terça-feira, maio 08, 2007

O limitado.

"O presidente de Timor diz que se limitou a fazer oposição ao governo da Fretilin. "
TVI – 2007-05-07 20:34

Impressionante a falta de sentido de Estado de Xanana Gusmão. Admite que a única coisa que vez foi oposição ao partido maioritário...

1 comentário:

Anónimo disse...

Timor: Fretilin Mudança afasta hipótese de criar partido

O líder da Fretilin Mudança e ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Luís Guterres, afastou hoje a hipótese de criar um novo partido mas pede mudanças na Fretilin e novas políticas para o país.
«Não, neste momento estamos na Fretlin e queremos continuar a ser membros do partido», afirmou ao salientar que a mudança que pretende para o seu partido «é um processo político» sobre o qual é preciso ver a reacção da parte contrária - adversários internos.
José Luís Guterres falava à agência Lusa à margem da cerimónia de cumprimentos de despedida do corpo diplomático a Xanana Gusmão, confirmou encontros recentes entre Mari Alkatiri e membros da facção «Mudança» da Fretilin e explicou que o congresso extraordinário visa «que todas as sensibilidades possam debater ideias e candidatar-se à liderança nacional».
«O processo da mudança é um processo contínuo e mal das organizações políticas que não se adaptem às realidades de hoje», afirmou o chefe da diplomacia timorense.
«Nós tentámos no último congresso, dentro das normas estatutárias, apresentar pontos de vista, apresentar alternativas à actual liderança política», afirmou para sublinhar que nunca lhe foi permitido intervir no congresso que reconduziu Mari Alkatiri como secretário-geral da Fretilin.
Por isso, explicou, pretende um congresso, para «projectar a mudança para a Fretilin e para o país».
Apoiante da candidatura presidencial de José Ramos-Horta, José Luís Guterres recordou que o candidato e actual primeiro-ministro é um dos fundadores da Fretilin que «representou sempre a ala moderada do partido».
«Eu também faço parte dessa ala moderada», assinalou.
O titular da pasta dos Negócios Estrangeiros no Governo de Timor-Leste acrescentou também que uma eventual derrota de «Lu Olo» nas presidenciais «significa o descrédito da actual liderança» da Fretilin e deixou o alerta aos seus companheiros de partido que «já deviam ter tirado ilações do resultado na primeira volta».
«A Fretilin nas primeiras eleições teve quase 60 por cento dos votos e agora tem 28 por cento», disse ao salientar o partido precisa de «fazer um esforço muito grande» para «analisar a realidade que se vive em Timor e tomar políticas acertadas para essa realidade e não continuar a afirmar-se ou comportar-se como se nada existisse à sua volta».
«O sonho antigo de ser único e exclusivo hoje já não dá», sustentou.
Além de Horta como fundador, José Luís Guterres recordou também Xanana Gusmão como o homem que «reconstituiu toda a Fretilin» durante a luta pela libertação mas que pelas exigências internas da resistência teve de «alargar a base de apoio e sustentação à luta de libertação nacional abrindo as portas a todas as sensibilidades nacionais para darem o seu contributo para a luta».
José Luís Guterres considerou também que Xanana Gusmão preferiria agora ir descansar mas as «políticas de arrogância, exclusão dos meus colegas e a falta de sensibilidade para lidar com a população timorense, falta de políticas para o desenvolvimento rural, fez com que o país estivesse quase destruído, à beira de ser um Estado falhado» levando o ainda Chefe de Estado a manter-se activo na política.
«Por causa de tudo isso é que estamos a dar as mãos com Xanana Gusmão e com todos os líderes dos partidos que existem em Timor-Leste, incluindo no seio da Fretilin, para ver se encontramos uma saída defendendo os interesses nacionais, a soberania e o desenvolvimento rural para que a população viva melhor», afirmou.
O governante deixou também um desafio a quem possa ter dúvidas sobre as dificuldades do povo: «vá às montanhas e veja que a população vive hoje talvez pior do que no tempo da Indonésia com excepção da liberdade que hoje tem em Timor-Leste».
Diário Digital / Lusa
08-05-2007 10:04:37
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=275090

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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