sábado, julho 28, 2007

Sobre a proibição do uso das balas de borracha

A ordem vinda das Nações Unidas em Nova Iorque mostra a falta de conhecimento e generalização do departamento que gere as missões em países com conflictos.

Ou será que a acção eficaz das FPUs em manter a ordem pública em Timor-Leste, nomeadamente da GNR, incomoda alguém?.. Ou não interessa que seja restabelecida a ordem?

Ao contrário da ineficácia das forças militares australianas, que não estando vocacionadas para o fazer, nem sequer tendo meios para tal, se vêm obrigadas a disparar balas reais... que já provocaram vítimas mortais em Timor-Leste.

Quem está por detrás destas ordens, lá pelos lados da PKF em Nova Iorque?...

Shame on you...

7 comentários:

Anónimo disse...

Organização recusa aceitar amnistias
ONU abandona Comissão da Verdade e Amizade entre Timor-Leste e a Indonésia
27.07.2007 - 15h44 Agências

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou hoje que vai deixar de colaborar com a Comissão da Verdade e Amizade (CVA), o órgão indonésio-timorense que nasceu para investigar os violentos confrontos de 1999.
Numa declaração divulgada em Nova Iorque, um porta-voz do secretário-geral Ban Ki-moon anunciou que os funcionários da ONU receberam ordens para não apoiar o trabalho da CVA.

Segundo a mesma fonte, os termos de referência da Comissão da Verdade e Amizade "não excluem" a possibilidade de "recomendar uma amnistia para actos que constituem crimes contra a humanidade, uma grave violação dos direitos humanos ou graves violações da lei humanitária internacional".

"A organização não pode apoiar ou aceitar amnistias para casos de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra ou graves violações de direitos humanos ou fazer algo que as possa fortalecer", disse o porta-voz.

O representante de Ban Ki-moon afirmou ainda que a entidade não vai participar no processo a menos que "os termos de referência sejam revistos, para cumprir os padrões internacionais".

A CVA decidiu deixar ao critério dos Governos de Díli e de Jacarta a concessão de amnistias para quem for considerado culpado dos crimes de 1999, ano em que as milícias indonésias promoveram uma onda de violência depois do referendo que resultou na independência da antiga colónia portuguesa.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1300670

Anónimo disse...

Já agora, porque não amnistiar Hitler?

Vergonhosa, a conduta dos líderes timorenses e indonésios.

Anónimo disse...

Em relação à notícia, concordo que isto é uma manobra para puxar o tapete à GNR, que desde o início está a incomodar muita gente. Down under e não só...

Anónimo disse...

Afinal o Atul Khare é um funcionário da ONU sem qualquer peso político e nem conseguiu fazer valer a opinião dos responsáveis policiais em TL. É o que acontece a quem se agacha e permite as ilegalidades a que ele se permitiu com o Longuinhos.

Unknown disse...

Mas entao ninguem percebeu que a intencao da ONU E ACABAR com o problema de timor e dos arruaceiros ao servico dos partidos?

Sem balas de borracha usam-se as balas verdadeiras, fica o problema resolvido.

Diamantino

Anónimo disse...

Só pode ser piada de muito mau gosto o que o Diamantino disse. Arruaceiros ou não, todos os Timorenses têm os seus direitos e um deles é o direito à actuação das forças policiais de acordo com a lei com a utilização de meios não letais e adequados à manutenção da lei e da ordem.

TL é uma democracia e um país soberano não é uma reserva australiana ou indonésia, e as suas gentes devem merecer-nos respeito.

Anónimo disse...

Acho que o Sr. Diamantino estava a ser irónico...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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