terça-feira, agosto 07, 2007

Xanana Gusmão nomeado primeiro-ministro de Timor

Noticias Lusófonas - 6-Aug-2007 - 12:20

Reacção da Fretilin e protestos populares fazem antever uma, mais uma, crise social e política, para além da económica

O Presidente de Timor-Leste e ex-primeiro-ministro, José Ramos-Horta, convidou hoje Xanana Gusmão a formar o novo governo, cuja posse anunciou que ocorrerá quarta-feira. A Fretilin, que venceu as eleições legislativas, promete sair à rua para contestar o que considera ser uma ilegalidade de Ramos-Horta. A crise continua, para mal dos famintos timorenses que, afinal, começam a ver que a democracia não enche barriga. Passivamente, a Comunidade ee Paises de Língua Portuguesa continua - como sempre - a assobiar para o lado.


"Tomei a decisão de convidar a aliança com maioria parlamentar para formar Governo", anunciou Ramos-Horta referindo-se à coligação de partidos liderada por Xanana Gusmão.

"A AMP [Aliança para a Maioria Parlamentar] propôs que o seu líder Xanana Gusmão fosse primeiro-ministro e eu aceitei", acrescentou o Presidente.

Depois das legislativas do dia 30 de Junho, os partidos não se conseguiram entender para formar uma maioria de Governo, fruto de uma interpretação diferente da Constituição, uma situação que resultou num bloqueio institucional.

A Constituição timorense, feita à imagem e semelhança da portuguesa, prevê que o primeiro-ministro "seja designado pelo partido que recolha mais votos ou pela aliança de partidos com a maioria parlamentar".

O Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor (CNRT), criado pelo ex-Presidente Xanana Gusmão (2002-2006), assinou uma aliança com três partidos minoritários para formar uma maioria de 65 lugares no Parlamento e formar um Governo de coligação.

A Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), que assumiu a luta contra a ocupação indonésia (1975-1999), recusa esse cenário com o argumento de que foi o partido mais votado nas eleições legislativas.

"É totalmente ilegal e contra a nossa Constituição", afirmou o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri. "É por esta razão que o Governo nunca terá o apoio da Fretilin, por ser um Governo ilegal", disse.

A Fretilin "não cooperará com um governo empossado à margem da Constituição" de Timor-Leste e "combaterá por vias legais usurpação do poder", afirmou hoje em Díli o presidente do partido, Francisco Guterres "Lu-Olo".

O dirigente da Fretilin falava numa conferência de imprensa na residência do secretário-geral do partido e ex-primeiro-ministro, Mari Alkatiri, após uma reunião da comissão política nacional da Fretilin.

Xanana Gusmão apelidado de traidor

O convite a Xanana Gusmão para formar o novo provocou já a reacção de pelo menos dois dos campos de deslocados de Díli, com o ex-Presidente a ser tratado de "traidor".

Cartazes e declarações directas contra Xanana Gusmão, o Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT) e a Aliança para Maioria Parlamentar (AMP) surgiram nas últimas 24 horas junto ao campo de deslocados do aeroporto, em Comoro, e ao campo do porto de Díli, no jardim diante do Hotel Timor.

"Xanana é revolucionário, mas com cérebro de John Howard e G.W.Bush", pode ler-se num cartaz hoje afixado em Comoro e que alude ao primeiro-ministro da Austrália e ao Presidente dos Estados Unidos.

Um cartaz em bahasa indonésio, língua usada em vários dos letreiros erguidos hoje em Comoro, exige a Xanana que "pare o seu plano de guerra" ("Stop!!! Konsep Perang", literalmente).

"Deputado Xanana tem que responsabilizar-se pela crise entre 'lorosae' e 'loromonu'", exige outro cartaz por referência ao conflito que estalou em Abril e Maio de 2006 entre timorenses originários dos distritos ocidentais e timorenses dos distritos orientais do país.

Um número estimado de 100 mil deslocados continuam a viver em campos ou em residências provisórias na capital e por todo o país, segundo a última actualização, relativa a Julho, divulgada pelo Ministério do Trabalho e da Reinserção Comunitária. Em Díli, há pelo menos 30 mil deslocados.

Os campos do aeroporto e do porto de Díli estão entre os mais politizados da cidade e acompanham muito de perto a situação política e de segurança da capital e do país.

"Os traidores não merecem governar", declarou hoje de manhã uma das responsáveis do campo de deslocados do aeroporto, dizendo falar em nome dos deslocados de toda a cidade.

"Queremos justiça para os autores dos crimes de 2006", afirmou Madalena Tilman numa declaração lida à imprensa.

"Não concordamos que o Presidente da República inclua Xanana Gusmão como primeiro-ministro", afirmou a representante dos deslocados, alegando que declarações do ex-chefe de Estado na televisão pública, em 2006, "resultaram em muitas vítimas".

"Não somos tratados como pessoas, mas como projecto dos governantes", acrescentou Madalena Tilman, afirmando que "os deslocados não têm dignidade a viver debaixo de um toldo no seu próprio país".

O mesmo tom contra Xanana Gusmão marca vários cartazes erguidos em Comoro e no centro da cidade, junto aos campos de deslocados que têm demonstrado com frequência posições pró-Fretilin.

Num deles, a sigla CNRT é desdobrada em "Conselho Nacional da Revolta do Traidor" e "Conselho Nacional da Recolha do Traidor".

Um cartaz refere apenas: "Traidor uma vez, traidor sempre".

Os "objectivos" da AMP, de que o CNRT faz parte, são referidos noutro cartaz como "salvar os autonomistas, pisar o povo maubere, sobretudo o mais miúdo, alcançar uma nação capitalista e dar liberdade aos autores da crise".

Os ataques à pessoa de Xanana Gusmão começaram de forma clara domingo, em frente ao campo de deslocados do porto de Díli, com uma enorme faixa: "O filho do povo maubere precisa de um primeiro-ministro e não de uma pessoa choramingas ("tanis ten", em tétum) como o irmão grande Xis".

7 comentários:

Anónimo disse...

Xanana deve estar todo babado com o cargo de primeiro ministro.Deve estar a festejar o título roubado. Mas lembra-se que os apoiantes da fretilin não são tolos como ele. Ele não vai dormir sossegado durante o seu mandato. Ele vai falhar e vai adoptar o sistema ditador.Vamos continuar boicotar tudo que ele possa fazer.Nunca podemos confiar num ladrão. Os ladrões vão formar o governo. Somos os donos de Timor, não vamos permitir que eles gozem e abusem dos nossos bens, ainda por cima com os colonialistas exploradores como Australia e América.
Vamos fazer o Xanana chorar e desistir do cargo.

Força fretilin!

Anónimo disse...

Do blog: http://briteiros.blogspot.com/

Incêndio do Reichstag (2)
Que este filme tem semelhanças flagrantes com o da noite de 27 de Fevereiro de 1933, não tenho qualquer dúvida.
A procissão ainda vai no adro mas ... no passado também assim foi!!!

:: enviado por ja :: 8/06/2007 05:58:00 PM :: 1 comentário(s)

Anónimo disse...

Timor-Leste: EUA apelam à aceitação do novo governo

Expresso, 22:34, segunda-feira, 06 AGO 07

Washington, 06 Ago (Lusa) - Os Estados Unidos exortaram hoje todas as "partes" timorenses a aceitarem o novo governo de Xanana Gusmão e a trabalharem em conjunto para a construção de um país "estável e próspero".

Num comunicado emitido hoje à tarde, o Departamento de Estado norte-americano saudou a formação do governo "sob a liderança de Xanana Gusmão" e "felicitou" os timorenses pela realização de "eleições presidenciais e legislativas pacíficas, livres e justas".

Os Estados Unidos, salienta o comunicado, estão prontos "a ajudar o governo do primeiro-ministro Gusmão a fazer face aos desafios à sua frente e reafirmam o seu empenho em trabalhar com todas as partes para promover o contínuo desenvolvimento de Timor-Leste".

"Juntamo-nos à comunidade internacional para apelar a todas as partes para aceitarem o novo governo e a trabalharem em conjunto pacificamente para construirem um país estável e próspero," refere o comunicado.
JP.

http://expresso.clix.pt/Lusa/Interior.aspx?content_id=410424

Anónimo disse...

Miopia do senhor Horta.
É evidente que gerou nova crise poltica em TL, é evidente que vamos assistir a manifestações de descontentamento dos apoiantes do partido mais votado. E é evidente, conhecendo todos nós a forma como os timorenses expressam o seu desespero perante a injustiça, que assistiremos a repetição de violencia urbana.
RH está consciente das consequências, para o seu povo, da cegueira de que está a dar provas?
Se não está, aqui fica a denuncia. É o responsavel pelo que vai acontecer a partir de agora. Infelizmente para os timorenses.
E não podemos deixar de perguntar: que interesses o movem, que são suficientes para arriscar a vida de timorenses? Ou não conhece ele o seu Povo?

Anónimo disse...

Segunda-feira, 06 Agosto 2007

Não esquecer os crimes de Hiroshima e Nagasaki
Prosseguir a luta pela paz, a cooperação e o desenvolvimento
Nota da Comissão Política do PCP

Há 62 anos, a 6 de Agosto tudo mudou, para Hiroshima e para o mundo: Os EUA lançavam pela primeira vez na História uma bomba atómica sobre uma população civil. Uma centena de milhar de mortos, a destruição total de uma cidade e três dias de horror e choque não foram contudo suficientes para travar a decisão duplamente criminosa de reincidir, condenar à morte e executar a população de Nagasaki a 9 de Agosto de 1945.

Nesses dias, os EUA, pela mão da administração Truman, tornaram-se responsáveis por dois dos mais hediondos crimes jamais cometidos. Levados a cabo numa situação em que o processo de rendição do Japão já estava em curso, tiveram como objectivo afirmar a supremacia militar dos EUA no pós-guerra. Crimes contra a Humanidade, inseridos na lógica criminosa do militarismo imperialista, pelos quais os seus autores nunca foram julgados.

Da forma mais dolorosa possível o povo japonês conheceu – e é ainda hoje obrigado a conviver – com o terror nuclear e as suas consequências. A somar às vítimas directas das duas explosões atómicas, milhões de vidas foram exterminadas em resultado directo e indirecto das radiações então libertadas. É à memória desses que o PCP presta hoje homenagem.

Ao evocar e prestar tributo a esses homens, mulheres e crianças vítimas do holocausto nuclear o PCP alerta simultaneamente para os perigos que na actualidade continuam a ameaçar a Humanidade.

Passadas mais de seis décadas, o mundo permanece sobre a ameaça da utilização da arma nuclear. Apenas nove países – entre os quais os EUA, as principais potências da NATO e Israel – detêm hoje mais de vinte mil ogivas nucleares com uma capacidade total centenas de milhar de vezes superior à da bomba de Hiroshima. Armas nucleares que segundo várias declarações de responsáveis políticos e revisões de conceitos estratégicos, são passíveis de ser utilizadas, inclusive em ataque militar.

Nos orçamentos militares das principais potências da NATO – com destaque para a despesa militar dos EUA que atingirá no ano de 2008 um recorde absoluto de 650 mil milhões de dólares – as rubricas para a modernização e o desenvolvimento de novas armas ocupam lugar de destaque e denunciam por si a opção deliberada de continuar a apostar na arma nuclear e em outras armas de destruição massiva, no contexto de uma nova corrida aos armamentos que alimenta ainda mais os já incomensuráveis lucros das multinacionais ligadas aos complexos industriais militares das principais potências imperialistas.

São números e políticas que por si só denunciam a hipócrita propaganda imperialista que tenta vender o militarismo e a guerra como algo de natural e benéfico para o mundo. Tal como o tentou fazer de modo fraudulento com Hiroshima e Nagasaki.

Passadas mais de seis décadas é impossível esconder que o sistema que decidiu friamente a exterminação das populações de Hiroshima e Nagasaki é o mesmo que hoje empurra para a indigência, para a fome, para o desemprego, para condições de vida indignas e para a morte centenas de milhões de seres humanos. É o mesmo cujos principais executores confrontados com o atoleiro militar e político no Iraque e Afeganistão e a crescente instabilidade no Médio Oriente por si fomentada, decidem, em nome do combate ao “perigo nuclear” proveniente do Irão, injectar dezenas de milhares de milhões de dólares de armamento na região, ocultando hipocritamente o facto de a única potência nuclear no Médio Oriente ser Israel, que todos os dias continua espezinhar o direito internacional negando ao povo palestiniano os seus mais elementares direitos nacionais, levando a cabo autênticas acções de terrorismo de Estado.

É ainda em nome do “perigo nuclear” que os EUA, contando com o apoio das potências europeias, da NATO e da burocracia de Bruxelas, pretendem avançar com o projecto de “escudo de defesa anti-míssil”. Relembrando que os EUA têm estacionados na Europa centenas de mísseis com ogivas nucleares, o PCP denuncia tal projecto e solidariza-se com todos aqueles que na Polónia e na República Checa prosseguem a luta contra esta reedição da “guerra das estrelas”.

Os EUA e aliados, dentro e fora da NATO, não escondem os seus objectivos de domínio e recolonização do planeta, nem já ocultam os meios que pretendem continuar a usar para o lograr. Assim o é no Médio Oriente; em África, com a criação do comando militar norte-americano e as novas intervenções militares em curso; na América Latina com a escalada de ameaças e manobras destabilizadoras contra países e povos soberanos que ousam definir com independência o seu caminho de desenvolvimento; na Ásia com a intensificação da guerra no Afeganistão, as ameaças à RPD da Coreia, a inquietante deriva militarista do governo japonês ou as ingerências externas em Timor-Leste consumadas agora com o golpe que afastou a FRETILIN do governo timorense. Assim o é na Europa com a operação que visa impor a todo o custo um “tratado reformador” que, entre outros objectivos, pretende avançar na institucionalização do militarismo e no reforço da União Europeia como um bloco político militar de carácter agressivo, o pilar europeu da NATO.

Exigindo do governo português uma inversão da sua política externa de clara submissão ao imperialismo – como o está a demonstrar o exercício da presidência portuguesa do conselho da União Europeia – o PCP afirma que Portugal pode e deve ter um papel autónomo positivo na defesa de uma política de relações internacionais centrada na cooperação para o desenvolvimento, no desarmamento, no respeito pela Carta da ONU e do direito internacional.

O PCP apela simultaneamente aos trabalhadores e ao povo português que prossiga e intensifique a sua luta contra o militarismo e a guerra, afirmando a sua solidariedade para com os povos que resistem e lutam pela soberania e o progresso social.

Assinalando os 62 anos do Holocausto nuclear e alertando para os perigos que pendem sobre os trabalhadores e povos de todo o mundo, o PCP saúda simultaneamente os processos de afirmação de soberania, as resistências várias às ingerências e agressões imperialistas que, desenvolvendo-se um pouco por todo o mundo, abrem portas de esperança para o futuro da Humanidade e sobretudo inspiram aqueles que, como os comunistas portugueses, prosseguem a luta pela paz, justa e duradoura, pelo desenvolvimento, a cooperação e o progresso social, pelo socialismo.

http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=30265&Itemid=245

Anónimo disse...

Realmente os timorenses tem razao ao revoltarem-se contra a decisao absurda do PR Ramos Horta.

Quem e' afinal senhor Xanana Gusmao?

Nao foi aquele que, como Presidene da Republica, provocou toda essa crise? Nao foi aquele que dividiu o povo em lorosae e loromonu? Nao foi aquele que levou o pais a este caos? Nao foi aquele que se juntou aos milicias para levar o pais a esta situacao caotica?

Como PR foi simplesmente um desastre...

Olhando para as pessoas que compoem o CNRT ou a dita AMP, podemos ver e concluir que os oportunistas, os assassinos voltaram a este pais e tomaram de assalto o poder.

Como se pode compreender que pessoas que, ate ao ultimo momento defenderam a integracao de Timor-Leste na Indonesia, os autonomistas que andaram a matar indiscriminadamente a populacao timorense em 1999, estao hoje sentados no Parlamento como "representantes do povo" e preparados para serem ministros?

Aqui vai uma pequena lista (apenas como amostra) de autonomistas (que defendiam a anexacao de Timor-Leste na Indonesia) que compoem o CNRT e/ou a dita AMP e que se encontram neste momento, como deputados, no Parlamento Nacional:

Gil Alves - SG da ASDT - autonomista

Virgilio Maria Dias Marcal - foi administrador de Baucau no tempo dos indonesios ate 1999. Em 1999, financiou os milícias para matar populacao, entre outros.

Carmelita Caetano Moniz - autonomista

Gertrudes Moniz - autonomista

Norbertho Belo - autonomista

Mario Carrascalao - Foi membro da ANP, no tempo dos portugueses; Governador em "Timor-Timur" e ate a ultima hora, era embaixador da indonesia e Conselheiro de Habibi.

Uma das afirmacoes de Mario Carrascalao, no periodo de ocupacao indonesia, e que muitos timorenses ainda as tem bem frescas na memoria: (traducao)"... os que pensam que TL pode ser independente algum dia, estao a sonhar acordados..."

“Ao assumir o cargo de embaixador Indonésio, eu reconheci totalmente a integração de Timor-Leste na República da Indonésia, porque eu não teria sido embaixador se Timor-Leste não fizesse parte da Indonésia.
Por isso, o que é que falaria a título individual? Explicaria a situação em Timor-Leste no encontro se o governo da República da Indonésia me nomeasse para o fazer, agindo como seu enviado. A título individual, não posso ter nada a fazer com Horta e Abílio Araújo. Eu considero a integração finalizada;
Eu aceitei a integração de 1975. Eu posso questionar a situação, mas não a integração. Eu fui vocal quando fui governador, mas não questionei a integração. Eu procurei maneiras de melhorar a situação em Timor-Leste como uma manifestação da integração, porque eu considero a integração finalizada.”

E' inacreditavel, pois nao?

Mas esta e' a realidade...

Anónimo disse...

Mais uma vez o Sr. Xanana Gusmão está no centro da crise em Timor Leste. O ano passado criou a divisão entre loromomu e lorosae, desta vez apodera-se do poder, com ajuda de outro comparsa, Sr. Ramos Horta,que num momento negro da história dos Nobel lhe foi atribuido um prémio, ainda POR CIMA DA PAZ, está montado o circo australiano no poder timorense.
Sr. Xanana vá para a montanhas fingir ser qualquer coisa, como tem feito ao longo de toda a sua vida.
E Sr. Ramos Horta, vá viajar durante os próximos anos que é aquilo que gosta de fazer.
Deixem Timor ser governado por pessoas capazes,e acima de tudo estadistas, o que não é o vosso caso.
Timorenses, tenham cuidado, esses dois senhores, enganaram-vos e continuam a fazê-lo, apoderaram-se do poder....

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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