domingo, fevereiro 17, 2008

Dos leitores

Comentário na sua mensagem "Mari Alkatiri confirma que o acordo estava por dia...":

Eu assumo que tenho uma mente muito perversa o que até vejo como uma qualidade.
Já nem sequer estou em Timor, não tenho filiação politica nem simpatizo particularmente com o Mari nem com as suas ideias mas de duas coisas tenho a certeza:

1 - Timor estava muito melhor com o Mari como PM do que com o Sr. Xanana. Parece que de facto como guerrilheiro tem provas dadas mas como gestor, meu deus...

2 - O Sr. Xanana está envolvido até à pontinha dos cabelos nos acontecimentos que atingiram Timor desde 2006

E já agora, não ouvi o Salsinha falar em nenhuma "tentativa de assassínio político na pessoa do PR e PM", isso deve ter sido fabricado por outra mente preversa qualquer...

3 comentários:

Vítor Ramalho disse...

A paz parece tardar em poisar na antiga colónia portuguesa. O ouro negro e pelo ouro negro muitas jogadas de bastidores se deram em Timor.
A mãozinha sinistra do imperialismo Australiano, trabalha na sombra para dominar de vez o pequeno mas apetecível território.
Neste ultimo golpe ou golpada muita coisa esta mal contada.
A análise dos factos e da cronologia dos ataques de ontem de manhã, em Díli, revela um dado implacável e perturbante: José Ramos-Horta e Xanana Gusmão estão vivos e Alfredo Reinado está morto porque quase nenhum dos envolvidos actuou dentro do que seria lógico.
O papel principal foi desempenhado por uma sombria figura, o Major Alfredo Reinado, ex-exilado na Austrália e recruta da academia de defesa nacional, que emergiu como o “líder rebelde”.
Portugal cala e consente, chora o sucedido mas não tem força, não encontra força, ou não quer encontrar força para fazer o que seria natural e desejado pela esmagadora maioria dos Timorenses, tomar na suas mãos todo o processo de Timor e correr de vez com os abutres australianos que não olham a meios para sugar o petróleo existente no país.
Governos australianos consecutivos, de coligações partidárias e trabalhistas, apoiaram a tomada do poder por Suharto em 1975 e 1978 em troca do controle sobre o gás e o petróleo do Mar do Timor. A Austrália tornou-se o primeiro país no mundo a reconhecer oficialmente a anexação do Timor Leste pela Indonésia, mesmo depois da queda de Suharto em 1998, o governo de Howard continuou a apoiar as tentativas de Jacarta em resistir às exigências da realização de um referendo no Timor Leste
Camberra só mudou de direcção quando se tornou evidente que Portugal, com o apoio da União Europeia, assegurou o apoio da ONU ao referendo. Isso abriu a real possibilidade de um Timor-leste “independente” que, sob a tutela portuguesa, não reconheceria os direitos australianos sobre o petróleo e o gás sob seu Tratado da Região do Timor com Jacarta. Com a assistência da administração de Clinton em Washington, o governo Howard embarcou em sua maior mobilização militar marítima desde a Guerra do Vietname.
Quando ainda recentemente os soldados australianos ajudam os manifestantes anti Governo a escrever, em inglês, nos pequenos cartazes que ostentam, frases a pedir a demissão do Primeiro-ministro, toda a encenação fica clara.
A verdade e a mentira convivem juntas no país, o casamento é abençoado por Camberra.
Os dias sombrios da ocupação Indonésia voltaram, mas agora o actor principal é outro, disfarçado nessa sinistra figura da ajuda internacional o neocolonialismo suja de sangue os campos de Timor.

Anónimo disse...

Timor: Ramos-Horta deve voltar a ser operado terça-feira
O Presidente de Timor-Leste continua estável, mas deverá ser submetido a uma nova intervenção cirúrgica na terça-feira, disse hoje a irmã de José Ramos-Horta, contactada telefonicamente pela agência Lusa em Darwin, Austrália.

«Os médicos dizem que ele continua na mesma», afirmou Romana Horta.

«De vez em quando abre os olhos», mas continua muito sedado, até porque os médicos não querem que acorde e fique agitado, numa altura em que tem ferimentos internos, explicou a irmã de Ramos-Horta.

Segundo o último boletim do Royal Darwin Hospital, José Ramos-Horta continua em estado grave, sedado e a respirar por um ventilador, mas a recuperar satisfatoriamente.

Na próxima terça-feira à tarde, Ramos-Horta será sujeito a uma nova cirurgia, a quinta desde que foi ferido a tiro em Díli, a qual deverá servir para «tentar tapar o buraco nas costas» causado pelas balas, disse Romana Horta.

Na segunda-feira, Ramos-Horta foi gravemente ferido a tiro na sua residência em Díli, num ataque em que foi morto o major Alfredo Reinado.

O presidente timorense foi operado de urgência na segunda-feira em Timor-Leste e transferido no mesmo dia para a cidade australiana de Darwin, onde já fez várias intervenções cirúrgicas.

Os médicos australianos têm-se mostrado confiantes na recuperação total de Ramos-Horta, admitindo que venha a ter alta hospital dentro de três semanas e uma recuperação total no prazo de seis meses.

Diário Digital / Lusa

17-02-2008 12:01:00

Anónimo disse...

Espero que o Povo timorense tenha noticias do seu PRESIDENTE .
A maioria fala tetum,NAO PERCEBE BEM O PORTUGUES E MUITO MENOS O INGLES .Espero que a comunicaçao social TIMORENSE nao se esqueça de dizer ao povo que votou no Presidente como esta a decorrer todo este este processo de sofrimento para todos que gostam dele ,mas principalmente para ele ! A SAUDE do presidente é importantissima para o seu povo!
Nao sei se esta a ser feito! se tiver, fico muito contente! Nao podemos esquecer que ele continua a ser o PRESIDENTE DE TODOS OS TIMORENSES!
Espero tambem que a classe politica nao se aproveite ,para criar confusao ...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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