quinta-feira, março 01, 2007

POP STAR...

http://abrangente.blogspot.com/

...

Da Austrália chegam notíciais de que o major Alfredo Reinado, o rebelde que desafiou a ordem em Timor-Leste, está sitiado em Same, vila a 120 kms de Díli, armado até aos dentes, e na companhia de 150 seguidores. Faz os contactos por telemóvel e disse aos media australianos que os seus homens estão dispostos a enfrentar quem lhes faça frente, e a morrer se for necessário, partilhando todos "o mesmo caixão"...

Seria interessante conhecer quem está a financiar estes rebeldes com armas, munições, alimentos e dinheiro...

A Indonésia fechou ontem as suas fronteiras, para evitar que os rebeldes entrem em Timor Ocidental.

O major Reinado tem sede de sangue, não viveu os tempos da Resistência, mas parece aspirar a tornar-se em um novo Xanana. Anda a ver muitos filmes do Rambo e do Exterminador californiano...

Tem a cabeça cheia de heróis...



Reinado (centro) recebeu os jornalistas em Same, para dizer que desafia as forças australianas a prende-lo. Repare-se nas armas, roubadas há dias da esquadra de polícia de Maliana. Reinado está a servir a quem?...

33 comentários:

Anónimo disse...

Asia-Pacific News
East Timor rebels holds Australian troops at bay

Feb 28, 2007, 23:55 GMT


Sydney - A tense stand-off between East Timor's most-wanted fugitive and elite Australian soldiers entered its third day Thursday with rebel leader Major Alfredo Reinado refusing demands that he surrender.

Reinado has been on the run since August, when he broke out of prison in the capital Dili while awaiting trial on charges of attempted murder and rebellion.

He led an insurrection in May that left dozens dead and sent 100,000 people fleeing to makeshift refugee camps. It was the worst civil unrest since independence from Indonesia in 2002 and led to the deployment of a 2,500-strong peacekeeping force of Australian, New Zealand, Malaysian and Portuguese soldiers and police officers.

Reinado is holed up with as many as 150 fellow rebels in the village of Same. He is surrounded by members of Australia's elite Special Air Services regiment, who are acting on orders from President Xanana Gusmao that the former military police chief be taken into custody.

Since walking out of Becora Jail with 56 other prisoners, Reinado has lived a charmed life by playing one side of East Timor's fractured political class against another. He holds press conferences and receives emissaries from the government despite being on the most-wanted list. He even retains his rank of major.

At the weekend, Reinado led raids on police posts on the border with Indonesia to seize more arms and ammunition. At the request of Gusmao, Indonesia closed its border.

'I promise the people of Australia, I don't want to have any clash with the Australian soldiers,' Reinado said in a telephone interview with Australia's ABC Radio. 'But if they come, they cross the line. I have a right to defend myself.'

With presidential elections just five weeks away, the seeming impunity of Reinado highlights the struggles of the world's newest country to bed down democracy and the rule of law.

East Timor became independent in 2002, when most foreign peacekeepers left the country. They were forced to return when the current round of trouble began in March. Government troops went on strike, complaining of ethnic discrimination within the ranks. In the power vacuum, ethnic gangs took over the streets of Dili.

Reinado stands accused of leading fellow police in an attack on loyalist soldiers that left five of them dead and 10 injured.

The street battles in Dili were a reprise of the violence that followed the UN-supervised independence referendum in 1999, which ended 24 years of Indonesian occupation.

East Timor was a Portuguese colony for 400 years before Jakarta sent in troops in 1975 and declared the impoverished half island part of its territory.

Gusmao has said that he will not stand for re-election to the presidency but is expected to stand as a candidate in parliamentary elections later in the year.

Jose Ramos Horta, the Nobel Prize-winner serving as interim prime minister after Mari Alkatiri resigned after the chaos last year, declared that he would stand as a presidential candidate. There are even suggestions that Reinado will stand as a candidate.


© 2007 dpa - Deutsche Presse-Agentur

Anónimo disse...

O que é que tu queres Reinado? A justiça? é isso mesmo.......todos nós queremos a justiça no nosso país que foi instabilizado.

Mas a Portugal já ajudou muito no desenvolvimento no nosso país, nas escolas, segurança e etc. E você quer mandar fora o GNR? Não, digo q não.......não vai.......

Estamos muitos cansados de ver e ouvir as notícias sobre os problemas que aumentou dia a dia no nosso novo país. Porque é que não ouvimos a boa notícia, porque é que sempre temos dúvida na nossa cabeça, "será que vamos refugiar outravez, depois de tinha sido refugiada?

Oh Meu Deus, o que é que estão na cabeça destes homens e os líderes? Que dramático!!!!!!!!!!!

O povo, o povo é que sempre foi a primeira de tudo que sofreu. Tanto sofrimento.........

E por último, estão sempre a insultar um aos outros? já não têem a dignidade posso dizer.....

Timor........a terra muita bonita com todas as potencialidades que vão ser um espectáculo se for bem tratados. Mas cuitadinho, a sua cara bonita já foi sujada pelos esses maus homens que não sabem governar o nosso país jovem..........

Voces vão pagar esses todos violentos que aconteceram em Timor.........com a Justiça no Final.........

Anónimo disse...

COITADO REINADO RAMBO FANFARRAO
ESTUPIDO, GABACOLA E MALANDRO
AGORA CERCADO POR TROPAS DO GUSMAO
COMECA A BEIJAR O SACANA DO LEANDRO

TAMBEM A ELES AGORA SE JUNTOU
OUTRO AMIGO DO PARVO XANANA
FOI O SALSINHA QUE NAO GOSTOU
DAS MANOBRAS DO PERDIDO BANANA

O FIM DO CIRCO ESTA CHEGANDO
PARA OS PALHACOS SEM PERDAO
REINADO, SALSINHA E LEANDRO
A VOSSA ESPERA ESTA UM CAIXAO

ZE CINICO

Anónimo disse...

REINADO RAMBO FANFARRAO
ESTUPIDO BURRO E MALANDRO
CERCADO POR TROPAS DO GUSMAO
E COM COMPANHIA DO LEANDRO

NAO HA MAIS TELEMOVEL E VBES
NEM ALMOCOS DO TEU PATRAO
IRAS PAGAR PELA TUA ESTUPIDEZ
POR SEGUIRES O TEU GUSMAO

NEM ES RAMBO NEM POP STAR
EM BREVE SERAS CARNE PA'CANHAO
NAO CULPES O TEU GRANDE AZAR
POIS ES UM GRANDE CHARLATAO

ZE CINICO

Anónimo disse...

Reinado tem "vergonha" de Xanana e quer GNR fora
Público, 01.03.2007

Entrevistado pela Lusa, Reinado, antigo chefe da polícia, desmentiu ter atacado qualquer posto militar
a O major Alfredo Reinado, cercado por tropas australianas na vila de Same, a sul de Díli, disse ontem ter "vergonha" do Presidente, Xanana Gusmão, afirmando numa entrevista à Lusa que os efectivos da GNR devem regressar a casa. "Sinto tristeza e vergonha de ter um líder como o senhor Xanana, que não pensa duas vezes, que não quis saber a realidade e que agiu antes de pensar, mandando uma força internacional contra mim", disse à Lusa, por telefone.
Reinado, que pediu para a entrevista ser em inglês - afirmando que já perdeu a sua "costela" de português -, afirmou que não existe qualquer mandado de captura para a sua prisão e que, por isso, a ordem de actuação dada às tropas australianas para o cercarem é "ilegal". "Não me rendi nunca porque até aqui os meus direitos não foram respeitados. Porque é que isto não ficou nas mãos da justiça? Porque não há um mandado para a minha captura? Porquê enviar tropas?" - questionou.
E pôs em causa o papel australiano: "A Austrália não tem autorização para intervir. Onde está a soberania e a dignidade deste país e dos seus líderes?"
Interrogado sobre que mensagem tinha para Portugal, Reinado foi peremptório: "Go home. Porquê mandar a GNR para aqui, para se tornarem em soldados contratados do Mari Alkatiri, para servir os seus interesses?"
Na entrevista à Lusa, Reinado negou ter atacado qualquer posto militar - acusação que motivou, por ordem da Presidência da República, a acção em curso em Same, a 81 quilómetros sul da capital, Díli. "É uma grande mentira. Nunca ataquei ninguém. Fui como amigo, bebi café com eles, almocei com eles. Eles deram-me algumas armas mas para defender o povo. Ficaram com as suas pistolas nos coldres", afirmou.
Reinado acusou ainda Xanana de travar a transmissão de declarações feitas por si, afirmando que "não deixaram que essas declarações fossem transmitidas".
Questionado sobre o número de pessoas ou de armas que tem consigo, disse que "um militar não pode revelar esses dados", afirmando porém que "mais pessoas estão a caminho". "Penso que a razão desta acção é porque me querem abater", afirmou ainda.
A situação em Timor agravou-se na sequência do ataque perpetrado domingo por Reinado, antigo comandante da Polícia Militar, a três postos da polícia junto à fronteira com a Indonésia, o que levou segunda-feira o Presidente, Xanana, a ordenar a captura e prisão do oficial rebelado.

A.S.P./P.R.M., Lusa

http://jornal.publico.clix.pt/UL/

Anónimo disse...

Major Reinado desafia - "GNR go home"
Jornal de Notícias, 1 de Março de 2007
Por: Orlando Castro

"Go home" ("vão para casa"), disse o major Alfredo Reinado numa entrevista à Agência Lusa, feita em inglês a seu pedido ("já perdi a minha costela de português"), como conselho, ou aviso, aos militares da GNR que estão em Timor-Leste.

Alfredo Reinado, que está no centro de Same cercado, desde anteontem, por efectivos militares australianos, criticou Portugal, afirmando que deve retirar de imediato o seu contingente da GNR no terreno.

Questionado directamente sobre que mensagem tinha para Portugal,o major Alfredo Reinado foi peremptório - "Go home" - justificando que "os GNR estão em Timor-Leste para se tornarem em soldados contratados do Mari Alkatiri, para servir os seus interesses".

"Isso vai destruir a relação entre os nossos países. Levem-nos para casa depressa", afirmou o major. Na conversa telefónica, a partir de Lisboa, o major Reinado atacou também Xanana Gusmão, dizendo que hoje tem "vergolha" do presidente.

"Sinto tristeza e vergonha de ter um líder como Xanana Gusmão, que não pensa duas vezes, que não quis saber a realidade e que agiu antes de pensar mandando uma força internacional contra mim", disse Reinado, acresentando que "não existe qualquer mandado de captura para a sua prisão e que, por isso, a ordem de actuação dada às tropas australianas para o cercarem é ilegal".

"Eu não me rendi nunca porque até aqui os meus direitos não foram respeitados. Porque é que isto não ficou nas mãos da justiça? Porque não há um mandado para a minha captura? Porquê enviar tropas para me prenderem", questionou.

Mais dois candidatos

Entretanto, João Carrascalão, da União Democrática Timorense, e Francisco Xavier do Amaral, da Associação Social-Democrata Timorense, apresentaram oficialmente as suas candidaturas às eleições presidenciais de 9 de Abril. Embora sejam ambos presidentes dos respectivos partidos, afirmam candidatar-se como independentes.

Na corrida à Presidência estão também o actual primeiro-ministro, José Ramos-Horta, o presidente do Parlamento, Francisco Guterres "Lu Olo", apoiado pela Fretilin, a jurista Lúcia Lobato, pelo PSD, o deputado Manuel Tilman, do partido Kota, e Avelino Coelho, do Partido Socialista Timorense.
http://jn.sapo.pt/2007/03/01/mundo/major_reinado_desafia__gnr_home.html

Anónimo disse...

Major Reinado desafia - "GNR go home"
Jornal de Notícias, 1 de Março de 2007
Por: Orlando Castro

"Go home" ("vão para casa"), disse o major Alfredo Reinado numa entrevista à Agência Lusa, feita em inglês a seu pedido ("já perdi a minha costela de português"), como conselho, ou aviso, aos militares da GNR que estão em Timor-Leste.

Alfredo Reinado, que está no centro de Same cercado, desde anteontem, por efectivos militares australianos, criticou Portugal, afirmando que deve retirar de imediato o seu contingente da GNR no terreno.

Questionado directamente sobre que mensagem tinha para Portugal,o major Alfredo Reinado foi peremptório - "Go home" - justificando que "os GNR estão em Timor-Leste para se tornarem em soldados contratados do Mari Alkatiri, para servir os seus interesses".

"Isso vai destruir a relação entre os nossos países. Levem-nos para casa depressa", afirmou o major. Na conversa telefónica, a partir de Lisboa, o major Reinado atacou também Xanana Gusmão, dizendo que hoje tem "vergolha" do presidente.

"Sinto tristeza e vergonha de ter um líder como Xanana Gusmão, que não pensa duas vezes, que não quis saber a realidade e que agiu antes de pensar mandando uma força internacional contra mim", disse Reinado, acresentando que "não existe qualquer mandado de captura para a sua prisão e que, por isso, a ordem de actuação dada às tropas australianas para o cercarem é ilegal".

"Eu não me rendi nunca porque até aqui os meus direitos não foram respeitados. Porque é que isto não ficou nas mãos da justiça? Porque não há um mandado para a minha captura? Porquê enviar tropas para me prenderem", questionou.

Mais dois candidatos

Entretanto, João Carrascalão, da União Democrática Timorense, e Francisco Xavier do Amaral, da Associação Social-Democrata Timorense, apresentaram oficialmente as suas candidaturas às eleições presidenciais de 9 de Abril. Embora sejam ambos presidentes dos respectivos partidos, afirmam candidatar-se como independentes.

Na corrida à Presidência estão também o actual primeiro-ministro, José Ramos-Horta, o presidente do Parlamento, Francisco Guterres "Lu Olo", apoiado pela Fretilin, a jurista Lúcia Lobato, pelo PSD, o deputado Manuel Tilman, do partido Kota, e Avelino Coelho, do Partido Socialista Timorense.
http://jn.sapo.pt/2007/03/01/mundo/major_reinado_desafia__gnr_home.html

Anónimo disse...

Reinado revela que receia pela sua vida
Diário de Notícias, 1 de Março de 2007
Por: Armando Rafael

Parte da população de Same, localidade situada a 80 quilómetros de Díli e onde o major Alfredo Reinado está há dois dias cercado pelos militares australianas, começou ontem a abandonar a cidade, temendo a eclosão de um confronto que parece iminente.

Ao que o DN apurou, esta decisão foi precipitada pelo súbito aparecimento de veículos blindados australianos em apoio de um dispositivo de segurança que terá começado a ser montado horas antes de o Presidente Xanana Gusmão ter ordenado a captura de Reinado.

A avaliar pela imprensa australiana, forças especiais de Camberra estavam já em Same quando Xanana deu a conhecer a sua decisão na segunda-feira, um dia depois do antigo comandante da Polícia Militar (PM) timorense ter assaltado três postos da polícia de fronteiras, reforçando o seu arsenal de armas e munições.

Um gesto que pôs termo às negociações que decorriam desde Dezembro e que visavam obter a rendição de Reinado, que além de ter desertado durante a crise que há um ano ocorreu no país, foi ainda responsável pela morte de um militar e protagonista de uma estranha evasão, quando se encontrava à guarda dos militares australianos.

Interrogado pela Lusa, Reinado, que sempre se colocou às ordens do Presidente da República, aludindo à sua condição de comandante supremo das forças armadas, confessou sentir-se desapontado com Xanana.

"Sinto tristeza e vergonha de ter um líder como o senhor Xanana, que não pensa duas vezes, que não quis saber da realidade e que agiu antes de pensar, mandando uma força internacional contra mim."

Entrevistado em inglês, depois de ter dito que já tinha perdido a "costela portuguesa", o ex-comandante da PM considerou ilegais todas as movimentações australianas em torno de Same, sublinhando não existir nenhum mandado contra si.

Alfredo Reinado, que viveu vários anos na Austrália, aproveitou também a oportunidade para defender a retirada imediata do contingente da GNR, sublinhando que a força portuguesa tinha sido "contratada" para defender os interesses do ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, que lidera a Fretilin.

Relativamente à situação em que se encontra, Reinado não podia ter sido mais claro: "Penso que a razão desta acção é porque querem abater-me. Querem fechar-me a boca, não querem que diga a verdade."

"Se não fosse para isso, porque tomariam estas decisões?", interrogou-se, prometendo mais revelações: "Amanhã, se ainda estiver vivo, e voltar a ver o nascer do sol, falamos mais."

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-03-01 - 00:00:00

Fugitivo - Oficial rebelde diz ter 'vergonha' de Xanana
Major Reinado quer GNR fora de Timor
Cercado por centenas de efectivos das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) que exigem a sua imediata rendição, o major Alfredo Reinado, refugiado na região de Same, a sul de Díli, exigiu ontem o “regresso a casa” dos efectivos da GNR estacionados em Timor-Leste e afirmou, peremptório, que tem “vergonha” do presidente Xanana Gusmão.

O fugitivo, que através do seu advogado já fez saber que prefere morrer a render-se, foi suficientemente explícito quanto ao que pensa sobre a presença militar portuguesa no território: “Go home” (vão para casa). Em inglês porque, segundo afirmou à Lusa, já perdeu a sua “costela de português. E a frase de Reinado diz respeito especificamente à GNR. “Porquê mandar a GNR para aqui, para se tornarem em soldados contratados de Mari Alkatiri [ex-primeiro-ministro timorense], para servirem os seus interesses?”, perguntou para depois acrescentar: “Isso vai destruir a relação entre os nossos países. Que os chamem [à GNR] para casa e depressa”, afirmou.

Mas o desafio do rebelde continuou. Em relação ao presidente da República afirmou ter “vergonha” de Xanana Gusmão. “Sinto tristeza e vergonha de ter um líder como o senhor Xanana, que não pensa duas vezes, que não quis saber a realidade e que agiu antes de pensar mandando uma força internacional contra mim.”

Reinado, que está no centro de Same cercado pelos militares da ISF, negou ter atacado qualquer posto militar, uma acusação que motivou, por ordem do presidente da República, a acção em curso em Same. “É uma mentira. Nunca ataquei ninguém. Fui como amigo, bebi café com eles, almocei com eles. Eles deram-me algumas armas, mas para defender o povo. Ficaram com as suas pistolas nos coldres”, afirmou. Sem revelar o número de pessoas ou de armas que tem consigo, o major Alfredo Reinado afirma que “um militar não pode revelar esses dados”, acrescentando, porém, que “mais pessoas estão a caminho porque estou a defender o povo e não os interesses políticos”.

PERFIL

Alfredo Reinado, antigo comandante da componente naval da Falintil Forças de Defesa de Timor-Leste com o posto de capitão-tenente, recebeu formação de militares portugueses e australianos e treino na Austrália. Foi nomeado comandante da Polícia Militar com o posto de major, tendo abandonado a cadeia de comando em Maio de 2006. Reinado exibe no pescoço uma tatuagem com o título do filme ‘Triple X’, onde um desportista radical luta contra terroristas que querem destruir o Mundo com uma arma química.

"FORAGIDO À JUSTIÇA"

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português reagiu às declarações do major Alfredo Reinado sobre o regresso a Lisboa dos efectivos da GNR estacionados em Timor-Leste. Fonte do MNE adiantou ao CM que “o Governo português não comenta declarações de foragidos à Justiça”, salientando que “a missão da GNR em Timor-Leste foi um pedido assinado, na mesma carta, pelo Presidente da República, pelo presidente do Parlamento e pelo primeiro-ministro” e que essa missão “se enquadra no âmbito de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, o que honra Portugal”

SOLTAS

GNR E PSP EM TIMOR

A presença da GNR em Timor-Leste é de 143 homens e quatro observadores militares. Da PSP, além do comissário Antero Lopes, comandante da Polícia da ONU, Portugal tem ainda 57 polícias para acções de comando e planeamento, que se encarregam das tarefas de informação policial, apoio à vítima, ordem pública, segurança pessoal, investigação criminal, trânsito e prevenção rodoviária e do policiamento de proximidade.

OPERAÇÕES MILITARES

As Forças de Estabilização Internacionais estão a conduzir operações em todos os 13 distritos de Timor-Leste, tendo em vários deles as operações sido reforçadas em apoio ao recenseamento eleitoral. As ISF vão passar a estar em permanência em Los Palos (leste) e em Gleno e Ainaro (centro).
Carlos Menezes com agências
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232811&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

Alfredo reinado is being financed and aided and abeted by his and his groups thivery and that of Indonesian and Singaporean business persons who are providing him with supplies and other means.

In the photo we can see state owned vehicles which were stolen and have been used for months. They keep it fi~uelled by threatening and stealing fuel from government installations. This is never uncovered until many months after. But it is common knowledge that Reinado and his cohorts threatened and cooreced the electricity workers in same to porvide him with fuel, as with the electricity owrkers in Ermera, Gleno and Suai.

Now reports are afresh that he and his supporters are raiding subsistent farmers who brought their goods to same to sell and are raiding shops and other commercial facilities in same foraging for foodstuffs. UNPOL can do nothing because they are outnumbered.

But they cannot do this forever. Someone should disclose the names of the foreign business persons, especially those who own and operate large foodstuff shops in Dili who are involved in financing him and his cohorts. In addition to aiding and abeting a criminal, they should be boycotted and should not get our money because it is being used to sabotage this country and aid criminals.

Anónimo disse...

Tradução:
Centenas de Indonésios retidos na fronteira RI-Timor-Leste
Kupang, Fev. 28 (Antara): Centenas de Indonésios ficaram retidos do lado de Timor-Leste porque os postos fronteiriços foram fechados.

"Foi relatado que nacionais Indonésios ficaram retidos nos portões dos postos de fronteira em Batu Gede porque funcionários da imigração de Timor-Leste não estava ao serviço," foi citado ter sido dito pelo Comandante Militar de East Nusa Tenggara Cor. Inf. Arief Rachman, à agência de notícias Antara.

Disse que a embaixada Indonésia em Dili tinha falado com funcionários Timorenses sobre os Indonésios que trabalham no país (e que foram) atingidos pelos problemas de segurança nos últimos meses.

Sublinhou, contudo, que todos os Indonésios são livres de regressar às suas casas se as condições de segurança piorarem no mais novo país da Ásia. Disse que o encerramento dos postos fronteiriços é somente para prevenir a possível saída de Timorenses para a Indonésia.

Os militares Indonésios deslocaram cerca de 1,000 soldados ao longo da fronteira entre Timor-Leste e a Indonésia, a seguir à crise de segurança no mais novo país Asiático.

O destacamento foi para antecipar possíveis penetrações de amotinados de Timor-Leste liderados pelo major Alfredo Reinado, que foi chefe da polícia militar, que fugiu da prisão em Setembro depois de levar dúzias de soldados amotinados armados para as montanhas.

A Indonésia fechou alguns postos fronteiriços entre os dois países para prevenir qualquer saída de Timorenses para a Indonésia.

Tropas estrangeiras lançaram uma perseguição ao comandante desertor que alegadamente roubou um conjunto de armas automáticas de um posto da polícia durante o fim-de-semana, semanas antes das eleições presidenciais no país atacado pela violência, relatou a agência de notícias AP.

Reinado desertou das forças armadas de Timor-Leste em Maio passado com cerca de outros 600, desencadeando a violência entre facções rivais das forças de segurança o que derrubou o governo em Junho. Pilhagens, fogos postos e lutas com armas de fogo mataram 37 e forçaram 155,000 das suas casas.

Timor-Leste, pátria de menos de um milhão de pessoas, tornou-se o país mais novo da Ásia em 2002 depois de ter ganho a independência da Indonésia.

Anónimo disse...

Análise errada na minha opinião.

Reinado não tem sede de sangue, muito menos do seu próprio.

Estava a cumprir ordens e esperava poder cobrar promessas. Entretanto, a vaidade e a necessidade de precipitar acontecimentos levou-o a cometer acções que os seus orientadores não podem encobrir.

Esticou demasiado a corda e agora pode partir pelo elo mais fraco.

Definitivamente, tudo se conjuga para que o silenciem de vez.

Ainda poderá tentar usar a imprensa como escudo de negociação, mas quem o manobrou não me parece muito interessado em que tenha oportunidade de abrir a boca.

Vamos ter fotonovela?

Anónimo disse...

Cobertura jornalística do caso Reinado preocupa Presidência

A cobertura do cerco a Alfredo Reinado levantou preocupações da Presidência da República e do governo timorenses, em torno do conteúdo das peças jornalísticas e da presença de repórteres na área de Same (Sul do país).
O major Alfredo Reinado, evadido de uma prisão desde 30 de Agosto, está há três dias cercado por tropas australianas das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) em Same.
Na manhã de quarta-feira, o Presidente Xanana Gusmão convidou representantes de todos os órgãos de comunicação social timorenses para um encontro «privado» no Palácio das Cinzas, confirmou a Lusa junto de vários participantes.
Xanana Gusmão «não pediu para não cobrirmos o cerco a Alfredo Reinado mas apelou ao bom-senso das notícias e à colaboração dos jornalistas por razões de Estado», declarou à Lusa um dos jornalistas presentes.
«O Presidente pediu-nos para não aumentarmos a importância das coisas e ser cautelosos no tratamento dos assuntos», acrescentou este jornalista timorense.
À semelhança dos outros jornalistas e editores contactados pela Lusa, este participante da reunião no Palácio das Cinzas pediu o anonimato e falou do assunto com visível nervosismo.
Fonte oficial da Presidência confirmou à Lusa a existência do encontro com os órgãos de informação, «que se destinou apenas a apelar aos jornalistas para não ´sensacionalizar`», numa altura delicada e em que se aproximam eleições.
A consequência mais notória do apelo de Xanana Gusmão foi o protelamento da transmissão de uma reportagem da TVTL que incluía uma entrevista exclusiva a Alfredo Reinado feita pouco antes das ISF montarem o cerco.
As imagens foram recolhidas segunda-feira de manhã em Same e chegaram à sede da TVTL a meio da tarde, trazidas pela equipa de reportagem.
A reportagem radiofónica passou na antena pública timorense horas depois, mas não houve repetição terça- feira na sequência do apelo do Presidente Xanana Gusmão.
Quanto às imagens, não foram postas no ar até ao noticiário da noite de terça-feira da TVTL, onde passou uma peça de noventa segundos com a reportagem em Same, incluindo palavras de Alfredo Reinado.
Conforme a Lusa constatou directamente, o interesse da RTP pelo exclusivo da TVTL, terça-feira à tarde, teve como resposta do presidente do Conselho de Administração da televisão timorense tratarem-se de «imagens recolhidas por um operador da TVTL que foi a Same como freelance».
Expedito Dias Ximenes acrescentou, na ocasião, que a mesma equipa de reportagem tinha até levado para Same «uma câmara que não é da TVTL».
A Lusa tentou posteriormente, sem sucesso, obter esclarecimentos junto de Expedito Dias Ximenes e da equipa de reportagem.
Foi, no entanto, possível apurar junto de vários jornalistas da redacção da TVTL, onde o constrangimento era patente, que o alegado «freelance» é um respeitado jornalista da casa que ocupa lugares de chefia tanto na redacção como no próprio Conselho de Administração, como vogal.
A equipa de reportagem da TVTL em Same esteve entre o grupo de cinco repórteres timorenses e um correspondente indonésio retidos ao fim da manhã de segunda-feira, durante cerca de duas horas, pelas ISF à saída de Same.
Os jornalistas foram «bem tratados e retidos apenas para identificação», disse um deles à Lusa, sempre sob anonimato.
A partir desse momento, nenhum outro jornalista foi autorizado a sair ou a entrar em Same, como aconteceu às equipas da Lusa e da RTP que tentaram entrar na localidade segunda-feira à noite e terça-feira de manhã.
Um posto de controlo australiano à entrada de Same impede qualquer movimento de pessoas para dentro ou para fora da vila.
Questionado hoje pela Lusa sobre a origem da regra de exclusão dos jornalistas, o brigadeiro Mal Rerden explicou que «não houve nenhuma ordem relativa aos jornalistas».
«Houve apenas um pedido do Governo de Timor-Leste para nós assegurarmos que as pessoas não pudessem entrar na área de Same, todas as pessoas, para reduzir o risco de pôr em risco a segurança e protecção de qualquer cidadão nesta situação difícil».
«Como sempre, nestas circunstâncias, a primeira preocupação é a segurança e protecção dos cidadãos de Timor-Leste», acrescentou o brigadeiro Rerden.
Uma fonte do gabinete do primeiro-ministro José Ramos-Horta explicou à Lusa que «a zona de exclusão não é apenas para jornalistas, que aliás não existiam ali, mas para todos os não residentes que ali vão ou estavam».
A exclusão abrange «especialmente agências da ONU e organizações não-governamentais em operação na área, que aliás já abandonaram».
«Não é possível ao governo garantir a segurança pessoal e a acção operacional das forças no terreno. Teve de o dizer publicamente», sublinha a nota do gabinete do primeiro-ministro.
Diário Digital/Lusa
01-03-2007 12:58:20
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=265217

Anónimo disse...

Timor: Major Reinado apela ao diálogo com Presidência via sms

O major Alfredo Reinado, cercado há dois dias por tropas australianas, pediu ontem, via sms, «diálogo e negociação» à Presidência da República, disse à Lusa um deputado que se encontra em Same (Sul do país).
As Forças de Estabilização Internacionais (ISF) mantêm o cerco a Alfredo Reinado, que hoje ao fim da manhã «dirigiu uma comunicação à população de Same, no centro da vila», afirmou à Lusa o deputado Leandro Isaac.
Durante o contacto telefónico com Leandro Isaac, podia ouvir-se em fundo a intervenção de Alfredo Reinado, por altifalante, intercalada de aplausos da população e do ruído de um helicóptero.
Helicópteros de reconhecimento e de combate das ISF sobrevoam Same e a região montanhosa circundante desde segunda-feira.
As mensagens escritas por telemóvel foram enviadas a um assessor do Presidente da República e ao procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, acrescentou Leandro Isaac.
«Excelências: uma vez mais digo-vos que a solução para esta crise é assim como eu vos digo. A solução para a crise é isto: DIÁLOGO e NEGOCIAÇÄO (sic). O senhor procurador-geral deve responsabilizar-se por seguir o caminho legal da justiça. Obrigado se o aceitarem», concluía a mensagem de Alfredo Reinado a que a Lusa teve hoje acesso também via sms.
Alfredo Reinado esperava hoje poder receber a visita de Longuinhos Monteiro em Same, adiantou ainda Leandro Isaac.
«O único sentido dessa oferta de negociação é, talvez, a de ganhar tempo», comentou uma fonte do governo contactada pela Lusa.
«A posição dos órgãos de soberania é muito clara neste caso e o procurador-geral da República, se se encontrar com Reinado, é para o prender», frisou a mesma fonte.
O brigadeiro Mal Rerden, comandante das ISF, reafirmou hoje que «Reinado apenas tem uma saída, entregar as armas e render-se».
«É bom que todos compreendam que tudo o que está a acontecer é da responsabilidade de Alfredo Reinado», declarou o brigadeiro australiano na conferência de imprensa semanal da missão internacional em Timor-Leste (UNMIT).
«A solução tem que ser entendida pelo povo de Timor-Leste, mas as consequências são totalmente culpa de Reinado», insistiu o comandante das ISF.
«Se ele se importa com o povo timorense e com as pessoas que estão com ele, deve entregar as armas agora e render-se», repetiu o brigadeiro Mal Rerden quando questionado sobre a situação dos civis que se encontram dentro do cerco.
O brigadeiro das Forças de Defesa Australianas, que têm cerca de 800 militares nas ISF, não revelou detalhes operacionais e explicou que «não há qualquer especulação» da sua parte sobre o cerco a Alfredo Reinado.
Algum, «muito pouco», pessoal civil das Nações Unidas que estava em Same em apoio ao processo eleitoral foi retirado da localidade, informou Atul Khare, representante especial do secretário-geral da ONU.
«Não há razão para uma evacuação em massa da população em Same», acrescentou Atul Khare, que pediu para que a situação no local «não seja dramatizada, porque não é dramática».
«Saúdo o apelo do Presidente ao povo timorense para manter a calma», afirmou Atul Khare, referindo-se à comunicação de Xanana Gusmão ao país, segunda-feira passada.
Diário Digital/Lusa
01-03-2007 11:57:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=265201

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-03-01 - 08:16:00

Para resolver a crise
Timor: Major rebelde propõe negociações

O major rebelde Alfredo Reinado, que se encontra cercado há três dias por tropas australianas das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) na cidade de Same, na região interior sul de Timor-Leste, enviou uma mensagem ao chefe de gabinete do Presidente Xanana Gusmão e ao Procurador-geral da República a propor negociações e uma saída pacífica para a crise.

A informação foi confirmada à rádio TSF por Leandro Isaac, um deputado independente que se encontra na companhia de Reinado. Em conferência de Imprensa, o comandante australiano da ISF, brigadeiro Mal Rerden, reafirmou que a única opção do major rebelde é a rendição e a entrega das armas, sublinhando que toda a responsabilidade de qualquer consequência a partir de agora é de Reinado.

Ontem, o major rebelde, um antigo comandante da Polícia Militar, exigiu a saída dos efectivos da GNR estacionados em Timor-Leste e afirmou ter “vergonha” do Presidente Xanana Gusmão, acusando-o de “não querer saber a realidade e agir antes de pensar mandando uma força internacional” contra ele.

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232888&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

Diggers and rebel leader in stand-off

By Karen Michelmore in Jakarta
March 01, 2007 08:11pm
Article from: AAP
A TENSE stand-off between heavily armed Australian troops and East Timor's most wanted man continued late today, as authorities considered "all possible options" to break the deadlock.
But fugitive rebel leader Alfredo Reinado insists he won't surrender or negotiate with the Australian-led international forces, nor will he hesitate to shoot any soldiers who storm his refuge in Same, south of the capital, Dili.
He warned Australia to "be very careful" when deciding on a formal request from East Timor's Government to bring him in.
"If your soldiers die here, who will be responsible for it?" Maj Reinado said tonight.
"Just tell the Australian people to be very careful with this decision of the Government, because if they do it wrong it will jeopardise the friendship of these two nations for a very long time, and I don't want that.
"If you bring all the forces and point guns at me I will shoot you."
The head of the international security force in East Timor, Australian Brigadier General Mal Rerden, also ruled out negotiating with Maj Reinado, saying the rebel had only one option – surrender.
"If he cares about the people of Timor-Leste, if he cares about the people with him now, he would give up his weapons and surrender," he said.
"Anything that happens from now on is his responsibility."
A spokesman said soldiers with the Australian-led international force were prepared to wait, saying "there are no deadlines" for surrender.
Tensions are rising, with international troops sealing off the village of Same, reportedly causing a shortage of food and clean water.
Same village chief Domingos da Silva said Maj Reinado today met with about 100 locals in the Same market to negotiate whether he could stay in the town.
However, Mr da Silva said some in the crowd demanded he leave.
"If not they will disarm Alfredo by themselves," Mr da Silva said.
It is unclear how any operation to capture Maj Reinado will unfold.
Australia's Defence Minister Brendan Nelson today said Canberra had received an official request from the East Timorese government to capture Maj Reinado, but it was still considering the matter.
"If the Australian Defence Force does indeed accede to the request from the president of East Timor you can be sure it will be conducted with the usual professionalism and appropriate use of force that the Australian Defence Force always applies," Mr Nelson said.
Australia's Foreign Minister Alexander Downer called on Maj Reinado to surrender and said the time for negotiation had passed.
The UN special representative to the secretary general Atul Khare also urged Maj Reinado to surrender to "allow the Timorese people to continue to resolve their differences democratically, peacefully and judicially".
There are unconfirmed reports that a number of East Timorese police and former soldiers have joined Maj Reinado.
The rebel leader and his band of supporters are armed with a haul of automatic weapons stolen from police border posts at the weekend.
Indonesia's military has deployed 1000 troops along its border areas with East Timor, to prevent the rebel leader's escape, Indonesian news agency Antara reported.
It said hundreds of Indonesian's were stuck on the East Timor side after border check points were closed on Monday.
There are fears any explosion in violence could derail the upcoming presidential elections, set down for April 9.
Eight candidates will vie to become the next president, including current Prime Minister Jose Ramos-Horta who is standing as an independent, with the closure of the ballot yesterday.
Mr Ramos-Horta today said he had written to the president seeking release from the role as prime minister later this month, during the 15-day long election campaign.
Maj Reinado is wanted for leading a band of breakaway soldiers last April and May when battles between security factions degenerated into rampant gang violence in East Timor.
Some 37 people were killed and more than 150,000 fled their homes.
The Government then asked for international help and Australian-led peacekeepers were dispatched.
Maj Reinado was arrested but escaped from jail with more than 50 other inmates and has remained on the run since then.
http://www.news.com.au/heraldsun/story/0,21985,21309279-5005961,00.html

Anónimo disse...

Timor: PGR vai a Same apresentar condições rendição Reinado

O Procurador-Geral da República de Timor-Leste anunciou hoje à Lusa que vai sexta-feira a Same, sul do país, na qualidade de «mensageiro do Estado» apresentar as condições de rendição do major Alfredo Reinado.
«Não irei como procurador mas como mensageiro do Estado», ressalvou Longuinhos Monteiro, acrescentando que «a missão é apresentar ao major Alfredo Reinado as condições de rendição».
As condições são duas: «Entregar as armas, entregar-se e entregar os seus homens», precisou Longuinhos Monteiro.
Alfredo Reinado, que fugiu de uma prisão de Díli a 30 de Janeiro, está cercado há três dias pelas Forças de Estabilização Internacionais (ISF) na vila de Same, no litoral sul do país.
Segunda-feira, o Presidente timorense, Xanana Gusmão, anunciou pela rádio e televisão que deu autorização às ISF para capturar Reinado.
Diário Digital/Lusa
01-03-2007 14:47:59
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=265235

Anónimo disse...

Timor: Bruxelas dá 1,5 M€ de ajuda a vítimas da instabilidade

A Comissão Europeia atribuiu hoje uma verba d e 1,5 milhões de euros de ajuda humanitária para as cerca de 100.000 pessoas des locadas ou afectadas há já um ano pela instabilidade em Timor-Leste.
Os fundos destinam-se a responder a necessidades básicas e a facilitar o regresso dos deslocados a casa, ou a sua instalação noutro local, durante um período de 15 meses.
Em Março de 2006, Díli foi abalada por uma onda de violência, com confr ontos e cisões nas estruturas militares, e cerca de 100.000 pessoas abandonaram as suas casas, tendo-se refugiado em campos improvisados nos arredores da capital e nas zonas rurais do país.
Bruxelas sublinha que as divisões políticas no país são agravadas pela pobreza, má nutrição e deficiente acesso à satisfação de necessidades básicas.
Comida, água limpa, abrigos de emergência, instalações sanitárias e cui dados básicos de saúde continuarão a ser disponibilizados à população.
As verbas são canalizadas através do Departamento da Ajuda Humanitária da Comissão (ECHO, na sigla inglesa), que desde 1999 opera em Timor-Leste.
A instabilidade política voltou a Timor-Leste no final do mês passado, depois de forças militares comandadas pelo major Alfredo Reinado ter atacado três esquadras da polícia.
Reinado está cercado há dois dias por forças australianas em Same, 81 quilómetros a sul de Díli.
Diáio Digital/Lusa
01-03-2007 13:49:23
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=265226

Anónimo disse...

Agora o Xanana e o Horta até querem controlar o “conteúdo das peças jornalísticas” e a “presença de repórteres” em Same, e é o próprio Xanana quem apela “ao bom-senso das notícias e à colaboração dos jornalistas”, para não aumentarem “a importância das coisas” e a serem “cautelosos no tratamento dos assuntos” conforme nos elucidou a Lusa.

E os Australianos deixam entrar o Salsinha e os seus comparsas mas retêm os jornalistas.

Entrámos na fase de totalitarismo às claras, sem qualquer pudor, com impedimentos à actividade dos media, com o dificultar do trabalho dos seus profissionais e com a censura e manipulação.

Como estamos longe das facilidades dadas ao Mikael do Expresso, por exemplo, quando aí foi expressamente para colaborar na fabricação da imagem do “herói”, exactamente na mesma altura em que por lá andavam com todas as portas escancaradas os da ABC a produzirem a encomenda da Four Corners!

Era essa exactamente a altura em que o PR e o agora PM não só reuniam com esses “heróis” como aliás dividiram palcos de manifestações e de cerimónias de “entrega de armas” com alguns deles. E nunca esquecendo que até o chefe da ONU em Dili, o enviado especial Ian Martin, o representante do Presidente da Comissão Europeia e Embaixadores com eles ombreavam, com eles negociaram devidamente acompanhados dos media.

Mas nessa altura era Mari Alkatiri o PM. Apesar da tremenda campanha demonizadora que os media lhe faziam nunca Mari Alkatiri sequer interferiu com o seu trabalho, todos eles puderam desenvolvê-lo em toda a liberdade.

Afinal só mesmo a Fretilin e só mesmo Mari Alkatiri são o garante da liberdade de expressão e de liberdade de informação em TL, como lamentavelmente os media e os seus profissionais confirmam agora mesmo em Same.

Anónimo disse...

1. No palácio das cinzas houve reunião com os jornalistas.Dizem os jornalistas:"o presidente pediu-nos para não aumentarmos a importância das coisas e ser cautelosos no tratamento dos assuntos."
A TVTL já não transmitiu imagens recolhids em Same e a entrevista de Reinado.
Jornalistas não foram autorizados a entrar em Same.
Todos Sabemos que Xanana nunca se deu bem com as críticas. Mas o que se passou ontem foi censura na televisão. Foi limitação da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
Definitivamente Xanana não se dá bem com a democracia.A democracia, começa a ser por demais evidente, esta em perigo em Timor-Leste.Sem liberdade de imprensa não há eleições livres...

2.Reinado não foi sequer detido quando armando intimidou pessoas em Gleno por altura do comicio da FRETILIN...O poder político instalado no palácio das cinzas
é parcial, apoia claramente uns contra outros, incentiva assim a desordem...Em vez da unidade promove a divisão, em vem do acordo promove a discórdia!Agora parece até que o PGR (o inqualificável Longuinhos) vai a Same negociar com o banoleiro...Não, o criminoso não é detido e ouvido nun tribunal. Não o PGR vai ao local onde o bandido está barricado para, pasme-se, negociar...é a autoridade do Estado de cócoras, é a humilhação das instituições. UMA VERGONHA PRESIDENTE XANANA!

3. Jesus Cristo na camisola de Ramos Horta no lançamento da sua candiatura em Laga, mostra bem a natureza do homem:demagogo, populista e oportunista.
Bem avisou Jesus Cristo: muitos usarão o meu nome...
Acredito em Deus, sou católico, admiro D. ximenes Belo, D. Basílio do Nascimento, o padre Jovito e vou votar em Lu-Olo.
Voto na dignidade da resistência timorense. Voto pela identidade e independência nacional.
Acredito na honestidade e no trabalho. E Ramos Horta nunca trabalhou na vida. É um mamão que sempre viveu de bolsas e subsídios.E ultimamente fazendo viagens à conta do pobre orçamento timorense! É um fútil que gosta de se passear pelos circuitos diplomáticos, e, é certo, tem talento para isso, mas que se vende a quem pagar mais. E Timor Leste é nosso, dos timorenses. Não está à venda!
A Igreja Católica timorense está equivocada,porque não se devia meter na política. Porque perde sempre uma parte do rebanho. E todos merecem a esperença da fé e da palavra de Jesus Cristo.Todos são filhos de Deus. Ninguém merece/deve ser abandonado pelo seu pastor por razões de opinião política.
O abuso que Ramos Horta faz da religiosidade das pessoas boas de Timor, que estão de boa fé, pessoas muita dignas , humildes mas pouco instruídas é pouco sério, revela total ausência de escrupulos e muita falta de seriedade. O que está em casua é uma eleição para um órgão do Estado. Porque há-de a Igreja meter-se nisso?!

Pela liberdade. Pela segurança. Pela estabilidade. Pelo desenvovlimento económico. Pela seriedade. Pelo trabalho. Por TimorLeste independente do colonialismo regional, viva a FRETILIN.

Anónimo disse...

Reinado- you might as well be Britney Spears or some soap opera star... isolated and looking very desperate to the say the least. Perhaps Women's Weekly should do a short piece on you in their next edition..."Popstar saunters around with gun and headband in Timor-Leste"

Anónimo disse...

Quando e que os Timorenses comecam a crescer. Este Reinado deveria ja ter sido capturado a muito tempo sem barulho nenhum. Nao passa de um criminoso, que esta a desestabilizar a vida de 1 milhao de pessoas, isto nao e democracia.
O que falta a lideranca Timorense e capacidade de tomar decisoes, nao tomar decisoes e pior do que tomar uma ma decisao. E o que se passa desde Maio de 2006 e uma grande falta de tomada de decisoes. Usem aquilo que tao bem saber usar para fazer filhos e tomem decisoes.

O marinheiro encalhado de Ermera

Anónimo disse...

SMH – March 1, 2007
Lindsay Murdoch in Dili

Australian soldiers have blockaded a town in East Timor's central mountains, trapping the rebel leader Alfredo Reinado and as many as 150 heavily armed men who are refusing to surrender.

Reinado said by telephone he would shoot any soldier he saw. "Tell the Australian troops to stick surrender up their arse," he said.

ENTRE ASPAS O REINADO DIZ AOS AUSTRALIANOS QUE "ENFIEM RENDICAO DENTRO DO CU DELES" . eSTE SENHOR ESTA A PROCURA MESMO DE CONFRONTACAO.

Anónimo disse...

Rise up Maubere people! FRETILIN today

"Rise up Maubere people! FRETILIN today" is a 36 minute documentary filmed in the Tetum language, with English subtitles and some English narration, about the first 4 years of the FRETILIN government. The documentary will help Australians better understand some of the very positive things that have been achieved by the FRETILIN government in the past four years and to see East Timorese, from the leadership to those in the rural districts, tell their own story in their own language.

The documentary was made possible by the combined efforts of FRETILIN, Timor Leste Democracy Support Network, SEARCH Foundation, the Institute for Popular Education (a Timorese NGO formerly known as the SAHE Institute) and Australian supporters of Timor-Leste.

To own a DVD of "Rise up Maubere people! FRETILIN today" please complete the order form at www.timortruth.com

Link is www.timortruth.com/Projects/rise_up_maubere_video_order_form.pdf

Anónimo disse...

Has someone noted one thing? Reinado, Susar, Salsinha and all those with him are all wearing the same T'Shirt. The photo is not good here but on the Abrangente site there is a larger clearer photo which confirms this. This shows one thing....they have planned and are being helped by someone with means. They are not going to surrender.

Alfredo had suggested to a Lt Col in the F FDTL about two years ago that a coup should be effected......by taking hostage with guns the government during a council of ministers meeting. An old trick but an effective one. Thank God the F FDTL are loyal to the nation and constitution and duly elected government.

Anónimo disse...

Following persons are aiding and abetting Reinado:

1. Jose Leong, a director of Dili Airport
2. Americo Simâo, business man from Suai
3. An engineer Edencio from Ainaro
4. Franz from Indonesian company BTK
5. Hercio campos
6. The owner of Patria printing from Taibessi.

These businesses should be boycotted.

On the one hand they take tenders and money from the state and on the other they rtry to bring it down by destabilising it.

More to come.

Anónimo disse...

Procurador-geral negoceia rendição do major Reinado
Diário de Notícias, 2 de Março de 2007
Por: Armando Rafael

O procurador-geral da República timorense, Longuinhos Monteiro, vai deslocar-se hoje a Same para negociar a rendição do major Alfredo Reinado, que se encontra ali cercado pelas forças australianas desde o início da semana, altura em que o Presidente Xanana Gusmão ordenou a sua captura.

"Não irei como procurador-geral, mas como mensageiro do Estado", revelou Longuinhos Monteiro, com quem o ex-comandante da Polícia Militar (PM) andava a negociar a sua rendição há várias semanas, num processo polémico que parecia ter acabado no passado fim-de-semana, quando Reinado atacou três postos fronteiriços.

Os ataques provocaram a reacção de Xanana Gusmão e a movimentação das tropas australianas, que há cinco dias mantêm Reinado e um número indeterminado de pessoas cercados na casa do antigo administrador de Same, situada no cimo de uma colina razoavelmente íngreme e rodeada de vegetação.

"A minha missão", explica o procurador-geral da República de Timor-Leste ao correspondente da Lusa, Pedro Rosa Mendes, "é a de apresentar ao major Alfredo Reinado as condições da sua rendição: entregar as armas [que possui] e entregar-se a si e aos seus homens".

Tudo indica que, a partir destas negociações, as forças australianas, que ontem cortaram os abastecimentos de água à casa onde Reinado se encontra, impedindo também os jornalistas de se aproximarem de Same, poderão optar (ou não) por passar à acção.

As tropas australianas parecem, no entanto, recear algumas das armas que se suspeita que Reinado possa deter. Designadamente os mísseis e lança-granadas que foram contrabandeados e que poderão ser disparados contra os blindados e os helicópteros que venham a ser usados na operação contra o reduto do ex-comandante da PM. E onde poderá estar também o tenente Gastão Salsinha, antigo porta-voz dos 600 peticionários que foram expulsos das forças armadas, e que também é procurado pela justiça.
http://dn.sapo.pt/2007/03/02/internacional/procuradorgeral_negoceia_rendicao_ma.html

Anónimo disse...

Prisão do major Reinado
poderá acontecer já hoje

Jornal de Notícias, 2 de Março de 2007
Por: Orlando Rafael

O major Alfredo Reinado, que hoje vai receber das mãos do procurador-geral da República timorense, Longuinhos Monteiro, as condições impostas para a sua rendição, resolveu, ao ver apertar-se o cerco das tropas australianas pedir através de mensagem de telemóvel a Xanana Gusmão, de quem disse ter vergonha, "diálogo e negociação".

Com as Forças de Estabilização Internacionais (ISF) à porta da localidade de Same, Reinado joga também com o apoio popular, a quem ontem se dirigiu para justificar as suas acções, e tomou a iniciativa de divulgar a mensagem enviada ao presidente da República aos jornalistas que acompanham a situação.

Observadores consideram que sabendo que o assalto dos militares pode acontecer a qualquer momento, Alfredo Reinado procura ganhar tempo para ver se Xanana Gusmão lhe permite mais uma saída airosa. No entanto, tudo indica que desta vez Reinado vai voltar para a prisão. Segundo o brigadeiro Mal Rerden, comandante das ISF, o major só tem uma saída "Entregar as armas e render-se".

"A solução tem que ser entendida pelo povo de Timor-Leste, mas as consequências são totalmente culpa de Alfredo Reinado", afirma Rerden, acrescentando que, "se ele se importa com o povo timorense e com as pessoas que estão com ele, deve entregar as armas agora e render-se sem condições".

O brigadeiro das Forças de Defesa Australianas, que têm cerca de 800 militares nas ISF, não revelou detalhes operacionais e explicou que "não há razão para uma evacuação em massa da população em Same".

Entretanto, o procurador-geral da República afirmou que hoje vai a Same, sul do país, na qualidade de "mensageiro do Estado" apresentar as condições de rendição do major Alfredo Reinado. As condições são duas. "Entregar as armas, entregar-se e entregar os seus homens", precisou Longuinhos Monteiro. Alfredo Reinado, que fugiu de uma prisão de Díli a 30 de Janeiro e que está cercado há quatro dias, "escreveu" a sua sentença - opinam especialistas - quando disse que "sentia tristeza e vergonha de ter um líder como Xanana Gusmão, que não pensa duas vezes".

UE ajuda com 1,5 milhões

A Comissão Europeia atribuiu uma verba de 1,5 milhões de euros de ajuda humanitária para as cerca de 100 mil pessoas deslocadas ou afectadas há já um ano pela instabilidade em Timor-Leste. Os fundos destinam-se a responder a necessidades básicas e a facilitar o regresso dos deslocados a casa, ou à sua instalação noutro local, durante um período de 15 meses. Em Março de 2006, Díli foi abalada por uma onda de violência, com confrontos e cisões nas estruturas militares, e cerca de 100 mil pessoas abandonaram as suas casas, tendo-se refugiado nos arredores da capital e nas zonas rurais do país. Comida, água limpa, abrigos de emergência, instalações sanitárias e cuidados básicos de saúde continuarão a ser disponibilizados à população. As verbas são canalizadas através do Departamento da Ajuda Humanitária da Comissão (ECHO, na sigla inglesa), que desde 1999 opera em Timor-Leste.

http://jn.sapo.pt/2007/03/02/mundo/prisao_major_reinadopodera_acontecer.html

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-03-02 - 00:00:00

Major timorense cercado há dois dias por tropas australianas
Reinado pede diálogo com Xanana via SMS

O major Alfredo Reinado, cercado há dois dias por tropas australianas, pediu ontem, via SMS, “diálogo e negociação” à Presidência da República de Timor-Leste, segundo um deputado que se encontra em Same, no Sul do país.

De acordo com o deputado Leandro Isaac, as mensagens escritas de telemóvel foram enviadas por Alfredo Reinado a um assessor da Presidência e ao procurador-geral da República (PGR), Longuinhos Monteiro. “Excelências: uma vez mais digo-vos que a solução para esta crise é assim como eu vos digo. A solução para a crise é isto: Diálogo e negociação. O senhor procurador-geral deve responsabilizar-se por seguir o caminho legal da justiça. Obrigado se o aceitarem”, lia-se no SMS. As Forças de Estabilização Internacionais (ISF) mantêm o cerco a Reinado, que ontem “dirigiu uma comunicação à população de Same, no centro da vila”, acrescentou Leandro Isaac.

O PGR vai hoje a Same, na qualidade de “mensageiro do Estado”, apresentar as condições de rendição a Reinado. Longuinhos Monteiro precisou que as condições são: “Entregar as armas, entregar-se e entregar os seus homens.”

Entretanto, a Comissão Europeia atribuiu ontem uma verba de 1,5 milhões de euros em ajuda humanitária destinada aos cerca de 100 mil deslocados na sequência da instabilidade em Timor-Leste
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232971&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

Timor-Leste: PGR e Alfredo Reinado reunidos em Same

O Procurador-Geral da República de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, e Alfredo Reinado estão hoje reunidos em Same, sul do país, a discutir as condições de rendição do major rebelde, disse à Lusa o deputado independente Leandro Isaac.
A reunião, que começou às 15:00 locais (06:00 em Lisboa), está a decorrer «muitíssimo bem», acrescentou a mesma fonte, sem acrescentar pormenores sobre o conteúdo.
Ainda de acordo com Leandro Isaac, Longuinhos Monteiro, que chegou a Same acompanhado apenas pela sua guarda pessoal, e Alfredo Reinado estão reunidos em plena vila, à vista dos populares.
O Procurador-Geral tinha anunciado que se deslocava a Same na qualidade de «mensageiro do Estado» para apresentar as condições de rendição do major Alfredo Reinado.
«Não irei como procurador mas como mensageiro do Estado», ressalvou Longuinhos Monteiro, acrescentando que «a missão é apresentar ao major Alfredo Reinado as condições de rendição».
As condições são duas: «Entregar as armas, entregar-se e entregar os seus homens», precisou Longuinhos Monteiro.
Alfredo Reinado, que fugiu de uma prisão de Díli a 30 de Janeiro, está cercado há quatro dias pelas Forças de Estabilização Internacionais (ISF) na vila de Same, no litoral sul do país, a cerca de 80 quilómetros da capital.
O major rebelde Alfredo Reinado tinha enviado quinta-feira uma mensagem ao chefe de gabinete do presidente de Timor-Leste e ao Procurador-geral da República propondo negociações e uma saída pacífica para a crise.
Segundo o deputado independente Leandro Isaac, Alfredo Reinado, que continua cercado por tropas australianas na vila de Same, realizou durante a manhã de quinta-feira uma comunicação à população, depois de ter enviado as propostas aos responsáveis timorenses através de mensagem escrita (SMS).
Entretanto, em conferência de imprensa, o comandante das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) estacionadas em Timor-Leste, brigadeiro australiano Mal Rerden, reafirmou que a única opção de Alfredo Reinado é entregar-se às autoridades.
«Se respeita tanto o povo de Timor-Leste e as pessoas que estão com ele a única saída que tem é entregar as armas e render-se», referiu Rerden, sublinhando que «toda a responsabilidade de qualquer consequência a partir de agora é de (Alfredo) Reinado».
Diário Digital / Lusa
02-03-2007 9:28:58
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=265346

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:

Timor-Leste
Austrália pede rendição de Reinado

Público, 2 de Março de 2007-03-02
A Austrália está incomodada com a liberdade de movimentos do major rebelde timorense Alfredo Reinado. O ministro australiano dos negócios estrangeiros Alexander Downer, pediu ao antigo chefe da Polícia Nacional que se renda. “É para nós uma fonte de inquietação que ele continue em liberdade e penso que se deveria entregar às autoridades”, disse o chefe da diplomacia de Camberra aos jornalistas. O apelo ocorre quando o comandante insurrecto está cercado na cidade de Same, 50 quilómetros a sul de Díli, por soldados australianos.

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:
Líder do segundo partido avança para as presidenciais

Diário de Notícias, 2 de Março de 2007-03-02

Fernando Lassama Araújo entrou na corrida à sucessão de Presidente Xanana Gusmão, juntando-se ontem aos sete candidatos já conhecidos: Ramos-Horta, Francisco Guterres (Lu-Olo), Lúcia Lobato, Francisco Xavier do Amaral, João Carrascalão, Manuel Tilman e Avelino Coelho. Líder do Partido Democrático (PD), a segunda força política timorense, Lassama Arújo concretizou a sua candidatura no último dia do prazo para as eleições de 9 de Abril.

Até agora, o PD sempre tinha feito depender a sua posição de uma eventual recandidatura de Xanana, embora se admitisse que pudesse vir a apoiar o primeiro-ministro José Ramos-Horta. Gorada essa possibilidade, tudo dependerá agora de haver ou não uma segunda volta, admitindo-se que Francisco Guterres (Lu-Olo), da Fretilin, e Ramos-Horta, que avança com a bênção da Igreja Católica e de xanana Gusmão, disputem esta eleição entre si. No cenário de uma segunda volta, o mais provável é que a maioria dos candidatos preteridos venha a recomendar o voto no actual primeiro-ministro.

Anónimo disse...

Timor-Leste: Mais cinco mil deslocados nas últimas semanas

O número de deslocados internos em Timor-Leste aumentou em cerca de cinco mil pessoas no último mês, disse hoje à Lusa fonte da missão das Nações Unidas.
Segundo a UNMIT, o aumento do número de deslocados obrigou à abertura de quatro novos campos e fez-se sentir sobretudo na semana passada.
Os responsáveis humanitários da UNMIT relacionam este rápido aumento de deslocados com a situação de distúrbios na capital devido à escassez de arroz no mercado.
O vice-representante especial do secretário-geral da ONU em Timor, Finn Reske-Nielsen, que é também o responsável para os assuntos humanitários da missão, disse à Lusa que «é muito difícil dar um número exacto de deslocados em Díli porque a população dos campos é flutuante».
Estimativas para o início de Janeiro davam conta de entre 25 a 29 mil deslocados na capital. Em termos de distribuição alimentar, as Nações Unidas, através do Programa Alimentar Mundial e de outras agências, asseguram actualmente distribuição de comida a 70 mil pessoas.
Este número equivale, sensivelmente, a metade da população normal de Díli.
A UNMIT decidiu adiar a redução progressiva deste número de pessoas assistidas, considerando prudente manter a distribuição «por enquanto, para estabilizar a situação».
Diário Digital/Lusa
02-03-2007 12:19:54
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=265405

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.