domingo, julho 01, 2007

I won't surrender: Reinado

The Australian – June 30, 2007

Stephen Fitzpatrick, Dili, East Timor

The military hunt for runaway East Timorese soldier Alfredo Reinado will resume soon after today's parliamentary elections unless the armed fugitive surrenders, the country's Prosecutor-General has warned.

In what appears to have been a politically motivated decision, President Jose Ramos Horta two weeks ago officially called off the pursuit, one of the International Stabilisation Force's main activities since Major Reinado and a gang of followers escaped from jail in Dili last August.

But East Timor's most wanted man yesterday rejected Attorney-General Longuinhos Monteiro's call to hand himself in, saying: "There is no such word as surrender for Reinado."

Major Reinado is wanted on murder and illegal weapons charges related to the civil and military unrest last year in which dozens died.

The Australian-trained soldier and former stevedore appeared recently to have convinced Mr Ramos Horta to agree to a "dialogue" with major players "in order to guarantee the stability of the nation", with the powerful Catholic church as mediator.

Australian Brigadier Mal Rerdon was formally instructed on Wednesday to cease the hunt, in a letter from Mr Monteiro seen by The Australian.
But in a sign that Mr Ramos Horta remains several steps ahead of Major Reinado, the President emerged from a meeting on Thursday night at which the matter was discussed saying, "I have no plans to meet Mr Reinado, now or any time soon".

Support for the one-time head of East Timor's military police played a key role in the recent presidential elections won by Mr Ramos Horta and will again be crucial today, with a large turnout expected for the Democratic Party of former guerilla fighter Fernando "Lasama" de Araujo.

Many of Mr de Araujo's supporters are also backers of Major Reinado.
Mr de Araujo, who polled third place in the presidential vote, will bring a solid block to an expected coalition government likely to be led by the emerging challenger to the ruling Fretilin party, Kay Rala "Xanana" Gusmao's CNRT.

No party is expected to win the 33 seats required to form a majority government and Fretilin has indicated it is not interested in ruling in coalition. So Mr Ramos Horta's apparent willingness to go along with Major Reinado's dialogue plan could be crucial to Mr Gusmao grabbing the support he needs to become the country's next prime minister.

"We (the Democratic Party) are certain we can get 40 per cent of the 65 parliamentary seats," Mr de Araujo told The Weekend Australian yesterday. "In a coalition we are going to have 60 or 70 per cent, which means Fretilin will lose."

But the degree to which the apparent temporary amnesty could be a political move was evident in comments made by the Attorney-General, who said there had never been any intention for meetings with the fugitive, "only that he surrender".

"I think the word dialogue has been misinterpreted by Alfredo and by everyone else," Mr Monteiro said.

Asked to respond, Major Reinado said: 'He (Mr Monteiro) should read the dictionary - he's the one who misunderstands. Dialogue and surrender are two different words."

Additional reporting: Emmy Zumaidar

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Reinado: não me renderei
The Australian – Junho 30, 2007

Stephen Fitzpatrick, Dili, Timor-Leste

A busca militar pelo soldado foragido Timorense Alfredo Reinado recomeçará pouco depois das eleições legislativas de hoje a não ser que os foragidos armados se entreguem, avisou o Procurador-Geral do país.

No que parece ter sido uma decisão politicamente motivada, o Presidente José Ramos Horta há duas semanas atrás parou oficialmente a procura, uma das actividades principais da Força Internacional de Estabilização desde que o major Reinado e um gang de seguidores fugiram da prisão em Dili em Agosto passado.

Mas o homem mais procurado de Timor-Leste rejeitou ontem o pedido do Proctrador-Geral Longuinhos Monteiro para se entregar dizendo: "Não existe a palavra rendição para Reinado."

O major Reinado é procurado por assassínio e acusações de armas ilegais relacionadas com o desassossego civil e militar do ano passado onde dúzias morreram.

O soldado treinado pelos Australianos e antigo estivador parecia ter convencido recentemente o Sr Ramos Horta a concordar num "diálogo" com jogadores importantes "de modo a garantir a estabilidade da nação", com a poderosa igreja católica como mediadora.

O Brigadeiro Australiano Mal Rerdon foi formalmente instruído na Quarta-feira para parar a busca, numa carta do Sr Monteiro vista pelo The Australian.
Mas num sinal de que o Sr Ramos Horta se mantém vários passos à frente do major Reinado, o Presidente emergiu de um encontro na Quinta-feira à noite no qual a questão foi discutida a dizer, "Não tenho planos para me encontrar com o Sr Reinado, nem agora nem dentro de pouco tempo ".

O apoio ao antigo responsável da polícia militar de Timor-Leste teve um papel chave nas recentes eleições presidenciais ganhas pelo Sr Ramos Horta e será outra vez crucial hoje, onde se espera uma grande votação no Partido Democrático do antigo lutador da guerrilha Fernando "Lasama" de Araujo.

Muitos dos apoiantes do Sr de Araujo são também apoiantes do major Reinado.
O Sr de Araujo, que ficou em terceiro lugar nas presidenciais, trará um bloco sólido a um esperado governo de coligação provavelmente a ser liderado pelo contestante emergente da Fretilin, Kay Rala "Xanana" Gusmão do CNRT.

Não se espera que nenhum partido ganhe os 33 lugares requeridos para formar um governo de maioria e a Fretilin tem indicado que não está interessada a governar em coligação. Assim a aparente disponibilidade do Sr Ramos Horta em avançar com o plano de diálogo com o major Reinado pode ser crucial para o Sr Gusmão agarrar o apoio de que precisa para se tornar o próximo primeiro-ministro do país.

"Nós (Partido Democrático) temos a certeza de podermos obter 40 por cento dos 65 lugares do parlamento," disse ontem o Sr de Araujo ao The Weekend Australian. "Numa coligação vamos ter 60 ou 70 por cento, o que significa que a Fretilin perderá."

Mas o grau em que a aparente amnistia temporária poderá ser um gesto politico foi evidente nos comentários feitos pelo Procurador-Geral, que disse que nunca houve qualquer intenção para encontros com o foragido, "apenas que ele se renda ".

"Penso que a palavra diálogo tem sido mal interpretada por Alfredo e por toda a gente," disse o Sr Monteiro.

Pedido para responder, o major Reinado disse: 'Ele (Sr Monteiro) devia ver o dicionário – ele é que interpretou mal. Diálogo e rendição são duas palavras diferentes."

Relato Adicional: Emmy Zumaidar

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.