianos recusaram aumentar a segurança à volta da prisão.

Mais de 50 presos saíram da prisão de Becora na Quarta-feira, incluindo o líder amotinado Major Alfredo Reinado, renovando a preocupação com a segurança na jovem nação.

"Estou pessoalmente estarrecido porque é que apesar do pedido repetido para tropas estáticas estarem fora da prisão isso não foi feito," contou Ramos-Horta à Australian Broadcasting Corp Radio.

"Houvesse forte segurança no exterior, isto podia ter sido evitado," disse.

Reinado foi uma das cabeças da revolta que mergulhou a antiga colónia Portuguesa no caos em Maio, levando a Austrália a liderar uma força internacional para restaurar a ordem em Timor-Leste.

Os presos saíram da prisão pelo portão da frente durante a hora da visita, disseram oficiais de segurança.

O Ministro dos Estrangeiros Australiano Alexander Downer voará para Dili no Domingo para três conversas sobre segurança com Ramos-Horta e o Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão, e o Ministro dos Estrangeiros Indonésio Hassan Wirajuda.

As Nações Unidas concordaram a semana passada numa nova missão para Timor-Leste, compreendendo alguns 1,600 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas lideradas pelos Australianos já lá permanecerão independente ou serão parte duma força da ONU.

Downer disse que a implementação duma nova missão da ONU será discutida em conversas trilaterais, a realizarem-se na Segunda-feira.

Dili sofreu uma série de protestos que evoluíram em violência alargada em Maio depois de 600 membros das forças armadas de 1,400-strong homens de Timor-Leste terem sido despedidos.

Uma estimativa de 100,000 pessoas foram deslocadas e pelo menos 20 mortas na violência, que levou ao destacamento duma força internacional com 2,500 membros.


Fonte: Reuters

Forças estrangeiras partilham culpa pela fuga da prisão, diz Ramos Horta

Tradução da Margarida.


ABC
http://www.abc.net.au/news/newsitems/200609/s1730422.htm


O Primeiro-Ministro Timorense José Ramos Horta diz que as tropas internacionais são parcialmente culpadas pela fuga de 57 presos da prisão de Dili.

Todos os fugitivos – incluindo o antigo líder amotinado Alfredo Reinado – ainda estão em fuga, apesar de dois dias de intensas buscas.

A prisão de Dili é gerida pelas autoridades Timorenses, não pelas forças internacionais.

Mas o Dr Ramos Horta diz que apesar de repetidos pedidos pelo seu Governo, as tropas internacionais não forneceram segurança suficiente fora da prisão.

"Obviamente houve uma falha da segurança interna mas a segurança interna não está armada," disse.

"Mas s houvesse forte segurança no exterior, como pedimos, isto podia ter sido evitado."

A polícia Australiana a investigar a fuga em massa diz que a fuga foi oportunista.

Relatos anteriores sugerem que os presos saíram da prisão a andar.

O comandante da Polícia Federal Australiana Steve Lancaster ilidera a investigação e diz que descobriu que os fugitivos forçaram a sua saída.

"Parece pelos factos disponíveis nesta altura que foi oportunista pela altura escolhida, e é tão longe quanto estou preparado a ir," disse

"Parece que um número de pessoas aproveitaram a oportunidade quando ela surgiu."

O comandante Lancaster contou ao programa AM da ABC alguns detalhes da fuga da prisão que foram revelados por testemunhas.

"Usaram a força na acção inicial e isso permitiu-lhes sair e depois muita gente acompanhou-os," disse.

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Amigos juntam-se à volta de Reinado

Tradução da Margarida.

News.com.au

Downer vai a Dili depois da fuga da prisão

Por Mark Dodd e Ashleigh Wilson
Setembro 01, 2006 07:15am

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer vai numa missão de emergência a Dili depois do líder amotinado Alfredo Reinado ter fugido da prisão, despertando receios que a violência possa incendiar-se outra vez em Timor-Leste.

Cronologia da Fuga

Dos leitores:

A 24 de Agosto os militares kiwis estavam ao portão de Becora a fazerem segurança permanente.

A 30 de Agosto, os reclusos, entre eles Reinado fogem.

Dia 1 de Setembro, 48 horas depois da fuga, não há nenhuma informação sobre a captura de algum fugitivo.

Os reclusos fugiram porque, alguns guardas prisionais os ajudaram, mas fundamentalmente porque não havia a segurança exterior, que desde sempre foi solicitada e foi publicamente assumida pelas forças australianas.

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Timor jailbreak "preventable"

Tvnz.co.nz
Goff deflects Dili prison break blame
Prisoners walk out of Dili jail

Sep 1, 2006

East Timor Prime Minister Jose Ramos-Horta has partly blamed Australia for the jailbreak of prisoners and rebel soldiers in Dili, saying Australian-led peacekeepers refused to increase security around the prison.

More than 50 prisoners walked out of the Becora jail on Wednesday, including rebel leader Major Alfredo Reinado, renewing concerns about security in the fledgling nation.

"I am personally just puzzled why in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison this was not done," Ramos-Horta told Australian Broadcasting Corp Radio.

"Had there been strong security outside, this could have been prevented," he said.

Reinado was one of the figureheads of a revolt that plunged the former Portuguese colony into chaos in May, prompting Australia to lead an international peacekeeping force to restore order in East Timor.

The prisoners walked out of the jail's front gate during visiting hours, security officials said.

Australian Foreign Minister Alexander Downer will fly to Dili on Sunday for three-nation security talks with Ramos-Horta and East Timor President Xanana Gusmao, and Indonesian Foreign Minister Hassan Wirajuda.

The United Nations agreed last week on a new mission to East Timor, comprising some 1,600 police, despite a dispute over whether Australian-led international troops already there should remain independent or be part of a UN force.

Downer said the implementation of the new UN mission would be discussed at the trilateral talks, to be held on Monday.

Dili suffered a series of protests that evolved into widespread violence in May after 600 members of East Timor's 1,400-strong army were sacked.

An estimated 100,000 people were displaced and at least 20 killed in the violence, which led to deployment of a 2,500-strong international peacekeeping force.


Source: Reuters
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Esqueceu-se de avisar o ministro da justiça dele...

ABC
Too early for jailbreak blame: Downer

September 01, 2006 01:49pm
Article from: AAP


FOREIGN Minister Alexander Downer has rejected suggestions that Australian forces should shoulder blame for a mass jail break in East Timor.

East Timor Prime Minister Jose Ramos Horta today laid some of the blame for the escape from Dili's Becora prison on overseas troops and singled out Australian forces.

He also said local prison guards had to share responsibility.

Rebel leader Alfredo Reinado escaped from the jail, along with 56 other inmates, by walking out the front gate on Wednesday afternoon.

Mr Ramos Horta questioned why international troops were not providing more security outside the prison, despite repeated requests from his government.

But Mr Downer said the East Timorese were responsible for security at the prison.

"The arrangement was made, as I understand it, between the international security force and the East Timorese that the East Timorese would be responsible for the security of the prison, and the international security forces would provide some patrolling in the vicinity," he told Adelaide radio 5AA.

"I don't think we're anything like at a point of being able to be conclusive about what's exactly happened here – and there is an investigation underway – so I think it's premature to make any judgments about it."

Mr Downer said he was worried about the prison break and would raise the matter with the government in meetings in Dili on Monday.

"Our concern is that these people (the prisoners) have been convicted or in some cases perhaps they've been charged and they're awaiting trial, and it does concern me that they should escape in this way," he said.

"But how they escaped – the exact circumstances of it, who is responsible, all of that – we'll have to look into. It's far too early to draw any conclusions about that."

It is feared Major Reinado – blamed for some of the worst violence that took place in East Timor earlier this year – will rearm his band of supporters and threaten the relative calm that has prevailed since international peacekeepers moved in May.

Dili suffered a series of protests that evolved into widespread violence in May after 600 members of East Timor's 1400-strong army were sacked.

In late May, former military police commander Major Reinado led his followers into the mountains behind Dili and refused to give up weapons until then Prime Minister Mari Alkatiri resigned.

Major Reinado had been facing attempted murder and firearms charges.

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Clashes break out in East Timor as troops hunt for escaped prisoners

Herald Tribune
The Associated Press

Published: August 31, 2006


DILI, East Timor Gangs armed with stones and arrows clashed in the East Timorese capital Friday, raising fresh security concerns following the recent escape from prison of a rebel leader and scores of other violent inmates.

At least six people were wounded in the clashes outside a downtown Dili hotel before international security forces arrived to restore order.

East Timor descended into chaos in May amid fighting between factions in the newly independent country's security forces.

International peacekeepers have largely restored order and a new government has been installed, but sporadic gang fights have continued, mostly based on regional divisions exacerbated by the conflict.

Local and foreign security forces were searching for 57 inmates who escaped from a Dill prison on Wednesday, including renegade military leader Alfredo Reinado, who was a key figure in the May unrest, and several of his followers.

Prime Minister Jose Ramos Horta partly blamed the U.N. and neighboring Australia for the breakout, which has raised tensions in East Timor.

Australian forces were sent to East Timor in May to help curb violent unrest.

In a telephone interview with Australia Broadcasting Corp. radio, he said the prison was under the control of East Timorese forces, but Australian peacekeepers must accept some of the blame because they refused to boost security outside.

"I am personally just puzzled why, in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison, this was not done," Ramos Horta said. "I presume the Australian forces, the U.N., as experts in security, they thought it was not necessary."

"Had there been strong security outside, this could have been prevented," Ramos Horta said.

DILI, East Timor Gangs armed with stones and arrows clashed in the East Timorese capital Friday, raising fresh security concerns following the recent escape from prison of a rebel leader and scores of other violent inmates.

At least six people were wounded in the clashes outside a downtown Dili hotel before international security forces arrived to restore order.

East Timor descended into chaos in May amid fighting between factions in the newly independent country's security forces.

International peacekeepers have largely restored order and a new government has been installed, but sporadic gang fights have continued, mostly based on regional divisions exacerbated by the conflict.

Local and foreign security forces were searching for 57 inmates who escaped from a Dill prison on Wednesday, including renegade military leader Alfredo Reinado, who was a key figure in the May unrest, and several of his followers.

Prime Minister Jose Ramos Horta partly blamed the U.N. and neighboring Australia for the breakout, which has raised tensions in East Timor.

Australian forces were sent to East Timor in May to help curb violent unrest.

In a telephone interview with Australia Broadcasting Corp. radio, he said the prison was under the control of East Timorese forces, but Australian peacekeepers must accept some of the blame because they refused to boost security outside.

"I am personally just puzzled why, in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison, this was not done," Ramos Horta said. "I presume the Australian forces, the U.N., as experts in security, they thought it was not necessary."

"Had there been strong security outside, this could have been prevented," Ramos Horta said.

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Dos leitores


De um leitor para outro:

"Reinado insisted that he had fired in self-defence but I was there and I clearly saw and heard him shoot first."
Dateline, SBS, 30 de Agosto de 2006

O facto é que Reinado abateu um soldado das FDTL a sangue-frio, isto é: sem que estivesse sob qualquer ameaça. O facto de contar até 7 ou 10 antes de matar uma pessoa é irrelevante, não acha?

Aquilo que você apelida de "certos milícias" inclui o deputado Leandro Isaac, que aparece armado com uma Steyr da PNTL, dizendo que se tivesse uma bomba atómica a teria usado?

O que acha de o PD ter fornecido as camionetas para transportar os manifestantes anti-Alkatiri, os quais o Tara garantiu não terem ligações partidárias?

O que acha de fulanos como Rui Lopes e Nemésio de Carvalho apoiarem o PD e as acções contra o I Governo?

Considera estes dois indivíduos apenas "certos milícias"? não estará a diminuir a sua importância? Sabe mesmo quem é Nemésio de Carvalho?

Acha as seguintes frases fruto de manipulação? Ou prefere ignorar o seu perigoso conteúdo?
"NEMECIO DE CARVALHO: So Rui Lopes, I and other people and, according to me, now most Timorese are against Fretilin because they are undemocratic."

"NEMECIO DE CARVALHO: There must be a crisis and instability, including war. So he can play in such a situation. Without conflict, without instability, without anarchy, war, maybe he will never get more power."

Dateline, SBS, 30 de Agosto de 2006

Forças da ONU reforçam patrulhas na zona de Becora - Antero Lopes



Díli, 01 Set (Lusa) - As forças policiais da ONU reforçaram o patrulhamento policial no bairro da cadeia de Becora mas os recursos são limitados e funções policiais estáticas podem comprometer a segurança das populações, afirmou o comissário Antero Lopes.

Em declarações à agência Lusa, Antero Lopes, que comanda a força policial das Nações Unidas a actuar em Timor-Leste, disse que a "ONU respondeu afirmativamente e dentro dos seus recursos limitados ao pedido de intensificação das patrulhas de polícia na área de Becora" feito pelo Governo timorense.

No entanto, de acordo com Antero Lopes, "se a polícia da ONU for forçada a desviar as suas atenções para o desempenho de funções estáticas de guarda que podem e devem ser desempenhadas por militares, a segurança das populações, incluindo os deslocados, poderá ser seriamente comprometida".

Com patrulhas em permanência nas ruas de Díli, as forças da ONU acolheram o pedido feito pelo primeiro-ministro José Ramos-Horta que contactou Antero Lopes depois do comando unificado da Austrália, que integra as forças neozelandesas, ter reiterado a impossibilidade de manter um patrulhamento fixo na cadeia de Becora por necessitar dos homens noutros pontos da cidade.

Quarta-feira, um grupo de 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, aproveitou falhas no sistema de segurança e no patrulhamento exterior do edifício para se evadir.

Desde quinta-feira, 24 de Agosto, que as forças da Nova Zelândia, que tinham a seu cargo a segurança no exterior do estabelecimento prisional de Becora, abandonaram o local sem, segundo o ministro da Justiça Domingos Sarmento, participarem a decisão ao governo timorense.

Antero Lopes sublinhou que o reforço do patrulhamento na zona de Becora tem como objectivo o "apoio à segurança da prisão e da população, que pode ser afectada pela fuga de prisioneiros".

O mesmo responsável disse ainda esperar que as "forças internacionais ajustem as suas prioridades à prioridade da ONU em resposta às solicitações do Governo de Timor-Leste e da sua população" porque a própria resolução do Conselho de Segurança determina que estas forças apoiem as Nações Unidas na implementação do seu mandato.

Actualmente em Timor-Leste a ONU tem a seu cargo a área da segurança e ordem publicas com um contingente formado pelas forças da GNR e da Malásia, estando também nas ruas as forças militares e policiais australianas e neozelandesas que possuem acordos bilaterais com o Estado timorense.

JCS.

Foreign forces share blame for prison escape, Ramos Horta says

ABC
http://www.abc.net.au/news/newsitems/200609/s1730422.htm


East Timorese Prime Minister Jose Ramos Horta says international forces are partly to blame for the escape of 57 prisoners from Dili's jail.

All the escapees - including former rebel leader Alfredo Reinado - are still on the run, despite two days of intense searching.

Dili's jail is run by East Timorese authorities, not international forces.

But Dr Ramos Horta says despite repeated requests by his Government, international troops were not providing enough security outside the prison.

"Obviously there was a failure of the internal security but the internal security is not armed," he said.

"But had there been strong security outside, as we asked, this could have been prevented."

Australian police investigating the mass break-out say it appears the escape was opportunistic.

Early reports suggested the prisoners walked out of the prison.

Australian Federal Police commander Steve Lancaster is leading the investigation and says it has found the escapees forced their way out.

"It appears on the facts available to me at this stage it was opportunistic at that time, and that's probably as far as I'm prepared to go," he said.

"A number of people have appeared to have taken the opportunity to go out when the opportunity became available."

Commander Lancaster has told the ABC's AM program some details of the jailbreak have been revealed by witnesses.

"There was force used in the initial action and that enabled them to get out and then and then a lot of people followed through," he said.

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Amigos juntam-se à volta de Reinado

News.com.au

Downer to Dili after jailbreak

By Mark Dodd and Ashleigh Wilson
September 01, 2006 07:15am

FOREIGN Minister Alexander Downer will undertake an emergency mission to Dili after rebel leader Alfredo Reinado escaped from jail, sparking fears that violence could flare again in East Timor.

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Reinado tomou pequeno almoço a (pouquíssimos) km de Dili

Reinado tomou alegremente o seu pequeno almoço a pouquíssimos kilometros de Díli. Para que os nossos leitores não tenham um choque, não vamos revelar em casa de quem.

Apenas que não está em nenhuma paróquia... nem é ao pé do mar... e que os donos da casa são pessoas conhecidas na sociedade timorense.

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Dos leitores

Quando faltam ações, sobram palavras. Assim é este Timor, ilha de pedra e fantasias (de várias ordens e tamanhos)!!!

Esqueceram-se, talvez, os homens que andaram anos em ação e dor e luta e sangue pelas montanhas, de que ações são necessárias. Ações efetivas, decisões éticas, opções pelo justo, pelo digno, pelo honroso. Não vão dizer palavras oportunas que, enfim resultem em ações, com fins concretos, em prol de todos, do coletivo, do povo??

Quer parecer que fizeram e nunca mais leram a Constituição, os homens! Ora, ora, depois do leite derramado, não adianta chorar e fazer jogo de cena. E, nessa cena mal focada, aparecem personagens inusitados, como o respeitado jormalista que bem sabe Timor e vive sua história, Max Sthal, a por a colher neste cozido maubere, para considerar que o mui ilustre Alfredo, ora pois, deveria ser considerado pelo viés "político" que sua mui ilustre figura guarda, e nâo como mero criminoso.

Touché! Até tu, Brutus! Ora esta, a pequena e linda ilha está mesmo à beira de uma paranóia coletiva que atinge a todos, e aos que deveriam ter ação, mais do que meras palavras. Será que os filhos de TImor, os já não tão jovens, não irão despertar, encarar-se à frente do espelho, e fazer seu "mea culpa", e botar ordem na casa, enquanto casa há?

A assim seguir, daqui há pouco, vamos despertar e não veremos mais o Cristo, no alto da montanha!!.

O nosso avô catua Croco vai virar-se de barriga pra cima, porque em "mar cheio de piranha, crocodilo esperto anda de costas.......", los ka lae!

Krokodilo triste

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Brokenheart

Segundo fontes próximas, Reinado fugiu da prisão de Becora por um desgosto de amor.

Fontes próximas de Reinado garantem-nos que as palavras dele foram mal traduzidas do vídeo a que a Lusa teve acesso, e que a tradução correcta é a seguinte:

“Mesmo estando fugido da cadeia, não significa que esteja a fugir de si” e que está disponível para “se encontrar consigo em qualquer lugar do mundo”.

A mesma fonte não quis revelar quem é o objecto da afeição de Reinado, mas garante que esta deixou Timor-Leste pouco antes da fuga de Alfredo, o que terá provocado o seu desepero (e o de mais 56 reclusos).

Disse também que Reinado estava a ser apoiado em casa de um grande amigo nesta hora difícil, a pouquíssimos kilometros de Díli.

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Onde está Wally? Desculpem, Alfredo?

Porque é que todos sabem onde está Reinado e ninguém o vai buscar? Será que foi essa a razão pela qual o General Slater fez questão de dizer que sabia onde se encontrava, sabendo que não fazia tenções de lá ir buscá-lo?


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Militares australianos deixam escapar fugitivos

Hoje de manhã, os militares australianos tentaram capturar os 30 fugitivos que tinham sido albergados pelo padre do Remexio.

Fugiram todos, novamente de debaixo das barbas dos aussies.

No comments. Para já.

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Ataque ao campo de refugiados em frente ao Hotel Timor

O campo de refugiados em frente ao Hotel Timor foi atacado, tendo sido feitos vários disparos de pistola pelos atacantes.

Pelo menos quatro feridos já foram evacuados do campo.

A GNR e as outras forças internacionais encontram-se no local.

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Igreja protege fugitivos

Cerca de 30 fugitivos foram albergados no dia da fuga por um padre nas instalações da paróquia, a poucos km de Díli.

Não se encontram neste grupo, Reinado e o os seus muchachos.

Os fugitivos chegaram a pé poucas horas após a fuga, tendo-lhes sido dado jantar.

Estes 30 reclusos encontravam-se desde então na paróquia, até ontem ao fim do dia (pelo menos) sendo do conhecimento público da aldeia a sua presença, assim como das forças internacionais.

Segundo declarações da população local, muitos deles estão "tristes" e não sabem o que querem fazer.

Será que já têm estatuto de deslocados?

São cinco e meia da manhã e tudo na mesma

Nem um evadido recapturado. Nem uma declaração do PR, do PM ou do representante da UN.

Prevê-se céu limpo. Vento fraco (inferior a 15 km/h), soprando moderado (15 a 25 km/h). Pequena subida da temperatura nas regiões do Litoral.

Não se prevê muito mais.

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Mentirosos, vigaristas e aldrabões

Nova Zelândia nega responsabilidade segurança na cadeia Becora

Wellington, 31 Ago (Lusa) - O ministro da Defesa da Nova Zelândia negou hoje qualquer responsabilidade dos militares neozelandeses na segurança da prisão de Becora, de onde fugiram 57 presos, afirmando que cabe ao Governo de Díli a vigilância das prisões timorenses.

PRÉMIO GRANDE MENTIRA:"A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram, responsáveis pelas prisões em Timor-Leste ou pela sua segurança. Essa é uma res ponsabilidade apenas do Ministério da Justiça de Timor-Leste", afirmou Phil Goff, em comunicado.

No entanto, Goff referiu que a força neozelandesa "é responsável pela manutenção no bairro de Becora e patrulha regularmente a área à volta da prisão", de onde se evadiram, quarta- feira, 57 presos, incluindo o major Alfredo Reinado.

Em declarações à Lusa em Díli, quarta-feira, o ministro da Justiça de Timor-Leste, Domingos Sarmento, atribuiu a aparente facilidade da fuga à falta de segurança no exterior da prisão, afirmando que as forças neozelandesas tinham abandonado o local sem informarem o Governo timorense.

"Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram o local e não nos informaram", disse Domingos Sarmento.

"Contactei as forças australianas e disseram-me que a Nova Zelândia tinha retirado, porque precisavam de gente para pôr noutras zonas da cidade", disse na altura.

MENTIRA: No comunicado divulgado em Wellington, Phil Goff esclareceu que o patrulhamento feito pelos militares da Nova Zelândia na área de Becora visa "dissuadir qualquer ataque à prisão a partir do exterior".

PRÉMIO GRANDE LATA: "Estamos preocupados que os presos tenham aparentemente escapado com tanta facilidade, saindo pelo portão da frente da prisão.

É uma questão que requer uma investigação das autoridades de Timor- Leste, em discussão com a Missão das Nações Unidas em Timor-Leste", disse Goff.

PRÉMIO QUE SIMPÁTICOS: O ministro da Defesa neozelandês acrescenta que os militares do seu país estão a colaborar nas operações para tentar capturar os fugitivos.

Figura mais mediática dos militares que se revoltaram em Maio contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, o major Alfredo Reinado estava detido desde 25 de Julho, por posse ilegal de armas.
PNG/JCS.
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Acabou-se o silêncio. Da nossa parte.

Na reunião onde o Coronel Roach, um dos responsáveis pelo Centro de Detenção australiano, pediu ao Ministro da Justiça, Domingos Sarmento, para que Reinado fosse transferido de novo para a prisão de Becora, o Coronel Roach GARANTIU e COMPROMETEU-SE que as forças neo-zelandesas, fariam a SEGURANÇA PERMANENTE, 24 HORAS POR DIA, à prisão de Becora, de forma a evitar qualquer fuga ou qualquer ataque à prisão.

Esta segurança não se limitava a patrulhas de 3 em 3 horas, como o prova a presença permanente dos militares kiwis em frente ao portão principal até à semana passada, quando decidiram retirar-se sem avisar. (Por acaso tinham um aspecto muito desleixado).

Nesta reunião participaram além do Ministro da Justiça e dos seus assessores, os responsáveis militares australianos e neo-zelandeses.

O Ministro da Justiça australiano e o Ministro da Defesa neozelandês MENTEM quando negam que a responsabilidade do exterior da prisão de Becora não era deles.

O Coronel Roach pode ser contactado através das linhas disponíveis do comando australiano para a imprensa.

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Mais casos de loucura súbita...

Tradução da Margarida.

Chefe dos amotinados fugido em Timor-Leste diz que não planeia revolta
Última Actualização: Quinta-feira, Agosto 31, 2006. 10:33pm (AEST)

Tropas e polícias internacionais em Timor-Leste estavam à procura do líder amotinado Major Alfredo Reinado depois duma fuga em massa da prisão ter levantado sérias preocupações sobre a frágil segurança na jovem nação.

Reinado, uma das cabeças da revolta que mergulhou a antiga colónia Portuguesa no caos em Maio, estava entre mais de 50 presos que saíram da prisão de Becora perto da capital de Dili na Quarta-feira.

O líder amotinado disse numa video tape obtido pela Reuters Television que não queria encenar uma nova revolta.

"Fugi de Dili não para (fazer) revolta mas porque o sistema judicial em Dili não é suficientemente bom. Mas assumirei a minha acção e responderei a qualquer acusação contra mim quando o sistema melhorar."

O Ministro dos Estrangeiros Australianos Alexander Downer voará para Dili no Domingo para reuniões com o seu colega Indonésio Hassan Wirajuda, bem como com o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta e o Presidente Xanana Gusmão de Timor-Leste.

"É obviamente uma questão de grande pesar que isto tenha acontecido," disse Mr Downer

"Vai ser uma visita importante e à luz da fuga destes 56 presos, que é de muito grande preocupação para nós, uma oportunidade para reforçarmos o apoio aos Timorenses."

O Brigadeiro Mick Slater, o responsável das tropas Australianas em Timor-Leste, disse que os presos saíram da prisão pelo portão principal durante a hora das visitas.

Joao Domingos, responsável da administração da prisão de Becora, diz que usaram cortadores de relva para intimidar os guardas durante a fuga, na qual, disse, todos os homens de Alfredo presos escaparam.

Disse que não sabia se algum dos guardas ajudou na fuga. Outros 148 presos mantêm-se confinados.

"Ameaçaram-nos com tesouras de cortar relva. Disseram 'abram as portas ou morrem'. Abrimos as portas e 57 saíram," disse o Sr Domingos.

As Nações Unidas concordaram a semana passada numa nova missão para Timor-Leste, compreendendo alguns 1,600 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas lideradas pelos Australianos já lá devem permanecer independentes ou serem parte duma força da ONU.

Mr Downer disse que a implementação da nova missão da ONU será discutida em conversas trilaterais, a ter lugar na Segunda-feira.

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Reuters

Se não, não o tinhamos solto

Military spokesman James Baker was not too concerned about the threat posed by Reinado.
“Mr Reinado is not considered an enormous security threat,” Major Baker told ABC TV.

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Soltam-no e depois fingem-se preocupados?

Tradução da Margarida.

Receios de violência depois da fuga da prisão em Timor
The Australian
Fonte: AAP


Por Sandra O'Malley
Agosto 31, 2006

Aumentam os receios que a violência possa irromper outra vez em Timor-Leste depois de em proeminente líder amotinado ter fugido da prisão, juntamente com 50 otros presos.

O Governo Australiano receia que os amotinados possam tornar a armar-se, fazendo recuar esforços de segurança no início da violência mortal que forçaram as tropas internacionais a tomarem o controlo de Timor em Maio.

O líder da milícia amotinada Alfredo Reinado esteve entre os 57 presos que fugiram da Prisão de Becora em Dili ontem depois do que se acredita ter sido uma manobra de diversão por visitas na prisão.

Contudo, as tropas internacionais que agora procuram os fugitivos estão menos preocupados pela perspectiva da violência regressar à pequena nação.

O Brigadeiro Mick Slater, o Australiano que lidera as tropas internacionais, refutou os vendedores do “pânico” avisando que a confusão pode regressar à pequena nação.

As estradas de Dili estão muito diferentes agora do do que quando irrompeu a violência em Abril e Maio, disse ao Channel 7.

“Há agora várias centenas de polícias, e bem mais de um milhar de soldados aqui, que cá não estavam no pico da crise,” disse o Brig Slater.

“Se há pessoas a tocar os alarmes do pânico por aí, então estão a ser provavelmente um pouco irresponsáveis ao fazerem isso.”


Apesar do pedido por calma do Brigadeiro Slater, o Governo está preocupado com as potencialidades de priblemas.

Está previsto que o Ministro dis Estrangeiros Alexander Downer viaje para Dili no Somingo, onde discutirá a crise com o Presidente de Timor Xanana Gusmão e o Primeiro-Ministro José Ramos Horta.

Mr Downer avisa que pode ser uma tarefa difícil encontrar os fugitivos e está seriamente preocupado que consigam meter as mãos nas armas.

Descreveu a fuga como um recuo maior da lei e da ordem mas parou antes de sugerir que os amotinados podiam entrar numa fúria.


“Se vão cometer actos de violência, não temos informação sobre isso,” disse Mr Downer.

“Uma das preocupações que temos sobre Timor-Leste é que há muitas armas por lá e muitas armas que não estão contabilizadas.

“Obviamente que gente que esteve na prisão pode ganhar acesso a essas armas e isso podia ser uma preocupação.”

O há muito tempo observador de Timor-Leste Max Stahl, que é um amigo próximo do Dr Ramos Horta, acredita que tentativas para capturar Reinado acabarão quase com certeza em violência.

“Qualquer tentativa de o apanhar quase de certeza que falhará, e é provavel que provoque um confronto armado e sangrento,” disse.

Reinado, que foi acusado por alguma da pior violência que teve lugar em Timor-Leste mais cedo este ano, estava preso sob acusações de tentativa de homicídio e ofensas de armas.

Foi preso com 20 outos homens no mês passado por causa sa violência que irrompeu em Dili e à sua volta em Abril e Maio.

Relatos estrangeiros citam um guarda prisional descrevendo como os guardas foram ameaçados com cortadores de relva e lhes foi dito que seriam mortos a não ser que libertassem Reinado e os outros presos.

O Ministro da Justiça Chris Ellison acredita que a fuga não foi acidental.

“A fuga de presos tal como Reinado está entre as nossas preocupações sobre o potencial deste evento para desestabilizar o país,” disse.

O Primeiro-Ministro John Howard prometeu que o assunto será completamente investigado.

“Estou preocupado que isto tenha acontecido,” disse à cadeia de Radio Macquarie.

“Se aconteceu tão facilmente como tem sido relatado pelos media hoje, não sei de momento, mas queremos ir ao fundo das circunstâncias que levaram a esta fuga.”

O porta-voz militar James Baker não estava demasiado preocupado com a ameaça colocada por Reinado.

“Mr Reinado não é considerado uma enorme ameaça de segurança,” disse o Major Baker à ABC TV.

“Obviamente a comunidade Timorense tem muito interesse em assegurar que ele regressa à prisão.

“Mas não se espera que a situação de segurança seja severamente afectada por esta fuga.”

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Fuga de prisão em Timor-Leste por líder amotinado

Tradução da Margarida.

The Australian
Mark Dodd

Agosto 31, 2006

O líder amotinado de Timor-Leste treinado pelos Australianos Alfredo Reinado estava em fuga ontem à noite depois de liderar uma fuga em massa da principal prisão de Dili somente uma semana depois de a uma nova missão da ONU ter sido dada autorização para tomar o controlo da lei e da ordem no país.

O Major Reinado, uma figura central no motim que forçou a resignação em Junho do primeiro-ministro Mari Akatiri, fugiu com pelo menos 56 outros preos. Soldados Australianos e oficiais da Polícia Federal Australiana estavam ontem à noite envolvidos numa massiva caça aos fugitivos desarmados, que incluem criminosos comuns. Tropas SAS - parte da força de intervenção liderada pelos Australianos enviadas para o país rm Maio - ajudavam na busca usando helicópteros Black Hawk e equipamento para visão nocturna. Um analista estrangeiro de segurança baseado em Timor-Leste disse que o Major Reinado, antigo chefe da polícia militar do país, "podia desaparecer facilmente nas montanhas " se não fosse rapidamente apanhado. "E o priblema é, há ainda muitas armas desaparecidas nas montanhas," disse.

O Major Reinado, que foi acusado por alguma da pior violência em Timor-Leste mais cedo este ano, estava preso com acusações de tentativa de homicídio e ofensas por armas. Foi preso com outros 20 homens no mês passado por causa do seu papel na violência que irrompeu em Dili e à sia volta em Abril. Em Perth na noite passada, a mulher do Major Reinado, Maria - que espera o quarto filho do casal em Dezembro - estava preocupada e chorosa pela segurança do seu marido. Amigos dizem que a Srª Reinado, que não vê o marido desde que fugiu da violência de Timor-Leste com os seus três filhos em Maio, tinha esperanças numa reunião em breve. "Ele prometeu que estaria em casa a tempo do bébé," disse um amigo choroso ao The Australian.

A fuga ocorreu na área de operações dos militares da Nova Zelândia e aconteceu somente uma semana depois de ter sido dada à ONU a aprovação para substituir a missão liderada pelos Australianos para manter a lei e a ordem. Espera-se que a Austrália comece, dentre em pouco, a retirar gradualmente as tropas e os polícias. O guarda da Prisão de Becora Carlos Sarmento disse que os presos partiram vários muros na ala leste da cadeia. Acusa falta de guardas pela fuga, dizendo que muitos não regressaram aos seus postos depois de ter rebentado a violência em Dili. Ontem à noite houve relatos de distúrbios perto da cadeia, que fica num subúrdio do sudeste de Dili bastante afectado pelo desassossego. Entre os que estão em fuga havia mais de uma dúzia dos apoiantes mais próximos do Major Reinado. O antigo guerrilheiro da Falintil Oan Kiak, preso na semana passada por alegado envolvimento em tiroteios com a polícia durante a violência de Maio, escolheu aparentemente permanecer na cadeia. O Major Reinado chegou primeiro à proeminência pública quando desertou do comando da polícia militar com 20 seguidores armados em 4 de Maio, em simpatia com outros 600 amotinados das forças armadas. Primeiro fugiu para as montanhas, baseando-se ele próprio perto da cidade de cultura de café de Aileu, a 40 km a sudoeste de Dili.

Numa entrevista com o The Australian em Junho, o Major Reinado disse que apoiava o Presidente Xanana Gusmão e que se opunha ao Dr Alkatiri, a quem ele acusou da morte de seis manifestantes alegadamente baleados pela polícia. Esta semana, três comandantes de topo da polícia foram suspensos pelo Governo do Primeiro-Ministro José Ramos Horta, e têm pendente uma investigação ao seu papel no fomento da violência. São os comissário da polícia Paulo Martins, o vice comissário de operações Ismail Babo e o vice comissário da administração Lino Saldanha. A fuga ocorreu quando o programa Dateline da SBS levantou questões frescas do Dr Alkatiri do envolvimento Australiano no seu derrube.

Tão amigos que eles são...

Tradução da Margarida.

Howard promete investigação rigorosa da fuga de prisão em Timor-Leste

CANBERRA (AP) - A aparente fácil fuga de 57 presos de uma prisão em Timor-Leste, incluindo a de um soldado amotinado mais cedo este ano por forças Australianas, será rigorosamente investigada, disse na Quinta-feira o governo da Austrália.

"É mais do que desapontante, é uma questão preocupante," disse o Primeiro-Ministro John à rádio 2GB de Sydney.

"É um tanto cedo para fazer qualquer juízo sobre como isso aconteceu, mas está a ser investigado com muito cuidado," acrescentou.

A fugo ocorreu na Quarta-feira visitas fizeram uma manobra de diversão que permitiu que os fugitivos saíssem simplesmente pelo portão principal da Penitenciária de Becora à vista dos guardas, disse o chefe das forças de segurança internacional no país.

O Brigadeiro Mick Slater, o comandante Australiano das forças enviadas para Timor-Leste para restaurar a paz depois duma ruptura na lei e na ordem mais cedo este ano, disse que as autoridades internacionais estavam frustradas e desapontadas com os seus compartes locais por terem permitido a fuga da prisão.

"A fuga da prisão parece ter sido uma questão bastante simples," disse Slater à rádio da Australian Broadcasting Corp. Os presos que fugiram incluem o soldado amotinado Alfredo Reinado e alguns apoiantes envolvidos na violência que fracturou o país recentemente.

Howard disse que a Força de Defesa Australiana, que tem 1,300 tropas em Timor-Leste, estava a "procurar furiosamente este homem porque tinha sido largamento por intermédio do tremendo trabalho da ADF que tinha sido capturado."

Reinado estava entre os 22 homens presos pelas tropas Australianas em Julho por posse ilegal de armas dias depois duma amnistia de armas ter expirado.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer disse que levantará a questão em Dili na Segunda-feira nas conversas com o Presidente Timorense Xanana Gusmão, o Primeiro-Ministro José Ramos Horta e o Ministro dos Estrangeiros Indonésio Hassan Wirayudhaduring.

"Faremos um esforço maior para tentar ajudar os Timorenses em tentarem apanhar todos os que fugiram," disse Downer aos repórteres em Sydney.

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Epidemia de virus que provoca loucura e alucinações alastra em Díli.

Reinado quer julgamento em tribunal independente, pede fim violência (ACTUALIZADA)

Díli, 31 Ago (Lusa) - O major Alfredo Reinado garantiu hoje, numa grava ção vídeo enviada à Lusa, estar pronto para ser julgado por um tribunal "indepen dente" e "sem influência política" e apelou para o fim da violência em Timor-Les te.

"Mesmo estando fugido da cadeia, não significa que esteja a fugir da ju stiça", afirma Alfredo Reinado, salientando que está disponível para ser "julgad o em qualquer dia e em qualquer tempo".

"Apenas espero um tribunal independente, isento e imparcial e sem influ ência política", acrescenta.

A mensagem consta de uma gravação em vídeo entregue na delegação da Lus a em Díli por alegados colaboradores do major, em que se vêem imagens de Alfredo Reinado, num local não identificado, junto de alguns dos seus companheiros.

O vídeo terá sido gravado pouco depois de Alfredo Reinado ter fugido, q uarta-feira, da cadeia de Becora, Díli, juntamente com outros 56 presos.

Na mensagem em tétum, Alfredo Reinado diz que tem de "seguir viagem" ru mo à liberdade, sem especificar se isso significa abandonar Timor-Leste, e afirm a que a sua evasão da cadeia de Becora "não é fugir à justiça".

"Também não me sinto livre, porque não compreendo esta justiça. Já cump ri a minha obrigação e neste momento o povo tem de abrir os olhos, porque existe injustiça no nosso país", afirma.

Num apelo dirigido aos jovens, pede um novo Governo e apela para o fim da violência, para a paz e para a reconciliação, salientando que não deve haver divisão entre "lorosae" (oriundos da parte oriental do país) e "loromonu" (da pa rte ocidental).

"É tempo para os jovens gritarem novo Governo, não à violência nem às p edradas nem às casas queimadas. Não há lorosaes nem loromonus e todos juntos, se jam forças civis ou militares", devem seguir a paz, afirma.

"Eu posso resolver e nós próprios é que temos de resolver os nossos pro blemas e não os outros", acrescenta.

Alfredo Reinado diz também "depositar toda a confiança nos jovens para que não caiam nos interesses políticos".

"É por causa dos interesse políticos que hoje todo o povo sofre e morre , favorecendo apenas os soberanos em detrimento do povo", afirma.

Sobre a presença da ONU, considera tratar-se de uma oportunidade para f estejar a democracia em Timor-Leste, que assinalou quarta-feira, dia em que Alfr edo Reinado fugiu da cadeia, o sétimo aniversário do referendo organizado pelas Nações Unidas que conduziu ao fim da ocupação indonésia (1975-1999) e à independ ência do país (2002).

A fuga de Reinado e de outros 56 reclusos ocorreu cerca das 15:00 de qu arta-feira (07:00 em Lisboa), tendo os presos saído pelo portão principal da cad eia de Becora, segundo disse na altura à Lusa o director nacional das prisões de Timor-Leste, Manuel Exposto.

Tanto Manuel Exposto como o ministro da Justiça timorense, Domingos Sar mento, atribuíram a aparente facilidade da fuga à ausência de segurança no exter ior da cadeia, que estava atribuída às forças da Nova Zelândia.

"Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram o local e não nos informaram", afirmou Domingos Sarmento.

A polícia da ONU, comandada pelo comissário português Antero Lopes, e a s forças sob comando australiano desencadearam uma operação para tentar capturar os fugitivos, até ao momento sem sucesso.

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Quarta-feira, depois da fuga, o advogado de Reinado, Paulo Remédios, di sse à Lusa que o seu cliente temia pela sua segurança na cadeia de Becora.

JCS/EL/PNG.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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