domingo, outubro 21, 2007

Residents insist Australian troops assaulted guard

The Southeast Asian Times
From News Reports

Dili, October 22: Residents of Dili's suburban Quintal Bot insist that Australian troops assaulted an East Timorese security guard outside a shop flying a Fretilin flag on Sunday, October 14.
The suburb is a recognised Fretilin stronghold.

In doing so, the residents have rejected the televised explanation offered by the Australian Commander Brigadier John Hutcheson last Wednesday that his troops, who arrived about 10.30pm, did so to separate two people who were fighting and that they did not assault security guard Abilio Fatima, 41.

The community has issued a statement signed by Fatima and others reiterating that the Australian troops were responsible for the assault and asking the East Timor parliament and the government to investigate.

They have already lodged a complaint with East Timor's Human Rights and Justice Ombudsman and the police.

The complaint is likely to give impetus to the view that the Australians - who are outside United Nations control - have overstayed since they arrived in mid-2006.

Fretilin, which holds the most seats in parliament, says the legislature's president Fernando Lasama Araujo has referred the complaint to a parliamentary committee.

Former deputy prime minister and agricultural minister, Fretilin MP Estanislau da Silva, says the time had come to re-evaluate the presence of Australian soldiers to ensure a sentiment of hostility that was building against the defence force did not "manifest itself in negative ways.

"We have to act to prevent this from occurring, as we have had a history of this occurring with occupying armies in the past," he says.

Fatima is employed by Maubere Security to protect a Social Security Ministry in Quntal Bot.

In his complaint to the police, he alleges that he was on duty, talking to some neighbours, when two Australian Defence Force vehicles arrived, with about 12 soldiers.

Six alighted and ordered both himself and the neighbours to disperse and go indoors.

Fatima says that he explained through a Tetum-language interpreter attached to the soldiers that he was on duty, that regular police patrols never ordered him to leave his post, and asked why the soldiers were so concerned with ordinary civilians like him instead of with cases like Alfredo Reinado, the rebel soldier, and his armed group.

Fatima alleged that after he mentioned Reinado he was immediately struck with rifle butts many times in the head, upper arms and back, and then bitten on the right upper arm by a soldiers' guard dog.

Two of his neighbours were also assaulted and fled to their homes, but Fatima stayed at his post.

MPs, who have supported a call for an inquiry into the allegations, include non-Fretilin representatives.

CNRT MP Cecilio Caminha called for transparency in dealing with any allegations of abuse of power by the Australian Defence Force and Fretilin MP Jose Teixeira called for the Australian military force to come under the UN command, to make it more accountable.

Fretilin MP Francisco Branco argued that even if the presence of the Australian Defence Forces in Timor-Leste was ultimately ratified by the National Parliament, the officers who ordered operations, such as when Australian troops shot dead Timorese at the Dili Airport, displaced persons camp or in the attack on the Alfredo group in Same, should be investigated for the legality of their actions.

CAPTION:The photograph of East Timorese Abilio Fatima, 41, was taken after he says he was assaulted by Australian soldiers in suburban Dili

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Residentes insistem que tropas Australianas agrediram o guarda
The Southeast Asian Times
De News Reports

Dili, Outubro 22: Residentes de Quintal Bot, subúrbio de Díli insistem que tropas Australianas agrediram um guarda de segurança Timorense fora duma loja com um bandeira da Fretilin no Domingo, 14 de Outubro.
O subúrbio é conhecido como uma praça-forte da Fretilin.

Ao faze-lo, os residentes rejeitaram a explicação dada na televisão pelo Comandante Australiano Brigadeiro John Hutcheson na Quarta-feira passada que as suas tropas, que chegaram às 10.30pm, o que fizeram foi separar duas pessoas que andavam a lutar e que não agrediram o guarda de segurança Abílio Fátima, de 41 anos.

A comunidade emitiu uma declaração assinada por Fátima e outros reiterando que as tropas Australianas foram responsáveis pela agressão e a pedirem ao parlamento e governo de Timor-Leste para investigar o caso.

Já apresentaram uma queixa na polícia e no Procurador dos Direitos Humanos e Justiça de Timor-Leste.

É provável que a queixa dê força à opinião de que os Australianos – que estão fora do controlo das Nações Unidas – já ultrapassaram o tempo de estadia visto que chegaram em meados de 2006.

A Fretilin, que tem o maior número de deputados no parlamento, diz que o presidente do Parlamento, Fernando Lasama Araujo enviou a queixa para uma comissão parlamentar.

O antigo primeiro-ministro e ministro da agricultura e deputado da Fretilin Estanislau da Silva, diz que chegou a altura de reavaliar a presença dos soldados Australianos para assegurar que o sentimento de hostilidade que está a crescer contra a força da defesa não "se manifeste ele próprio em maneiras negativas.

"Temos de actuar para prevenir que isto ocorra, dado que tivemos uma história disto ocorrer com exércitos ocupantes no passado," diz.

Fátima é empregado da Maubere Security para proteger o Ministério da Segurança Social em Quntal Bot.

Na sua queixa à polícia, ele alega que estava de serviço, a falar com alguns vizinhos, quando chegaram dois veículos da Força de Defesa Australiana, com cerca de 12 soldados.

Seis desmontaram e ordenaram a ele e aos vizinhos para dispersarem e irem para dentro.

Fátima diz que explicou por intermédio de um intérprete de Tétum ligado aos soldados que estava de serviço, que patrulhas regulares da polícia nunca lhe deram ordens para sair do seu posto, e perguntou porque é que estavam tão preocupados com cidadãos comuns como ele em vez de se preocupar com os casos como o de Alfredo Reinado, o soldado amotinado e o seu grupo armado.

Fátima alegou que depois de ter mencionado Reinado que foi imediatamente agredido com os cabos das espingardas muitas vezes na cabeça, parte de cima dos braços e costas, e depois mordido na parte de cima do braço direito pelo cão de guarda de um dos soldados.

Dois dos seus vizinhos foram também atacados e fugiram para as suas casas, mas Fátima ficou no seu posto.

Os deputados, que apoiaram o pedido de um inquérito às alegações, incluem representantes não da Fretilin.

O deputado do CNRT Cecilio Caminha apelou a que haja transparência no lidar com quaisquer alegações de abuso de poder pela Força de Defesa Australiana e o deputado da Fretilin José Teixeira apelou para a força militar Australiana ficar sob comando da ONU, para a responsabilizar mais.

O deputado da Fretilin Francisco Branco argumentou que mesmo que a presença da Força de Defesa Australiana em Timor-Leste venha a ser ratificada pelo Parlamento Nacional, os oficiais que ordenaram as operações, como quando as tropas Australianas mataram a tiro Timorenses no campo de deslocados no Aeroporto de Dili ou no ataque contra o grupo de Alfredo em Same, devem ser investigados para ver da legalidade das acções.

Legenda: A fotografia do Timorense Abílio Fátima, 41 anos, foi tirada depois de dizer que foi agredido por soldados Australianos num subúrbio de Dili

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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