domingo, fevereiro 18, 2007

Timor truth commission to question minister in first hearings

Denpasar, Indonesia, February 17 (AFP) - An Indonesia-East Timor commission plans to question a former foreign minister over violence in the leadup to the fledgling nation's vote for independence, officials said Saturday.

The commission will hear from seven people including former Indonesian foreign minister Ali Alatas when its first hearings start on Monday and Tuesday, commission co-chairman Benyamin Mangkudilaga said.

"We invited Habibie and Xanana Gusmao but they could not make it to this hearing," Mangkudilaga told reporters.

Former Indonesian president BJ Habibie is undergoing medical treatment in Germany but has sent a supportive letter and documents to the commission while East Timor President Gusmao is busy preparing for elections.

Habibie was president at the time of the East Timor vote in 1999.

Both are expected to attend a future hearing.

The commission plans to invite 70 people to similar public hearings until June including former Indonesian military chief Wiranto and Eurico Guterres.

Former militia leader Guterres is the only person serving a jail term for his role in the trouble that surrounded the UN-sponsored ballot.

Mangkudilaga said "the hearing is not aimed to look for who is guilty, it will not be a trial".

The body was set up in August 2005 to probe past events to establish the truth about the violence during that turbulent time.

The truth commission, comprised of five Indonesians and five East Timorese, is not a judicial body and will submit its findings to both governments.

Modelled along lines similar to South Africa's post-apartheid Truth and Reconciliation Commission, it aims at reconciliation rather than recrimination.

Militia gangs, which the United Nations has said were recruited and directed by Indonesia's military, went on an arson and killing spree before and after the East Timorese voted for independence.

They killed about 1,400 people and laid waste to much of the infrastructure in the half-island, which was a Portuguese colony before Indonesia invaded it in 1975.

An Indonesian rights court set up to try military officers and officials for atrocities in East Timor was widely condemned as a sham for failing to jail any Indonesians.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Comissão da verdade de Timor vai questionar ministro nas primeiras audições
Denpasar, Indonesia, Fevereiro 17 (AFP) – Uma comissão Indonésia-Timor-Leste planeia questionar um antigo ministro dos estrangeiros sobre a violência antes da votação para a independência da jovem nação, disseram funcionários no Sábado.

A comissão ouvirá de sete pessoas incluindo o antigo ministro dos estrangeiros Indonésio Ali Alatas quando começar a sua primeira audição na Segunda e Terça-feira, disse o co-presidente da comissão Benyamin Mangkudilaga.

"Concvidámos Habibie e Xanana Gusmão mas eles não puderam vir a esta audição," disse Mangkudilaga aos repórteres.

O antigo presidente da Indonésia BJ Habibie está a fazer tratamentos médicos na Alemanha mas enviou uma carta de apoio e documentos à comissão enquanto que o Presidente de Timor-Leste Gusmão está ocupado a preparar-se para eleições.

Habibie era presidente na altura da votação de Timor-Leste em 1999.

Espera-se que ambos estejam presentes numa audição futura.

A comissão planeia convidar 70 pessoas para audições públicas similares até Junho incluindo o antigo chefe militar Indonésio Wiranto e Eurico Guterres.

O antigo chefe das milícias Guterres é a única pessoa que cumpre uma pena de prisão pelo seu papel nos problemas que rodearam a votação patrocinada pela ONU.

Mangkudilaga disse "a audição não visa saber quem é culpado, não será um julgamento ".

O órgão foi montado em Agosto de 2005 para investigar eventos passados para estabelecer a verdade sobre a violência durante esses tempos turbulentos.

A comissão da verdade, compreende cinco indonésios e cinco Timorenses, não é um órgão judicial e entregará as suas conclusões a ambos os governos.

Modelada à semelhança da Comissão da Verdade e Reconciliação da África do Sul pós-apartheid, visa a reconciliação em vez da recriminação.

Gangs de milícia, que a ONU disse terem sido recrutados e dirigidos por militares Indonésios, entraram numa fúria de fogos-postos e mortes antes e depois dos Timorenses votarem a independência.

Mataram cerca de 1,400 pessoas e destruíram muitas das infra-estruturas na meia-ilha, que foi uma colónia Portuguesa antes da Indonésia a invadir em 1975.

Um Tribunal de direitos Indonésio montado para julgar funcionários e oficiais pelas atrocidades em Timor-Leste foi largamente condenado por ser uma trapaça dado que falhou em condenar à prisão qualquer Indonésio.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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