terça-feira, fevereiro 12, 2008

PCP condena atentados e alerta para eventual "ingerência externa" no país

Lisboa, 11 Fev (Lusa) - O PCP condenou hoje "os ataques" contra o presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e alerta para "possíveis manobras" de "ingerência externa" no país.

O PCP considera, em comunicado, que os atentados "apenas podem visar o aprofundamento da instabilidade política timorense criada com os acontecimentos de 2006 e 2007" e com as últimas eleições legislativas em Timor-Leste.

Os comunistas condenam "os noticiados ataques a Ramos-Horta e a Xanana Gusmão, não obstante as informações e notícias de carácter impreciso e mesmo contraditório".

O PCP "considera indispensável uma aprofundada investigação que, dentro do quadro legal e constitucional timorense, identifique e puna os principais responsáveis por tais ataques".

No comunicado, é ainda feito o "alerta para as possíveis manobras que (...) visem justificar novos desenvolvimentos na acção de ingerência externa que ponham em causa a independência e soberania de Timor-Leste", mas o PCP não identifica a quem se refere.

Homens armados tentaram hoje matar José Ramos-Horta e Xanana Gusmão, em dois ataques concertados.

O ataque contra Ramos-Horta foi liderado pelo major Alfredo Reinado, que foi morto no incidente.

Ramos-Horta foi ferido a tiro e teve de ser submetido a uma intervenção cirúrgica no hospital militar australiano em Díli, tendo seguido para um hospital na cidade australiana de Darwin.

De acordo com um elemento da segurança do primeiro-ministro, o tenente Gastão Salsinha, um dos peticionários que abandonaram as forças armadas em 2006, comandou o ataque contra Xanana Gusmão, que saiu ileso.

NS.

Lusa/Fim

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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