quinta-feira, abril 05, 2007

As opiniões de Ramos Horta e Francisco Guterres

Rádio Renascença - 05-04-2007 1:46

Entre os oito candidatos à sucessão de Xanana Gusmão no Palácio das Cinzas, o favoritismo divide-se entre Francisco Guterres e José Ramos Horta. A Renascença falou com os dois.

Um é conhecido entre os timorenses como Lu Olo, presidente ao Parlamento e é apoiado pela Fretilin; o outro é o actual Primeiro-ministro, ex-ministro e conta com o apoio de Xanana Gusmão. Será o primeiro teste, no espaço de meses, à popularidade das duas principais tendências políticas no país.

Pelo voto dos timorenses vai saber-se até que ponto a Fretilin – o maior partido – foi afectado pela crise aberta quanto Mari Alkatiri era Primeiro-ministro.

Nas urnas vai também perceber-se o futuro de Xanana Gusmão, agora que está a ser criado um novo partido à sua imagem: o CNRT.

Admite-se já um confronto eleitoral entre Xanana Gusmão e Alkatiri nas próximas legislativas.

No entanto, agora é altura de presidenciais e os dois principais candidatos estão convencidos que vão vencer já na primeira volta.

Caso chegue à presidência, Ramos Horta afirma que não tem como prioridade mudar a Constituição mas acha que a Lei Fundamental timorense resume, intencionalmente, os poderes presidenciais. Do outro lado está Francisco Lu-Olo Guterres que acusa Ramos Horta de pretender apenas uma troca de cadeiras com Xanana Gusmão.

As eleições presidenciais de Timor-Leste estão marcadas para segunda-feira, dia 9.
Para ouvir as entrevistas na íntegra:
http://www.rr.pt/informacaoDetalhe.aspx?AreaId=23&SubAreaId=54&ContentId=202797

2 comentários:

Anónimo disse...

A página da RR actualizada já contém entrevista a Ramos Horta.

Anónimo disse...

Noticia actualizada no site da RR. Já se pode ouvir também entrevista a JRH.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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