domingo, abril 29, 2007

Dos Leitores

Comentário na sua mensagem "Is Lu Olo the ‘true diplomat’?":

Se calhar não é ético estar a dizer o que vou dizer, mas parece-me que neste momento crucial da nossa pátria não posso deixar de partilhar as minhas preocupações.

Faço-o por imperativo de consciência.

Sempre tive uma ideia mítica sobre Ramos Horta.

Ela foi construída com base na atribuição de prémio Nobel da Paz e de sempre o ter visto na televisão deambulando entre mundos e a relacionar-se com gente importante.

Ele era assim o grande ideólogo, homem de princípios e de coerências, … enfim, um Estadista.

Em súmula, alguém com atributos acima da média que tinha justificado a atribuição de um prémio Nobel.

Depois conheci pessoalmente Ramos Horta.

Se bem que a barba de “três dias” lhe dava um toque de charme, o aspecto geral que transmitia era de decadência. Gordo, mal arranjado, desajeitado.

Depois, durante a conversa, não consegui extrair do homem a mais mínima ideia, o diálogo era paupérrimo, não conseguia articular uma visão para a articulação dos poderes do Estado, raciocínios elementares.

Uma desilusão!

Fiquei com a ideia que para Ramos Horta o facto de ser prémio Nobel da Paz justificava tudo. Seria algo eu não “sou” prémio Nobel da Paz mas “estou” Prémio Nobel da Paz.

Espelho disto é o debate na televisão. Ramos Horta não se preparou para o debate com o Lu Olo porque achou que não era preciso, a final de contas ele é Prémio Nobel da Paz!

Fiquei a matutar na situação.

Posteriormente, tive outras conversas com o senhor e acompanhei as suas intervenções públicas.

Havia situações de bradar aos céus. Afirmações que nunca seriam feitas por qualquer homem do povo, muito menos por um diplomata.

Eram um arremedo de politico ocidental, tentava copiar o que tinha vista na política internacional mas de uma forma inábil, … mas o que mais me intrigou foi a impulsividade e a incoerência, ora dizia uma coisa, ora dizia outra.

Disto tudo conclui: só pode ser um problema biológico … e por aqui me fico para não entrar naquilo que pode ser considerado insulto.

Meus caros compatriotas, se Ramos Horta ganhar as eleições vamos ter um presidente que aproveita qualquer festa internacional, tipo Jennifer Lopez, para se ausentar do país e quando cá está só vai fazer asneira.

É convosco, o bom do voto é podermos eleger o nosso candidato ou estarmos legitimados para poder criticar o eleito se não tiver sido aquele em que votámos … não sei é se o Ramos Horta e o seu amigo Reinado conseguem perceber este conceito, … a ver vamos.

10 comentários:

Anónimo disse...

Boa! Se ao que diz juntarmos a totalincapacidade para perceber o que é um Estado de Direito e que este não pode ser gerido como se se tratasse daquela "mansão" no "Boulevard Kennedy" --- que saloiada, RH!... ---, então temos um "caldinho" de primeira para termos uma desgraça a abater-se sobre o país.
E como uma desgraça nunca vem só, só falta juntar à "caldeirada" Xanana Gusmão, o secretário do Agio Pereira... (esta foi muito mázinha, não foi?)
Quem vos avisa, vosso amigo é...

Anónimo disse...

ha tantos presidentes no mundo que as pessoas nao os conhecem e que nao os vimos sequer na televicao.

Anónimo disse...

Horta apela à unidade no congresso do CNRT
Diário de Notícias, 29/04/07

O primeiro-ministro timorense e candidato às presidenciais, José Ramos-Horta, deixou, ontem, no congresso do Conselho Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) uma mensagem de unidade nacional para o desenvolvimento do país.

Depois de entrar no pavilhão de Díli sob uma forte ovação dos cerca de 800 delegados do CNRT, Ramos-Horta subiu ao palco para apelar à unidade do povo e não deixou de lembrar nomes como Mário Carrascalão, governador no tempo indonésio, "que salvou muitas pessoas".

Antes de entrar na sala, depois de chegar ao local do congresso numa popular "microlet" - mini-autocarros muito usados na capital timorense pelas classes mais baixas -, Ramos-Horta dizia que vinha à primeira reunião nacional do CNRT com uma "mensagem de esperança". "Esperança de um Timor-Leste melhor, mais abrangente e mais inclusivo", afirmou.

Sublinhando não estar no congresso como apoiante do partido, mas sim da evolução do "processo democrático", Ramos-Horta disse também querer passar a mensagem de que o "CNRT não surge para combater a Fretilin enquanto partido, mas para o combate de ideias e de alternativas para o país" e que o partido "vai procur ar também abranger a própria Fretilin na governação do país".

http://jn.sapo.pt/2007/04/29/mundo/horta_apela_a_unidade_congresso_cnrt.html

Anónimo disse...

Horta apela à unidade no congresso do CNRT
Diário de Notícias, 29/04/07

O primeiro-ministro timorense e candidato às presidenciais, José Ramos-Horta, deixou, ontem, no congresso do Conselho Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) uma mensagem de unidade nacional para o desenvolvimento do país.

Depois de entrar no pavilhão de Díli sob uma forte ovação dos cerca de 800 delegados do CNRT, Ramos-Horta subiu ao palco para apelar à unidade do povo e não deixou de lembrar nomes como Mário Carrascalão, governador no tempo indonésio, "que salvou muitas pessoas".

Antes de entrar na sala, depois de chegar ao local do congresso numa popular "microlet" - mini-autocarros muito usados na capital timorense pelas classes mais baixas -, Ramos-Horta dizia que vinha à primeira reunião nacional do CNRT com uma "mensagem de esperança". "Esperança de um Timor-Leste melhor, mais abrangente e mais inclusivo", afirmou.

Sublinhando não estar no congresso como apoiante do partido, mas sim da evolução do "processo democrático", Ramos-Horta disse também querer passar a mensagem de que o "CNRT não surge para combater a Fretilin enquanto partido, mas para o combate de ideias e de alternativas para o país" e que o partido "vai procur ar também abranger a própria Fretilin na governação do país".

http://jn.sapo.pt/2007/04/29/mundo/horta_apela_a_unidade_congresso_cnrt.html

Anónimo disse...

Professores portugueses não correm perigo de vida

As sete vítimas, seis das quais portuguesas, que hoje estiveram envolvidas num acidente de viação em Maubisse, Timor-leste, estão bem e não correm perigo de vida, afirmou a médica Dora Oliveira do INEM.
«Há uma vítima que tem um traumatismo toráxico, fractura de duas costelas, mas de baixa gravidade e outras duas têm traumatismo craniano ligeiro e estão em vigilância no hospital, onde vão manter-se por algumas horas», disse.
Dora Oliveira, que lidera a primeira equipa médica que chegou ao local, acrescentou que as vítimas têm também «pequenas mazelas sem gravidade nos membros».
Questionada se será necessário evacuar algum dos feridos para fora de Timor-Leste, a médica respondeu negativamente, embora tenha sublinhando que o grupo teve muita sorte no acidente, uma vez que «foi um despiste de uma carrinha e estavam num local de difícil acesso, foram os locais que os trouxeram até à estrada e nem sequer tinham rede de telemóvel para pedir socorro».
«Foi uma das vítimas menos graves que conseguiu chamar uma equipa», explicou. De acordo com o relato de alguns colegas dos professores portugueses, que estavam acompanhados de um guia timorense, o acidente deu-se por volta das 03:00 horas (19:00 horas de sábado em Lisboa), tendo o primeiro apoio aos jovens professores sido prestado pelos locais que chegaram a acender fogueiras devido ao frio que se fazia sentir na montanha.
Os feridos já estão no Hospital Nacional Guido Valadares, em Díli a ser examinados por médicos das Nações Unidas e pela médica do INEM depois de transferidos num helicóptero da ONU.
A operação de resgate foi acompanhada no local do acidente pela equipa médica do Instituto Nacional de Emergência e em Díli pelo embaixador de Portugal, João Ramos Pinto, com o apoio da GNR.
Os professores, que seguiam na mesma viatura, terão sido vítimas de um aluimento de terras quando, durante a madrugada (hora local), subiam ao monte Ramelau (a montanha mais alta de Timor-Leste com 2.963) para ver nascer o sol, explicou o embaixador João Ramos Pinto.
O acidente ocorreu na zona remota de Hatubuilico e os feridos foram transportados num helicóptero das Nações Unidas, modelo MI8, de fabrico soviético.
De acordo com o embaixador de Portugal, os feridos são Ana Sousa, Joaquim Oliveira, Luís Ramos, Verónica Pais, João Silveira e Sara Moreira.
Diário Digital / Lusa
29-04-2007 12:00:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=273910

Anónimo disse...

Timor/Eleições: Estado deve resolver caso dos peticionários

O candidato presidencial da Fretilin, Francisco Guterres «Lu Olo», afirmou sábado que a questão dos peticionários que conduziu à crise interna do país em 2006 tem de ser tratada por todos os órgãos de Estado.
Para «Lu Olo», cabe ao chefe de Estado, ao Parlamento Nacional e ao Governo «trabalhar em unidade para encontrar uma saída justa e definitiva para as preocupações dos peticionários».
Na passagem do primeiro aniversário da manifestação dos peticionários, que acabou por provocar uma onda de violência no país e a própria saída do primeiro-ministro Mari Alkatiri, o candidato da Fretilin apelou a que ninguém faça política com o caso.
Os denominados peticionários são cerca de 600 soldados das forças armadas timorenses que foram dispensados em Março de 2006, depois de terem abandonado a cadeia de comando por se considerarem vítimas de discriminação.
«Precisamos de tratar a questão dos peticionários responsável e institucionalmente. Há um relatório da Comissão de Notáveis com recomendações. Este relatório foi entregue ao primeiro-ministro (José) Ramos-Horta na primeira semana de Fevereiro de 2007 e apesar de eu ter recebido uma cópia do relatório, o Parlamento Nacional ainda está à espera que o primeiro-ministro faça as suas recomendações», disse.
O mesmo responsável, que exerce o cargo de presidente do Parlamento Nacional disse que a assembleia «não pode resolver a questão» até que o primeiro-ministro faça as suas propostas e acusa José Ramos-Horta, seu adversário na corrida à presidência, de nem sequer ter discutido o relatório em Conselho de Ministros.
«Devemos ser cuidadosos para não causar uma nova ferida para curarmos outra», advertiu «Lu Olo», salientando que se for decidido «compensar os peticionários», esta medida poderá ter um impacto negativo nos outros soldados.
Por isso, e porque diz não saber se existe fundamento na argumentação dos peticionários, «Lu Olo» quer ouvir a comissão de notáveis que investigou o caso.
Diário Digital / Lusa
29-04-2007 11:27:24
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=273902

Anónimo disse...

Diz que estah no congresso NAO como apoiante do partido CNRT, mas vai dizendo o que o partido deve fazer?! Esta areia nao me cega os olhos nao!

Anónimo disse...

Do Blog: http://briteiros.blogspot.com/
HORTA versus LU´OLO!!!
“Como católico, tenho três líderes”, disse Horta, “o Papa e dois Bispos. Encontro-me com os Bispos todas as semanas.A Igreja tem quinhentos anos de experiência em Timor-Leste.”“
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"Nós os Timorenses temos estado cá desde o princípio,” retorquiu Lu’Olo
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“Escolham-me porque sou um laureado do Nobel da paz.”disse Horta.
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Lu’Olo agradeceu ao povo por ter votado pacificamente na primeira volta, e lembrou a Horta que foi o único candidato a ganhar votos em todos os distritos. “Sou um candidato da FRETILIN,” disse, “do partido que lutou pela independência durante vinte e cinco anos. Esta é uma grande herança. Presto a minha honra todos os que morreram e quero continuar a servir as suas viúvas e órfãos. Foi por isso que aceitei – para defender o povo, para defender o nosso país e para defender a nossa soberania nacional.”
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Assim vai a campanha eleitoral em Timor!!! De um lado, a estúpida arrogância de quem olha para o seu umbigo como centro do mundo; do outro, um patriota que se candidata para servir!!!
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FORÇA LU´OLO!!!

:: enviado por ja :: 4/28/2007 10:11:00 PM

Anónimo disse...

Viva Lu-Olo ja es capaz de ser Presidente para Timor do que um arrogante e vaidoso co Horta .

Anónimo disse...

Na Austrália, RH não teria qualquer possibilidade: a "presidência" já está ocupada pela rainha da Inglaterra..

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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