quarta-feira, setembro 13, 2006

Rule of law is the key to stability in the young nation

The Australian
Editorial
Opinion
September 14, 2006

Reclaiming East Timor

That fugitive East Timor army major Alfredo Reinado remains at large in the hills surrounding the capital Dili is a stark reminder of the difficulties faced by Australian police and troops trying to preserve a fragile peace ahead of next year's general election. Australian and international police in East Timor have said they lack the numbers to track Reinado down. This is despite The Australian's correspondent Mark Dodd being able to meet a fit, healthy and unfazed Reinado keen to continue his attack on the East Timor justice system. It is difficult to criticise the AFP, however, because Reinado has pledged to resist with force any attempts to recapture him and return him to prison. Reinado has received Australian military training and would present a fierce opponent. Australian police do not have the skills or training to take him on and should not be expected to do so. The Australian army has already defused what had been an armed standoff between Reinado's rebels and the East Timor police and military forces, in the first instance. Its mission does not really extend to hunting down Reinado and 56 other inmates who walked to freedom through the front door of Becora prison two weeks ago. The immediate priority remains emptying the refugee camps of the tens of thousands of people too scared to return home while criminal gangs continue to roam the Dili streets. The focus must also be on recovering the guns and ammunition missing from police and military stores. Maintaining a peace and overseeing trouble-free elections is the vital key to Dili's future.

This is not to say that Reinado's escape can simply be ignored. As with everything in East Timor, there appear to be wheels working within wheels. Reinado's actions in leading a split from the East Timor army was instrumental in building a crisis that led to the standing-down of former prime minister Mari Alkatiri. There has been a level of communication between Reinado, President Xanana Gusmao and new Prime Minister Jose Ramos Horta, who presents his plight as political. In the end, negotiation appears the best solution. Reinado may well have genuine concerns about the operations of the East Timor justice system, under which he has been charged with possessing illegal weapons and attempted murder. But he cannot be allowed to simply remain at large, making statements critical of the state and threatening to take up arms against those who try to return him to custody.

A functioning rule of law is the basic foundation of a functioning state. And just as East Timor's judicial system must be repaired and bolstered, Reinado must face it to demonstrate that the country's future will be determined at the ballot box and not from a jungle hideout and through the barrel of a gun.

.

PM Ramos Horta ameaça com demissão se persistir a instabilidade

Díli, 13 Set (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta ameaçou hoje que se demitiria do cargo, para que foi empossado no passado dia 10 de Julho, caso persista a instabilidade no país.

"Não estou agarrado à cadeira do poder. Eu não procurei o lugar de primeiro-ministro. Aceitei-o perante as responsabilidades que o Presidente (Xanana Gusmão) me pediu para assumir, mas assim como aceitei, tão prontamente poderei abandonar o posto de um momento para o outro", garantiu Ramos Horta à Lusa.

"Aqueles que fazem politiquices caseiras, sem pensar em consequências, têm depois que assumir as responsabilidades dos seus actos. Aponto o dedo a todos aqueles que em vez de contribuírem para estabilizar, continuam a desestabilizar as instituições do Estado", acrescentou.

O primeiro-ministro timorense falava à Lusa no final da cerimónia realizada hoje defronte do Palácio do Governo, em Díli, que assinalou a passagem de poder da polícia internacional para as forças policias enquadradas pelas Nações Unidas, em que se integram os 127 efectivos da GNR estacionados no país.

Instado a revelar se os cerca de dois meses que leva de chefia do governo o deixam desanimado ou desapontado, Ramos Horta preferiu responder que as suas declarações constituem uma "salva de aviso" e escusou-se a identificar para já os que fomentam a instabilidade.

"É uma salva de aviso. Eu não hesitarei em resignar caso veja que há manobras, de seja quem for, para continuar a desestabilizar o país", disse.

"Ainda é cedo. Há-de chegar a altura em que denunciarei um por um, e o povo fará o seu juízo em relação às pessoas que neste país continuam a querer desestabilizar", adiantou.

José Ramos Horta substituiu Mari Alkatiri em plena crise político-militar, alimentada pelas manifestações anti-governamentais convocadas pela Frente Nacional para a Justiça e Paz (FNJP), coordenada por Alves Tara, um major que em Maio abandonou a cadeia de comando das forças armadas timorenses.

A FNJP realizou terça-feira em Gleno, 50 quilómetros a sul de Díli, um encontro preparatório para novas manifestações tendentes a pressionar o Presidente Xanana Gusmão a demitir o governo e a dissolver o parlamento, caso o executivo e os deputados não assegurem reformas no sector da Justiça e não aprovem as leis que regulamentarão as eleições legislativas e presidenciais, previstas para Abril ou Maio de 2007.

A seguir à reunião promovida pela FNJP, celebrou-se uma missa pelas almas dos heróis da libertação do país e em defesa do major Alfredo Reinado, outro oficial que também em Maio abandonou a cadeia de comando das forças armadas.

Alfredo Reinado, juntamente com mais 56 reclusos, fugiu da cadeia de Bécora, em Díli, em 30 de Agosto, onde estava detido por posse legal de armas.

A missa foi celebrada pelo padre Domingos Soares "Maubere", uma figura histórica da resistência à ocupação indonésia de 24 anos de Timor-Leste, que na homília instou os timorenses, enquanto cristãos, a envolverem-se directamente na política.

Em declarações à Lusa antes da cerimónia religiosa, o padre Domingos Soares "Maubere" disse ser necessário que "a nação possa ter a alegria de viver na justiça para poder conseguir a sua reconciliação e depois a paz que anseia. O povo viveu 24 anos ocupado e depois da independência sentiu uma certa opressão, uma falta de liberdade, sobretudo por causa da falta de justiça".

"Entretanto, apareceram algumas pessoas que querem tomar a posição do povo, procurando a Justiça, e de entre essas pessoas sobressaiu o major Alfredo Reinado. O povo considera-o como herói e tem muita consideração por ele", acrescentou.

O major Alfredo Reinado foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, de que resultou a demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

Alfredo Reinado fugiu da prisão de Becora, em Díli, no passado dia 30 de Agosto, acompanhado de mais 56 reclusos, incluindo 16 ex- membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas em Díli, uma delas, segundo o major, atribuída pelo presidente Xanana Gusmão.

A sua detenção, por militares australianos, foi feita ao abrigo do protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

Entretanto, José Ramos Horta deixa hoje Timor-Leste em direcção aos Estados Unidos, para participar num encontro alargado com outros galardoados com o Nobel da Paz, regressando a Díli no dia 19.

EL.

Lusa/Fim

(agradecemos ao leitor que nos envia as notícias completas da LUSA)

Ramos Horta ameaça demitir-se

RR

Ramos Horta mostra-se descontente com os focos de instabilidade que persistem no país
O Primeiro-ministro timorense ameaçou hoje que se demitiria do cargo se persistir a instabilidade no país.

13/09/2006

(07:59) "Não estou agarrado à cadeira do poder. Eu não procurei o lugar de Primeiro-ministro. Aceitei-o perante as responsabilidades que o Presidente me pediu para assumir, mas assim como aceitei, tão prontamente poderei abandonar o posto de um momento para o outro", garantiu Ramos Horta à agência Lusa.

"Aqueles que fazem politiquices caseiras sem pensar em consequências têm depois que assumir as responsabilidades dos seus actos. Aponto o dedo a todos aqueles que em vez de contribuírem para estabilizar, continuam a desestabilizar as instituições do Estado", arguiu.

O Primeiro-ministro timorense falava à Lusa no final da cerimónia realizada hoje defronte do Palácio do Governo, em Díli, que assinalou a passagem de poder da polícia internacional para as forças policias enquadradas pelas Nações Unidas, em que se integram os 127 efectivos da GNR estacionados no país.

Instado a revelar se os cerca de dois meses que leva de chefia do Governo o deixam desanimado ou desapontado, Ramos Horta preferiu responder que as suas declarações constituem uma "salva de aviso" e escusou-se a identificar para já os que fomentam a instabilidade.

Contactado pela RR, o primeiro vice-primeiro-ministro de Timor-Leste mostrou-se surpreendido com as declarações do chefe do Governo, com quem se encontrou esta manhã.

Estanislau da Silva admite, contudo, que existem no território situações de alguma instabilidade, mas desvaloriza, considerando-as pontuais.

Recorde-se que José Ramos Horta substituiu Mari Alkatiri em plena crise político-militar, alimentada pelas manifestações anti-governamentais convocadas pela Frente Nacional para a Justiça e Paz (FNJP), coordenada por Alves Tara, um major que em Maio abandonou a cadeia de comando das forças armadas timorenses.

Hoje, o Primeiro-ministro desloca-se aos Estados Unidos, para participar num encontro alargado com outros galardoados com o Nobel da Paz, regressando a Díli no dia 19.

.

Comunicado - Comissão investigadores UN

ReliefWeb
Source: United Nations Office in Timor-Leste

Date: 13 Sep 2006
The United Nations Independent Special Commission of Inquiry for Timor-Leste nearing the completion of its report

Good afternoon to all Media Representatives,

Good afternoon to representatives of various organizations,

Good afternoon everyone.

Before opening the floor for questions, I have a short statement to make.

We would like to thank you all for coming to this press conference.

The Commission is in the process of completing its work with the second visit of the Commissioners in Timor-Leste. For the past 10 days Commissioners have been working intensively with the members of the Commission’s team, reviewing information gathered by the investigators and interviewing or re-interviewing key actors. The Commissioners will leave at the end of the week and resume their work in Geneva at the end of September in order to finalize the report.

As many of you are aware, our mandate is:

- to establish the facts and circumstances relevant to the incidents on 28-29 April, 23-25 May and other related events or issues which contributed to the crisis;

- to clarify responsibility for those events; and

- to recommend measures to ensure accountability, taking into account the existing legal and judicial mechanisms in Timor-Leste, for crimes and serious violations of human rights allegedly committed during the period.

In carrying out our mandate the Commission has enjoyed the full cooperation of the Government and all the institutions and individuals relevant to its inquiry.

The Commission has an international team of 12 criminal and human rights investigators and Legal Advisors. About 200 witnesses were interviewed and more than 3000 documents were collected from different institutions, including F-FDTL, PNTL, Government offices, non-governmental organizations, Australian police, UNOTIL and other United Nations Agencies, and other international institutions. These materials provide the basis for the Commission’s report.

We are conscious of the fact that there are high expectations on the part of the leaders of the government, representatives of various groups and individuals we met, and by the general population that our report will contribute to the rebuilding of confidence in the institutions of the Government and the rule of law.

In accordance with our mandate,

1) our report will give an objective and balanced account of the incidents of April and May.

2) the report will identify individuals who, in the view of the Commission, were responsible for crimes committed in April and May, as far as evidence establishes their responsibility beyond reasonable suspicion.

3) it will identify the failure of institutions whose acts or omissions contributed to the crisis.

4) it will make recommendations as to how to ensure accountability.

The report will be submitted to the Secretary-General of the United Nations and the National Parliament of Timor-Leste within the three-month timeframe foreseen for the work of the Commission, i.e. on or about 7 October.

We strongly hope and trust that the representatives of the Government and all relevant institutions will give serious consideration to our recommendations, and utilize the report as a step towards reinforcing the institutions of the country. We also hope that the report will be made available to the public in a readily accessible form, so that all the people in this country can work together to make the first step in a total transparency.

Finally, we would like to thank every individual and institution that cooperated with us. We can say that we were able to count on a very good cooperation from everyone.

We thank you very much again for your interest and presence here today.

Now we would like to invite you for related questions you may have for us.

Commissioners

Paulo Sérgio Pinheiro (chair)
Ralph Zacklin
Zelda Holtzman

The United Nations Independent Special Commission of Inquiry for Timor-Leste.

.

ETimor PM happy to resign

SBS
13.9.2006. 16:29:03


East Timor's Prime Minister Jose Ramos Horta says he would happily resign if the people of his troubled nation demanded it and he’s challenged his critics to take over the helm if they thought they could do a better job.

"I'd resign in a second," Jose Ramos Horta said in response to efforts by renegade military leader Alfredo Reinado to mobilise a "people's power" revolt seeking his ouster.

Mr Ramos Horta adding, "I don't even need to wait for a demonstration."

East Timor descended into chaos earlier this year when fighting between factions of the security forces turned into gang warfare, looting and arson attacks.

The violence left at least 30 people dead and displaced up to 150,000 others.

Calm largely returned with the installation of a new government headed by Mr Ramos Horta and the arrival of foreign peacekeepers, but tensions mounted after Reinado, blamed for some of the worst violence, escaped from prison last month.

The rebel leader remains at large after walking out of the jail with 60 other inmates when there was a change of guard. Since escaping he has repeatedly denounced the new government.

"I'm not happy with all the politics people are playing around me," Mr Ramos Horta said.

"If you (Reinado) think you can do better job as prime minister, the job is yours. I'm not interested. I only took it because people asked me to," he said.

UN handover

Meanwhile International police deployed to East Timor in the wake of unrest in May have formally handed over their authority to the United Nations during a ceremony in the capital Dili.

More than 550 police are now under the control of the UN mission in East Timor which was set up by the Security Council last month.

Diplomats from Australia Malaysia and Portugal have symbolically placed blue berets on the heads of representatives of their respective police forces serving in the tiny nation.

Prime Minister Jose Ramos Horta's told the officers they now have a double responsibility to serve the community and their countries.

The mission has an initial six-month mandate including assisting in elections due next year and strengthening the East Timorese police and justice system.


SOURCE: AP, AAP

Ramos Horta threatens to quit if provoked

Wednesday, September 13, 2006. 6:14pm (AEST)
ABC News Online


East Timor's Prime Minister, Jose Ramos Horta, has warned he will resign from his new position if anyone, including anti-government rebels, provoke him to do so.

The Nobel peace laureate was named as Prime Minister in July, replacing Mari Alkatiri.

Dr Alkatiri stepped down in the wake of violence in May, which left 21 people dead and forced the deployment of thousands of international peacekeepers.

The unrest was mostly between warring police and military factions and flared after some 600 deserting soldiers were sacked in March.

The soldiers were led by Gastao Salsinha, while another soldier, Alfredo Reinado, later deserted and now claims to lead the rebels.

"If Mr Salsinha can be a better prime minister, if Mr Alfredo can be a better president, that's fine," Dr Ramos Horta said.

"I hadn't the slightest interest in becoming prime minister. I was asked to be prime minister.

"If anyone wants me out as prime minister, I'll be out today. I don't need any demonstration for me to resign."

Reinado had been jailed to face charges over illegal weapons possession, but he escaped from prison late last month and has been on the run since.

The Australian newspaper this week reported that during an interview Reinado had taken a swipe at Dr Ramos Horta, complaining he spent too much time outside the country and was not keeping his promises to the tiny nation.

Dr Ramos Horta says elements remaining in East Timor want to destabilise the impoverished but oil and gas-rich nation.

"I tell all groups here and there who want to destabilise the Government that (if they do so) I will file my resignation to the President and step down this very day," he said.


"I will not hesitate to resign for one moment to the next, on very short notice, if I am not happy with the politics."

UN police

International police deployed to East Timor in the wake of unrest in May have formally handed over their authority to the United Nations (UN) during a ceremony in the capital.

According to a mission spokeswoman, some 554 police now fall under the control of the new UN mission in East Timor (UNMIT), which was set up by the Security Council last month.

Diplomats from Australia, Malaysia and Portugal symbolically placed blue berets on the heads of representatives of their respective police forces serving in the tiny nation at the ceremony.

"You have a double responsibility and priority: to serve the community and to serve your respective countries," Dr Ramos Horta said.

Dr Ramos Horta praised the "outstanding" job done by the foreign police force so far in East Timor.

UNMIT, which has an initial six-month mandate, is tasked with assisting in elections due next year as well as strengthening the East Timorese police and justice system.

Some 1,608 police officers and 34 military liaison officers are to be part of the mission.

- AFP

UN takes over policing in East Timor

Dili (ANTARA News) - International police deployed to East Timor in the wake of unrest in May formally handed over their authority to the United Nations on Wednesday during a ceremony in the capital.

Some 554 police now fall under the control of the new UN mission in East
Timor which was set up by the Security Council last month, AFP reported citing a mission spokeswoman.

Diplomats from Australia, Malaysia and Portugal symbolically placed blue
berets on the heads of representatives of their respective police forces
serving in the tiny nation at the ceremony attended by about 100 officials.

"You have a double responsibility and priority: to serve the community and to serve your respective countries," Prime Minister Jose Ramos-Horta told the gathering.

Ramos-Horta praised the "outstanding" job done by the foreign police force so far in East Timor, which was plunged into months of political uncertainty after violence among military and police factions left some 21 people dead in May.

UNMIT, which has an initial six-month mandate, is tasked with assisting in elections due next year as well as strengthening the East Timorese police and justice system.

Some 1,608 police officers and 34 military liaison officers are to be part of the mission.

The original violence, which saw an estimated 150,000 people in the nation of one million flee their homes in fear for their lives, was triggered by the dismissal of 600 deserting soldiers.

Most of the refugees remain in camps, lacking confidence in the security
situation.

One of the world's youngest and poorest countries, East Timor became
independent in 2002 after voting in 1999 to end 24 years of Indonesian rule.

It was administered by the United Nations during the interim period, which quickly scaled down its operations after independence. (*)


Copyright © 2006 ANTARA

September 13, 2006

De um leitor

That is non sense what Ellison and Downer have said. Reinado has no support and they always get information of where they are but never act in a timely fashion. They get too late, as has been admitted by both AFO Commander Lancaster and ADF spokespersons.

There is no doubt that care must be exercised because the man with XXX tatooed on the back of his neck is a war monger and he would love nothing more than to have a firefight with whomever (witness the Fatoahi firefight provoked by him captured on SBS's dateline Program). But that is what being in the business of law enforcement, of enforcement of good against evil, is all about. So....get on with it!

There are enough resources, it is just how they are used. Senior F-FDTL figures say that if they were involved in the hunt, Reinado would be captured within days.

But that may not suit the image some wish to portray about the F-FDTL, because it will show that F-FDTL still have the confidence of the people and are not the evil force that some foreign interests have wanted to portray them as being. But they have no choice. Only F-FDTL can help them to capture Reinado....they only have to be humble enough to accept some help from them. Its not resources that is the problem...it is the trust, confidence and ability to dialogue with Timorese....that is where the problem has always been with the Australian Forces in East Timor.

The success of INTERFET was due entirely to the involvement of Timorese as their partners, many of whom are now in the F-FDTL. That too has been a tradition, if one harks back to World War II when a handful of Australian comandos were kept alive by their Timorese helpers. This enabled them in turn to keep tens of thousands of japanese soldiers tied down, at a great cost to tens of thousands of Timorese who died in reprisals from the Japanese for the help they gave the Australians.

.

De um leitor

De facto, desde que Alkatiri se demitiu, as coisas estão na mesma ou piores.

"Would have been the right thing to do if he was the one select the members of his cabinet."

I'd rather say: would have been right if Fretilin selected its own prime-minister. By accepting Ramos Horta, a non Fretilin member, and anti-Alkatiri JL Guterres, Fretilin was already doing them a big favor. If RH feels uncomfortable in his role, all he's got to do is to resign, because nobody is forcing him to be prime-minister. In fact, he did volunteer for it.

"They vote themselves to govern"

And who voted for Ramos Horta?

H Correia

.

Quase um terço dos polícias da ONU previstos já chegaram

Díli, 13 Set (Lusa) - Cerca de um terço do contingente de polícias previstos para a actual missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT), já se encontram no país, disse hoje à Lusa o seu comandante, o comissário português Antero Lopes.

.

PM Ramos Horta ameaça com demissão se persistir a instabilidade

Díli, 13 Set (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta ameaçou hoje que se demitiria do cargo, para que foi empossado no passado dia 10 de Julho, caso persista a instabilidade no país.

.

De um leitor

Hi Joao Boavida here are some friendly sugestions:

“1. CONSOLIDATION OF DEMOCRACY”

PD should add as:

1.11 - All Political Parties (especially PD) shall abide by elections results, as it is the only true indication of the peoples voice.

I would like to congratulate PD for coming second to FRETILIN in the Constituent Assembly elections. Well done for achieving 8.7 % of the popular vote and 7 out of 88 seats. This is a significant effort as FRETILIN polled 57.4% of the vote and took 55 seats in the 88-seat Assembly.

.

Dos leitores

(Sobre o artigo A New Phase in the East Timor Crisis da MRZine)

As the author quite rightly says "for some people" things are better under Horta.There is still no real confidence in security, nor any sings that the Internally Displaced People will return home.

The Petitioners issue is not resolved. Alfredo is out and Rai Los has joined him in the mountains.

It appears the removal of Alkatiri has not resolved any fundamental issues of the crisis.

Timor's strong position in the Timor Sea negotiations is now undermined.The fast tracking of business certificates and containers moving quicly off wharves in a country where there is littel human resources for control of such transactions only amounts to the possibility of allowing dubious people or criminals hijacking the system.

The crisis has revealed Horta's pivotal role in the unfair removal of Alkatiri. The Prime Minister is coming under greater pressure from elements close to him and FRETILIN who discussed Horta’s involvement in the crisis during a recent Central Committee meeting.

Things only appear on the surface to be better under Horta.

.

Forças policiais na UNPOL

Realizou-se hoje de manhã a cerimónia de integração das forças policiais internacionais de Portugal, Austrália e Malásia na UNPOL.

Os membros do Governo, responsáveis da UN e o corpo diplomático assistiram à parada no Palácio do Governo, onde discursou o Comissário da UNPOL, Antero Lopes, o RESG Hasegawa e o Primeiro-Ministro Ramos-Horta.

.

RTTL news headlines

Unotil
11-09-2006

Airport IDPs laments about International Forces and PM Horta

Representatives of the IDPs at the airport met the National Parliament on Monday to protest the actions of Australian forces who reportedly broke into their camps and arrested and beat some IDPs including some security guards. Speaking to journalists after the meeting at NP, one of the IDPS also lamented about the attitude of PM Horta who had shown no interest in them.

Horta had reportedly said that he had worked very hard but that the IDPs had made him suffer so. Replying to an IDP who said it was the leaders who had made them suffer, Horta reportedly replied that in 30 years he never taken a cent from the Timorese people.

CCF asked PM Horta not to promise too much

FRETILIN Central Committee, CCF, has reportedly decided to ask the Prime Minister Jose Ramos Horta not to make too many promises. Speaking to journalists in Manatuto on Sunday, the Deputy Secretary General, Jose Reis, said that it has always been FRETILIN’s principal not to make any promises to the people, as they are sick of empty promises. Hence, by making too many undeliverable promises, the image of FRETILIN could be affected.

.

Comunicado - FRETILIN


FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE

FRETILIN
___________________________________________________________

A FRETILIN exige medidas urgentes de segurança

Informação à Imprensa


Quarta-feira, 13 de Setembro de 2006


A FRETILIN, o Partido do Governo de Timor-Leste, apelou ao Primeiro-Ministro Ramos-Horta para tomar “medidas concretas de imediato” para garantir a segurança da população.

O apelo para aumentar a segurança foi realizado numa reunião em Díli entre os 81 membros do Comité Central da Fretilin, os Coordenadores de Distrito da FRETILIN, e os Ministros e Deputados da FRETILIN.

Após a reunião, o Secretário-Geral da FRETILIN, Mari Alkatiri disse hoje que o Partido quer que o Primeiro-Ministro tome medidas urgentes que incluem:

. Tornar uma prioridade resolver o problema dos deslocados
. Desarmar grupos ilegais
. Reafirmar a autoridade do Estado
. Garantir todas as condições necessárias para a realização das eleições de 2007

O Dr. Alkatiri afirmou que muita violência parece organizada e orientada contra os apoiantes da FRETILIN.

‘Os nossos estão a ser aterrorizados e a serem expulsos das suas casas na capital.’ disse ele.

‘O objective parece ser desestabilizar o Governo e a impedir os Ministérios de efectivamente ajudarem a população, incluindo as 100,000 pessoas que ainda permanecem nos campos de refugiados.

‘Estamos muito preocupados com o elevado número de armas pesadas que ainda se encontram nas mãos de grupos ilegais e dos gangs anti- FRETILIN.

‘Um elevado número de armas da polícia foram roubadas e essas armas precisam urgentemente de serem recuperadas.

‘Temos receio que essas armas sejam usadas num esforço organizado para impedir os candidatos a fazerem campanha eleitoral, tornando-se assim uma ameaça à realização de eleições justas e livres que se deverão realizar em Abril.’

.

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE

FRETILIN
___________________________________________________________

FRETILIN demands urgent security measures
Media Release


Wednesday September 13, 2006

East Timor’s governing party, FRETILIN, has called on Prime Minister José Ramos-Horta to take ‘immediate concrete action’ to guarantee security for the population.

The call for heightened security was issued by a meeting in Dili of FRETILIN’s 81-member Central Committee together with FRETILIN district coordinators, FRETILIN government ministers and parliamentarians.

Speaking after the meeting, FRETILIN Secretary General, Mari Alkatiri today said the party wants the Prime Minister to take urgent action including:

. To make it a priority to resolve the problem of IDP’s (internally displaced persons)
. To disarm illegal groups
. To reafirm the authority of the state
. To guarantee all necessary conditions for the 2007 elections.

Mr Alkatiri said much of the violence appeared to be organised and targeted at FRETILIN supporters.

‘Our people are being terrorised and driven from their homes in the capital,’ he said.

‘The aim appears to be to destabilise the government and prevent government ministries from effectively aiding the population, including the 100,000 people who remain in refugee camps.

‘We are very concerned about the large number of high-powered weapons still in the hands of illegal groups and anti- FRETILIN gangs.

‘A large part of the police armoury was stolen and these weapons need to be recovered urgently.

‘We fear these weapons will be used in an organised effort to prevent candidates from carrying out electoral work, thereby posing a threat to the conduct of free and fair elections due to be held by April.’

.

A New Phase in the East Timor Crisis

MRZine
12.09.2006

by Tom O'Lincoln


On 30 August, Alfredo Reinaldo, a key figure in the rebellion which brought down the Alkatiri government, waltzed out the gate with 56 other prisoners. Until that happened, the tiny, impoverished country had seemed to be slowly stabilizing, after a combination of internal attacks and Australian pressure had brought down Prime Minister Mari Alkatiri's beleaguered government.

Reinado, who has XXX tatooed on the back of his neck in emulation of macho movie figure Xander Cage, has called for a "people's power" revolution. This is bound to have some resonance with a population facing continuing misery, many still in refugee camps.

Another rebel figure, Vincente de Concecao, or "Railos," had fled to the western mountains some days earlier to avoid arrest.

At the same time Reinaldo was disappearing, Australia's multi-cultural SBS TV1 ran a documentary knocking gaping holes in the story we've been fed about Alkatiri's fall.

The crisis began with rebellion in the security forces, followed by gang violence. The root cause was poverty, but the main Australian media quickly blamed Prime Minister Alkatiri, whose real crime was standing up to Canberra in negotiations over oil and gas. Next they discovered the "charismatic" Reinaldo. He'd led a breakaway armed group that clashed with the army, but he claimed to be acting in self defence.

Then the TV program Four Corners accused Alkatiri of organizing a hit squad against his opponents. Railos declared that he'd headed this hit squad. The damning accusations forced Alkatiri's resignation, after weeks of resistance.

Now Dateline journalists David O'Shea and John Martinkus have challenged this whole narrative. And these guys are credible. O'Shea was with Reinaldo in the mountains when he first fought the army, and later when he agreed to be arrested. Martinkus has covered East Timor for ten years.

O'Shea and Martinkus show that Reinaldo shot first at the army (O'Shea saw him) and that Railos, alleged hit squad organizer for Alkatiri, was actually fighting alongside the people he was supposed to "hit." Railos curiously turned up at the swearing in of Alkatiri's replacement, Ramos Horta, and has been seen at the home of President Gusmao, another Alkatiri foe.2 The established story line, concocted to legitimize the PM's fall, doesn't hold water.

In its place other patterns emerge. As part of the campaign against Alkatiri, Opposition politician Fernando Araujo claimed his family had been terrorized. Maybe they were -- East Timor today is a violent and chaotic place. His Democratic Party helped co-ordinate anti-Alkatiri demonstrations -- in itself that might just be democracy at work, though with a little assistance from Australian troops . . . but look who else helped him. One helper was Rui Lopes, who O'Shea and Martinkus say was "made wealthy through his close connection with Kopassus, the notorious Indonesian Special Forces." Another was Nemecio de Carvalho, former leader of one of the worst militias terrorizing the East Timorese in 1999.

Yet another force pressing for Alkatiri's removal was the Church hierarchy, and they didn't just pray. "Reliable sources in the army high command told Dateline that two priests personally urged them to oust Alkatiri." And there's more:

In late 2005, armed forces chief Brigadier-General Taur Matan Ruak and Lt-Colonel Falur Rate Kaek were approached by two Timorese leaders accompanied by two foreigners on two separate occasions. The four also asked the army, or FFDTL, to remove Prime Minister Alkatiri.
Here the evidence is unclear. Were the foreigners American or Australian? Nobody's sure. Alkatiri can't prove there was a generalized conspiracy against him. He just says: "Evidence, no. But the only prime minister in the world that was really 'advising me' quote-unquote, to step down, was the Prime Minister of Australia."

It appears that as investigations actually proceed into the events of the last few months, figures like Reinado and Railos are the ones coming under close scrutiny. Mario Carascalao, another right-wing politician, lamented that "Railos feels frustrated. He provided information to help solve the problem but they were going to arrest him."3

Canberra pretty much got what it wanted when Jose Ramos Horta replaced Alkatiri. Horta is a champion of neo-liberalism and foreign investors: he recently declared that "Australia cannot always be philanthropic with everything it does for East Timor." This was in regard to the oil and gas deposits located between the two countries, over which Australia has been absolutely ruthless in negotiations.

But beginning with the jail break, for which they seem to share some of the blame -- apparently they were supposed to guard the outside of the jail -- Australian forces have begun to come under greater political pressure.

In July former interior minister Rogerio Lobato accused them of breaking human rights laws then they arrested him a gun-running charges, saying they'd used force and didn't have a warrant. On 28 August, East Timorese police academy chief Julio Hornai told The Age newspaper that Australian cops had forced him to remove his uniform in public. On 22 August rock throwers injured seven Australian police, and at the start of September, a crowd set upon Australian cops after a street clash. Even the very pro-Australian First Lady, Kirsty Sword Gusmao, says the Aussies are remote from the people and "have very little local knowledge."4

Meanwhile the United Nations' long-running attempt to cover up sexual abuse by its uniformed and civilian personnel in East Timor has collapsed. The truth is out.5

Given a mounting dissatisfaction with the foreign presence, given Fretilin still easily the strongest political organization in the country, and in view of Reinado and Railos' departure for the mountains wielding guns and manifestos, with 100,000 people in refugee camps, there's also some pressure on Horta to be more than a stooge for imperialism. This found expression in what a New York-based Murdoch correspondent called an "aggressive anti-Australian tone" and indeed "venomous criticism" in response to the jailbreak. Loosely connected to this are demands that Australian forces submit to United Nations control.6

Missing is any significant leftist political movement orienting to the grassroots. Without that, popular discontent may be channeled into support for Reinado, or the right wing, or dangerous outfits like the 30,000 strong martial arts gangs that grace East Timor.

It's true that for some people things are better under Horta. "Business people say permits are now being issued in hours not days, containers are moving quickly off the wharves and corruption appears curbed."7 The government is trying hard to meet the needs of capital.

Meanwhile, 100,000 displaced people are still living under canvas, and the rainy season is coming to create a living hell.



1 SBS Dateline transcript, "East Timor - Downfall of a Prime Minister," 30 August 2006. This is the source for everything not otherwise footnoted. Available at .

2 It also seems the president's office paid a hotel bill for Reinado the first time he was on the run. Mark Dodd, "Claim That President Paid Major's Hotel Bill," The Australian, 12 September 2006.

3 Lindsay Murdoch, "Timor Faces New Rebellion," The Age, 2 September 2006.

4 John Stapleton, "Forces Must Know the People," The Australian, 4 September 2006.

5 See Lindsay Murdoch, "UN Acts to Stamp Out Sex Abuse by Staff in East Timor," The Age, 30 August 2006.

6 David Nason, "Venom Threatens Separate Mission," The Australian, 4 September 2006. As the abuses charges suggest, the UN is not necessarily an improvement.

7 Murdoch, "Timor Faces New Rebellion."
.

PM sai hoje em visista aos Estados Unidos

O Primeiro-Ministro desloca-se numa visita aos EUA de 13 a 20 de Setembro.

A caminho do aeroporto, o Primeiro-Ministro vai visitar o campo de refugiados do aeroporto onde ocorreram no dia 10 os incidentes que envolveram os militares australianos.

.

Notícias - Traduzidas pela Margarida

No comments...
The Australian

Enviado Australiano expulso pelos das Ilhas Salomão

Patrick Walters, editor de segurança nacional
Setembro 13, 2006

As relações da Austrália com as Ilhas Salomão mergulharam em crise depois do Alto Comissário Patrick Cole ser declarado persona non grata pelo Governo Sogavare.
O Primeiro-Ministro Manasseh Sogavare das Ilhas Salomão telefonou a John Howard na Segunda-feira de manhã para lhe dizer que Mr Cole não era mais bem-vindo em Honiara.

O Governo Sogavare tem andado descontente com o que considera a interferência Australiana nos assuntos internos do país, incluindo o criticismo de Canberra sobre uma comissão recentemente criada encarregada de investigar os motins de Abril que afundaram Honiara.

A Austrália expressou preocupações sobre os termos de referência do inquérito, que credita podiam prejudicar a independência do poder judiciário.

Mr Howard respondeu com dureza, dizendo a Mr Sogavare que tinha confiança absoluta em Mr Cole. Mr Cole permaneceu em Honiara a noite passada mas espera-se que regresse a Canberra esta semana.

"O Primeiro-Ministro das Ilhas Salomão telefonou ontem ao nosso Primeiro-Ministro para lhe dizer que estava a planear, para usar linguagem diplomática, declarar Patrick Cole persona non grata, para o expulsar das Ilhas Salomão," disse o Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer à ABC radio a noite passada.

"Ele acredita que Patrick Cole tem conversado em demasia com a oposição e que aparentemente está a expressar oposição a esta comissão de inquérito."

O Vice-secretário Departamento dos Negócios Estrangeiros e Comércio David Ritchie voou ontem para Honiara e pode discutir o destino de Mr Cole com Mr Sogavare hoje. A missão principal de Mr Ritchie é expressar a preocupação de Canberra sobre os termos de referência da comissão dos motins, que é presidida pelo preparado para o combate antigo juiz do Tribunal Federal Australiano Marcus Einfeld.

Logo depois da sua eleição em Maio o Governo Howard irritou Mr Sogavare ao criticar a sua decisão de incluir dois deputados presoss, Charles Dausabea e Nelson Ne'e, na equipa do seu gabinete.

Mr Dausabea foi nomeado ministro da polícia, enquanto Mr Ne'e foi nomeado ministro do turismo mas os dois homens mantém-se na prisão.

Fontes diplomáticas de topo disseram ontem à noite que a decisão de expulsar o enviado da Austrália em Honiara pode complicar a gestão da Missão de Assistência Regional liderada pelos Australianos para as Ilhas Salomão.

"Isto é totalmente sem razão. Não é o acto de um vizinho amistoso," disse uma fonte de topo do governo.

A disputa do Governo de Sogavare com Canberra focou-se únicamente em Mr Cole e até agora ainda não afectou os Australianos ao lema da RAMSI, incluindo o seu co-ordenador, James Batley.

A Austrália dedicou $800 milhões à RAMSI desde Julho de 2003 e liderou esforços internacionais para responder a sérios desafios à lei e ordem e revitalizar a economia das Ilhas Salomão.

O porta-voz da Oposição para os assuntos das ilhas do Pacifico, Bob Sercombe, disse que era alarmante que apesar do enorme elevado investimento da Austrália nas Ilhas Salomão a relação entre os dois países permanecesse tão frágil.

Mr Cole tem sido Alto Comissário em Honiara desde Dezembro de 2003. Um diplomata de carreira, trabalhou anteriormente como especialista de assuntos do Pacifico no departamento do Primeiro-Ministro e ocupou posições anteriormente em Rangum, Estocolmo e Geneva.



A violência lança medo de segurança no Hospital de Dili
News.com.au

Dos correspondentes em Dili
Setembro 12, 2006 05:22pm

Apesar da presença de tropas e polícias Australianas na capital, o director do Hospital de Dili disse que estava a considerar a sua evacuação pou causa da deterioração da segurança.

“Lamento que o acesso de doentes tenha sido impedido por três meses desde que as tropas Australiana retiraram,” disse António Caleres.

“Há violência étnica entre refugiados – entre ambos os acampados no terreno do hospital e no exterior.

“As grávidas não conseguem entrar para dar à luz, as pessoas têm medo de entrar, e as janelas de quatro enfermarias foram partidas por pedras,” disse o Sr Caleres.

Diz que os continuados pedidos do hospital para segurança a tempo inteiro por forças internacional foram rejeitados, uma queixa apoiada pelo gabinete do Presidente Xanana Gusmão.

O Hospital de Dili hospital, locatlizado num subúrbio onde há luta étnica, tem agora 3500 deslocados nos seus terrenos – alguns segundo relatos armados com arcos e flechas e fundas e que regularmente usam pedras como armas.

O Sr Caleres diz que o Ministro da Saúde Rui Araújo estava agora a considerar mover os seus 260 doentes para um antigo hospital Português em Lahane, por detrás de Dili, mas provavelmente não haverá camas suficientes.

Contudo o Major Graeme Henley, da Joint Task Force (JTF) liderada pelos Australianos, disse que não havia problemas em curso com a segurança do Hospital de Dili.

Disse que o próprio Sr Caleres tinha declarado que a segurança era satisfatória.

“Há constantes patrulhas armadas por lá da JTF bem como da polícia, e numa reunião recente o director disse que está satisfeito com o nível da segurança providenciado,” disse o Major Henley.

Mais de 900 soldados Australianos e 180 oficiais da Polícia Federal Australiana permanecem em Dili desde o despertar da violência étnica que começou em Abril.

A crise do hospital corresponde à crise de insegurança em Dili quando os pontos de vista políticos endurecem por detrás do amotinado fugitivo Major Alfredo Reinado num lado e o partido no poder, a Fretilin e as forças armadas no outro lado.

Apesar dos jornais diários hoje relatarem que algumas pessoas falavam de evacuar Dili, entre rumores de “guerra”, o director local da Internacional Organisation for Migration (IOM) disse que os gestores do campo de deslocados não tinham registado movimentos significativos para fora da capital.

Luiz Vieira diz que a situação de segurança é “um saco confuso, realmente”.

“Não tem havido deterioração desde alguns incidentes sérios no fim-de-semana, quando Obrigado Barracks (o complexo da ONU) foi atacado.

“Há mesmo indicações que alguns deslocados estão a regressar às suas casas em Dili.”



Imaginem se não fosse uma prioridade...
Blooberg.com

A captura do líder amotinado de Timor-Leste é uma Prioridade, diz a Austrália
Por Ed Johnson

Set. 12 (Bloomberg) – A caça pelo líder amotinado de Timor-Leste Major Alfredo Reinado, cuja fuga da prisão ameaça desestabilizar a nação da Ásia do Sudeste, permanecef uma “prioridade crucial,'' disse o governo Australiano.

Reinado, cujos milícias amotinados recusaram entregar as suas armas depois do governo de Timor-Leste ter despedido cerca de um terço das forças armadas do país em Março, tem-se esquivado da caça ao homem (feita) pelos polícias da ONU e das tropas internacionais, desde que fugiu da prisão na capital, Dili, em 31 de Agosto.

O tereno montanhoso do país tem embaraçado a busca, disseram numa declaração os Ministros Australianos dos Estrangeiros Alexander Downer e da Justiça Chris Ellison. Disseram que não têm fundamento os relatos dos media de que as tropas desistiram da caça.

A Austrália lidera uma força internacional, que foi destacada para Timor-Leste em Maio depois do colapso das forças de segurança do país. A fuga de Reinado, combinada com armas militares nas mãos de gangs criminosos, criam um clima político volátil na antiga colónia Portuguesa quando se prepara para eleições em 2007, disse Downer em 5 de Setembro.

O jornal The Australian disse que entrevistou o Reinado numa localização secreta a quatro horas de viagem sobre a principal montanha de Timor-Leste. Reinado, um antigo comandante da polícia militar treinado pelos Australianos, disse que não tinha intenção de lançar uma guerra de guerrilha e que fugiu da prisão porque o sistema judicial do país é disfuncional, relatou o jornal.



O Primeiro-Ministro arranja financiamento para ajudar a restaurar a iluminação pública em Dili
ReliefWeb
Fonte: Governo de Timor-Leste
Data: 11 Set 2006

As ruas de Dili – às escuras desde 1999-2000 – podem ver a iluminação pública restaurada tão cedo quanto no Ano Novo, no seguimento da viagem do Primeiro-Ministro José Ramos-Horta à Noruega.

“Acho incompreensível que o povo de Dili não tenha tido iluminação pública desde 1999-2000,” disse hoje o Primeiro-Ministro. “Logo que fui nomeado pedi para ter este problema tratado.

“No seguimento de conversas extensivas com o Governo em Oslo, tenho o prazer de anunciar que temos alguns acordos com a Noruega para fornecer financiamento para assistir Timor-Leste neste projecto importante. Certamente, (que) o restauro da iluminação pública depende de haver energia suficiente e a procura de energia em Dili aumentou recentemente.

“O plano geral para reabilitar a infra-estrutura de energia da cidade está em bom caminho e o restauro da iluminação pública na cidade é uma parte importante desse plano.

“A iluminação pública fará de Dili um lugar mais seguro e encorajará os negócios e as pessoas para trabalharem mais tarde pela noite, se quiserem.”

O Primeiro-Ministro e o Ministro Bano avançaram também com uma proposta de procurar $4.5 milhões da Noruega para ajudar a financiar o plano Simu Malu que tem o propósito de encorajar pessoas dos campos de deslocados a regressarem às suas casas.

“A Noruega comprometeu-se a ajudar-nos a financiar e a implementar o programa Simu Malu que tem o objectivo de preparar o caminho de regresso às suas casas das pessoas que vivem em campos de deslocados,” disse o Dr Ramos-Horta.

“Não é uma tarefa simples e deve ser realizado com compaixão e atenção e é isto de que trata o Simu Malu.”

[Só em Dili há 56 campos de deslocados que abrigam umas estimadas 60,000 pessoas e mais dezenas de milhares fugiram para os distritos. Simu Malu é um termo Tétun que significa “aceitação mútua”.]

O Dr Ramos-Horta foi acompanhado na viagem pelo Ministro do Trabalho e Reinserção Comunitária, Arsenio Bano; o director executivo da Autoridade Designada para o Mar de Timor, José Lobato; e Licinio Branco, um funcionário dos Assuntos Estrangeiros.

Durante a viagem o Dr Ramos-Horta teve reuniões com o Primeiro-Ministro Norueguês Mr Jens Stoltenberg; o Ministro Norueguês dos Assuntos Estrangeiros Mr Jonas Gahr Store; o Ministro Norueguês do Desenvolvimento Internacional Mr Erik Solheim; e outros Membros do Parlamento da Noruega.

O Dr Ramos-Horta também participou no encontro bi-annal do Peace Corps Norueguês onde estiveram centenas de delegados de todo o mundo, incluindo dois outros laureados do Prémio Nobel da Paz – Wangari Maathai, uma activista do Quénia que fundou um movimento em toda a África que dá poderes às mulheres, confrontou funcionários corruptos e plantou milhões de árvores em zonas florestais devastadas; e Rigoberta Menchu Tum da Guatemala, em reconhecimento do seu trabalho (em prol) da justiça social.

“Propus que a Laureada do Prémio Nobel da Paz Mrs Maathai e Timor-Leste cooperarão num programa de reflorestação para Timor-Leste, a que Mrs Maathai respondeu com entusiasmo,” disse o Dr Ramos-Horta.

“A Noruega pelo menos financiará parte de tal projecto.”



A ONU fracassou nos fugitivos da prisão de Dili
The Australian
Mark Dodd
Setembro 13, 2006

A ONU admitiu que falhou na captura de qualquer dos 56 presos que fugiram em Dili há duas semanas com o amotinado treinado pelos Australianos Alfredo Reinado.
O Comissário da Polícia da ONU em Timor-Leste, Antero Lopes, disse que acredita-se que amigos e familiares estão a ajudar os fugitivos, que incluem nove criminosos graves.

"É uma mistura de indivíduos, alguns dos quais cometeram crimes sérios, apesar de a maioria não o ter feito," disse o Sr Lopes.

"Até agora, não houve notícias de terem perpetrado actos de violência contra a população."

O Sr Lopes disse que nenhum fugitivo tinha sido recapturado desde a fuga em 30 de Agosto e receava-se que tivessem fugido de Dili, com muitos a esconderem-se no mato remoto.

Uma lista dos fugitivos, obtida pelo The Australian, mostra que pelo menos nove assassinos condenados estavam entre os fugitivos, que também incluem incendiários e dois violadores.

O Sr Lopes disse que a chegada de adicionais polícias da ONU permitirá uma mais alargada, mais intensiva buscas em áreas rurais.

A polícia queixa-se que lhe faltam recursos para caçar o Major Reinado, apesar da entrevista do The Australian com o amotinado num esconderijo no último fim-de-semana.

O porta-voz dos assuntos estrangeiros do Labor Kevin Rudd disse que se The Australian conseguiu encontrar o homem mais procurado de Timor-Leste, então "o balde pára com John Howard para dar aos homens e mulheres no terreno em Timor-Leste mais recursos para fazerem o trabalho que foram enviados para lá fazerem ".

Mr Rudd urgiu ao Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer para reconsiderar o plano de redução da presença militar na Austrália antes das próximas eleições Timorenses, previstas em Maio.

"A fuga e evasão das forças de segurança do Major Reinado em Timor-Leste dá ênfase ao facto de a segurança não estar sob controlo," disse Mr Rudd.

Mr Downer e o Ministro da Justiça Chris Ellison disseram que era importante ser-se realista sobre a busca.

"O terreno montanhoso de Timor-Leste embaraça as operações," disseram os ministros numa declaração conjunta.

"Enquanto foi feito um progresso significativo na redução do acesso das armas na comunidade, umas tantas não foram entregues.

"E as tensões entre alguns grupos dentro da sociedade de Timor-Leste permanece alta.

"As autoridades Australianas têm a intenção de geris a operação para minimizar o risco de um confronto violento."

.

No comments...

The Australian

Aussie envoy expelled by Solomons

Patrick Walters, National security editor
September 13, 2006

AUSTRALIA'S relations with the Solomon Islands have been plunged into crisis after High Commissioner Patrick Cole was declared persona non grata by the Sogavare Government.
Solomon Islands Prime Minister Manasseh Sogavare rang John Howard on Monday morning to tell him that Mr Cole was no longer welcome in Honiara.

The Sogavare Government has been unhappy at what it sees as Australian interference in the internal affairs of the country, including Canberra's criticism of a newly created commission charged with investigating the April riots that engulfed Honiara.

Australia has expressed concerns about the terms of reference of the inquiry, which it believes could prejudice the independence of the judiciary.

Mr Howard responded robustly, telling Mr Sogavare that he had absolute confidence in Mr Cole. Mr Cole remained in Honiara last night but is expected to return to Canberra this week.

"The Prime Minister of the Solomon Islands rang our Prime Minister yesterday to say that he was planning, to use the diplomatic language, to declare Patrick Cole persona non grata, to kick him out of Solomon Islands," Foreign Minister Alexander Downer told ABC radio last night.

"He believes Patrick Cole has been talking too much to the opposition and is apparently expressing opposition to this commission of inquiry."

Department of Foreign Affairs and Trade deputy secretary David Ritchie flew to Honiara yesterday and may discuss Mr Cole's fate with Mr Sogavare today. Mr Ritchie's main mission is to express Canberra's concerns over the terms of reference of the riot commission, which is chaired by embattled former Australian Federal Court judge Marcus Einfeld.

Soon after his election in May the Howard Government angered Mr Sogavare by criticising his decision to include two jailed MPs, Charles Dausabea and Nelson Ne'e, in his cabinet line-up.

Mr Dausabea was appointed police minister, while Mr Ne'e was appointed tourism minister but both men remain in jail.

Senior diplomatic sources said last night the decision to expel Australia's envoy in Honiara could complicate the management of the Australian-led Regional Assistance Mission to the Solomon Islands.

"This is entirely unwarranted. It's not the act of a friendly neighbour," a senior government source said.

The Sogavare Government's dispute with Canberra has focused squarely on Mr Cole and as yet has not affected Australians at the helm of RAMSI, including its co-ordinator, James Batley.

Australia has committed $800million to RAMSI since July 2003 and led international efforts to address serious challenges to law and order and revive the Solomon Islands economy.

Opposition spokesman for Pacific islands affairs, Bob Sercombe, said it was alarming that despite Australia's huge investment in the Solomon Islands the relationship between the two countries remained so fragile.

Mr Cole has been High Commissioner in Honiara since December 2003. A career diplomat, he has previously worked as a Pacific affairs specialist in the Prime Minister's department and has held previous postings in Rangoon, Stockholm and Geneva.

.

UN draws a blank on Dili prison fugitives

The Australian
Mark Dodd
September 13, 2006

THE UN has admitted it failed to capture any of the 56 prisoners who escaped in Dili two weeks ago with Australian-trained army rebel Alfredo Reinado.
The UN Commissioner of Police in East Timor, Antero Lopes, said friends and families were believed to be helping the escapees, who include nine serious criminals.

"It's a mixture of individuals, some of whom committed serious crimes, although most did not," Mr Lopes said.

"So far, there has been no news that any have perpetrated acts of violence against the population."

Mr Lopes said no escapees had been recaptured since the breakout on August 30 and it was feared they had fled Dili, with many thought to be hiding in remote jungle.

A list of the escapees, obtained by The Australian, shows at least nine convicted murderers were among the fugitives, who also include arsonists and two rapists.

Mr Lopes said the arrival of additional UN police would allow a broader, more intensive search in rural areas.

Police claim they lack the resources to hunt for Major Reinado, despite The Australian's interview with the rebel in a hideaway last weekend.

Labor foreign affairs spokesman Kevin Rudd said if The Australian could track down East Timor's most wanted man, then "the buck stops with John Howard to give the men and women on the ground in East Timor more resources to do the job that they were sent in there to do".

Mr Rudd urged Foreign Minister Alexander Downer to reconsider the plan to reduce Australia's military presence before the next East Timorese election, due in May.

"The escape and evasion from security forces of Major Reinado in East Timor emphasises the fact that security is still not under control," Mr Rudd said.

Mr Downer and Justice Minister Chris Ellison said it was important to be realistic about the the search.

"East Timor's mountainous terrain hampered operations," the ministers said in a joint statement.

"While significant progress has been made on reducing the availability of weapons in the community, a number have not been surrendered.

"And tensions between some groups within East Timor society remained high.

"Australian authorities were intent on managing the operation to minimise the risk of violent confrontation."

.

Submetido pelo JSMP à Comissão Especial Independente de Inquérito da ONU em Timor-Leste

Pode encontrar a documentação aqui.

"O JSMP faz as seguintes recomendações:


1. Os Crimes cometidos durante o período da crise devem ser processados no interior do sistema de justiça doméstico Timorense.


2. Deve-se dar confiança importante aos juízes internacionais, procuradores e conselho de defesa de modo a garantir a capacidade, independência e imparcialidade dos envolvidos neste processo.


3. Os casos do período da crise devem ser julgados por equipas de juízes nomeados especialmente, compostos por dois juízes internacionais e um juiz Timorense. Os recursos destes casos devem ser também julgados por uma equipa deste tipo no Tribunal de Recurso.


4. Deve-se criar uma divisão ou unidade especial no interior do Gabinete do Procurador-Geral com o propósito de processar os crimes do período da crise. Esta unidade deve ser dirigida por um procurador internacional de modo a garantir a independência e a imparcialidade da política e da prática referente ao processo.


5. Os actores internacionais (juízes, procuradores e defensores públicos) devem trabalhar juntamente com actores Timorenses do tribunal probatório.


6. Deve-se empregar um número suficiente de advogados internacionais para trabalharem como defensores públicos, juízes e procuradores.


7. Devem-se fornecer também outros recursos, incluindo pessoal de apoio e recursos logísticos, a todas as instituições que participam no processo.


8. Investigações policiais em casos do período da crise devem ser executadas exclusivamente por policias internacionais de modo a garantir imparcialidade e independência actual e percebida da polícia.


9. Devem ser feitas todas as tentativas para garantir que as pessoas no interior da PNTL e das F-FDTL que são suspeitas de terem cometido crimes no período da crise sejam julgadas de acordo com a lei. Devem-se assumir processos de escrutínio em ambas as instituições para garantir que os que cometeram crimes não sejam autorizados a retomar as suas posições.


10. Qualquer processo levantado deve ter em consideração as necessidades das vítimas. Em particular devia-se criar um programa para a protecção das vítimas e testemunhas de intimação e violência.


11. Devem-se criar processos complementares para responder às necessidades de reconciliação da comunidade e a compensação das vítimas.


12. Devem-se tomar medidas para se chegar à comunidade para garantir que o público compreende a natureza e o propósito dos processos e tem capacidade para aceder adequadamente e eles.


13. Para garantir que as recomendações da Comissão são implementadas, devem-se fazer todas as tentativas para envolver o Secretário-Geral da ONU e o Conselho de Segurança. Por exemplo, a Comissão pode recomendar que se o Parlamento de Timor-Leste não tomou medidas para implementar as suas recomendações dentro dum período de tempo específico, que a ONU deve agir."


Todos os documentos do JSMP referidos neste oferecimento podem ser encontrados no JSMP website: www.jsmp.minihub.org.

.

Reinado diz que está disponível para negociar com o governo sem regressar à prisão

Tradução da Margarida.
12.09.2006

O líder fugitive dos amotinado de Timor-Leste Alfredo Reinado tem dito que está disponível para negociar com o governo a sua entrega, mas não se isso significae o regresso à prisão.

"Estou pronto a enfrentar o tribunal, mas quando tudo estiver negociado," disse Reinado numa entrevista ao jornal The Australian, na sua primeira entrevista com um media estrangeiro desde que fugiu da prisão de Becora na capital de Dili quase há duas semanas.

O jornal, um dos liderantes da Austrália, disse na Terça-feira que se encontrou com Reinado nas montanhas do sul de Timor-Leste.

Reinado apelou à Igreja Católica e ao Presidente Xanana Gusmão para liderarem um debate nacional sobre maneiras para resolver a crise política.

Disse que as forças de segurança da ONU e internacionais no seu país se devem concentrar em apanhar os outros criminosos que são piores do que ele.

Também se reservou para si próprio o direito de auto-defesa, dizendo que não tinha feito nada de errado e estava intitulado a proteger-se a si próprio no seu próprio país.

O líder amotinado acusou o sistema legal corrupto e ao serviço dos políticos (de responsável) pela sua luta corrente, mas disse que não tinha intenção de organizar uma Guerra de guerrilha ou de pegar em armas contra o seu país, de acordo com o jornal.

A entrevista de Reinado foi publicada depois do porta-voz da Polícia Federal Australiana Tim Dodds, ter admitido na Segunda-feira que não havia polícia suficiente para passar a pente fino vastas áreas em Timor-Leste para seguir a pista do líder amotinado treinado pelos Australianos.

"Não conheço ninguém que saiba exactamente onde ele (Reinado) está. Seria como tentar encontrar uma agulha no palheiro," disse Dodds.

O comandante da polícia da ONU em Timor-Leste, Antero Lopes, disse que números extras (de policies), que devem começar a chegar na próxima semana, eram necessários para derrotar um muro de silêncio criado pela família e amigos dos amotinados.

"Estamos a arranjar mais policies e com mais presença policial podemos ter um resultado melhor," disse.

Fonte: Xinhua

Conselho Ministros iniciou debate diplomas ligados forças armadas

Díli, 12 Set (Lusa) - O governo timorense iniciou hoje o debate de dipl omas relativos à Defesa, em que se inclui a elaboração do primeiro Regulamento d e Disciplina Militar, passados cinco anos sobre a transformação da guerrilha em forças armadas regulares.

.

Partido Democrático usa traduções da "nossa" Margarida no seu blog

O blog do PD copiou-nos as notícias traduzidas pela Margarida, sem lhe fazer qualquer referência ou ao Timor-Online.

(Compare a tradução da Margarida aqui e a cópia no blog do PD aqui.)


Vá lá rapazes, pelo menos um "OBRIGADO" à Margarida...

.

Timorenses repatriados da Austrália já estão nas suas casas

Díli, 12 Set (Lusa) - Trinta e sete timorenses que estavam refugiados n a Austrália devido à crise em Timor-Leste foram repatriados segunda-feira e já s e encontram em casas de familiares, disse hoje à Lusa fonte da Organização Internacional de Migrações (OIM).

.

Sacerdote quer Igreja a ensinar o povo a envolver-se na política

Gleno, Timor-Leste, 12 Set (Lusa) - A Igreja Católica tem a obrigação d e "ensinar e doutrinar" o povo timorense a envolver-se activamente na política, defendeu hoje o padre Domingos Soares "Maubere", figura histórica da resistência à ocupação indonésia de 24 anos de Timor-Leste.

Nota: O Padre Maubere foi um dos organizadores da manifestação em 2005 que exigia a demissão do Governo de Mari Alkatiri.

.

Prime Minister gets funding to help restore Dili street lighting

ReliefWeb
Source: Government of Timor-Leste
Date: 11 Sep 2006

The streets of Dili – blacked out since 1999-2000 – could see street lighting restored by early in the New Year, following Prime Minister José Ramos-Horta’s trip to Norway.

“I have found it incomprehensible that the people of Dili have not had street lighting since 1999-2000,” the Prime Minister said today. “As soon as I took office I asked to have this problem addressed.

“Following extensive talks with the Government in Oslo, I am pleased to announce that we have some agreement with Norway about providing finance to assist Timor-Leste in this important project. Of course, restoration of the street lighting is dependent on having sufficient power and Dili’s power demand has soared recently.

“The overall plan to rehabilitate the city’s power infrastructure is well underway and restoring street lighting to the city is an important part of this plan.

“Street lighting will make Dili a safer place and it will encourage businesses and people to be able to work later into the evening if they want to.”

The Prime Minister and Minister Bano also put forward a proposal seeking $4.5 million from Norway to help fund the Simu Malu plan which is designed to encourage people in the Internally Displaced Persons camps (IDPs) return to their homes.

“Norway is committed to helping us fund and implement the Simu Malu program which is designed to prepare the way for people living in the internally displaced persons camps (IDPs) to return to their homes,” Dr Ramos-Horta said.

“This is not a simple task and it must be carried out with compassion and care and this is what Simu Malu is all about.”

[There are 56 IDP camps in Dili alone housing an estimated 60,000 people and tens of thousands more have fled to the districts. Simu Malu is a Tétun term meaning “mutual acceptance”.]

Dr Ramos-Horta was accompanied on the trip by the Minister for Labor and Community Reinsertion, Arsenio Bano; the executive director for the Timor Sea Designated Authority, José Lobato; and Licinio Branco, a Foreign Affairs official.

During the trip Dr Ramos-Horta had meetings with the Norwegian Prime Minister Mr Jens Stoltenberg; the Norwegian Minister for Foreign Affairs Mr Jonas Gahr Store; the Norwegian Minister of International Development Mr Erik Solheim; and other Norwegian Members of Parliament.

Dr Ramos-Horta also took part in the bi-annual Norwegian Peace Corps meeting which was attended by hundreds of delegates from all over the world, including two other Nobel Peace Prize Laureates – Wangari Maathai, a Kenyan activist who founded an Africa-wide movement that empowered women, confronted corrupt officials and planted millions of trees in ravaged forestland; and Rigoberta Menchu Tum of Guatemala, in recognition of her work for social justice.

“I have proposed that Nobel Peace Prize Laureate Mrs Maathai and Timor-Leste would cooperate in a reafforestation program for Timor-Leste, to which Mrs Maathai responded with enthusiasm,” Dr Ramos-Horta said.

“Norway would at least fund part of such a project.”

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.