sexta-feira, junho 01, 2007

Spying fears haunted Timorese during oil talks

Tom Allard
June 1, 2007

EAST TIMOR's former prime minister, Mari Alkatiri, and his officials were convinced the Australian Government was spying on them during the often heated negotiations for a treaty over oil and gas in the Timor Sea.

A book on the $41 billion energy deal - Shakedown: Australia's Grab for Timor Oil - also says Australian foreign affairs officials intimated to their Timorese counterparts that they were eavesdropping on them.

Its author, Paul Cleary, a former Herald journalist, was part of the Timorese team led by Peter Galbraith, a former US diplomat.

During talks in Canberra in September 2004 Mr Galbraith told colleagues to stop holding meetings in their hotel, fearing their rooms were bugged. The officials threw their mobile phones in a bag, which was dumped while they held their talks in the National Gallery's sculpture garden 100 metres away.

The phones were considered potential receptors for eavesdropping devices but the meeting was adjourned when a security guard became suspicious about the bag.

Other counterespionage efforts included the use of secret passwords for emails.

Mr Alkatiri, East Timor's prime minister through the negotiations, was also convinced his office was bugged. He would turn up the volume on his television during sensitive talks with his advisers.

Cleary also writes that a foreign affairs official, Doug Chester, joked that the Timorese negotiators had made a wrong bet on the Labor leader, Mark Latham, winning the 2004 election.

He suggested the Australians had been monitoring a Timorese official who had visited a website to bet on the poll.

But Foreign Affairs sources said the remark could more likely be explained by East Timor's well-known wish that a more sympathetic Mr Latham would win.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Receios de espionagem perseguiram Timorenses durante conversações do petróleo talks
Tom Allard
Junho 1, 2007

O antigo primeiro-ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, e os seus pares estão convencidos que o Governo Australiano andava a espiá-los durante as muitas vezes quentes negociações para o tratado sobre o petróleo e o gás no Mar de Timor.

Um livro sobre o negócio de energia de $41 biliões - Shakedown: Australia's Grab for Timor Oil – diz também que funcionários dos negócios estrangeiros Australianos intimaram os seus contrapartes Timorenses por andarem a escutar atrás das portas.

O seu autor, Paul Cleary, um antigo jornalista do Herald, fazia parte da equipa Timorense liderada por Peter Galbraith, um antigo diplomata dos USA.

Durante conversações em Canberra em Setembro de 2004 o Sr Galbraith disse aos colegas para deixarem de se encontrar no hotel, receando que os seus quartos tivessem microfones escondidos. As partes meteram os telemóveis num saco de que de desfizeram enquanto tinham as conversações no jardim das esculturas da Galeria Nacional a 100 metros de distância.

Os telefones eram considerados receptores potenciais para microfones mas a reunião foi suspensa quando um guarda de segurança ficou desconfiado com o saco.

Outros esforços de contra-espionagem incluíram o uso de senhas secretas para emails.

O Sr Alkatiri, primeiro-ministro de Timor-Leste durante as negociações, estava também convencido de que o seu gabinete tinha microfones. Costumava aumentar o volume do som na sua televisão durante conversas sensíveis com os seus conselheiros.

Cleary escreve ainda que um funcionário dos negócios estrangeiros, Doug Chester, gracejava dizendo que os negociadores Timorenses tinham feito uma aposta errada no líder do Labor, Mark Latham, em ganhar as eleições de 2004.

Sugeriu que os Australianos tinham estado a monitorizar um funcionário Timorense que tinha visitado um website para apostar na eleição.

Mas fontes dos Negócios Estrangeiros disseram que o comentário podia ser mais facilmente explicado pelo bem conhecido desejo de Timor-Leste de que ganhasse um mais simpático Sr Latham.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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