terça-feira, fevereiro 26, 2008

Timor journo 'beaten' by police

The Australian
Michael Mckenna February 26, 2008

A SENIOR staff member of the East Timor Post newspaper was allegedly beaten and arrested at the weekend in the latest of a series of incidents pointing to a crackdown on press freedom across the troubled country.

Less than a month after Prime Minister Xanana Gusmao threatened to arrest local journalists, claiming inaccurate reporting was contributing to national instability, East Timor Post senior layout editor Agustinho Ta Pasea was arrested on Saturday morning on his way to the Dili printing presses with a computer file of the paper's weekend edition.

Post editor Mouzinho De Araujo told The Australian Ta Pasea claims he was stopped at 2am, beaten by military police and then taken to a police station where he was assaulted again.

De Araujo said his staff member was held for 11 hours on grounds he had broken the 10pm-6am curfew in Dili, introduced during recent unrest "He wasn't out there because of personal interests, but because of the national interests in trying to keep the people informed.

"Agus showed his identity card, explained he was taking the edition to be published and then these police punched him. He was later beaten at the police station by several men ... Maybe, it is because our newspaper has been tough on authorities."

Ta Pasea was released early on Saturday afternoon with cuts and bruises to his face. The edition of the newspaper was published later that day, instead of the usual time of 7am. De Araujo said he had lodged a formal complaint with police and the Government.

In January, Mr Gusmao said 2008 was a year of reform that would include the local media.



Tradução:

Jornalista de Timor 'agredido' pela polícia

The Australian
Michael Mckenna Fevereiro 26, 2008

Um jornalista de topo de jornal Timor Post foi alegadamente agredido e preso no fim-de-semana no ultimo duma série de incidentes o que aponta para uma tomada de posição contra a liberdade de imprensa pelo país inquieto.

Menos um mês depois do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão ter ameaçado prender jornalistas locais, afirmando que relatos erróneos estavam a contribuir para a instabilidade nacional, o editor gráfico de topo do Timor Post Agostinho Ta Pasea foi preso no Sábado de manhã quando se dirigia para a gráfica em Dili com o ficheiro informático da edição de fim-de-semana do jornal.

O editor do Post Mouzinho De Araújo disse ao The Australian que Ta Pasea se queixa que foi parado às 2 am, agredido pela polícia militar e depois levado para uma estação de polícia onde tornou a ser agredido.

De Araújo disse que o seu funcionário ficou detido 11 horas por ter violado o recolher obrigatório das 10 pm-6 am em Dili, introduzido durante o recente desassossego "Ele não andava na rua por interesse pessoal, mas por causa do nosso interesse nacional em tentar manter o povo informado.

"Agus mostrou o seu bilhete de identidade, explicou que ia levar a edição para ser publicada e depois esses polícias agrediram-no. Mais tarde tornou a ser agredido na estação de polícia por vários homens ... Talvez, isso aconteceu porque o nosso jornal tem sido duro para as autoridades."

Ta Pasea foi libertado no Sábado à tarde com golpes e ferimentos na cara. A edição do jornal acabou por ser publicada mais tarde nesse dia, em vez das habituais 7 am. De Araujo disse que apresentou uma queixa formal contra a polícia e o Governo.

Em Janeiro, o Sr Gusmão disse que 2008 era um ano de reformas e que isso ia incluir a media local.

4 comentários:

Anónimo disse...

Alo Dili

Timor Post e Suara Timor sao jornais que ja tinham existido no tempo da Indonesia sendo a maioria defensores da autonomia e integracao. No tempo do governo da Fretilin publicava informacoes falsas e inventadas que nao correspondem a realidade com o objectivo de criar
instabilidade.Os defensores da indonesia nao querem ver um Timor estavel fomentam sempre uma certa instabilidade para atingir os seus fins.Reconheco a liberdade da expressao mas que facam com responsabilidade com informacoes correctas nao a base de mentiras.Os grandes seguidores do Alfredo e o grupo.E bom aperta-lhes um pouco caso contrario abusam com informacoes deturpadas.O jornalista deve ser um indonesio alguns sao dos servicos secretos indonesios esta la camufladamente.Os timorenses sabem quem eles sao se forem presos pela policia militar.Espero que nao ultrapassam os limites da liberdade.Alguns jornalistas nao estao fazer um bom trabalho para Timor Leste como Sra Gabriela Carrascalao do SBS por interesses politicos dos irmaos assim tambem muitos dos NGO no jogo de interesses.


Adeus

De Aikurus

Anónimo disse...

Journalists beaten for breaching a curfew and being intimidated. At least these persons have voices that can project the injustice to them. What of the countless of Timorese whose homes, with the little they have, are smashed up daily and trashed, and people who are beaten and taken into custidy for no reason? They have no voice. Where are the human rights lawyers? Where are the NGOs who were so great in the last years fighting for Timorese rights? Nowhere!!! They are either complicitous (because they are working with the government now) or too frightened to speak out. What a real tragedy these brutal acts to an already brutalised people are being allowed to go on without check.

Anónimo disse...

Tradução:
Jornalista de Timor 'agredido' pela polícia
The Australian
Michael Mckenna Fevereiro 26, 2008

Um jornalista de topo de jornal Timor Post foi alegadamente agredido e preso no fim-de-semana no ultimo duma série de incidentes o que aponta para uma tomada de posição contra a liberdade de imprensa pelo país inquieto.

Menos um mês depois do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão ter ameaçado prender jornalistas locais, afirmando que relatos erróneos estavam a contribuir para a instabilidade nacional, o editor gráfico de topo do Timor Post Agostinho Ta Pasea foi preso no Sábado de manhã quando se dirigia para a gráfica em Dili com o ficheiro informático da edição de fim-de-semana do jornal.

O editor do Post Mouzinho De Araújo disse ao The Australian que Ta Pasea se queixa que foi parado às 2 am, agredido pela polícia militar e depois levado para uma estação de polícia onde tornou a ser agredido.

De Araújo disse que o seu funcionário ficou detido 11 horas por ter violado o recolher obrigatório das 10 pm-6 am em Dili, introduzido durante o recente desassossego "Ele não andava na rua por interesse pessoal, mas por causa do nosso interesse nacional em tentar manter o povo informado.

"Agus mostrou o seu bilhete de identidade, explicou que ia levar a edição para ser publicada e depois esses polícias agrediram-no. Mais tarde tornou a ser agredido na estação de polícia por vários homens ... Talvez, isso aconteceu porque o nosso jornal tem sido duro para as autoridades."

Ta Pasea foi libertado no Sábado à tarde com golpes e ferimentos na cara. A edição do jornal acabou por ser publicada mais tarde nesse dia, em vez das habituais 7 am. De Araujo disse que apresentou uma queixa formal contra a polícia e o Governo.

Em Janeiro, o Sr Gusmão disse que 2008 era um ano de reformas e que isso ia incluir a media local.

Anónimo disse...

O anonimo que disse que os jornalistas sao pro-autonomia e pro-indonesios, nao tem juizo na cabeca. Gracas a parte boa dos indonesios teos hoje jornalistas de categoria em Timor Leste, pela primeira vez em 500 anos de Historia. E so para que veja com bons olhos.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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