quarta-feira, setembro 19, 2007

GNR: «Estaríamos mais satisfeitos» com lei orgânica aprovada

Diário Digital / Lusa
19-09-2007 7:32:00

O comandante-geral da GNR, tenente-general Mourato Nunes, declarou hoje à chegada a Timor-Leste que os seus militares «estariam mais satisfeitos» se a respectiva lei orgânica já estivesse aprovada.
«As pessoas estariam mais satisfeitas se já soubessem qual vai ser o seu destino em termos do figurino interno» da GNR, cuja lei orgânica é hoje reapreciada pelo Parlamento.

«A Guarda está coesa e não há nenhuma instabilidade ou agitação interna», acrescentou o comandante-geral da GNR, que chegou a Timor-Leste para uma visita de três dias.

O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou em Agosto a lei orgânica da GNR, que hoje volta ao Parlamento.

«Seria desejável que com a brevidade possível a Guarda tivesse a sua lei orgânica, em paridade com as outras forças, para conseguir harmonizar o seu próprio dispositivo no âmbito do Sistema Integrado de Segurança Interna», explicou o comandante-geral da GNR.

O tenente-general Mourato Nunes confirmou os planos para «retrair» o contingente da GNR em Timor-Leste, que tem actualmente 220 militares constituídos no Subagrupamento Bravo, uma das forças autónomas de polícia da missão das Nações Unidas.

Com a «retracção» de 80 elementos, o Subagrupamento Bravo voltará ao contingente que a GNR tinha no país antes do ciclo eleitoral das presidenciais e legislativas timorenses.

A redução do contingente corresponde a uma melhoria das condições de segurança em Timor-Leste nos últimos meses, explicou o tenente-general Mourato Nunes.

O comandante-geral da GNR participa quinta-feira na cerimónia de entrega de medalhas a militares do Subagrupamento Bravo, além de manter contactos com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e outros membros do Governo timorense.

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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