quinta-feira, janeiro 25, 2007

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Marcação de datas para as eleições presidenciais e legislativas - questões sobre possível inconstitucionalidade (1)": Lindo!!

O máximo responsável da crise que viola a lei desde o primeiro minuto de forma grosseira,

1. Protege criminosos

2. Leva à demissão de um primeiro ministro com uma cassete oferecida pelos australianos.

3. Lança o país no caos, na violência gratuita.

4. Grita vitória por ter ganho uma "guerra" por cima dos cadáveres dos seus próprios irmãos.

5. Pretende derrubar o parlamento nacional.

6. Põe em causa os Tribunais, o pouco que resta para que Timor ainda se possa chamar um pais.

7. Nomeia um Procurador-Geral violando a lei. Talvez porque são "amigos" e ...... tanto mais haveria para dizer!!

Remeta-se ao silêncio Senhor Xanana para pelo menos ainda conseguir fazer de conta que é o Presidente da República de um País e de todos os Timorenses!
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4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado pelo seu lindo comentário.
Gostaria de conhecer quem é o senhor, para assim poder trocar impressões de perto e não através da media. Não gosto de covardes!
Se você tiver evidências concretas dos 7 (sete) pontos do seu comentário sobre o PR Xanana, porque é que não apresentou queixas as autoridades judiciarias e também à Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça? Faça, pois eu sei que você não é um COVARDE!

Coitadinho

Anónimo disse...

Obrigado pelo seu lindo comentário.
Gostaria de conhecer quem é o senhor, para assim poder trocar impressões de perto e não através da media. Não gosto de covardes!
Se você tiver evidências concretas dos 7 (sete) pontos do seu comentário sobre o PR Xanana, porque é que não apresentou queixas as autoridades judiciarias e também à Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça? Faça, pois eu sei que você não é um COVARDE!

Coitadinho

Anónimo disse...

ALKATIRI – O VENCEDOR “ACIDENTAL”!

Da crise de Abril / Maio de 2006, haverá, sem dúvida, um vencedor, que tudo indica, ser “acidental”, já que ninguém dava nada por ele! De seu nome: Mari Alkatiri.
Vejamos:
O Xanana, na sua ingenuidade e na falta de postura de Estado, quis aproveitar-se da situação dos “peticionários”, “dar o golpe”, e transformar Timor num Estado presidencialista sob a sua orientação. Ingenuidade, porque Xanana achava que o melhor para Timor era um governo de unidade nacional, com ele a mandar e nunca percebeu a Constituição de Timor-Leste, nem nunca percebeu o conceito de divisão de poderes de Montesquieu, nem, o nosso Professor Pedro Bacelar de Vasconcelos, teve a habilidade de o instruir.
Após estes anos, Xanana não conseguiu ultrapassar as divisões do tempo da guerrilha e o seu ódio à Fretilim e isso reflectiu-se claramente nesta crise (note-se as criticas às cores da bandeira – que se parece à da Fretilim - e à sigla F-FDTL).
Inábil, Xanana cometeu erro atrás de erro. Apoiou Reinado, manobrou com Fátima da Paula Martins, instruiu Longuinhos Monteiro, encostou-se a Haisegawa, encontrou-se com Wiranto, etc.
No fim, as contas saíram-lhe furadas! Toparam-lhe o jogo, anteciparam-se jogadas e Xanana foi sendo ultrapassado pelos acontecimentos. Perdeu o controlo da situação!
Foi a GNR que efectuou a busca à casa que Xanana tinha destinado ao Reinado (nesse dia o Capitão Carvalho personificou o “génio português” com a atitude de não submissão …) foram os Australianos que prenderam Reinado (pelo menos o Brigadeiro-General Slater “vestiu-se pelas pernas” nesse dia), foram os magistrados dos PALOP que determinaram a prisão de Reinado e o Xanana terminou o dia sem poder justificar às suas hostes aquilo que é elementar em doutrina militar – proteger os soldados.
E o descrédito do nosso presidente continuou: os grupos de “artes-marciais” não lhe ligaram “pevas”, apesar dos sucessivos apelos e cerimónias públicas mais ou menos ridículas ( a verdade é que os jovens educados sob o regime indonésio, sem emprego e sem educação, estão-se nas tintas para o “grande timoneiro” ). O Taur mandou-o a banhos (aliás já no tempo da guerrilha houve tentativas do TMR em liderar a resistência), foi a crise que se seguiu à queda de Alkatiri e que ainda subsiste. Ou seja, Xanana, com todo o respeito que temos por ele, nunca conseguiu descolar da postura do guerrilheiro, de futuro agricultor de abóboras (será a concretização de um sonho de juventude?) e alcandorar-se à de estadista.
No que toca a Ramos Horta a crise tornou visível de que se trata de um politico de “cosmética”, mais interessado em viajar do que em governar. Tirando situações pontuais como o arranjo de jardins em frente do Palácio do Governo mostrou-se uma personalidade errante, titubeante, contraditória, incoerente, sem consistência, muitas vezes “politicamente incorrecto”. Embora destaque em Timor-Leste, falta-lhe alguma “garra” para conduzir o País à independência económica e ao “bem-estar” dos cidadãos. Dá ideia que “navega à vista”.. Absorveu aquilo que de pior tem a politica ocidental – o show, sem conseguir dar-lhe substrato (veja-se a recente ida ao Oekussi).
A única “sombra” que Alkatiri tinha e que lhe poderia provocar danos está neste momento a ser dissipada. Lobato, “enfant terrible”, o voluntarista, o homem dos diamantes, aquele que em Moçambique se fardava de militar e de ministro da defesa de Timor-Leste durante as cerimónias oficias, aquele que faz manifestações à frente do Tribunal, aquele que durante a luta de libertação chegou a sequestrar Ramos Horta em Moçambique, aquele que metia medo a tudo e a todos, aquele que motivou o pedido de Alkatiri a Portugal para que mandasse GNRs para Timor (caso não saibam o pedido começou a ser elaborado antes da crise porque Alkatiri, já nessa altura, queria um contra-poder “armado” a Lobato e à capacidade ”armada” que este dispunha com a PNTL - porque tinha medo deste), está a ser julgado e será, sem dúvida, condenado. Lobato que era o único que podia causar prejuízo a Alkatiri está a protegê-lo. No julgamento de Lobato, Alkatiri está a passar no meio dos pingos de chuva (para isso muito está a contribuir Rai Los após ter apanhado um susto com o atentado à vida que lhe fizeram!!!).
Na altura da crise, em Portugal, um dos políticos gerados pelo “25 de Abril”, Medeiros Ferreira, fugaz ministro dos negócios estrangeiros e actual comentador desportivo da rádio, do alto da cátedra, invocando Cruza Malapata, um autor Italiano que escreveu um livro intitulado “Técnicas de Golpe de Estado” escrevia num jornal português que o Judiciário tinha sido instrumentalizado no golpe que derrubou Alkatiri. Não sei se foi instrumentalizado ou não. Agora o que sei é que o judiciário de Timor-Leste levou Alkatiri em braços até à meta: arquivado o inquérito contra Alkatiri (como já foi e o Longuinhos como bom soldado dos Indonésios que foi, está a cumprir ordens e a dizer que ainda está em investigação) e condenando Lobato, a justiça vai permitir que Alkatiri
- consiga afastar Xanana
- revelar as insuficiências de Ramos Horta
- arrumar com Lobato (o qual vai ficar na mão de Alkatiri relativamente a um indulto ou amnistia que certamente aparecerá após as eleições).
- mostrar ao mundo que a única altura em que Timor-Leste avançou económico-socialmente e que teve paz social foi quando era primeiro-ministro.
- Dizer ao mundo que é um democrata, respeita as instituições de um Estado Democrático de Direito, tanto mais quanto é certo que se demitiu e, contrariamente a uns (Reinado e Rai Los) submeteu-se ao poder judicial e fui ilibado por esse poder judicial.
É claro que a tudo isto acresce o facto de já ter recebido suporte financeiro para as próximas eleições durante sua “visita médica” a Portugal e a Moçambique. Com suporte financeiro e a Fretilim reorganizada e com a experiência politico-partidária quem tem, tudo leva a crer que voltará a primeiro-ministo, com a oportunidade única de varrer a casa!
…há coisas na vida!

Anónimo disse...

ONU quer major Alfredo Reinado a «enfrentar a justiça»

A Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) insistiu hoje que o major Alfredo Reinado deve «enfrentar a Justiça» entregando-se às autoridades.
«Estivemos com o major duas vezes em Janeiro com uma única missão: convencer Reinado a aceitar a Justiça», afirmou Eric Tan, vice-representante do secretário-geral da ONU em Timor-Leste com a área da Segurança.
Alfredo Reinado é o principal rosto da rebelião no seio das Forças de Defesa de Timor-Leste (FDTL), que mergulhou o país numa crise política e militar em Abril e Maio do ano passado e conduziu à demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri.
O major Reinado foi preso em Julho em Díli por posse ilegal de material de guerra, durante uma busca de rotina da GNR a três residências.
Reinado esteve detido na prisão de Becora, em Díli, de onde se evadiu um mês depois, a 30 de Agosto.
Atul Khare, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor, sublinhou as palavras do seu «número dois» informando que «Reinado já não goza de autorização de passagem».
«Reinado mudou de Suai para Ermera com livre passagem dada pelo primeiro-ministro», informou Atul Khare referindo-se ao trânsito do militar foragido da fronteira sudoeste para a região montanhosa de Ermera.
«De facto, as estradas estão bloqueadas à volta dele», adiantou o chefe da UNMIT na conferência de imprensa dedicada à avaliação da situação de segurança na capital timorense.
Atul Khare referiu-se ao cordão de segurança montado em torno de Reinado pelas Forças de Defesa australianas.
O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, tem repetido que Reinado é «um foragido à Justiça» a quem não vai «apertar a mão».
Numa entrevista recente a um jornal de Díli, Alfredo Reinado ameaçou «levar» para a morte muitos soldados australianos no caso de as forças internacionais em Timor-Leste desencadearem uma operação de captura.
Com Alfredo Reinado evadiram-se da prisão de Becora 56 reclusos, incluindo 16 ex-soldados das FDTL e cinco condenados por homicídio.
Diário Digital / Lusa
25-01-2007 13:25:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=259914

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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