quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Government Regrets Attack on Journalist in East Timor

27 February 2008
Press Release from the International Federation of Journalists

The International Federation of Journalists (IFJ) welcomes a commitment by East Timor's Government to ensure attacks on the media, such as a military police assault on a staff member of the East Timor Post at the weekend, do not occur again.

Senior layout editor Agostinho Ta Pasea suffered cuts and bruises to his face after being beaten and arrested by military police early on Saturday morning as he took a computer file of the paper's weekend edition to the printers in Dili, according to reports.

Post editor Mouzinho De Araujo told The Australian newspaper that Ta Pasea said he was stopped at 2am on February 23, beaten by military police and taken to a police station where he was assaulted again. Ta Pasea was reportedly held for 11 hours for breaking Dili's 10pm-6am curfew.

De Araujo said he had lodged a formal complaint with police and the Government of Prime Minister Xanana Gusmao.

East Timor's Secretariat of State Security has issued a formal apology on behalf of the Government for the use of "unjustified force", and said the security forces would ensure incidents of this kind are not repeated.

"East Timor is undergoing a very difficult period of instability, but security forces ordered to enforce emergency measures must also be made aware of the rights of all citizens, including journalists, not to be assaulted," said IFJ Asia-Pacific Director Jacqueline Park.

"The work of journalists is essential to ensuring the provision of information to the people of East Timor at such a crucial time for the country, and should not be put at risk of physical attack or intimidation at the hands of security forces."

The IFJ represents over 600,000 journalists in 120 countries.


Tradução:

Governo lamenta ataque a jornalista em Timor-Leste

27 Fevereiro 2008
Comunicado de Imprensa da Federação Internacional de Jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) dá as boas vindas a um compromisso do Governo de Timor-Leste para garantir que não tornam a ocorrer ataques aos media como um assalto da polícia militar a um empregado do Timor Post no fim-de-semana.

O editor gráfico de topo Agostinho Ta Pasea sofreu golpes e feridas na cara depois de ter sido agredido e preso pela polícia militar no Sábado de madrugada quando levava o ficheiro da edição do jornal de fim-de-semana para a tipografia em Dili, de acordo com relatos.

O editor do Post Mouzinho De Araujo disse ao jornal The Australian que Ta Pasea tinha sido parado às 2 am de 23 de Fevereiro, agredido pela polícia militar e levado para uma estação da polícia onde foi novamente agredido. Ta Pasea foi detido durante 11 horas por ter violado o recolher obrigatório entre 10 pm-6 am de Dili.

De Araujo disse que apresentou uma queixa formal contra a polícia e contra o Governo do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão.

A Secretaria de Estado da Segurança de Timor-Leste emitiu um pedido de desculpa formal em nome do Governo pelo uso de “força injustificável” e disse que as forças de segurança vão garantir que incidentes deste tipo não se repitam.

"Timor-Leste está a passar por um período de instabilidade muito difícil, mas as forças de segurança que têm ordens para aplicar as medidas de emergência devem também conhecer os direitos de todos os, incluindo os jornalistas de não serem agredidos," disse a Directora Jacqueline Park da IFJ Ásia-Pacifico.

"O trabalho dos jornalistas é essencial para garantir a provisão de informação ao povo de Timor-Leste numa altura tão crucial para o país, e não deve ser posto em risco de ataque físico ou intimidação pelas mãos das forças de segurança."

A IFJ representa mais de 600,000 jornalistas em 120 países.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Governo lamenta ataque a jornalista em Timor-Leste
27 Fevereiro 2008
Comunicado de Imprensa da Federação Internacional de Jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) dá as boas vindas a um compromisso do Governo de Timor-Leste para garantir que não tornam a ocorrer ataques aos media como um assalto da polícia militar a um empregado do Timor Post no fim-de-semana.

O editor gráfico de topo Agostinho Ta Pasea sofreu golpes e feridas na cara depois de ter sido agredido e preso pela polícia militar no Sábado de madrugada quando levava o ficheiro da edição do jornal de fim-de-semana para a tipografia em Dili, de acordo com relatos.

O editor do Post Mouzinho De Araujo disse ao jornal The Australian que Ta Pasea tinha sido parado às 2 am de 23 de Fevereiro, agredido pela polícia militar e levado para uma estação da polícia onde foi novamente agredido. Ta Pasea foi detido durante 11 horas por ter violado o recolher obrigatório entre 10 pm-6 am de Dili.

De Araujo disse que apresentou uma queixa formal contra a polícia e contra o Governo do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão.

A Secretaria de Estado da Segurança de Timor-Leste emitiu um pedido de desculpa formal em nome do Governo pelo uso de “força injustificável” e disse que as forças de segurança vão garantir que incidentes deste tipo não se repitam.

"Timor-Leste está a passar por um período de instabilidade muito difícil, mas as forças de segurança que têm ordens para aplicar as medidas de emergência devem também conhecer os direitos de todos os, incluindo os jornalistas de não serem agredidos," disse a Directora Jacqueline Park da IFJ Ásia-Pacifico.

"O trabalho dos jornalistas é essencial para garantir a provisão de informação ao povo de Timor-Leste numa altura tão crucial para o país, e não deve ser posto em risco de ataque físico ou intimidação pelas mãos das forças de segurança."

A IFJ representa mais de 600,000 jornalistas em 120 países.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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