sábado, fevereiro 17, 2007

Comício da FRETILIN em Gleno

Hoje realizou-se em Gleno um comício da FRETILIN marcado por várias provocações aos manifestantes sem que estes tenham reagido.

Um grupo de homens de Alfredo Reinado que seguia num camião IVECO da Polícia Militar (um dos com que Alfredo Reinado desertou) parou na estrada à chegada a Gleno para provocar e insultar a caravana em que seguia Mari Alkatiri com os militantes e simpatizantes da FRETILIN.





Pelo menos dois deles, que fugiram quando a GNR chegou ao local, estavam armados com pistolas e fizeram disparos.

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5 comentários:

Anónimo disse...

Ve-se mesmo a falta de vontade das forcas Internacionais em nao quererem prender o Reinado e seus cumparsas!
Afinal quem manda em Timor Leste?
Onde esta o Presidente Bananas? Onde esta o Primeiro Ministro viajador?
Porque nao se cumpre os mandados de captura?
Grande palhacada!
Ze Cinico

Anónimo disse...

Reinado Servidor de Interesses

O golpe de Estado ainda não chegou ao seu terminus. A fotografia com uma IVECO deixada pelo ultimo Batalhão português, entregue posteriormente à Polícia Militar, a circular livremente em mãos de desertores, fugidos duplamente à justiça, é a prova maior da impunidade que se vive aqui. Tudo isto se torna possível quando o mais alto magistrado da Nação o permite e quando o actual chefe do Governo pactua com os amotinados, desertores e criminosos.

A estratégia do tão afamado Nobel da paz e do seu amigo presidente Xanana Gusmão, apoiada na hipocrisia australiana, passa pela manutenção deste clima de quase guerra civil. A intenção é meramente a de não permitirem a realização de eleições e provocarem a ira e reacção da FRETILIN. Esta não é a FRETILIN que pretendem, querem os outros lá dentro os manipuláveis, aqueles que de Pátria só sentem as suas riquezas materiais.

Estes ultimos meses têm sido de assalto ao Poder da Nação. Uma estratégia conseguida nos seus intentos apenas parcialmente. A Reinado resta-lhe a missão de impedir o regresso da FRETILIN com os actuais dirigentes. A Reinado está entregue a missão de manter a instabilidade grosseira no país.

Xanana Gusmão e Ramos Horta são os mentores de tão vil golpe de Estado. A intenção é a de tomar conta das insttuições, do poder total no país e dominarem a riqueza nacional. Nunca se viu coisa assim.

Recordemo-nos que um dos argumentos de Ramos Horta e de Xanana Gusmão era o da instabilidade e da violência que os próprios indicavam a Mari Alkatiri e ao seu Governo FRETILIN.

Quando os australianos entraram o caos foi uma realidade, orquestrada sabiamente ao longo dos meses, até mesmo anos de governação de Mari Alkatiri.

Com a interminável onda de violência e de impunidade para os homens de Xanana e de Ramos Horta estes ultimos já deveriam ter abandonado os seus postos de Estado. Em coerência com as suas anteriores posições, mas não o fazem. Estão agarrados ao poder como verdadeiros ditadores que acabarão por se comer um ao outro.

A memória não é fraca. Estamos recordados das declarações de Railós, do Salsinha, do Reinado, do Tara, palavras que indiciam Xanana e Horta como mentores, autores morais dos seus actos. Num país livre e democrático estariam hoje a ser investigados e os seus cargos de Estado retirados. No entanto não é isso que acontece.

A mentira é de tal maneira mal tapada que se torna ineficiente e até mesmo ridículo escrever estas palavras.

Aos australianos os meus parabéns pela impunidade que permitem aos Reinados no cumprimento do plano comum que têm para Timor-Leste.

O Reinado é hoje o Eurico Guterres de 1999, os chefes australianos de hoje são tal como os indonésios de ontem.

Só nos resta uma esperança: que a verdade venha ao de cima e que a coragem do povo se mostre a todos reprovando e combatendo todos os que hoje atentam contra a estabilidade nacional e contra o futuro deste país de Deus - onde alguns se dizem detentores da sua palavra e a usam no mau caminho.

Reparem como até hoje para mostrar a diferença de Mari Alkatiri, José Ramos Horta passa a vida a abençoar toda a gente pedindo evocando a Palavra de Deus - ele que até é um reconhecido membro da maçonaria, cujo sinal da irmandade e família secreta fez na entrega do prémio em Oslo em 1996.

Anónimo disse...

Ramos Horta anuncia se é presidenciável até quinta-feira

Díli, 17 Fev (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta,
vai ponderar este fim-de-semana a sua candidatura à Presidência da
República e anunciará "uma decisão lá para quarta ou quinta-feira" .

"Tomarei uma decisão em consciência", declarou o premiê na sua chegada
a Díli, depois de uma viagem de oito dias que o levou a Nova Iorque e
Berlim.

José Ramos-Horta afirmou que na sua passagem por Nova Iorque e pelo
Conselho de Segurança das Nações Unidas recolheu apoios "que não tinha
procurado" para uma eventual candidatura à sucessão do presidente
Xanana Gusmão.

O primeiro-ministro mostrou-se também descontraído sobre o seu futuro
no caso de não se candidatar ou de não ser eleito. Entre as funções
que poderia exercer, comentou entre risos, estaria a de embaixador do
Timor Leste em Bruxelas e a candidatura a secretário-geral da ONU em 2012.

Candidatos

O partido majoritário e no governo, a Fretilin, ainda não anunciou
oficialmente qual o candidato que apóia para as eleições presidenciais.

Tanto o secretário-geral do partido, Mari Alkatiri, como o presidente
do Parlamento, Francisco Guterres "Lu Olo", manifestaram a sua
disponibilidade para a corrida eleitoral.

O Partido Social Democrata timorense (PSD) revelou que a sua candidata
às eleições de 9 de abril é Lúcia Lobato, confirmando o perfil
decidido há duas semanas em conselho nacional.

Lúcia Lobato, jurista, deputada e professora universitária, é uma das
fundadoras do PSD e desde 2003 que pertence à comissão política do
partido.

Além de Lúcia Lobato pelo PSD, foram até agora anunciadas mais duas
candidaturas às eleições presidenciais, a de Manuel Tilman, pelo
partido Kota, e Francisco Xavier do Amaral, da ASDT.

Anónimo disse...

É uma vergonha que esse tal senhor Reinado continue impune amedrontando o povo em Timor Leste. É uma vergonha para o Estado Timorense e para os titulares dos órgãos de soberania. É uma vergonha para as Nações UNidas que não têm vontade para impor a ordem e deter os bandidos. É uma vergonha para as forças militares internacionais que estão no país e que não impõem a sua autoridade, detendo os bandoleiros.
Porque não foi o veículo, propriedade do Estado, e objecto de furto, apreendido?!!
Porque não respondem os autores de tal ilícito em Tribunal pelo crime de furto?
Os inquéritos e acusações que a PGR promove parece bem que têm cor política!!
O problema em Timor Leste como cada dia que passa desde Abril de 2006 tem demonstrado nunca foi de ditadura (como alguns quiseram fazer crer), nem de abuso do poder por parte de quem o exercia. O problema em Timor Leste foi de falta de autoridade do Estado. Autoridade. Palavra que nada tem a ver com autoritarismo.
A ordem que existe é a Fretilin que a assegura. O respeito que existe é cultivado pela Fretilin. A segurança que há é a Fretilin que a promove.
A Fretilin vencerá. Timor Leste vencerá!

Anónimo disse...

Que belo comício! Nem faltou o circo, com alguns palhaços que só valorizaram o espectáculo!

Eles são cobardes, mas não são parvos. Vejam lá se eles esperaram pela GNR...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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