sexta-feira, março 16, 2007

Reinado fired on Aussie troops first: Brigadier

By Jill Jolliffe

Dili, March 15 (AAP) - East Timor's fugitive rebel leader Alfredo Reinado fired on Australian troops before they shot back, killing five of his supporters, Australia's military commander in the country says.

Brigadier Mal Rerden today said Australian troops, who had Reinado surrounded at his mountain base earlier this month, did everything they could to convince him to surrender.

But when the rebels began firing their weapons, the Australians had to make a snap decision, and that was to return fire, Rerden said.

"Reinado's group had used their weapons and were threatening," said the brigadier, who also heads the International Security Forces in East Timor. "In these life and death situations, split second decisions are to be made," he said when asked if his elite troops had any choice but to return fire. "Even with night vision we can't distinguish an arm and a leg at 50 metres, it's not realistic."

A separate source said one of four Black Hawk helicopters used in the raid at the south-coast town of Same was hit by small arms fire and had to land prematurely.

Rerden said his troops had acted entirely within their rules of engagement, and had given Reinado, who escaped, every chance to surrender.

Troops had even used a loud-hailer calling on the rebel and his supporters to surrender.

Rerden described the March 4 raid - which involved four helicopter gunships, armoured cars and scores of heavily-armed SAS troops - as one of "minimal force necessary in the circumstances".

He said the Australian force would co-operate fully with a United Nations police investigation into the Same deaths and had already submitted its own report to the UN and the Timorese government.

Dubbed Operation Astute, the Australian hunt for Reinado is ongoing, with "wanted" posters issued today for the rebel leader and five other men.

Rerden, eager to limit any negative fallout from the Same deaths, has been dedicating some of his time to local press briefings aimed at dispelling what he said were false claims about the Australian operation.

Those false claims included that an unarmed civilian was killed.

Rerden described Reinado's interview this week on the ABC's Foreign Correspondent program as showing "exactly the images I expect of a fugitive - worn, gaunt, lacking food, under stress".

He said there would be no compromises where Reinado was concerned, and that a proposal by his lawyers for his surrender under certain conditions was unacceptable.

The proposal has also been rejected by East Timor's government.

Reinado had only one option - surrender and be jailed – Rerden and UN mission chief Atul Khare told Timorese journalists when they asked if they would take up an offer of mediation by the Catholic Church.

Reinado's lawyers have proposed a surrender based on several conditions.

Under their proposal, the rebel leader would faced a reduced number of charges, including attempted murder and revolt against the state, but excluding illegal arms possession and desertion from the army.

Reinado was a leader in last year's factional fighting among the military and police, which spilled into Dili's streets in violence that killed at least 37 people and sent about 155,000 fleeing to refugee camps.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Brigadeiro: Reinado disparou primeiro contra tropas Australianas
Por: Jill Jolliffe

Dili, Março 15 (AAP) – O amotinado foragido de Timor-Leste Alfredo Reinado disparou contra tropas Australianas antes delas terem respondido, matando cinco dos seus apoiantes, diz o comandante militar da Austrália no país.

O Brigadeiro Mal Rerden disse hoje que as tropas Australianas, que tinham cercado Reinado na sua base na montanha no princípio do mês, tudo fizeram para o convencer a render-se.

Mas quando os amotinados começaram a disparar, os Australianos tiveram de tomar uma decisão rápida, que foi dispararem contra eles, disse Rerden.

"O grupo de Reinado tinha usado as suas armas e estavam a ameaçar," disse o brigadeiro, que também lidera a Força de Estabilização Internacional em Timor-Leste. "Nestas situações de vida e de morte, têm de tomar-se decisões em segundos," disse quando lhe perguntaram se as suas tropas de elite tinham outra escolha além de devolver o fogo. "Mesmo com visão nocturna não conseguimos distinguir um braço e uma perna a 50 metros, não é realista."

Outra fonte disse que um dos quatro helicópteros Black Hawk usado no assalto na cidade da costa sul de Same foi atingido por armas de fogo de pequeno porte e teve de aterrar prematuramente.

Rerden disse que as suas tropas tiveram de actuar inteiramente dentro das regras de engajamento e que tinham dado a Reinado, que se escapou, todas as oportunidades para se render.

As tropas chegaram a usar um altifalante para apelar ao amotinado e aos seus seguidores para se renderem.

Rerden descreveu o assalto de 4 de Março – que envolveu quatro helicópteros com metralhadoras, carros blindados e tropas SAS pesadamente armadas – como um de "força mínima necessária nas circunstâncias ".

Disse que a força Australiana cooperará totalmente com a investigação da polícia da ONU às mortes de Same e que já tinha entregue à ONU e ao governo Timorense o seu próprio relatório.

Chamada Operação Astuta, continua em curso a perseguição a Reinado, com cartazes de "procura-se" emitidos hoje para o amotinado e cinco outros homens.

Rerden, ansioso em limitar qualquer resultado negativo das mortes de Same, tem dedicado algum tempo a reuniões com a imprensa local visando dissipar o que disse serem afirmações falsas acerca da operação Australiana.

Essas falsas afirmações incluem a de um civil ter sido morto.

Rerden descreveu a entrevista de Reinado desta semana ao programa Correspondente Estrangeiro da ABC como mostrando "exactamente as imagens que esperava de um fugitivo - gasto, frágil, com falta de comida, sob stress".

Disse que não haverá nenhum compromisso no que respeitava Reinado, e que a proposta dos seus advogados para a sua rendição sob certas condições era inaceitável.

A proposta foi também rejeitada pelo governo de Timor-Leste.

Reinado tinha unicamente uma opção – render-se e ser preso – disseram aos jornalistas Timorenses Rerden e o chefe da missão da ONU Atul Khare quando lhes perguntaram se aceitariam uma oferta de mediação pela igreja católica.

Os advogados de Reinado tinham proposto a rendição com base em várias condições.

Sob a proposta deles, o amotinado teria menos acusações, incluindo tentativa de homicídio e revolta contra o Estado, mas excluindo posse ilegal de armas e deserção das forças armadas.

Reinado foi um líder nas lutas faccionais do ano passado entre militares e polícias, que transbordou para as ruas de Dili em violência que matou pelo menos 37 pessoas e pôs cerca de 155,000 pessoas a fugirem para campos de deslocados.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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