sexta-feira, novembro 16, 2007

PSD promete usar palcos europeus para defender maior cooperação com Díli

RTP
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2007-11-15 20:40:01

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, afirmou hoje que usará os palcos da União Europeia e do Partido Popular Europeu (PPE) para defender políticas de cooperação com Timor-Leste, visando sobretudo a consolidação da sua democracia.

As palavras do líder social-democrata foram proferidas no final de uma audiência com o chefe de Estado timorense, Ramos Horta, em que se fez acompanhar pelos dirigentes sociais-democratas e ex-ministros Ângelo Correia e Martins da Cruz.

No final da audiência com o presidente timorense, que durou cerca de uma hora, Luís Filipe Menezes considerou que o PSD "tem uma longa história feliz e empenhada no apoio a Timor-Leste".

"Os governos de Portugal liderados pelo Presidente da República, Cavaco Silva - de que também fazia parte o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, então ministro dos Negócios Estrangeiros - deram um impulso muito grande a todo o movimento internacional para dar visibilidade à questão de Timor-Leste", apontou, numa referência ao período de ocupação indonésia.

"Esse grande movimento - em que foram os próprios timorenses os grandes ganhadores desse processo, porque foram eles quem mais lutou - conseguiu fazer com que Timor-Leste seja hoje um país independente e que marca a presença portuguesa numa zona do mundo importante", acrescentou.

Segundo Luís Filipe Menezes, em termos de futuro, o principal objectivo do PSD "é manter as relações com Timor-Leste de uma forma perene, procurando ser fiel ao combate pela lusofonia".

"Na União Europeia, o PSD poderá levantar a sua voz para defender o apoio que Timor-Leste ainda precisa para consolidar a sua democracia", especificou o líder social-democrata.

Neste contexto, Luís Filipe Menezes disse que teve oportunidade de falar com Ramos Horta sobre o papel que o PSD desempenha no Partido Popular Europeu, "que é liderante na maioria dos países da União Europeia".

"No âmbito do PPE, vamos continuar a defender políticas que se relacionam com a cooperação com Timor-Leste", acrescentou.

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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