sábado, outubro 07, 2006

Timor-Leste, gangs de rua violentos

Tradução da Margarida:

Strategypage.com

Outubro 6, 2006: Em Timor-Leste, gangs de rua violentos, muitos deles filiados em grupos políticos, continuam a vagabundear pela capital, e a evitar que milhares de deslocados regressem a casa. Os políticos rivais recusam-se a desmantelar os seus gangs, ou mesmo a admitir que os influenciam.

Assim a ONU enfrenta a perspectiva de manter 3,000 boinas azuis e oficiais em Timor-Leste indefinidamente. É um outro Estado falhado, mas dá aos bureocratas da ONU (a oportunidade) de fazerem algo de útil.

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Voleibol - O desporto em resposta à crise timorense

Macau, China, 07 Out (Lusa) - Apesar de "faltar tudo", as atletas de voleibol feminino de Timor-Leste encararam hoje a participação nos Jogos da Lusofonia como uma ilha de normalidade na vida pessoal e familiar no meio da instabilidade política que afecta o país desde Abril.

Terolinda Varela Amaral faz parte da equipa de 10 jogadoras e dois treinadores que hoje perdeu contra a equipa portuguesa por 3-0, mas para Terolinda o resultado é o menos importante.

O que de facto importa é, com a participação em eventos desportivos internacionais, "mostrar à família e aos filhos que Timor- Leste está a voltar à normalidade".

Timor-Leste vive desde o passado mês de Maio uma situação de instabilidade política e social que causou a morte de pelo menos duas dezenas de pessoas e provocou a fuga de dezenas de milhares de pessoas para campos de refugiados e para as montanhas em redor da capital, Díli.

"Eu só quero participar, ganhar experiência, o objectivo não é ganhar", afirmou Terolinda, de 32 anos, que faz parte de uma equipa onde mais de metade das atletas vive em campos de refugiados e é obrigada a equilibrar a vida profissional, familiar e os treinos com as condições precárias da vida nos campos.

"Falta-nos tudo no voleibol feminino em Timor-Leste", afirmou Cândido da Silva, o treinador da equipa do país.

Muitas das atletas fugiram para as montanhas com medo dos conflitos étnicos, disse Cândido da Silva. Das atletas que sobraram "cerca de 50 por cento vivem nos campos de refugiados. Vêm treinar, mas voltam aos campos".

"Faltam-nos equipamentos, uniformes, bolas, redes. Os sapatos são as próprias atletas que compraram. Treinar é um sacrifício, mas vale a pena", afirmou Cândido da Silva, que deixou um pedido de auxílio à Federação Portuguesa de Voleibol.

Segundo o treinador, todas as famílias das jogadoras concordam com a participação das mães e mulheres nas provas de Macau e nos treinos regulares em Timor, em grande parte porque encaram o desporto como uma resposta às convulsões sociais que afectam Timor-Leste.

"Todos os familiares nos apoiam porque é a primeira vez que Timor-Leste participa em jogos internacionais, ainda mais no meio de uma crise como a actual", afirmou Terolinda.

"As jogadoras são todas casadas e têm filhos. É difícil relacionar famílias, trabalho e treinos", considerou o treinador timorense e adiantou: "a federação fala sempre com os maridos. Nós pedimos licença e eles dão sempre".

Em partida disputada no pavilhão polidesportivo do Instituto Politécnico de Macau, a equipa portuguesa de voleibol feminino venceu a equipa de Timor-Leste por 3-0, com os parciais de 25-5, 25-4 e 25- 14.

RBV-Lusa/fim

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Sinais de ternura

The Australian
ÚLTIMO OLHAR
Jane Fraser
Outubro 07, 2006

Parece que ficaram tão poucas regras de manifestações públicas de afecto e de protecção. Os homens, por exemplo, já não abrem as portas dos carros para as mulheres e já não lhes dão os seus lugares nos autocarros e comboios, e isto não é nem aqui, nem lá; temos de aguentar nos nossos dois pés quando as vacas e os pássaros vêm a casa dormir, e seja o que for que as vacas façam em casa.

Um hábito enraizado particularmente irritante, contudo, esconde-se na psique dos machos e é o hábito primitivo de andarem no lado da estrada duma mulher. Em todo o lado no mundo, mesmo quando falamos, centenas de milhares de homens estão a fazer pequenos movimentos do tipo de coser à máquina à volta das mulheres para que possam galantemente salvá-las de serem atropeladas pelo proverbial cavalo em fuga ou da lama espalhada nas suas saias por uma charrete descontrolada.

Mas ainda refilamos contra gestos físicos abertos que consideramos desagradáveis. Espirrar na plataforma da estação de comboios, por exemplo.

Em geral, beijar é um caso de contenção. Aparentemente Xanana Gusmão insiste que as repórteres mulheres o beijem na boca depois das entrevistas. Yuck; não que tenha nada contra o homem como tal; é um ícone dos saudosistas da revolução. É o princípio da questão. Um beijo na cara está bem, e é tudo.

Recentemente, a política do mais anódino dar as mãos tornou-se a conjuntura do dia depois de Margaret Whitlam ter sido citada por se admirar do hábito de John e Janette Howard de publicamente andarem de mãos dadas. "Por amor de Deus, estão casados há mais de 30 anos!" censurou.

Este tipo casual de comentário era um vagão da banda que só esperava que alguém lá entrasse, e uma árvore de ressentimento prestes a ser montada. O locutor Neil Mitchell entrou na briga acusando o ministro do Tesouro Peter Costello de entrelaçar os dedos com a mulher, Tanya. "Reparei em você com a sua mulher no outro dia. Receio que desgraçadamente andavam de mão dada," ralhou amistosamente. A resposta de Costello é que estavam casados há só 25 anos, assim talvez seja suposto parar depois dos 26.

Cherie e Tony Blair foram fotografados a sair da conferência da despedida da função do Primeiro-Ministro britânico de mãos dadas e Bill e Hillary Clinton foram muitas vezes apanhados de mãos dadas, mesmo depois da sua breve excursão pela infidelidade ter sido tornada pública; É que, como ela uma vez disse, ele é um cão difícil de guardar na varanda.

A piada, apesar de começar a irritar-me, é que não tenho nada contra as mãos dadas; alguns dos meus melhores amigos fazem-no, mas sou, mais baixa do que a maioria dos homens, o que significa que tenho de levantar os braços que levantaria para dar murro na cabeça de alguém.

Isto significa que não controlo a situação e sinto que estou a ser guiada como uma decaída orangutang pelo guarda do zoo.

Acontece que (isso) não sou eu, simplesmente.


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De um leitor - Tradução da Margarida

Caro Dr Gustaf

Timor-Leste mostrou ao seu país como lutar contra o regime de Suharto e nós também aprendemos muito com a sua gente. Podemos ainda mostrar a cada um de nós como as nossas duas nações podem viver em paz e livres da pobreza. Precisamos de continuar a apoiar-nos uns aos outros e trabalhar uns com os outros para libertar os nossos respectivos povos de pobreza e da ignorância e da e da tentativa de alguns poderes para dominar as nossas nações e os nossos recursos, especialmente os nossos recursos naturais.

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De um leitor

"o PM Horta disse que o Tétum é uma das línguas oficiais de Timor-Leste e por isso os Timorenses devem desenvolver a sua própria língua. Entretanto o Director do Gabinete de Linguística, Adérito José Correia disse que o objectivo do Dicionário de Tétum é para assistir os Timorenses em como usar e falar bem o Tétum."

Ainda bem que Ramos Horta está sensibilizado para a importância do desenvolvimento do Tétum. Com efeito, este dicionário é fundamental como ferramenta de trabalho para qualquer timorense, principalmente os estudantes. O INL e todos os que participaram na realização de mais uma difícil etapa na longa caminhada da afirmação do Tétum como língua adulta estão de parabéns.

H. Correia

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Xanana Gusmão elogia acção da GNR

Díli, 06 Out (Lusa) - O Presidente timorense, Xanana Gusmão, destacou o papel dos militares da GNR na manutenção da ordem pública no país ao visitar, na quinta-feira, o quartel do subagrupamento Bravo, em Caicoli, disse hoje à Lusa fonte militar.

Xanana Gusmão agradeceu a resposta de Portugal ao pedido de envio de forças de segurança para Timor-Leste, acrescentando que está "muito satisfeito" com o trabalho realizado pelos militares da GNR, precisou a fonte.

O chefe de Estado timorense, o primeiro-ministro Ramos-Horta e o representante em funções do secretário-geral da ONU no país, o dinamarquês Finn Reske-Nielsen, almoçaram quinta-feira com os 127 militares da GNR e os três elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Reuniram-se depois com o comando do subagrupamento Bravo, que lhes fez um resumo das operações já levadas a cabo.

Nesta sua primeira deslocação ao quartel da GNR, Xanana Gusmão sublinhou que continua a contar com as forças internacionais, designadamente a GNR, para a manutenção da ordem pública, mas que cabe aos dirigentes políticos timorenses adoptar as medidas necessárias para assegurar a reconciliação entre os timorenses e, nomeadamente, convencer as populações deslocadas a regressar às suas áreas de residência, disse ainda a fonte.

A GNR chegou a Timor-Leste no passado dia 04 de Junho, no âmbito de um pedido das autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia, para que enviassem militares e polícias para ajudar na restauração da ordem pública, perturbada pela crise político-militar desencadeada no país no passado mês de Abril.

EL-Lusa/fim

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Signs of endearment

The Australian
LAST LOOK
Jane Fraser
October 07, 2006

THERE seem to be so few rules left about public displays of affection and protection. Men, for example, no longer open car doors for women or give up their seats on buses and trains, and this is neither here nor there; we all have to stand on our own two feet when the cows and birds come home to roost, and whatever it is that cows do at home.

One particularly irksome ingrained habit, however, lurks in the male psyche and that is the primitive urge to walk on the roadside of a woman. Everywhere in the world, even as we speak, hundreds and thousands of men are doing little sewing machine-like movements around women so that they are gallantly saving them from being run over by the proverbial escaped horse or having mud splashed on their hooped skirts by a runaway landau.

But we still snort at overt physical gestures that we consider untoward. Snogging on the train station platform, for example.

In general, kissing is a bone of contention. Apparently Xanana Gusmao insists female reporters kiss him on the lips after an interview. Yuck; not that I have anything per se against the man; he's a revolution junkie's pin-up. It's the principle of the matter. Cheek-pecking is OK, and that's that.

Recently, the politics of the more anodyne hand-holding became the conjecture du jour after Margaret Whitlam was quoted as marvelling at John and Janette Howard's habit of holding hands in public. "For god's sake, they've been married for over 30 years!" she expostulated.

This casual sort of commentary was a bandwagon just waiting to be climbed upon, and an umbrage tree ready to be climbed. Broadcaster Neil Mitchell bought into the brouhaha, accusing Treasurer Peter Costello of lacing fingers with his wife, Tanya. "I did notice you with your wife the other day. I am afraid, disgracefully, you were holding hands," he thundered amiably. Costello's riposte was that he had been married only 25 years, so perhaps you are supposed to stop after the 26th.

Cherie and Tony Blair were photographed leaving the British Prime Minister's Labour conference farewell function holding hands and Bill and Hillary Clinton were often caught with hands linked, even after his brief excursions into infidelity were made public; after all, as she once memorably and forgivingly said, he's a hard dog to keep on the porch.

Funnily enough, grumpier though I become by the minute, I have nothing against hand-holding; some of my best friends do it, but I am, as a rule of thumb, a lot shorter than most men, which means I have to raise my arm to about the same position as I would were I executing an overhead smash. This means I am not in control of the situation and feel as though I am being led along like a wizened orang-utang by the zookeeper.

At the end of the day, it's just not me.

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Dos leitores

Cuba tem o regime que tem, mas não são cubanos os soldados que andam a humilhar polícias timorenses, a deixar fugir prisioneiros, e hastear a sua bandeira em edifícios do Estado ou a fazer "testes" de impermeabilização de tanques em cima dos corais...

Pelo contrário, cubanos só os médicos, quase 300, que foram alvo de um assalto das forças australianas. E as bolsas de estudo. Timor-Leste não se pode dar ao luxo de recusar toda a ajuda disponível, ainda para mais desinteressada.

H. Correia.

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Eu gosto de Caetano Veloso, de Maria Betânia, de Gal Costa, Chico Buarque e Marisa Monte. Eu escuto Adriana Calcanhoto, Gilberto Gil e Djavan.
Eu vejo as novelas brasileiras.
Eu ouço Cesária Évora, Tito Paris e Lura.
Eu gosto de amália Rodrigues, Mariza e Carlos do Carmo.
Danço ao som de Camilo Domingos, dos irmãos Verdade, e de Bonga.
Eu leio e emociono-me com Fernando Pessoa, Mia Couto, Craveirinha e Pepetela, Jorge Amado ou José Saramago.
Eu aplaudo Cristiano Ronaldo, Ronaldinho Gaucho, Figo e Deco.
Eu vibro com o Benfica.
Eu admiro Malangatana, Paula Rejo e Júlio Pomar.
E há Timor.

Venham connosco, juntem-se a nós. Vamos juntos construir um futuro melhor com paz e alegria.

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É ano remoto de 2006.

O país chamado Timor-Leste, o país que se situa nascente do Oriente
e este de leste encontra se no ano remoto de 2006 nenhures de algures e sendo ninguém de alguém.

Este país levante, país de muita gente jovem, está a viver num estado de anestesia, entorpecimento e anarquia total devido a uma recente epidemia causada por um vírus pouco conhecido, designado por cientistas de redop ou, poder mais comumente. Do vírus conhecem-se apenas seus sintomas, mas pouco se sabe do modo de transmissão. Advinha-se contudo que a transmissão do vírus dá se por via escrita ou oral, em forma de um relatório independente.

Muitas vidas ceifou este vírus no jovem país nascente do Oriente. As perdas mais pesadas representem porém sua classe política.

Uma ínfima parte desta classe aparenta sintomas de personalidades instáveis, neuróticas, pouco lúcidas e com graves perturbações de memória, sintomas esses que se assemelham à doença de Alzheimer.

A propagação de sintomas entre a parte de governantes é muito preocupante, deixando o país em anarquia e com ameaça de o poder cair na rua.

Com a preocupação da propagação dos sintomas de Alzheimer, um grupo de médicos Cubanos partiu voluntariamente para oferecer generosamente sua ajuda e tentar procurar a cura desta doença.

O rei do pequeno país, rei Chá, um daqueles que mais falhas de memória tem evidenciado, na sua gratidão do sofrimento aliviado expressou desejo para fomentar a amizade, cooperação e laços de solidariedade entre os dois povos.

Os médicos trazem consigo vacinas e medicamentos para o pequeno país nascente do Oriente conseguir renascer da sua doença.

Zé Satírico

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Meus amigos, às vezes tenho aqui lido que " a verdade vem sempre ao de cima"... pura ilusão, às vezes quando vem já passou tanto tempo, a mentira já alcançou os seus objectivos que já não adianta nada o confronto com a verdade...

em Portugal quem se lembra odo tempo em que se denunciava os conluios de Mário Soares com Carlucci e a CIA? e agora juntaram-se e jantaram para comemorar e confessar que conspiraram... já o podem dizer, já alcançaram os objectivos... já pouco importa e a maioria já esqueceu ou quiz esquecer...

temo que o mesmo aconteça em Timor...

continuam a fomentar a instabilidade, os bispos pedem que se adie as eleições, interessa a muitos que sejam adiadas porque será complicado eleições e a Fretilin ganhar, o povo vai-se cansando e depois aparece um salvador ou um novo "partido" salvador e daqui a 2ou 3 anos limpam tudo...

e nessa altura, como até agora, até dá jeito uns médicos à borla, etc. etc... o que lhes interessa não é a saúde e o bem estar do povo, o que interessa é o petróleo, o mar para os porta-aviões e tudo o mais que ainda está por identificar.

um abraço, boa sorte e desculpem isto não é pessimismo, é um experimentado optimista...

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Só quero fazer um reparo e pertinente ao seguinte texto emitido pelo Gabinete de Informação do Primeiro Ministro.

Diz assim:

"Attached is a Portuguese translation of the Media Release from the Prime Minister of Timor-Leste Dr Jose Ramos-Horta regarding Foreign Investment."

Ora Senhor Primeiro-ministro, se as línguas Oficiais do nosso pais são o português e o Tetum, porque é que documentos oficiais para a imprensa não são originalmente nessas duas línguas e depois traduzidas para o inglês outra qualquer estrangeira,

Estamos a fazer o jogo dos aussies? E porque é que o seu assessor de imprensa não é um falante da nossa língua?

Eu creio que devemos ter brio naquilo que é nosso!

Kuta Talin (Rebo Rebo)

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Dear Dr Gustaf

Timor-Leste showed your people how to struggle against the Suharto regime and we too learnt alot from your people. We can still show each other how both our nations can live in Peace and free of poverty. We need to keep supporting each other and working with each other to liberate our respective people from poverty and ignorance and the attempt by some powers to dominate our nations and our resources, especially our natural resources.

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East Timor, violent street gangs

Strategypage.com

October 6, 2006: In East Timor, violent street gangs, many of them affiliated with political groups, continue to roam the capital, and prevent thousands of refugees from returning home. The rival politicians refuse to disband their gangs, or even admit that they influence them.

So the UN is faced with the prospect of maintaining 3,000 peacekeepers and officials in East Timor indefinitely. It's another failed state, but it gives UN bureaucrats something useful to do.

De um leitor

The President of Timor-Leste was right in stating the things he has about the Cuban medical assistant. He is expressing, a rare thing nowadays, the strong sentiments of his people.

The cries of marxist/Communists rang loudest from Australia and the USA over the Cuban Doctors' presence in Timor-Leste ignores the great contribution the Cuban Aid Effort is doing to improving health conditions in Timor-Leste. Deputy PM and Health minister was interviewed by an ABC journalist on 19 may 2006 and asked if the Cuban Doctors were "spies". His response was clear...they are doing medical work in the districts and sub-districts where we have never had doctors before.

Why don't these journalists and their ideologically driven persecution just leave the Timorese alone? Let them build a unversal and free health care system which is only the envy of a dream of what once was for both the Australian and US societies, where today people die waiting for surgery simply because they do not have health insurance and not because their nation is poor and cannot provide them with health care.

They simply refuse to make it a priority for their people and so their poor are the ones who suffer most. Here is a challenge to both the US and Australia.

If you truly believe that these cuban doctors are bad for Timor-Leste then send to Timor-Leste the same number of doctors and teachers of medicine which helped to establish a medical school years before was even dreamed possible, and I am certain the Timorese will hold you in the same respect and in the same light as they hold the Cubans today.

But neither of these countries will be able to do that because their profit driven medical professions means a doctor costs far too much to "waste" on a developing nation like Timor-Leste. Medicine is for people and to make them healthy, but it seems that it is ideological all of a sudden when you try to porvide it to poor people. Many Timorese I know feel the same way.

Timorese just want to make friends and not enemies...and saving the lives of their people is a number one priority for them and their leaders, especially Doctor Alakatiri who worked tirelessly in this regard, wherever it comes from. No cold war hangups of disputes should stop them in this noble pursuit. Yet Australian surgeons struggle with Ausaid or other branches of the Australian governement for very minor financial support for the voluntary efforts of Australian surgeons in Timor.

As for the US, there is almost no funding in this vital sector of primary health care. Further, of all the scholarships they offer none are for medical degrees....far too expensive for that to be given away too easily. Freedom and democracy, as many Americans are fond of sprouting, does not it seems extend to freedom from poverty or the democratic right to live with the same opportunities others have in developed nations like the US. God Bless Timor-Leste and its leaders as they seek to free their people from poverty.

An American Health Care Professional.

Tradução da Margarida:

O Presidente de Timor-Leste teve razão nas coisas que disse sobre a assistência médica Cubana. Expressou, uma coisa rara nos dias de hoje, os fortes sentimentos do seu povo.

Os clamores de marxistas/comunistas ouvem-se mais alto na Austrália e nos USA - sobre a presença em Timor-Leste dos Doutores Cubanos – e ignora a grande contribuição que o Esforço de Ajuda Cubana está a dar para melhorar as condições de saúde em Timor-Leste.

O Vice-Primeiro-Ministro e Ministro da Saúde foi entrevistado por um jornalista da ABC em 19 de Maio de 2006 que lhe perguntou se os Doutores Cubanos eram “espiões”. A sua resposta foi clara...eles estão a fazer trabalho médico em distritos e sub-distritos onde nunca tivemos doutores antes.

Porque é que estes jornalistas e a sua perseguição politicamente motivada não deixam simplesmente os Timorenses em paz? Deixem-nos construir um sistema de saúde universal e gratuito que é tão só a inveja do que antes foi um sonho nas sociedades Australiana e dos USA, onde hoje morre gente à espera duma cirurgia simplesmente porque não têm seguro de saúde e não por a sua nação ser pobre e não lhes poder dar cuidados de saúde.

Eles simplesmente recusam-se a fazer do seu povo uma prioridade e por isso os seus pobres são quem mais sofre. Aqui está um desafio tanto para os USA como para a Austrália. Se acreditam de verdade que estes doutores cubanos são maus para Timor-Leste então enviem para Timor-Leste o mesmo número de doutores e de professores de medicina que estão a ajudar a estabelecer uma escola médica anos antes de até se poder sonhar com isso, e eu tenho a certeza que os Timorenses teriam por vocês o mesmo respeito e os veriam sob a mesma luz com que hoje têm pelos Cubanos.

Mas nenhum destes países será capaz de fazer isso porque as suas profissões médicas são guiadas pelo lucro o que significa que um doutor custa demasiado para se “estragar” numa nação em desenvolvimento como Timor-Leste. A medicina é para o povo e para o tornar saudável, mas parece que de repente vira ideologia quando se tenta dá-la aos pobres.

Muitos Timorenses que conheço sentem o mesmo. Os Timorenses só querem fazer amigos e não inimigos...e salvar a vida do seu povo é a prioridade número um para eles e para os seus líderes, especialmente para o Doutor Alakatiri que trabalhou sem descanso em relação a isto, viessem eles (os doutores) de onde viessem. Nenhum bloqueio mental de disputas da Guerra Fria deve pará-los nesta nobre busca.

Todavia, cirurgiões Australianos lutam com a Ausaid e outros ramos do governo Australiano para pequenas ajudas financeiras para os esforços voluntários de cirurgiões Australianos em Timor.

Quanto aos USA, não há quase nenhum financiamento neste sector vital de cuidados de saúde primários. Mais ainda, de todas as bolsas de estudo que oferecem nenhuma é para cursos de medicina....demasiado caros para serem dados com demasiada facilidade. A liberdade e a democracia, que muitos Americanos gostam de desenvolver, parece que não se alarga à liberdade da pobreza e ao direito democrático de viver com as mesmas oportunidades que outros têm nas nação desenvolvidas como os USA. Deus abençoe Timor-Leste e os seus líderes quando procuram libertar o seu povo da pobreza.

Um Profissional Americano de Cuidados de Saúde

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Durão Barroso assegura continuação do apoio europeu

Bruxelas, 06 Out (Lusa) - O presidente da Comissão Europeia reafirmou hoje o apoio europeu ao processo de estabilização de Timor-Leste, numa altura que a União Europeia inicia uma nova fase da ajuda voltada para a reconstrução das instituições democráticas do país.

"Timor-Leste pode contar com a União Europeia. Continuamos plenamente empenhados em contribuir para assegurar ao país um futuro estável", declarou José Manuel Durão Barroso.

Num comunicado de imprensa distribuído em Bruxelas, o executivo comunitário sublinha que, na sequência da recente visita de um enviado especial de Durão Barroso, a Comissão Europeia "intensificará" a cooperação e "está a apreciar" a possibilidade de abrir uma delegação em Dili.

Bruxelas adoptou em 31 de Agosto último um programa de estabilização de curto prazo para apoiar o diálogo e criação de oportunidades de emprego para os jovens.

A primeira medida deste programa, o último de vários apoios concedidos, consistiu numa missão, que terminou esta semana, assegurada pelo antigo primeiro-ministro da Letónia, destinada a lançar o processo de diálogo nacional em Timor-Leste.

FPB-Lusa/Fim

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IP/06/1330
Bruxelas, 6 de Outubro de 2006

A Comissão apoia o processo de estabilização de Timor-Leste

A Comissão Europeia está a lançar uma série de medidas de estabilização urgentes para Timor-Leste. Na sequência da recente visita do Enviado Especial do Presidente José Manuel Durão Barroso, a Comissão Europeia intensificará a cooperação com Timor-Leste e está a apreciar a possibilidade de abrir uma Delegação em Díli. A Comissão adoptou, em 31 de Agosto, um programa de estabilização de curto prazo no montante de 4 milhões de euros ao abrigo do Mecanismo de Reacção Rápida, para apoiar o diálogo em Timor-Leste e para criar a curto prazo oportunidades de emprego para os jovens. A primeira medida consiste numa missão de mediação externa de alto nível assegurada por Valdis Birkavs, antigo Primeiro-Ministro da Letónia e membro do Clube de Madrid, destinada a lançar o processo de diálogo nacional em Timor-Leste; esta primeira missão em Díli termina esta semana.

“Timor-Leste pode contar com a União Europeia. Continuamos plenamente empenhados em contribuir para assegurar ao país um futuro estável, em apoio ao povo timorense.

Prosseguiremos nesta via”, declarou o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, lembrando o importante papel desempenhado pela Comissão desde 1999, ano em que começou o processo de independência.

A Comissão respondeu à crise que abalou a jovem democracia timorense no início deste ano com uma mensagem política firme de apoio e mediante a rápida mobilização de um certo número de instrumento da Comissão.

Em Junho, a Comissão adoptou um pacote de assistência humanitária imediata de 3 milhões de euros para ajudar a população timorense deslocada e aprovou um pacote de assistência ao desenvolvimento no valor de 18 milhões de euros para 2006-2007 no âmbito do 9.º Fundo Europeu de Desenvolvimento. Um montante suplementar de 63 milhões de euros no âmbito do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento está actualmente a ser programado para o período 2008-2013. Desde a independência, a assistência financeira da Comunidade Europeia a Timor-Leste ascendeu a mais de 200 milhões de euros, incluindo ajuda de emergência e humanitária, segurança alimentar, ambiente e desenvolvimento rural, saúde e governação e sociedade civil.

Em 3 de Julho de 2006, o Presidente Durão Barroso, em estreito contacto com os Comissários das Relações Externas, Benita Ferrero Waldner, e do Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, Louis Michel, nomeou Miguel Amado, um funcionário superior da Comissão, como seu Enviado Especial para Timor-Leste. De regresso, em 30 de Julho, da sua missão de três semanas em Timor-Leste, Miguel Amado recomendou a adopção de medidas de estabilização urgentes ao abrigo do Mecanismo comunitário de Reacção Rápida, a passagem a delegação do gabinete em Díli e um programa reforçado de assistência ao abrigo do Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED).

A Comissão activou assim o seu apoio a Timor-Leste ao abrigo do Mecanismo de Reacção Rápida (MRR). O programa de 4 milhões de euros abrange certas actividades destinadas a apoiar a realização de um debate nacional aberto e abrangente e a reduzir potenciais factores de instabilidade, dois elementos essenciais para criar um clima político positivo na preparação das eleições de 2007.

O programa prevê o apoio ao diálogo de duas formas.

Em primeiro lugar, uma facilitação independente de alto nível do diálogo assegurada por membros do Clube de Madrid (http://www.clubmadrid.org/cmadrid/index.php?id=1), uma organização independente dedicada ao reforço da democracia a nível mundial, aproveitando a experiência única dos seus membros, antigos chefes de Estado e de governo democráticos. A Comissão apoia esta missão de facilitação.

Em segundo lugar, será concedida assistência técnica ao processo de diálogo nacional, incluindo apoio temático e uma série de consultas públicas, actividades de informação e educação cívica.
O programa MRR procura igualmente ajudar a criar a curto prazo oportunidades de emprego para jovens desempregados. Através de um aumento do rendimento das famílias, este apoio contribuirá também para fazer reviver a economia local e facilitar o regresso das pessoas deslocadas.

Timor-Leste acedeu formalmente à independência em 2002. A presença internacional e das Nações Unidas diminuiu gradualmente, mas a ajuda internacional intensiva prosseguiu, incluindo mais de 500 milhões de euros da UE e dos seus Estados-Membros. Apesar de uma série de realizações e de perspectivas de curto prazo de um aumento considerável dos rendimentos do petróleo, o país continua confrontado com enormes desafios em termos de reforço da capacidade institucional, boa governação, desenvolvimento sustentável e redução da pobreza.

A crise mais recente foi desencadeada pelo despedimento, em Março de 2006, de um terço das Forças Armadas que tinham participado em manifestações contra alegadas discriminações. A segurança em Díli só pôde ser restabelecida graças à chegada, em Maio de 2006, de uma força de cerca de 2 500 homens provenientes da Austrália, Portugal, Nova Zelândia e Malásia. Em 25 de Agosto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas estabeleceu uma nova Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste, a UNMIT, que inclui polícia internacional e uma presença militar.

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De uma leitora

O Carreta Estrada diz que “quase todo o povo” solicitou a resignação do Mari Alkatiri. Dei-me pois ao trabalho de ir “catar” na “Cronologia dos Eventos – Janeiro a fim de Agosto” e lá descobri o “povo” de que falou e que é o seguinte:

26 de Abril – os manifestantes peticionários frente ao Palácio do Governo;
26 de Maio – Kirsty Sword à TV Estatal Australiana, ABC;
26 de Maio – John Howard aos media Australianos incluindo a TV Estatal ABC
28 de Maio – Líderes militares contestatários, em Ermera;
28 de Maio – Bispos Timorenses;
2 de Junho – Major Reinado, de Maubisse;
6 de Junho – Manifestantes frente ao Palácio Presidencial;
11 de Junho – Líderes rebeldes e alguns deputados reunidos em Maubisse;
20 de Junho – PR Gusmão em carta acomoanhada da cassete da Four Corners;
23 de Junho – Manifestação onde estiveram PR, Railós, Major Tara;
23 de Junho – Bispo de Dili;
24 de Junho – Manifestantes (grande parte crianças) frente ao Palácio do Governo;
25 de Junho – Ramos Horta e Ovídio do Amaral (pelos media e mensagens de texto)
26 de Junho – Armindo Maia, César da Cruz; Egídio de Jesus; Virgílio Smith, Luís Lobato (por carta);

Como vê nem são muito, nem são desinteressados. Aliás, são os suspeitos do costume. E entretanto, no dia 27 de Junho juntaram-se em Metinaro 18.000 a incentivar Mari Alkatiri para continuar, vieram a Dili e vaiaram o Xanana… qualquer pessoa mínimamente isente constata que foram muito mais os que mostraram acordo com a continuação de Mari Alkatiri à frente do governo da Fretilin.

Margarida.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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