domingo, fevereiro 18, 2007

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Comício da FRETILIN em Gleno":

Reinado Servidor de Interesses

O golpe de Estado ainda não chegou ao seu terminus. A fotografia com uma IVECO deixada pelo ultimo Batalhão português, entregue posteriormente à Polícia Militar, a circular livremente em mãos de desertores, fugidos duplamente à justiça, é a prova maior da impunidade que se vive aqui. Tudo isto se torna possível quando o mais alto magistrado da Nação o permite e quando o actual chefe do Governo pactua com os amotinados, desertores e criminosos.

A estratégia do tão afamado Nobel da paz e do seu amigo presidente Xanana Gusmão, apoiada na hipocrisia australiana, passa pela manutenção deste clima de quase guerra civil. A intenção é meramente a de não permitirem a realização de eleições e provocarem a ira e reacção da FRETILIN. Esta não é a FRETILIN que pretendem, querem os outros lá dentro os manipuláveis, aqueles que de Pátria só sentem as suas riquezas materiais.

Estes ultimos meses têm sido de assalto ao Poder da Nação. Uma estratégia conseguida nos seus intentos apenas parcialmente. A Reinado resta-lhe a missão de impedir o regresso da FRETILIN com os actuais dirigentes. A Reinado está entregue a missão de manter a instabilidade grosseira no país.

Xanana Gusmão e Ramos Horta são os mentores de tão vil golpe de Estado. A intenção é a de tomar conta das insttuições, do poder total no país e dominarem a riqueza nacional. Nunca se viu coisa assim.

Recordemo-nos que um dos argumentos de Ramos Horta e de Xanana Gusmão era o da instabilidade e da violência que os próprios indicavam a Mari Alkatiri e ao seu Governo FRETILIN.

Quando os australianos entraram o caos foi uma realidade, orquestrada sabiamente ao longo dos meses, até mesmo anos de governação de Mari Alkatiri.

Com a interminável onda de violência e de impunidade para os homens de Xanana e de Ramos Horta estes ultimos já deveriam ter abandonado os seus postos de Estado. Em coerência com as suas anteriores posições, mas não o fazem. Estão agarrados ao poder como verdadeiros ditadores que acabarão por se comer um ao outro.

A memória não é fraca. Estamos recordados das declarações de Railós, do Salsinha, do Reinado, do Tara, palavras que indiciam Xanana e Horta como mentores, autores morais dos seus actos. Num país livre e democrático estariam hoje a ser investigados e os seus cargos de Estado retirados. No entanto não é isso que acontece.

A mentira é de tal maneira mal tapada que se torna ineficiente e até mesmo ridículo escrever estas palavras.

Aos australianos os meus parabéns pela impunidade que permitem aos Reinados no cumprimento do plano comum que têm para Timor-Leste.

O Reinado é hoje o Eurico Guterres de 1999, os chefes australianos de hoje são tal como os indonésios de ontem.

Só nos resta uma esperança: que a verdade venha ao de cima e que a coragem do povo se mostre a todos reprovando e combatendo todos os que hoje atentam contra a estabilidade nacional e contra o futuro deste país de Deus - onde alguns se dizem detentores da sua palavra e a usam no mau caminho.

Reparem como até hoje para mostrar a diferença de Mari Alkatiri, José Ramos Horta passa a vida a abençoar toda a gente pedindo evocando a Palavra de Deus - ele que até é um reconhecido membro da maçonaria, cujo sinal da irmandade e família secreta fez na entrega do prémio em Oslo em 1996.
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2 comentários:

Anónimo disse...

Subescrevo as suas palavras, só acrescento que a verdade já está à vista de todos e que toda esta traição do Hora, Xananas e restantes comparsas só prova que não se podem servir dois amos ao mesmo tempo. A Fretilin serve os interesses nacionais e eles servem interesses estrangeiros. A Fretilin serve o povo Timorense e eles servem-se a si próprios.

Anónimo disse...

Excelente e esclarecida análise da situação timorense. Em nome da "honestidade política", Xanana e Ramos Horta já deviam ter pedido a demissão...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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