sexta-feira, março 07, 2008

Um porto Ramos Pinto para Ramos-Horta

Díli, 06 Mar (Lusa) - O embaixador de Portugal em Díli, João Ramos Pinto, visita no sábado o Presidente de Timor-Leste, em convalescença em Darwin, Austrália, levando-lhe uma das prendas pedidas por José Ramos-Horta a Portugal: uma garrafa de porto.

João Ramos Pinto afirmou hoje à Agência Lusa que levará a José Ramos-Horta um "tawny" de 20 anos, Bom Retiro, da casa Ramos Pinto, fundada pela sua família.

José Ramos-Horta, ferido com gravidade a 11 de Fevereiro num ataque à sua residência em Díli, continua em recuperação no Hospital Particular de Darwin, de onde poderá sair dentro de alguns dias para uma residência privada.

Na sua primeira declaração à imprensa, há duas semanas, desde o atentado de que foi vítima, José Ramos-Horta afirmou à Lusa que gostaria de receber em Darwin "uma garrafa de bom vinho do porto" e pastéis de Belém.

O porto, com votos de recuperação rápida do Presidente timorense, será levado pelo embaixador João Ramos Pinto, que viaja sexta-feira para Darwin e tem o encontro com José Ramos-Horta agendado para sábado de manhã.

José Ramos-Horta tem recebido várias visitas de amigos e titulares políticos, incluindo o Presidente interino, Fernando "La Sama" de Araújo, os dois ex-primeiros-ministros timorenses, Mari Alkatiri e Estanislau da Silva, e o chefe da missão da ONU em Timor-Leste, Atul Khare.

José Ramos-Horta recebeu também os votos de boa recuperação do Presidente George W. Bush dos Estados Unidos da América.

"A força que você mostrou diante do ataque contra si e contra a democracia timorense é testemunha do seu compromisso com um futuro melhor", afirmou o Presidente norte-americano, citado por um comunicado da Presidência timorense emitido em Darwin.

"Os médicos estão muito satisfeitos com a recuperação do Presidente", acrescentou o comunicado.


PRM.
Lusa/fim

9 comentários:

Anónimo disse...

Isso, Sr. Embaixador! Leve-lhe uma garrafita para ver se ele esquece os desgostos...
E quanto aos pastéis de nata, não se preocupe: até em Darwin os consegue comprar, daqueles feitos em Melbourne que se vendem também no Hotel Timor e no City Café...
E olhe que eu sou especialista no assunto... :-) Tenho até a minha própria escala de qualidade dos pastéis.
Os melhores são, provavelmente, os do café Continental, na 'baixa' de Maputo; os segundos são os de Melbourne/Darwin/Dili; os terceiros são os da "terra dos pastéis de nata" e os quartos são os do "Café e Nata" de Macau. Confere? Requisito essencial para qualquer dos casos: têm de estar mornos... Mas em Darwin não vai ser difícil descobrir quem os faça na altura a partir dos que vêm congelados de Melbourne.

Anónimo disse...

PRM (da Lusa): quem o conhece que o entenda... A sua listagem de visitas a RH vale mais pelo nome que não está lá do que pelos nomes que lá estão... Boa!... Você sabe, respeitando objectivamente os factos, chamar a atenção para os não-factos...
Que "barulho ensurdecedor" o dessa ausência...
Mas, como de costume, quando "ele" for vão ser só beijinhos e abraços... Vou ficar de olho na TV para ver a cara de RH...

Anónimo disse...

Diz um dos donos de Horta, Bush:

"A força que você mostrou diante do ataque contra si e contra a democracia timorense é testemunha do seu compromisso com um futuro melhor", afirmou o Presidente norte-americano, citado por um comunicado da Presidência timorense emitido em Darwin.

Comentário:
É assim o sentido democrático do mais desastrado presidente americano. Bush não é, não foi um presidente à altura dos USA. Deixa uma marca de guerra e um rasto de morte, transportou o ódio para fronteiras inimagináveis. Transmitiu ao mundo um exemplo bélico, desumano e sem sentido.

Bush, tal como Horta não deixam saudades...

Anónimo disse...

Timorenses no Porto acompanham o sofrimento de José Ramos Horta. Que o Sr. Embaixador faça chegar juntamente com as suas prendas,as nossas orações para que a saúde do nosso Presidente venha restabelecer-se o mais rápido possível. Tal como no Porto, em Timor o Sr. Embaixador encontrará pessoas humildes queridas que se sentem gratos por esta grande amizade que temos de si e por Portugal.Que Deus lhe retribua e muito obrigado por esta grande generosidade da sua alma.Que o nosso Presidente recupere e regresse as suas funções. Indonésiaserá muito agradecido

Anónimo disse...

...Não esquecer que o embaixador, mesmo sendo diplomata não pode entrar com alimentos derivados de leite e ovos na Austrália...lá se vão os pastéis mesmo de Belém. Terá que os comprar em Darwin, que apesar de lá não os fabricarem poderão vir de Melbourne. Não esquecer que em T.L, também não podem entrar alimentos à base de leite, ovos,etc. Sim senhora, aquilo é que é uma exigência da ASAE de T.L. e dos expatriados neozelandes!!!

Anónimo disse...

Curiosa coincidência. O embaixador Ramos Pinto é da conhecida família Ramos Pinto do vinho do Porto. É daquelas coincidências tipicamente timorenses, que nos lembram que o mundo é mesmo pequeno.

Ao Anónimo das 1:50 - Não sabia que em Melbourne também já fabricavam pastéis de nata. São de algum português ou fazem parte da lista de sucursais do "Café e Nata"?

E porque não fabricá-los em Dili?

Mas, voltando ao assunto principal, olhem que RH também é entendido na matéria. Para ele pedir os de Belém é porque estes são os melhores, a não ser que não conheça os de Melbourne.

Caramba. Esta conversa dá água na boca...

Anónimo disse...

Bem dito caro Anonimo. "Bush tal como o Horta nao deixam saudades". Timor tera paz e sossego quando todos os timorenses tiverem o discenimento que voce tem. Deixar as farsas as pretensoes de Premio Nobel da Paz. Se o Horta fosse realmente um homem de Paz, teria resolvido o problema dos Peticionarios com Dialogo e nao teria mandado capturar o Major Alfredo, causandomais derramamento de sangue inocente. Quem nao o conhece que creia nele. Mas ate quando deixamos o "rei andar nu'?

Anónimo disse...

Pasteis de Nata nao e preciso vir de Melbourne pois em Darwin tambem se come bons pasteis de Nata.

Anónimo disse...

Para os anonimos de 07/Mar-04:18 e 12:08. Oh meu caro anonimos, certamente que Sr. RH sempre procurou dialogo com o Reinado e os tais peticionarios! Agora resta-nos saber se entre eles (peticionarios e grupo do Reinado) houve concordancias de se sentarem na mesa do dialogo com PR e Governo! Tanto assim que, jamais acabam com disturbios!"pergunto" Para que necessidade? Nao era um timor livre e independente que escolhemos? Como os Sr. devem saber o Sr. RH saiu vencedor do premio nobel da paz juntamente com D. Ximenes Belo na luta para um timor livre e independente!"Sintamos orgulhosos pela condecoracao dos dois homens da paz e sao timorenses"! Ou sera' que estarao com inveja!? Para mim, penso que o PR e' um homem sabio na politica de timor e ate na arena internacional! Os Sr. que nao sejam assim tao baixo dos seus caracteres, (pois ate penso que os Sr. nao sao)! Secalhar os Sr. na altura "do tempo da indonesia andavam a fugir da morte e rezar para um timor livre e independente mais cedo posssivel"! Por favor nao se sintam ofendidos pois, temos que saber aceitar e receber criticas e opinioes da praca publica e ate habituar e educar ja os nossos, pricipalmente todos os leitores do blogger para um timor melhor segunido-se a regra da critica construtiva... Porque muitos com mesmo pensamento como os Sr. e' que ficamos sempre pelo mesmo caminho... Sem mais e que tenham um optimo dia, e atencao, aqui nao mencinamos o bush porque o Sr. RH nao e' mesmo que o bush. Duas interpretacoes e dois pensamentos diferentes!
Algures em timor e Mausoko.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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