quarta-feira, novembro 14, 2007

Paul Stewart: Sad end to a sorry Balibo 5 saga

Herald Sun
Paul Stewart
November 15, 2007 12:00am

GOUGH, just say "sorry". Tomorrow is your big chance to lay it all to rest at the finding of the Balibo inquest into five Australian journalists murdered in East Timor in 1975.

You can email me and I will give you my mum's phone number.

It won't give her back her son and my brother, Tony, the 21-year-old baby of the Melbourne Channel 7 and Channel 9 news crews who were killed.

Mum might even tell you to go jump, but show her some respect. Finally.

I am not after any financial compensation, just an acknowledgment of the unnecessary pain you have caused her.

It seems impossible, despite your testimony at the Glebe inquest, that you never knew the journalists had been killed long before you passed the information on to us. This is especially so, given two recent revelations.

Firstly, former journalist Geraldine Willesee has told the Australian public that her father, your foreign minister in 1975, knew the journalists were murdered long before your government confirmed this.

Her revelation certainly does not paint her father in the most favourable light, so why would she say this if it were not true?

Likewise, Australia's former intelligence chief, Gordon Jockel, said he personally broke news of the deaths to your defence minister, Don Morrison, many days before any information was released.

Surely, you do not expect us to believe he never passed on this vital information to his boss -- that's you.

Gough, your apology would be very timely given your call this week, with fellow ex-PM Malcolm Fraser, for Australian government ministers to be more responsible for the mistakes they made in office.

Even if your testimony of not knowing what was happening is true, your government was in power at the time of the newsmen's deaths.

The ALP often criticises the Howard Government, rightly in my opinion, for not having the courage, dignity and compassion, to apologise to Australia's indigenous community for past mistakes.

Gough, you might also call Berta Santos, who also lives in Melbourne and lost her husband on the same day I lost my brother.

Say "sorry" that your government never stood by our East Timorese friends who were displaced, raped and murdered in their thousands by the Indonesians after we did nothing to halt their invasion.

Gough, you would have to agree that Australians should never forget that during World War II more East Timorese died at the hands of the Japanese than Londoners were killed in the Blitz, and all because of us.

East Timor was neutral during that conflict until Australian commandos were sent to protect our Pacific defences.

Luckily for the young Aussies sent there, the Timorese helped them.

Dear ex-PM, please show the families of the murdered newsmen the same kind of respect and compassion displayed by former Victorian premier Steve Bracks.

Bracks's decision to buy the house where the journalists were killed, and turn it into a creche and community centre, is one of the few good things to come from an affair etched on Australia's consciousness.

I look forward to your call.

PAUL STEWART is a freelance journalist and brother of Tony Stewart, who was one of the Balibo 5

paulieboys@mac.com

TRADUÇÃO:

Paul Stewart: triste fim para uma lamentável saga dos 5 de Balibo

Herald Sun
Paul Stewart
Novembro 15, 2007 12:00am

GOUGH, diga apenas "desculpe". Amanhã é a sua grande oportunidade para trazer à luz do dia as conclusões do inquérito judicial de Balibo à morte dos cinco jornalistas Australianos assassinados em Timor-Leste em 1975.

Pode mandar-me um email e eu dar-lhes-ei o número do telefone da minha mãe.

Isso não lhe vai trazer de volta o seu filho e meu irmão, Tony, de 21 anos o mais novo das equipas de notícias do Channel 7 e Channel 9 de Melbourne que foram mortos.

A minha mãe pode mesmo dizer-lhe para ir bugiar, mas respeite-a. Finalmente.

Não ando à caça de qualquer compensação financeira, apenas do reconhecimento da dor desnecessária que lhe causaram.

Parece impossível, apesar do seu testemunho no inquérito judicial de Glebe, que nunca tenha sabido que os jornalistas tinham sido mortos muito tempo antes de nos passarem a informação a nós. Isto especialmente agora, dado as duas revelações recentes.

Primeiro, a antiga jornalista Geraldine Willeseedisse ao público Australiano que o pai, o vosso ministro dos estrangeiros em 1975, soube que os jornalistas foram assassinados muito antes do seu governo ter confirmado.

A revelação dela não dá obviamente uma imagem muito favorável do pai dela, então porque é que ela o diria se não fosse verdade?

Do mesmo modo, o antigo chefe dos serviços secretos da Austrália, Gordon Jockel, disse que tinha dado pessoalmente a notícia das mortes ao vosso ministro da defesa, Don Morrison, muitos dias antes da vossa informação ter sido emitida.

Certamente, não esperam que acreditemos que ele nunca passou esta informação vital ao seu chefe – que é você.

Gough, o seu pedido de desculpa teria sido muito oportuno dado o seu apelo esta semana ao seu colega, o ex-PM Malcolm Fraser, para os ministros do governo Australiano serem mais responsabilizados pelos erros que cometem no desempenho das funções.

Mesmo se o seu testemunho de não saber o que estava a acontecer fosse verdadeiro, o seu governo estava no poder na altura das mortes dos jornalistas.

O ALP critica muitas vezes o Governo Howard, e bem na minha opinião, por não ter a coragem, dignidade e compaixão por não ter pedido desculpas à comunidade indígena da Austrália por erros do passado.

Gough, pode também telefonar à Berta Santos, que vive também em Melbourne e perdeu o marido no mesmo dia em que perdi o meu irmão.

Diga "desculpe" por o seu governo nunca se ter levantado a favor dos nossos amigos Timorenses que foram deslocados, violados e assassinados aos milhares pelos Indonésios depois de nada termos feito para parar a invasão.

Gough, você terá de concordar que os Australianos nunca deviam ter esquecido que durante a II Guerra Mundial morreram mais Timorenses às mãos dos Japoneses do que a quantidade de Londrinos que foram mortos durante os bombardeamentos (pelos alemães), e tudo por nossa causa.

Timor-Leste era neutra durante esse conflito até os comandos Australianos terem sido para lá mandados para proteger as nossas defesas no Pacífico.

Os jovens Australianos mandados para lá, tiveram a sorte de terem sido ajudados pelos Timorenses.

Caro ex-PM, por favor mostre às famílias dos jornalistas assassinados o mesmo tipo de respeito e de compaixão mostrado pelo antigo premier Victoriano Steve Bracks.

A decisão de Bracks de comprar a casa onde os jornalistas foram mortos e de a transformar numa creche e num centro comunitário, é uma das poucas coisas boas que veio deste negócio gravado na consciência da Austrália

Fico à espera da sua chamada.

PAUL STEWART é um jornalista por conta própria e irmão de Tony Stewart, que foi um dos 5 de Balibo

paulieboys@mac.com

As cumplicidades...

Aqui, aqui e aqui.

Prémio "...com todos os dentes"

"Além disso, sou inspirado por interesses vitais de Timor-Leste que são também defendidos por Portugal". (Ramos-Horta)

Pfff...

Desculpe, Senhor Presidente... Mas em Portugal defendem-se os princípios democráticos do Estado de Direito para Timor-Leste. Como o respeito pela Justiça, pela Soberania, pelo Povo... Tudo aquilo que despreza.

E a única coisa que o inspira a si, é a sua agenda pessoal e uma ambição desmedida, que ultrapassam qualquer respeito pela Constituição de Timor-Leste, que jurou defender.


Veja-se Despacho do Tribunal de Díli, pelo Juiz Ivo Rosa (Juiz Presidente dos julgamentos de Rogério Lobato, ex-Ministro do Interior, condenado, Membros das F-FDTL, Railos e Alfredo Reinado, entre muitos outros) do dia 9.11.2007:

“A decisão ilegal emanada do Senhor Presidente da República, a atitude revelada, quer pelas forças australianas, quer pela UNPOL, com a complacência da Nações Unidas, coloca em causa a independência do poder judicial, contribuem para o não regular funcionamento das instituições democráticas e comprometem a implementação de um Estado de Direito de Democrático em Timor-Leste.”


(por acaso, é um Juiz... português.)
Veja aqui o
despacho na íntegra.

Prémio "Defendo o português... em Portugal"

"José Ramos-Horta referiu, porém, que "nos próximos anos tem que haver mais ênfase e mais espaço ao bahasa indonésio e ao inglês, para além do desenvolvimento do tétum e do português"."

Ênfase?! Porque há pouco tempo defendeu assim o tal “ênfase”:

"Público: O inglês poderá vir a ser uma das vossas línguas oficiais, a par do tétum e do português?

Ramos-Horta: O inglês e o bahasa indonésio são duas línguas de trabalho estipuladas na Constituição. Temos que investir mais no seu ensino.

Público: Elevar o seu estatuto para línguas oficiais?

Ramos-Horta: Não descarto esta possibilidade, mas careceria de um parecer de linguistas e pedagogos, de muito debate, para pesarmos todas as vantagens e desvantagens de tal opção."

Jornal Público - 2 Novembro 2007

Prémio "Presunção e água benta..."

"Não há ninguém neste país que conhece melhor Portugal e não há ninguém neste país que os portugueses melhor conhecem", sublinhou o Presidente da República.

Tem razão. Conhecemos bem e sabemos bem do que é capaz. Pela negativa. Lembramo-nos bem como numa semana usava uma T-Shirt do Che Guevara (mau gosto…), e na outra, no dia das eleições, uma com Jesus Cristo...

"Uma das minhas poucas virtudes é o sentimento de gratidão por um povo que tanto fez por Timor-Leste", referiu o chefe de Estado. “

Tem razão quando fala nas suas poucas virtudes…

Mas a gratidão e a lealdade não são uma delas. As suas traições constantes a todos os que confiaram em si, mostram bem quanto ocas são as suas palavras.

Prémio "Areia para os olhos"

“O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, que inicia quarta-feira uma visita oficial a Portugal, considerou "completamente sem fundamento" os receios de uma perda de influência portuguesa no país.”

Estranho… Não me diga que voltaram todos e nós não sabemos?! Alfândegas, Agricultura, Justiça, Universidades, PSP, e todos aqueles que já “dispensou”…

Timor-Leste: Receios portugueses de perda de influência "sem fundamento" - PR Ramos-Horta

Lusa - 12 de Novembro de 2007, 16:13

Díli - O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, que inicia quarta-feira uma visita oficial a Portugal, considerou "completamente sem fundamento" os receios de uma perda de influência portuguesa no país.

Em entrevista à Agência Lusa, José Ramos-Horta salientou que Timor-Leste "conta com Portugal" nas áreas da Educação e da Defesa.

"Que eu me lembre, em 2000, 2001 e 2002, quando foi necessário defender a Língua Portuguesa perante muito cepticismo, mesmo nas Nações Unidas e outros países da comunidade internacional, fui eu que o fiz, frontal e eloquentemente", afirmou o Presidente da República.

José Ramos-Horta referiu, porém, que "nos próximos anos tem que haver mais ênfase e mais espaço ao bahasa indonésio e ao inglês, para além do desenvolvimento do tétum e do português".

Diferentes declarações de responsáveis políticos timorenses têm insistido na valorização do bahasa indonésio e do inglês, que não são línguas oficiais.

Ao mesmo tempo, vários assessores e funcionários portugueses têm deixado posições de destaque nas áreas de segurança e de justiça.

"Manter o indonésio e expandir o inglês" devem ser prioridades em Timor-Leste, a par das duas línguas oficiais, explicou o Presidente da República.

"Portugal deve encontrar meios para apoiar o desenvolvimento do tétum, o que não tem sido feito", afirmou José Ramos-Horta.

O chefe de Estado referiu a necessidade de Portugal dar "um apoio forte ao Instituto da Língua Tétum".

Da parte timorense, José Ramos-Horta salientou que em 2008, o Estado timorense orçamentará a vinda de mais 30 professores portugueses, "sobretudo para a universidade".

"Parece que em Portugal não me conhecem", afirmou José Ramos-Horta quando questionado pela Lusa sobre a possibilidade de alterações estratégicas de Timor-Leste.

"Não há ninguém neste país que conhece melhor Portugal e não há ninguém neste país que os portugueses melhor conhecem", sublinhou o Presidente da República.

"Uma das minhas poucas virtudes é o sentimento de gratidão por um povo que tanto fez por Timor-Leste", referiu o chefe de Estado.

"Além disso, sou inspirado por interesses vitais de Timor-Leste que são também defendidos por Portugal".

"Portugal é um dos nossos melhores aliados nos fóruns internacionais", acrescentou José Ramos-Horta, na entrevista à Lusa.

Na delegação de José Ramos-Horta viajam o vice-ministro da Educação e o secretário de Estado para a Formação Profissional.

O Presidente da República visita Portugal a partir quarta-feira, a primeira enquanto chefe de Estado, depois de uma paragem em Singapura em visita privada.

O programa oficial da visita a Portugal é de três dias mas José Ramos-Horta estará no país até domingo, antes de viajar para Madrid, Espanha.

PRM-Lusa/fim

Ramos-Horta em visita oficial a Lisboa na 5ª e 6ª-feira

O presidente de Timor-Leste chega quarta-feira de manhã a Lisboa, mas só na quinta-feira começa a visita oficial de dois dias a Portugal, reunindo-se, em Belém, com o chefe de Estado português.

De acordo com o programa hoje divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português, José Ramos-Horta almoça com Aníbal Cavaco Silva, depois de um breve encontro com jornalistas, seguindo mais tarde para a Assembleia da República, onde é recebido por um dos quatro vice-presidentes da AR, dada a ausência do presidente Jaime Gama,em visita oficial a Moçambique.

Ainda na quinta-feira, pelas 18:00, Ramos-Horta recebe o presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, tendo previsto para sexta-feira de manhã um encontro com jornalistas , seguido de uma visita à Câmara Municipal de Lisboa para um encontro com o presidente da autarquia, António Costa.

Depois de um almoço com o primeiro-ministro português, José Sócrates, o presidente da República Democrática de Timor-Leste participa numa reunião extrordinária do Comité de Concertação Permanente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), seguindo depois para um encontro com a comunidade timorense na Fundação Cidade de Lisboa.

O último acto oficial da visita, é um jantar na Fundação Oriente, oferecido pelo presidente da instituição, Carlos Bonjardino. Sábado e domingo, Ramos-Horta permanecerá em Portugal seguindo na segunda-feira para a capital espanhola.

Em entrevista à Lusa antes de deixar Díli, o presidente timorense afirnmou que Portugal não tem motivos para recear a perda de influência em Timor-Leste, pois «conta com Portugal» sobretudo nas áreas da educação e da defesa.

«O maior aliado que temos na UE é Portugal. Logo, ao atribuirmos a Uma Fuko (Casa da Cultura) à UE, estamos a atribuí-la a Portugal», referiu o chefe de Estado em entrevista à Lusa.
Quanto à cedência da Uma Fuko à União Europeia, apesar de o edifício estar entregue, por contrato, à caixa Geral de Depósitos (CGD), o presidente explicou que a decisão deve-se, primeiramente, ao facto de não se ter conseguido encontrar um espaço adequado para a Comissão Europeia.

A CGD tem um projecto de investimento no valor de 600 mil euros na casa da Cultura, programa que o presidente timorense reconhece como sendo «um favor enorme» que a Caixa ia fazer ao país.

Contactado hoje pela Lusa, o porta-voz da Caixa Geral de Depósitos afirmou que a cedência do espaço à Comissão Europeia teve «anuência» do grupo financeiro público, que em Timor-Leste é accionista maioritário do BNU.

O mesmo responsável da Caixa adiantou que «ainda não é possível» saber qual o futuro do projecto do centro cultural da capital timorense.

A visita do Presidente da República de Timor-Leste a Portugal é a primeira de Ramos-Horta desde que foi eleito presidente, em Junho passado.

Diário Digital / Lusa
13-11-2007 20:50:00

Timor-Leste: CGD perde Casa da Cultura para UE, confirma PR

Lusa - 12 de Novembro de 2007, 16:14

Díli- A Uma Fuko, ou Casa da Cultura, foi atribuída pelo governo timorense à União Europeia (UE), apesar de estar entregue por contrato à Caixa Geral de Depósitos (CGD), confirmou à Agência Lusa o Presidente da República.

"A Uma Fuko ficou atribuída à UE primeiro porque não conseguimos encontrar um edifício para a Comissão Europeia, da qual Portugal faz parte", declarou o chefe de Estado, em entrevista à Lusa.

A mudança de inquilino da Uma Fuko foi decidida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, confirmou José Ramos-Horta.

"O maior aliado que temos na UE é Portugal. Logo, ao atribuirmos a Uma Fuko à UE, estamos a atribuí-la a Portugal", referiu o chefe de Estado na entrevista, antes da partida para uma visita oficial de três dias a Portugal, que começa quarta-feira.

A Casa da Cultura, um edifício emblemático situado diante da baía de Díli, era a Intendência Militar na época colonial portuguesa e foi o Comando Militar durante a ocupação indonésia de Timor-Leste.

A Caixa Geral de Depósitos, a quem o Estado timorense atribuiu o espaço a longo-prazo, tem um projecto de recuperação e investimento na Casa da Cultura, incluindo espaço de exposições e espectáculos, biblioteca, cafetaria, loja multimédia e salas de formação.

"A CGD ia fazer-nos um favor enorme, porque ia investir 600 mil euros para a restauração do edifício e depois iria gerir o espaço para nós", frisou o chefe de Estado.

"Vamos encontrar outro edifício para esse fim", declarou José Ramos-Horta, justificando que a UE "é extremamente importante para Timor-Leste".

"A UE ajuda-nos a fazer o equilíbrio regional. Uma presença forte da UE através da Comissão Europeia ajuda-nos imenso nos equilíbrios que temos que fazer nesta região", explicou.

"Portugal, a França, a Espanha, os países que têm já uma presença aqui, terão um espaço nesse edifício que será atribuído à UE", ressalvou o Presidente da República.

"Em relação à CGD, não é nada problemático", garantiu José Ramos-Horta.

"Fui eu que levantei, há dois anos, a hipótese de a CGD gerir a Uma Fuko. Eles reagiram favoravelmente mas o processo demorou porque o governo anterior a mim queria só dar cinco anos de contrato à CGD", explicou o Presidente da República.

"Quando eu assumi as funções de primeiro-ministro (em 2006), mandei autorizar (o contrato) para 20 anos", acrescentou José Ramos-Horta.

"Só que o projecto nunca mais foi realizado".

Por um lado, "veio a crise" política e militar de 2006. Por outro, "ainda há um ocupante ilegal de um terreno ao lado, que praticamente impossibilitou a obra para a qual o edifício estava destinado".

O ocupante começou por instalar uma barraca e posteriormente construiu uma casa definitiva.

A Comissão Europeia, ao contrário da CGD, "não precisa desse espaço contíguo", notou José Ramos-Horta.

A perda da Uma Fuko pela CGD será discutida em Lisboa entre o Presidente timorense e o presidente da Caixa, afirmou à Lusa fonte oficial.

O Presidente da República visita Portugal a partir quarta-feira, a primeira enquanto chefe de Estado, depois de uma paragem em Singapura em visita privada.

O programa oficial da visita a Portugal é de três dias mas José Ramos-Horta estará no país até domingo, antes de viajar para Madrid, Espanha.

PRM-Lusa/fim

NOTA DE RODAPÉ:

Desculpe?...

O Governo chefiado por Ramos-Horta "entregou" este edifício à Caixa Geral de Depósitos apenas este ano e não como diz Ramos-Horta há dois anos.

E a CGD de imediato começou a sua reconstrução para a transformar num espaço cultural, biblioteca e de acesso à Internet para toda a população, com o respectivo investimento.

Além disso, achamos de muito mau gosto da parte dos responsáveis da Comissão Europeia em Timor-Leste, terem insistido junto do MNE timorense em ficar com o edifício que deixa de ser de utilização pública, um espaço cultural, principalmente numa área quase inexistente em Timor-Leste.

Mas nesta terra ninguém tem vergonha, nem palavra.

Gostaríamos de saber se realmente a CGD "concorda" com esta decisão, ou se foi pura e simplesmente despejada...

Lembramos que este edíficio, foi reconstruído pela Cooperação Portuguesa que financiou quase 10 milhões de dolares para o efeito, e posteriormente vandalizado durante a manifestação organizada pela Igreja Católica contra o Governo de Mari Alkatiri, quando os manifestantes ocuparam este espaço durante as várias semanas que duraram os protestos.

Mas João Cravinho deve achar que vai tudo bem...

Timor-Leste: Portugal escolhido para formação das Forças Armadas - PR Ramos-Horta

Lusa - 12 de Novembro de 2007, 16:13

Díli - Timor-Leste decidiu escolher Portugal para dar formação de base às Forças Armadas", disse hoje à Agência Lusa o Presidente da República timorense, José Ramos-Horta.

"A opção tomada pelo comando das F-FDTL (Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste), e secundada pelo governo e pela Presidência, é a de privilegiar Portugal na formação de nível básico", declarou o chefe de Estado, em entrevista à Lusa antes da visita oficial a Portugal, que começa quarta-feira.

A formação das Forças Armadas a nível mais especializado será assegurada pela Austrália, acrescentou José Ramos-Horta.

Trata-se de uma opção que concretiza, a partir de 2008, as orientações estratégicas do caderno "2020" para o futuro das Forças Armadas timorenses, sublinhou o Presidente da República.
De Portugal, Timor-Leste pretende também o apoio no desenvolvimento de uma força marítima, a partir da componente naval já existente.

"É algo importante para os vitais de Timor-Leste nas suas águas territoriais e na Zona Económica Exclusiva", disse.

Portugal doou duas lanchas a Timor-Leste há sete anos, "que foram reparadas agora em estaleiros indonésios, em Samatra, com um custo muito elevado", adiantou o Presidente da República.

"Devido à falta de atenção do anterior governo, volta e meia não havia combustível, ou não havia manutenção por falta de estaleiro local", explicou Ramos-Horta.

"Estamos em vias de adquirir outro equipamento e Portugal pode dar um apoio bastante grande em formação, não apenas operacional, mas de gestão logística", explicou José Ramos-Horta.

No centro da "agenda carregada" do chefe de Estado em Portugal estão questões de Defesa, o que é confirmado com a composição da delegação presidencial.

Uma "guarda-avançada" chegou sábado a Lisboa, incluindo o chefe da Casa Militar do Presidente, tenente-coronel João Miranda Descart "Aluc", o ex-ministro da Defesa Roque Rodrigues e o ex-ministro do Interior Alcino Baris.

Estes dois ex-governantes integram o Conselho Superior de Defesa e Segurança timorense e, como sublinhou José ramos-Horta, "trabalham na Presidência" no âmbito da reforma do sector de Segurança.

"É do interesse dos países vizinhos que o Mar de Timor não seja um mar infestado de pirataria", respondeu José Ramos-Horta, quando questionado pela Lusa sobre a política australiana sobre a componente naval de Timor-Leste.

"A Austrália e a Nova Zelândia, em 2000 e 2001, não achavam que Timor-Leste tivesse necessidade de uma componente naval", recordou o chefe de Estado timorense. "Eu, na altura, participei da discussão e foi essa intervenção que mudou o curso do debate".

"Temos que (fazer) prevalecer os nossos direitos e as nossas obrigações", frisou o Presidente da República.

"Não tendo guarda costeira, Timor-Leste não poderia contribuir para que o Mar de Timor seja livre de pirataria e tráfico humano ou de drogas para a Austrália", referiu.

O Presidente da República timorense visita Portugal a partir quarta-feira, a primeira enquanto chefe de Estado, depois de uma paragem em Singapura em visita privada.

O programa oficial da visita a Portugal é de três dias mas José Ramos-Horta estará no país até domingo, antes de viajar para Madrid, Espanha.

PRM-Lusa/fim

NOTA DE RODAPÉ:

"A formação das Forças Armadas a nível mais especializado será assegurada pela Austrália, acrescentou José Ramos-Horta. "

Portugal vai dar a recruta?...

Nota De Imprensa: Relatório Trimestral do Fundo Petrolífero - Trimestre terminado em 30 de Setembro de 2007

Autoridade Bancária e de Pagamentos de Timor-Leste - 9 de Novembro de 2007

A Autoridade Bancária e de Pagamentos (ABP) de Timor-Leste publicou hoje o nono Relatório Trimestral do Fundo Petrolífero de Timor-Leste em que se refere que o capital do mesmo era, em 30 de Setembro de 2007, de 1.817,91 milhões de USD. Em 30 de Junho de 2007 ele era de 1.394,22 milhões de USD.

O Relatório mostra que as entradas brutas de receitas durante o trimestre foram de 381,5 milhões de USD, consistindo de 116,22 milhões de USD com origem nos impostos pagos pelos contribuintes ao Fundo e de 265,33 milhões USD relativos a royalties transferidos pela Autoridade Designada para o Mar de Timor.

Os juros que acrescera ao Fundo durante o trimestre foram de 14,46 milhões de USD e a alteração de valor dos títulos foi de 27,94 milhões USD.

O rendimento do Fundo durante o trimestre foi de 2,68%, equivalente a um rendimento anual de 11,15%. Recorde-se que o rendimento da carteira que serve de referência [benchmark] foi de 2,66% no período. Temos, pois, que o rendimento do Fundo no trimestre esteve 2 pontos percentuais acima do da benchmark, o que está dentro de limite de ±25 pontos base estabelecidos no mandato de gestão do Fundo pela ABP.

Durante o período em análise foi descontado do Fundo uma verba de 260,7 mil USD a título de gestão do Fundo pela ABP.

A Lei do Fundo Petrolífero especifica que a ABP, como futuro Banco Central de Timor-Leste, é o agente responsável pela gestão operacional do Fundo. O Ministério das Finanças é responsável pela definição da estratégia geral de investimento do Fundo. O mandato dado à ABP é o de gerir o Fundo de forma a ele ter um comportamento muito próximo do do Índice Merril Lynch de Títulos do Governo dos Estados Unidos com uma duração de 0 a 5 anos. A ABP conseguiu gerir a carteira de títulos sempre muito perto deste Índice ao longo dos seus primeiros oito trimestres. A diferença no rendimento entre a carteira do Fundo e a do Índice foi de 2 pontos base, nitidamente dentro do intervalo de ±25 pontos base que está determinada.

Aspectos mais relevantes do 8º Relatório Trimestral, que cobre o período de 1 de Julho a 30 de Setembro de 2007:

• Um saldo inicial de 1394,22 milhões de USD

• As receitas brutas durante o Trimestre foram de 381,55 milhões de USD, incluindo 116,22 milhões pagos como impostos e 265,33 milhões de USD recebidos a título de royalties. As saídas de dinheiro foram de 260,7 mil USD a título de taxa de gestão no trimestre. O fluxo líquido das entradas foi, pois, de 381,29 milhões de USD no conjunto do trimestre

• A taxa de rendimento foi de 2,68 para o trimestre, representando uma verba de 42,4 milhões de USD

• O saldo de final do trimestre do valor do Fundo foi de 1817,9 milhões de USD

O rendimento acumulado da benchmark neste relatório foi revisto para cima em dois pontos base para reflector uma pequena diferença que surgiu entre o rendimento da mesma calculado numa base anual e a soma dos movimentos diários. Isto não afectou o rendimento do Fundo.
A ABP aproveita esta oportunidade para informar o público de que foi publicado recentemente pelo Peterson Institute for International Economics, de Washington,DC,EUA, um relatório que louva o Fundo Petrolífero de Timor-Leste.

Esse relatório analisa 32 Fundos em 28 países usando para o efeito um conjunto de critérios sobre a estrutura, a governação, a transparência e prestação de contas e o comportamento. Estes critérios destinam-se a medir as melhores práticas na gestão da chamada “riqueza soberana”

O Fundo Petrolífero de Timor-Leste foi classificado em terceiro lugar. O Fundo recebeu 21,75 pontos num total possível de 25, obtendo a pontuação máxima para a estrutura e perdendo apenas 0,25 pontos em “transparência a prestação de contas”, classificando-se em segundo lugar.

Para servir de termo de comparação com Fundos semelhantes de outros países, o Instituto Peterson coloca a Nova Zelândia e a Noruega nos dois primeiros lugares
O relatório trimestral bem como a Lei do Fundo Petrolífero e o Acordo de Gestão estão disponíveis no website da Autoridade Bancária e de Pagamentos: www.bancocentral.tl .
Mais informações podem ser obtidas de:
Venancio Alves Maria, Director Executivo

Departamento do Fundo Petrolífero, Autoridade Bancária e de Pagamentos de Timor-Leste
E-mail: venancio.maria@bancocentral.tl; Telefone: +(670) 3313718
Dili, 9 de Novembro de 2007
Comunicado em português: http://www.bancocentral.tl/Download/Publications/Press_Release09_pt.pdf
Comunicado em tetum: http://www.bancocentral.tl/Download/Publications/Press_Release09_tt.pdf
Comunicado em inglês: http://www.bancocentral.tl/Download/Publications/Press_Release09_en.pdf

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.