domingo, março 02, 2008

CrisisWatch N°55, 1 March 2008

CrisisWatch N°55
1 March 2008

full report in PDF

Twelve actual or potential conflict situations around the world deteriorated in February 2008, and four improved, according to the new issue of CrisisWatch, released today.

The situation deteriorated in Armenia, where – as CrisisWatch went to press – a violent crackdown sought to suppress eleven days of protests after presidential elections that the opposition claimed were rigged. A state of emergency has been declared, and armed forces are reportedly mobilising for broader repression.

Attacks on Timor-Leste’s president and prime minister underlined the need for security sector reform in the fragile country. Yet their aftermath – including the killing of former head of military police Alfredo Reinado, who led the attack on the president – presents an opportunity for the government to address key issues.

Rebels in Chad launched a major assault on the capital N’Djamena in which hundreds were killed and thousands displaced. A state of emergency is still in place amid reports of a heavy government crackdown. In Darfur, the Sudanese government attacked three towns and an IDP camp from both ground and air, marking the worst violence in the region in months.

The situation also deteriorated in Cameroon, Comoros Islands, DR Congo, Ethiopia/Eritrea, Israel/Occupied Territories, Philippines, Serbia and Somalia.

The situation improved in Kosovo, as its 17 February declaration of independence was met with widespread celebrations and limited unrest in Serb enclaves. In Kenya, a power-sharing deal ended a month of difficult negotiations between President Mwai Kibaki and opposition leader Raila Odinga, as the country began to move forward from its post-election political crisis, though the situation is still very fragile. In Pakistan, opposition parties swept to power in relatively peaceful mid-month elections. And in Cyprus, President-elect Christofias vowed to meet at the “earliest possible date” for reunification talks with his Turkish-Cypriot counterpart.

For March 2008, CrisisWatch identifies Armenia, Comoros Islands and Kenya as Conflict Risk Alerts. It identifies Cyprus, Pakistan, Timor-Leste and Uganda as Conflict Resolution Opportunities.
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TRADUÇÃO:

CrisisWatch N°55, 1 Março 2008

CrisisWatch N°55
1 Março 2008

Relatório completo em PDF

Doze das actuais situações de conflito ou com potencial de conflito à volta do mundo deterioraram-se em Fevereiro de 2008, e quatro melhoraram, de acordo com a edição de notícias da CrisisWatch, emitido hoje.

A situação deteriorou-se na Arménia, onde – quando a CrisisWatch saía para a imprensa – há uma acção violenta para acabar com o protesto de onze dias depois das eleições presidenciais que a oposição afirma terem sido falsificadas. Foi declarado o estado de emergência, e segundo relatos as forças armadas estão-se a mobilizar para maior repressão.

Os ataques ao presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste sublinham a necessidade da reforma do sector da segurança no país frágil. Contudo as consequências – incluindo a morte do antigo chefe da polícia militar Alfredo Reinado, que liderou o ataque ao presidente – apresenta uma oportunidade para o governo resolver questões chave.

Amotinados no Chad lançaram um assalto maior à capital N’Djamena no qual foram mortos centenas e milhares deslocados. Foi também declarado um estado de emergência que ainda decorre, no meio de relatos de pesada acção do governo. Em Darfur, o governo Sudanês atacou três cidades e um campo de deslocados por terra e ar, marcando a pior violência na região em meses.

A situação também se deteriorou nos Camarões, Ilhas Comoros, RD Congo, Etiópia/Eritreia, Israel/Territórios Ocupados, Filipinas, Sérvia e Somália.

A situação melhorou no Kosovo, onde a declaração de independência de 17 Fevereiro desencadeou celebrações alargadas e desassossego limitado nos enclaves Servios. No Quénia um acordo de partilha de poder acabou um mês de negociações difíceis entre o Presidente Mwai Kibaki e o líder da oposição Raila Odinga, quando o país começa a avançar da sua crise política pós-eleições, apesar da situação ser ainda muito frágil. No Paquistão, os partidos da oposição ganharam o poder em eleições relativamente pacíficas em meados do mês. E no Chipre, o Presidente eleito Christofias prometeu encontrar-se na “data mais cedo possível” para conversações de reunificação com o seu colega Cipriota Turco.

Para Março 2008, CrisisWatch identifica Arménia, Ilhas Comoros e Quénia como Alertas de Risco de Conflito. Identifica Chipre, Paquistão, Timor-Leste e Uganda como Oportunidades de Resolução de Conflito.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
CrisisWatch N°55, 1 Março 2008
CrisisWatch N°55
1 Março 2008

Relatório completo em PDF

Doze das actuais situações de conflito ou com potencial de conflito à volta do mundo deterioraram-se em Fevereiro de 2008, e quatro melhoraram, de acordo com a edição de notícias da CrisisWatch, emitido hoje.

A situação deteriorou-se na Arménia, onde – quando a CrisisWatch saía para a imprensa – há uma acção violenta para acabar com o protesto de onze dias depois das eleições presidenciais que a oposição afirma terem sido falsificadas. Foi declarado o estado de emergência, e segundo relatos as forças armadas estão-se a mobilizar para maior repressão.

Os ataques ao presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste sublinham a necessidade da reforma do sector da segurança no país frágil. Contudo as consequências – incluindo a morte do antigo chefe da polícia militar Alfredo Reinado, que liderou o ataque ao presidente – apresenta uma oportunidade para o governo resolver questões chave.

Amotinados no Chad lançaram um assalto maior à capital N’Djamena no qual foram mortos centenas e milhares deslocados. Foi também declarado um estado de emergência que ainda decorre, no meio de relatos de pesada acção do governo. Em Darfur, o governo Sudanês atacou três cidades e um campo de deslocados por terra e ar, marcando a pior violência na região em meses.

A situação também se deteriorou nos Camarões, Ilhas Comoros, RD Congo, Etiópia/Eritreia, Israel/Territórios Ocupados, Filipinas, Sérvia e Somália.

A situação melhorou no Kosovo, onde a declaração de independência de 17 Fevereiro desencadeou celebrações alargadas e desassossego limitado nos enclaves Servios. No Quénia um acordo de partilha de poder acabou um mês de negociações difíceis entre o Presidente Mwai Kibaki e o líder da oposição Raila Odinga, quando o país começa a avançar da sua crise política pós-eleições, apesar da situação ser ainda muito frágil. No Paquistão, os partidos da oposição ganharam o poder em eleições relativamente pacíficas em meados do mês. E no Chipre, o Presidente eleito Christofias prometeu encontrar-se na “data mais cedo possível” para conversações de reunificação com o seu colega Cipriota Turco.

Para Março 2008, CrisisWatch identifica Arménia, Ilhas Comoros e Quénia como Alertas de Risco de Conflito. Identifica Chipre, Paquistão, Timor-Leste e Uganda como Oportunidades de Resolução de Conflito.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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