sexta-feira, abril 27, 2007

Vergonhoso. Ramos-Horta tem as funções de PM suspensas.

Ramos Horta diz ter garantias de paragem operações contra Reinado

Díli, 26 Abr (Lusa) - O candidato a presidente timorense José Ramos Horta disse hoje em Díli ter "garantias" do comando australiano de que não seriam efectuadas operações militares contra major Alfredo Reinado.

"Recebi garantia do brigadeiro-general Rerden de que não iriam haver operações militares", disse Ramos Horta, à margem da conferência de imprensa em que o Partido Democrático de Fernando "Lasama" declarou apoio ao ainda primeiro-ministro na segunda volta das eleições presidenciais.

Ramos Horta defendeu que não se pode negociar uma rendição do major Alfredo Reinado e ao mesmo tempo manter uma operação para tentar capturá-lo.

Sublinhando ser um "defensor do diálogo" em oposição à opinião manifestada por membros do Governo "que sempre preferiram a opção radical" da via militar, Ramos Horta afirmou que há cerca de um mês, numa reunião de alto nível na Presidência da República, foi decidido "aproveitar a oportunidade de diálogo" manifestada pelo major e a disponibilidade de mediação da Igreja Católica.

O primeiro-ministro - que tem as suas funções suspensas para a campanha da segunda volta das presidenciais timorenses - acrescentou também que pelo facto das operações militares não terem sido suspensas insistiu "há cerca de uma semana" com o Presidente da República para que as buscas "fossem congeladas para dar oportunidade à Igreja".

Ramos Horta disse que não se pode realizar o diálogo ao mesmo tempo que decorre uma acção militar ou policial contra Alfredo Reinado e sublinhou que ao Governo e ao Estado, "se surgiu esta oportunidade", cabe apenas dar "garantias de segurança e de tratamento com dignidade".
"A garantia de segurança só é possível se cessarem todas as operações militares", disse a questionar também como é que se podem dar garantias dessa mesma segurança com as operações militares a decorrerem.

De acordo com os advogados de Alfredo Reinado há cerca de uma semana tiveram lugar encontros informais com representantes do Estado para tentar encontrar uma solução para o caso do major em fuga, mas até ao momento não há qualquer resultado concreto dos contactos.
O militar rebelde é procurado pelos confrontos do ano passado, que causaram mais de 30 mortos. Em Agosto, Reinado conseguiu fugir da prisão onde estava detido sob acusação de assassínio durante os confrontos de Maio de 2006, motivados pela desmobilização de mais de 600 soldados. As várias operações para capturar o major rebelde falharam até agora.
JCS-Lusa/fim

4 comentários:

Anónimo disse...

Se RH não gosta da "opção radical" da via militar, então porque não manda embora os militares australianos?

Anónimo disse...

Caro H. Correia, espero que as forças australianas não saiam de Timor Leste, pois ao contrario disso, as forças da fretilim ou outras forças quais quer venha a ocupar o mesmo lugar, e o conflito manter-se-á em Timor Leste. É necessário que alguém esteja no terreno para manter a paz pois de contrario tudo voltará para o caos. É isso e que quer o senhor!?

Anónimo disse...

Ramos-Horta told the assembled crowds,
"We have to give hope and help to the people. Fretilin concentrate purely on the oil and its revenues, but refuse to use the money to help the people. This is true of Alkatiri and his presidential candidate will follow."

With speeches like that, what hope fretilin has! Horta is lying through his teeth and yet fretilin seems incapable of stopping him, maybe is time for LO'Olo to change his speech writers, if Fretilin looses the election this time is due to their own fault.Fretilin pacifist approach to the crises did not pay the dividends that they were hoping for.

Anónimo disse...

XANANA E HORTA JA ESTAO QUEIMADOS
JA NAO TEEM O RESPEITO DE TODO O POVO TIMORENSE.
POUCOS SAO OS QUE VAO NA FITA DELES.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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