sábado, setembro 29, 2007

Timor-Leste vai abrir representação permanente em Lisboa (CPLP)

Notícias Lusófonas
29.09.2007

Timor-Leste vai abrir em breve uma missão diplomática permanente junto da sede da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa, disse hoje fonte comunitária.


Segundo António Ilharco, assessor da organização lusófona, a decisão de Díli foi comunicada hoje ao secretário-executivo da CPLP, Luís Fonseca, pelo Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, numa reunião em Nova Iorque, à margem da 62ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

António Ilharco afirmou desconhecer quem será o diplomata timorense que virá para Lisboa, mas sabe-se que o cargo será desempenhado por Pascoela Barreto, antiga embaixadora de Timor-Leste na capital portuguesa (2002/07).

Timor-Leste segue, assim, os passos dados por Portugal e Guiné-Bissau, que já nomearam os embaixadores português Abranches Jordão e guineense Apolinário Mendes de Carvalho para chefiar as respectivas representações em Lisboa.

O único Estado membro dos "oito" que já tinha representação diplomática permanente junto da CPLP era o Brasil, gabinete assegurado desde Agosto de 2006 pelo diplomata Lauro Moreira.

Na reunião entre Luís Fonseca e Ramos-Horta, em que esteve igualmente presente o chefe da diplomacia timorense, Zacarias da Costa, António Ilharco sublinhou que tanto o secretário-executivo da CPLP como o chefe de Estado de Timor-Leste manifestam-se "satisfeitos" com o nível de cooperação.

Segundo o assessor, Luís Fonseca garantiu que a CPLP mantém "total apoio" a Timor-Leste e que Ramos-Horta garantiu que Díli "tem "todo o interesse" em continuar a colaborar com a organização lusófona, que integra também Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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