domingo, março 02, 2008

Comandante neozelandês encontra "alguma normalidade" em Díli

Díli, 01 Mar (Lusa) - O comandante das Forças de Defesa da Nova Zelândia (NZDF), general Louis Joseph Gardiner, afirmou hoje em Díli que encontrou "alguma normalidade" nesta sua visita a Timor-Leste.

O general Lou Gardiner recordou que, quando esteve pela primeira vez no país, em Outubro de 1999, "a região de Suai estava deserta e havia pessoas a sair das montanhas".

O comandante da NZDF, que esteve em Díli com o contingente "kiwi", declarou que "a Nova Zelândia, a Austrália e outros países precisam de estar [em Timor Leste] para que a jovem nação tenha um ambiente seguro que possibilite a confiança para seguir em frente".

O general Lou Gardiner sublinhou a "contribuição significativa" da NZDF para a estabilização de Timor-Leste.

"Fico sempre impressionado com a facilidade do soldado médio neozelandês para fazer amizade e se envolver com o povo timorense", declarou o general na base do contingente da NZDF no centro de Díli, conhecido por "Kiwi Lines".

O general Lou Gardiner, que ascendeu à chefia da NZDF em Maio de 2006, serviu em Timor-Leste 12 meses, entre o ano 2000 e 2001, como o chefe dos observadores militares da primeira missão das Nações Unidas, a Autoridade Transitória dirigida por Sérgio Vieira de Mello.

Militares da Nova Zelândia e da Austrália integram, desde 2006, as Forças de Estabilização Internacionais (ISF) em Timor-Leste.

A Nova Zelândia tem actualmente em Timor-Leste 25 polícias, 142 soldados e dois oficiais de ligação. Nos últimos dez meses, as NZDF forneceram também dois helicópteros "Iroquois" e 32 elementos de tripulação e manutenção.

PRM.
Lusa/fim

4 comentários:

Anónimo disse...

Este comandante Neo-Zealandes e mesmo Palhaco. De acordo com ele o Estado de Sitio e normal? Nao e para admirar, estes gajos passam a vida com ovelhas!!!!!

Anónimo disse...

O grande mal das forças da Nova Zelândia é que são uns paus-mandados dos OZ.

Anónimo disse...

Maioria dos peticionários timorenses está acantonada
Público, 02.03.2008
Jorge Heitor
Mandato da missão das Nações Unidas que integra portugueses foi prorrogado por um ano
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, visitou ontem o acantonamento de Aitarak Laran, em Díli, onde já encontram 581 dos 592 signatários de uma petição em que se consideraram discriminados e que em 2006 foram afastados das Forças Armadas. Mas não se sabe qual é que será o futuro dos mesmos. Os que ainda se encontram a monte são liderados pelo antigo tenente Gastão Salsinha, que há um mês actuava em coordenação com o ex-rebelde Alfredo Reinado, morto no dia 11 de Fevereiro à entrada da residência do Presidente, José Ramos-Horta, que na sequência desse incidente viria a ser gravemente ferido a tiro.

As tropas e polícias timorenses apreenderam na semana passada armas de fabrico rudimentar e detiveram uma cidadão estrangeiro, de nacionalidade não especificada, suspeito de ter ajudado elementos rebeldes em ataques tanto a Ramos-Horta como a Xanana.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas, por seu lado, prorrogou por um ano, até 26 de Fevereiro de 2009, o mandato da missão integrada da ONU em Timor-Leste (MINUT). Criada em Agosto de 2006, esta missão é composta por 1480 polícias (incluindo 199 portugueses, tanto da GNR como da PSP) e mais de 1200 funcionários civis. O seu objectivo é ajudar o Governo timorense a estabilizar o país, promover uma cultura de governação democrática e facilitar o diálogo político, que se tem revelado extremamente complexo.

O Conselho de Segurança condenou em termos enérgicos os alegados ataques de 11 deste mês contra o Presidente, que permanece internado na cidade australiana de Darwin, e o primeiro-ministro, que nada sofreu. E pediu ao povo de Timor-Leste que permaneça calmo, dando prova de contenção, perante as muitas dúvidas ainda existentes sobre o que é que na verdade se terá passado há 20 dias. Na ausência de Ramos-Horta, a chefia do Estado está a ser exercida interinamente pelo presidente do Parlamento, Fernando Lasama de Araújo, líder do Partido Democrático (PD), uma das componentes da Aliança com Maioria Parlamentar (AMP), constituída em 10 de Julho do ano passado.

Anónimo disse...

Key soldier wanted in ETimor attacks surrenders

Sat Mar 1, 11:09 PM ET
DILI (AFP) - A key renegade soldier sought in connection with last month's attacks on the leadership of East Timor has surrendered, the head of the country's joint military and police operation said here Sunday.

Amaro da Silva Susar, the second most wanted person in the February 11 attacks that left President Jose Ramos-Horta seriously wounded, turned himself in Saturday night, a spokesman for the joint effort, Filomeno Paixa de Jesus, told a press conference.
Susar, who surrendered in the Aileu district, just southeast of the capital Dili, said he participated in the assault on Ramos-Horta at the president's private residence.
"Yes I was involved. I stood at the gate," Susar told the press conference, adding however, that he was not the person who shot the president.
"I surrendered because I want my country to progress in the future, so its people can live in calm," he said.
Authorities have issued at least 17 arrest warrants for renegade soldiers accused of taking part in the attacks, which included an ambush on Prime Minister Xanana Gusmao who survived uninjured.
Topping their most wanted list is Gustao Salsinha, the right hand man of rebel leader Alfredo Reinado, who was shot dead during the attack on Ramos-Horta.
Australian-led international peacekeepers along with UN forces have been assisting the search.
Ramos-Horta, the Nobel peace laureate, is recovering in a hospital in northern Australia. Hospital officials say he has responded well to five operations to repair damage caused by bullet wounds to the back and chest.
International forces were originally dispatched to East Timor at the government's request after unrest in 2006 flared among military and police factions, causing bloody street violence that left 37 people dead.

http://news.yahoo.com/s/afp/20080302/wl_asia_afp/timorunrest

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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