quarta-feira, março 19, 2008

Recolher obrigatório reduzido a partir de quinta-feira e até domingo de Páscoa

Lisboa, 19 Mar (Lusa) - O recolher obrigatório em Timor-Leste vai ser reduzido a partir de quinta-feira e até domingo, passando a vigorar entre as 01:00 e as 05:00, para permitir que os timorenses celebrem a Páscoa, disse hoje fonte do Parlamento de Díli.

Esta foi uma medida tomada pelo Presidente da República interino, Fernando "Lasama" de Araújo , que "por iniciativa própria pode reduzir o estado de sítio sem aprovação do Parlamento", explicou a mesma fonte.

Actualmente, o estado de sítio em vigor determina que a população tenha um recolher obrigatório entre as 22:00 e as 06:00.

O estado de sítio foi decretado após os ataques, a 11 de Fevereiro, contra o Presidente da Republica, José Ramos-Horta, e contra o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Entretanto, na sexta-feira de manhã vai ser debatido no Parlamento a proposta do Governo para o novo estado de excepção que vai vigorar em Timor-Leste a partir de segunda-feira, dia em que termina o actual.

Segundo a mesma fonte, o Parlamento deverá aprovar o estado de sítio ou de emergência, dependendo do distrito.

"Na prática, o estado de sítio é mais gravoso e é aplicado quando a ordem constitucional pode estar em causa. Prevê que as Forças Armadas possam agir interinamente e tomar conta da operação, hierarquizando-se à polícia", disse.

No entanto, a fonte sublinhou que em Timor-Leste isso nunca aconteceu, porque a "operação militar que foi desenhada para fazer caça ao grupo armado (responsável pelos ataques contra Ramos-Horta e Xanana Gusmão) sempre teve um comando conjunto entre o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas e o comandante da Polícia".

"O estado de emergência destina-se mais a restabelecer a ordem pública, estando prevista a utilização das Forças Armadas em coordenação com a polícia", indicou a fonte parlamentar.

A mesma fonte disse ainda que o estado de excepção vai ser retirado à ilha de Atauro e ao enclave de Oecusse.


MCL.
Lusa/fim

PAI QUE SAUDADES EU TENHO DE TI

NÃO TIVE AQUELE PRIVILÉGIO
CRESCER, APRENDER SER HOMEM CONTIGO
POIS A MORTE TE LEVOU CEDINHO
MAS CONTINUO A SER TEU AMIGO

HOJE TAMBÉM SOU PAI E AVÔ
E ME LEMBRO DE TI CARINHOSAMENTE
MAS AQUELA SAUDADE QUE SINTO
DIFICILMENTE ME SAI DA MENTE

GOSTARIA QUE TIVESSES VIVIDO MAIS
PARA CONHECERES CATRAIOS MEUS
DOIS FILHOS VARÕES ALENTEJANOS
ORGULHO DE UM FILHO DE DEUS

MAS A MINHA MÃE TAMBÉM FOI PAI
E TUDO FEZ PARA COLMATAR
AQUELA NECESSIDADE QUE TIVE
DE AS VEZES DE ABRAÇAR

UM ABRAÇO

MAU DICK

ONTEM POR TIMOR, HOJE PELO TIBETE!

18.3.08
Blog Insónia

Concentração e Vigília em frente à Embaixada da República Popular da China, 4ª feira, 19 de Março, a partir das 18.30

(R. São Caetano, 2, Lisboa, à Lapa)

Está on-line uma Petição para que a Assembleia da República aprove, de acordo com os princípios fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa, uma moção de censura à sistemática violação dos Direitos Humanos e das Liberdades Política e Religiosa no Tibete, por parte do Governo Chinês.

Esta petição já excedeu numa semana as 1600 subscrições e, com a ajuda de todos, chegará às 4000, o que tornará obrigatória a sua discussão na Assembleia da República.

http://www.PetitionOnline.com/Tibete08/petition.html

Importa-se de repetir, sff? É que não entendi bem...

Blog Olhó lafaek!...
Terça-feira, 18 de Março de 2008

Diz o comunicado do Conselho de Ministros extraordinário de hoje do Governo de Timor Leste que:

"(...) a Declaração de Estado de Sítio, decretada em 11 de Fevereiro passado, na sequência dos atentados contra o Presidente da República e o Primeiro-Ministro, decorreu da necessidade de garantir a ordem constitucional e a segurança e paz pública postas em causa de forma violenta e preservar o Estado de Direito Democrático. O estado de excepção decretado e renovado sucessivamente tem logrado conter a gravidade das ameaças à estabilidade do país, assegurar a ordem pública, diminuir a sua força e confiná-las a áreas identificadas.

No entanto, ainda que diminuídas e localizadas, essas ameaças não se dissiparam ainda totalmente, continuando em fuga um grupo de homens fortemente armados com equipamento de guerra, aparentemente chefiados pelo ex porta-voz dos peticionários Gastão Salsinha, suspeito de participação nos atentados contra a segurança do Estado e dois dos titulares dos órgãos de soberania."

Mas então o referido grupo "aparentemente chefiado pelo (...) Salsinha" --- "aparentemente?!... --- não está cercado algures no distrito de Ermera? Então para quê prolongar por mais um mês e a todo o território nacional (incluindo o Jaco, claro!) este estado-que-agora-passa-a-ser-de-
-emergência-mas-que-na-prática-é-mais-do-mesmo?

Hum... Aqui há gato e a desculpa é um bocado "esfarrapada"...

A razão só pode ser outra, claro. Nomeadamente o receio de que voltem a Dili (e outras localidades?) os incidentes que se verificaram no passado não tão distante quanto isso.
Mas se é assim digam-no claramente e não andem com subtefúrgios...

Mas pode haver ainda outra razão: é o de que estão a gostar da não existência de contestação, nomeadamente nas ruas. E isso é que pode ser perigoso. É que os maus hábitos apanham-se depressa. Difícil será abdicar deles...

Não percebo porque não experimentam acabar com o estado de excepção agora. Não me parece haver verdadeiramente motivos para o prolongar. Mas se passados uns tempos se verificasse, pelo regresso dos incidentes, que tinha sido prematuro então voltariam a reintroduzi-lo. Porque têm medo de acabar com ele agora? Olhem os maus hábitos, olhem os maus hábitos!...

Ramos Horta agradece emocionado aos médicos à saída do hospital de Darwin

Sidney, 19 Mar (Lusa) - O Presidente timorense, José Ramos Horta, despediu-se com lágrimas do pessoal do hospital que o tratou no norte da Austrália durante cinco semanas após ter sido gravemente ferido numa tentativa de assassinato à porta de casa.

Ramos Horta disse que conta ficar mais «algumas semanas» na Austrália para fazer fisioterapia.

O Prémio Nobel da Paz, que foi tratado em dois hospitais de Darwin após o atentado de 11 de Fevereiro, ofereceu aos médicos e ao pessoal do hospital Royal Adelaide, como prenda, café timorense e uma fotografia sua com o Papa no Vaticano, em Janeiro passado, antes de receber alta.

«É o melhor café do Mundo», disse o presidente com aspecto magro e barba por fazer. «Quero agradecer-vos a todos pelo carinho e paciência».

"Quando me atingiram a tiro o próprio Papa rezou por mim", disse, enquanto o director do hospital, Len Notaras, explicou que a Santa Sé telefonou várias vezes para se inteirar do estado do líder da ex-colónia portuguesa, de maioria católica.

Ramos Horta, que fez questão de mostrar aos jornalistas que não necessitava de cadeira de rodas, gracejou com os especialistas da unidade de cuidados intensivos em que ingressou há cinco semanas.

Ramos Horta falou também, pela primeira vez em público, do dia em que foi atacado, afirmando recordar cada detalhe, desde a dor que sentiu até ao charco de sangue em que se viu envolvido e a dura viagem de ambulância até ao hospital de Dili em que foi operado no mesmo dia do atentado.

"Recordo-me de cada detalhe desde que dispararam sobre mim (...) do caminho para o heliporto, quando caí do assento várias vezes porque não havia cinto de segurança", relatou o Nobel da Paz.

Ramos Horta recebeu três impactos de bala, dois nas costas e um no estômago, e foi operado de urgência em Timor-Leste antes de ser transferido para Darwin, onde foi submetido a mais operações e saiu no princípio do mês da unidade de cuidados intensivos.

Ramos Horta foi atacado em frente a sua casa por soldados rebeldes leais ao comandante Alfredo Reinado, que morreu no tiroteio, enquanto que o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmao, escapou ileso no mesmo dia de outro assalto contra o seu veículo oficial

SRS.
Lusa/fim

Presidente Ramos Horta com alta hospitalar

Darwin, Austrália, 19 Mar (Lusa) - O Presidente timorense, José Ramos Horta, teve hoje alta do hospital australiano onde se encontrava, cinco semanas após ter sofrido uma tentativa de assassinato, informou um porta-voz.

Joel Pereira disse que o presidente vai permanecer na Austrália por um período de tempo não especificado para continuar o tratamento no Royal Darwin Hospital.

O presidente Ramos Horta agradeceu aos médicos e ao pessoal do hospital antes de sair.

O Presidente timorense e prémio Nobel da Paz foi tratado em Darwin após ter sido baleado a 11 de Fevereiro, num atentado de que resultaram dois mortos, um dos quais o major fugitivo Alfredo Reinado.

O chefe de Estado timorense foi operado várias vezes após o ataque cometido por um grupo armado liderado por Alfredo Reinado.

Pouco depois desse atentado, o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, foi também atacado a caminho de Díli, mas não sofreu nenhum ferimento.

SRS.
Lusa/fim

Reunião do Conselho de Ministros de 19 de Março de 2008

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
IV Governo Constitucional

COMUNICADO À IMPRENSA

O Conselho de Ministros reuniu-se esta Quarta-feira, 19 de Março, 2008, na Sala de Reuniões do Conselho de Ministros, no Palácio do Governo, em Díli, e aprovou:

1- Decreto-Lei que Aprova a Orgânica da Secretaria de Estado da Promoção da Igualdade

O Conselho de Ministros, na reunião de hoje, aprovou um Decreto-Lei que estabelece a estrutura orgânica da Secretaria de Estado da Promoção da Igualdade. A Secretaria de Estado apresenta uma estrutura organizacional simples, mas dotada de serviços cuja acção é dirigida à promoção da igualdade do género.

Ao criar uma estrutura orgânica que dá suporte às acções de reforço da introdução da perspectiva de género, na concepção, análise, implementação e monitorização de políticas do Governo, a par de outras medidas a levar a efeito com a sociedade civil e organizações nacionais e internacionais, está a contribuir-se para minimizar a clivagem entre homem e mulher.

2- Resolução que Aprova a Constituição de Pontos Focais para as Questões do Género

O Conselho de Ministros, na reunião de hoje, aprovou por Resolução a constituição de Pontos Focais para as questões do género. Com esta medida é implementado um mecanismo que vai actuar em cada um dos ministérios e nas secretarias de Estado dependentes do Primeiro-Ministro, e nas respectivas delegações regionais, de forma a garantir a integração na perspectiva do género relativamente ao desenvolvimento de estratégias, políticas e legislação do Governo , mediante a realização de análises incidentes no género.

Este mecanismo funciona através dos funcionários públicos dos departamentos do Governo envolvidos, designados para o efeito, aos quais são atribuídas funções nesta área.

Os Pontos Focais do Género constituem o Grupo de Trabalho Interministerial irá identificar as oportunidades e desafios para a implementação da abordagem integrada do género no seio da acção do Governo de Timor-Leste e desenvolver parcerias entre ministérios e secretarias de Estado e outros actores-chave.

3- Proposta de Lei de Protecção de Testemunhas

A presente proposta, que o Conselho de Ministros aprovou na sua reunião de hoje, pretende regular a aplicação de medidas para a protecção de testemunhas em processo civil e penal quando a sua vida, a sua integridade física ou psíquica, a sua liberdade ou os seus bens patrimoniais de valor consideravelmente elevado sejam postos em perigo por causa do seu contributo para a prova dos factos que constituem objecto do processo.

As soluções normativas consagradas nesta Proposta de Lei, além de respeitarem a realidade sócio-cultural específicas da comunidade timorense, acolhem contributos de diversos operadores judiciários actuantes em Timor-Leste e ensinamentos recolhidos do direito comparado.

4- Resolução sobre a Reforma Abrangente do Sector das Telecomunicações.

O IV Governo Constitucional pretende delinear uma nova política de telecomunicações assente na melhoria da eficiência e do âmbito de acção do regulador nacional de telecomunicações (ARCOM) e na avaliação do contrato de concessão com a Timor Telecom, ponderando o monopólio das telecomunicações e as vantagens da concorrência.

Na reunião de hoje, o Conselho de Ministros aprovou uma Resolução que viabiliza uma eventual renegociação do contrato de concessão com a Timor Telecom, de modo a remover os direitos de concessão exclusiva e colocar a empresa em condições de livre concorrência com novas empresas que pretendam entrar no mercado.

O Governo pretende implementar uma reforma abrangente do sector das telecomunicações, que englobe:

· O desenvolvimento e implementação de uma nova política de telecomunicações para Timor-Leste;

· Um novo enquadramento jurídico regulador do sector das telecomunicações;

· O fortalecimento da capacidade e da autoridade da ARCOM enquanto regulador independente do sector;

· Estabelecer um Grupo de Acção, a nomear por despacho conjunto dos ministros das Finanças e das Infra-estruturas, para implementar, num prazo máximo de seis meses, as actividades previstas na presente resolução; este grupo representará o Governo no processo negocial com a Timor Telecom.

Fábricas em Timor

Blog A voz de um timorense em Aveiro
Terça-feira, 18 de Março de 2008

Sendo este blog um depósito de ideias, projectos e sugestões, gostaria de partilhar com todos as minhas ideias sobre o desenvolvimento de Timor do ponto de vista da Engenharia Química. Nesta postagem vou acusar algumas causas inerentes ao desemprego em Timor e providenciar as possíveis soluções. Vou citar as razões pelas quais urge a implementação de fábricas em Timor.

Nas próximas minhas postagens, possivelmente farei uma breve introdução científica sobre algumas matérias-primas que temos em Timor, referindo as suas aplicações industriais.
Para conhecer o campo de acção dum engenheiro químico, convido-vos a dar uma vista de olhos à seguinte secção.

(continua)

UNMIT – MEDIA MONITORING - Wednesday, 19 March 2008

"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any consequence resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."

National Media Reports

TVTL News Coverage

NGOs demand Govt to stop TFC: Twenty four NGOs have sent a petition letter to the National Parliament to stop the Truth and Friendship Commission (TFC) of Indonesia/Timor-Leste because they believe it has proved ineffective in bringing the criminals to justice or for providing reparations to the victims.

The petition of the NGOs also said that the international community is aware that over 180,000 people were killed by the Indonesian army. The NGOs stated that they will not tolerate anyone who wants to eliminate justice in Timor-Leste.

“We believe that the TFC is a political tool for leaders to create impunity for the criminals,” said the petition. The NGOs are also demanding that the National Parliament and Government reject the recommendations of the TFC report as it does not reflect the judicial principles of Timor-Leste.

Govt asks President to change ‘State of Siege’: The Government has asked the Acting President of the Republic to change the ‘State of Siege’ to a ‘State of emergency’. They have asked this as Easter is approaching.

RTL News Coverage

Joint Operation to change tactics: The Commander of the F-FDTL/PNTL Joint Operation, Lieutenant Colonel Filomeno Paixão, said that Joint Operation Command is recommending the Government to change the modality and tactics of the operation. Commander Paixão said that the new modality and tactics of the operation will be used to force Salsinha and his group members to surrender. “We suggest the Government change the tactics of the operation with new tactics to be implemented in the field. This is a military activity,” said Commander Paixão on Tuesday (18/3) at a press conference held in Memorial Hall in Dili.

Commander Paixão also suggested the Government extend the ‘State of Siege’ as it has impacted positively on the security of the nation.

Print Coverage

PGR lost legitimacy in rebel case: Fretilin has strongly criticized the Prosecutor General of the Republic Longuinhos Monteiro for losing his legitimacy to bring Salsinha to court as he has violated the nation’s constitution by negotiating with Salsinha.

Fretilin member, Joaquim dos Santos, said that PGR has dishonoured the constitution through his negotiations with the rebels. Separately, Democratic Party (PSD) member of NP Adriano Nascimento said that each of competent organs in this country has its own interpretation about the current situation, and about Salsinha in particular.

“I would like to say that each organ of the country has its own concept and interpretation of how to solve the problems of Timor-Leste,” said Mr, Nascimento on Tuesday (18/3) in NP, Dili. PUN member of NP, Fernanda Borges, said that she does not know the role of the PGR and has asked him to come and give a statement to clarify this in the NP.

“I don’t know what the PGR is thinking about what to do, but as far as I know, everything has failed. Salsinha has not yet surrendered. We need to know whether he [Salsinha] wants to surrender or negotiate,” said Ms Borges. Ms Borges also said that in other nations, the Prosecutor General would not take on such a role. The PG’s role would be to deal with the suspects only when they had been submitted to the justice. (STL)

Joint Operation continues hunting Salsinha: Under the Command of F-FDTL Major Neves, the F-FDTL/PNTL Joint Operation is continuing to hunt Salsinha and his group after their escape from their stronghold in Estadu village, Ermera District.

“We will continue to chase Salsinha and his group anywhere in Timor-Leste. The best way for them is to surrender rather than suffer,” said Major Neves on Saturday (15/3) in Lete-Foho. (STL)

Govt to meet UN delegation: PM Xanana Gusmão held a meeting with the United Nations delegation from the Department of Peace Keeping Operations (DPKO) on Tuesday (18/3) in the Government Palace in Dili.

The Vice Prime Minister, José Luis Guterres, said that the meeting did not discuss the events of February 11, but focused on assessing the coordination between the UN Police (UNPol) and the National Police of Timor-Leste (PNTL).

The meeting also analysed the current situation of the police and proposed ideas and plans for the future.

“It’s time for the Timorese to take responsibility in leading their country properly,” said Mr. Guterres after the meeting.

During the meeting, the UN delegation asked and answered many questions on how to continue working with the Government of Timor-Leste and how to strengthen the institutions of the F-FDTL and PNTL. (STL)

NP questions preventive prison in Colmera: PUN member of NP, João Maia da Conceição, has questioned the legitimacy of the preventive prison in Colmera, Dili claiming that there are only three prisons in the country.

“The nation has only Becora, Gleno and Baucau prisons. Those who commit crimes are imprisoned in these, not in a secure ‘prison’ in Colmera. This has created a lot of confusion,” said Mr. da Conceição on Tuesday (18/3) in the NP, Dili.

Mr. da Conceição also questioned why Susar is the only person imprisoned in Colmera with security provided by the F-FDTL and PNTL, while Alfredo’s group members are imprisoned in Becora. According to Mr. da Conceição, the idea of a preventive prison may prevent Salsinha and his group from surrendering. (STL)

673 petitioners answer questionnaires: Six hundred and seventy three members of the petitioners gathered in Aitarak Laran have filled the questionnaires provided by the Government from 17-18 March. One of the petitioners said that some of the items of the questionnaires are concerned with learning what the petitioners have done since leaving the military. “We have to follow the content of the questionnaires,” said one of the petitioners on Tuesday (18/3) in GMT, Dili. (STL)

Nelson Correia: Joint Operation is ineffective: The Secretary General of the Progressive Democratic League (LDP), Nelson Correia, has said that he considers the F-FDTL/PNTL Joint Operation to be ineffective as they have failed to captured Salsinha and his group.

“If we are not ready to conduct a Joint Operation, then let’s try an intelligence operation. An intelligence operation would be smaller, would not create panic in the public and would be more effective. Given that this is a new nation, we must try every method,” said Mr. Correia on Monday (17/3).

Related to the statement of the Prosecutor General, Longuinhos Monteiro, that some leaders are impeding Salsinha’s surrender, Mr. Correia said that PGR should make public the names of the people he suspects are involved. (DN)

Most of the petitioners decide to return to F-FDTL: Former F-FDTL Major Augusto de Araujo Tara said that most of the 672 petitioners who have so far filled the questionnaires, have decided to return to the military. “Upon what they have said, it is clear that most of them have decided to return to the military,” said Major Tara. “TMR agrees that the petitioners can return to the military, but there will be some people who reject this.” (DN)

ISF maintains its cooperation with Joint Operation: The Commander of the International Stabilization Forces (ISF), Brigadier General James Baker, said that the ISF has maintained its relationship with the F-FDTL/PNTL Joint Operation during the operation in the districts. “ISF maintains its close relations with the F-FDTL and PNTL in the operations outside of Dili. The ISF, Joint Operation and the United Nations Police will continue to coordinate their activities to arrest those involved in February 11 as this is the objective of the Joint Operation,” said Brigadier General Baker on Tuesday (18/3),” (TP)

PGR will conclude investigations when Salsinha surrenders: The Prosecutor General Longuinhos Monteiro said that the investigations into the events of February 11 will end when Salsinha and his group surrender. PGR also said that he has held hearings for 17 suspects for February 11, including 27 eyewitnesses. “I have provided a statement to the Acting President about the progress of the investigation. We have heard from 17 suspects and 27 eye witnesses of the case of February 11,” said PGR Monteiro after briefing the Acting President of the Republic Fernando Lasama. (TP)


National News Sources:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Nacional (DN)

Tradução:

UNMIT – MONITORIZAÇÃO DOS MEDIA - Quarta-feira, 19 Março 2008

"A UNMIT não assume qualquer responsabilidade pela correcção dos artigos ou pela correcção das traduções. A selecção dos artigos e do seus conteúdo não indicam apoio ou endosso pela UNMIT seja de forma expressa ou implícita. A UNMIT não será responsável por qualquer consequência resultante da publicação, ou da confiança em tais artigos e traduções."

Relatos dos Media Nacionais

TVTL Cobertura de Notícias

ONGs pedem ao Governo para parar CVA: Vinte e quatro ONG's mandaram uma carta-petição a pedir ao Parlamento Nacional para parar a Comissão da Verdade e Amizade (CVA) da Indonésia/Timor-Leste porque acreditam que se verificou ser ineficaz para levar à justiça os criminosos e para garantir reparações às vítimas.

A petição das ONGs disse ainda que a comunidade internacional sabe que mais de 180,000 pessoas foram mortas pelos militares da Indonésia. As ONG's afirmam que não vão tolerar ninguém que queira eliminar a justiça em Timor-Leste.

“Acreditamos que a CVA é um instrumento político dos líderes para criar impunidade para os criminosos,” disse a petição. As ONG's estão ainda a pedir que o Parlamento Nacional e o Governo rejeitem as recomendações do relatório da CVA dado que não reflectem os princípios jurídicos de Timor-Leste.

Governo pede ao Presidente para modificar o ‘Estado de Sítio’: O Governo pediu ao Presidente da República interino para modificar o ‘Estado de Sítio’ para ‘Estado de emergência’. Pediram isto quando se aproxima a Páscoa.

RTL Cobertura de Notícias

Operação Conjunta muda de tácticas: O Comandante da Operação Conjunta F-FDTL/PNTL , Tenente Coronel Filomeno Paixão, disse que o Comando da Operação Conjunta recomendou ao Governo para mudar a modalidade e as tácticas da operação. O Comandante Paixão disse que a nova modalidade e tácticas da operação serão usados para forçar Salsinha e o seu grupo a render-se. “Sugerimos ao Governo mudar as tácticas da operação com novas tácticas a serem implementadas no terreno. Esta é uma actividade militar,” disse o Comandante Paixão na Terça-feira (18/3) numa conferência de imprensa no Memorial Hall em Dili.

O Comandante Paixão sugeriu também que o Governo prolongue o ‘Estado de Sítio’ dado que isso teve impacto positivo na segurança da nação.

Cobertura Impressa

PGR perdeu legitimidade no caso dos amotinados: A Fretilin criticou fortemente o Procurador-Geral da República Longuinhos Monteiro por derder a legitimidade para levar Salsinha ao tribunal dado que violou a constituição da nação negociando com Salsinha.

O membro da Fretilin, Joaquim dos Santos, disse que o PGR tinha desonrado a constituição através das suas negociações com os amotinados. Em separado, o deputado do PSD Adriano Nascimento disse que cada órgão competente no país tem a sua própria interpretação sobre a situação corrente, e acerca de Salsinha em particular.

“Quero dizer que cada órgão do país tem o seu próprio conceito e interpretação de como resolver os problemas de Timor-Leste,” disse o Sr, Nascimento na Terça-feira (18/3) no PN, Dili. A deputada do PUN Fernanda Borges, disse que não sabe qual é o papel do PGR e que lhe pediu para ele vir dar uma declaração para clarificar isso no PN.

“Não sei o que é que o PGR pensa sobre o que fazer mas tanto quanto sei, tudo falhou. Salsinha não se rendeu ainda. Precisamos de saber se ele [Salsinha] quer render-se ou negociar,” disse a Srª Borges. A Srª Borges disse também que noutras nações, o Procurador-Geral não faria tais papéis. O papel do PG é de lidar com os suspeitos apenas quando eles se submeteram à justiça. (STL)

Operação Conjunta continua a caça a Salsinha: Sob o Comando do Major Neves das F-FDTL, A Operação Conjunta F-FDTL/PNTL continua a caça a Salsinha e ao seu grupo depois de escaparem da sua praça forte na aldeia Estadu, Distrito de Ermera.

“Vamos continuar a perseguir Salsinha e o seu grupo por todo o lado em Timor-Leste. O melhor para eles é renderem-se en vez de sofrer,” disse o Major Neves no Sábado (15/3) em Lete-Foho. (STL)

Governo encontrou-se com delegação da ONU: O PM Xanana Gusmão teve um encontro com a delegação da ONU do Departamento das Operações de Manutenção da Paz (DPKO) na Terça-feira (18/3) no Palácio do Governo em Dili.

O Vice-Primeiro-Ministro, José Luis Guterres, disse que no encontro não discutiram os eventos de 11 de Fevereiro, mas que se focaram na avaliação da coordenação entre a UNPol e a PNTL.

No encontro analisaram ainda a situação corrente da polícia e ideias e planos propostos para o futuro.

“É tempo dos Timorenses assumirem a responsabilidade de conduzirem o país correctamente,” disse o Sr. Guterres depois do encontro.

Durante o encontro, a delegação da ONU perguntou e respondeu a muitas questões sobre como continuar a trabalhar com o Governo de Timor-Leste e como reforçar as instituições F-FDTL e PNTL. (STL)

PN questiona prisão preventiva em Colmera: O deputado do PUN João Maia da Conceição, questionou a legitimidade da prisão preventiva em Colmera, Dili afirmando que há apenas três prisões no país.

“A nação apenas tem as prisões de Becora, Gleno e Baucau. Quem comete crimes está detido nestas, não numa ‘prisão’ segura em Colmera. Isto tem criado muita confusão,” disse o Sr. da Conceição na Terça-feira (18/3) no PN, Dili.

O Sr. da Conceição também questionou porque é que Susar é a única pessoa presa em Colmera com segurança feita pela F-FDTL e PNTL, enquanto os membros do grupo de Alfredo estão presos em Becora. De acordo com o Sr. da Conceição, a ideia duma prisão preventiva pode evitar que o grupo de Salsinha se entregue. (STL)

673 peticionários respondem a questionários: Seiscentos e setenta e três membros dos peticionários que se juntaram em Aitarak Laran preencheram os questionários dados pelo Governo de 17-18 Março. Um dos peticionários disse que alguns dos itens do questionário diz respeito ao que é que os peticionários fizeram desde que sairam da força militar. “Temos de seguir o conteúdo dos questionário,” disse um dos peticionários na Terça-feira (18/3) em GMT, Dili. (STL)

Nelson Correia: Operação Conjunta é ineficaz: O Secretário-Geral da Liga Progressiva Democrática (LDP), Nelson Correia, disse que considera que a Operação Conjunta F-FDTL/PNTL é ineficaz dado que falharam em capturar Salsinha e o seu grupo.

“Se não estamos prontos para conduzir uma Operação Conjunta então tentemos uma operação de informações. Uma operação de informações seria mais pequena, não criaria pânico na população e seria mais eficaz. Dado que esta é umas nova nação, devemos tentar todos os métodos,” disse o Sr. Correia na Segunda-feira (17/3).

Em relação à declaração do Procurador-Geral, Longuinhos Monteiro, que alguns líderes estão a impedir a rendição de Salsinha, o Sr. Correia disse que o PGR deve tornar públicos os nomes das pessoas que ele suspeita estarem envolvidas. (DN)

Maioria dos peticionários decidem voltar para as F-FDTL: o antigo Major das F-FDTL Augusto de Araújo Tara disse que a maioria dos 672 peticionários que até agora já preencheram os questionários tinham decidido regressar à força militar. “Sobre o que disseram, é claro que a maioria deles decidiu regressar à força militar,” disse o Major Tara. “TMR concorda que os peticionários podem voltar à força militar, mas houve algumas pessoas que rejeitam isso.” (DN)

ISF matém a cooperação com a Operação Conjunta: O Comandante da Força Internacional de Estabilização (ISF), Brigadeiro General James Baker, disse que a ISF tem mantido a sua relação com a Operação Conjunta F-FDTL/PNTL durante a operação nos distritos. “A ISF matém a sua estreita relação com as F-FDTL e PNTL nas operações fora de Dili. A ISF, Operação Conjunta e UNPOL continuarão a coordenar as suas actividades para prender os envolvidos no 11 de Fevereiro dado que é este o objectivo da Operação Conjunta,” disse o Brigadeiro General Baker na Terça-feira (18/3),” (TP)

PGR concluirá as investigações quando Salsinha se render: O Procurador-Geral Longuinhos Monteiro disse que as investigações aos eventos de 11 de Fevereiro acabarão quando Salsinha e o seu grupo se entregarem. O PGR disse também que fez audiências com 17 suspeitos do 11 de Fevereiro, incluindo 27 testemunhas oculares. “Fiz uma declaração para o Presidente interino acerca do progresso da investigação. Ouvimos 17 suspeitos e 27 testemunhas oculares do caso 11 de Fevereiro,” disse o PGR Monteiro depois de informar o Presidente da República interino Fernando Lasama. (TP)


Fontes de Notícias Nacionais:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Nacional (DN)

Pool report of Jose Ramos Horta's hospital visit

Lindsay Murdoch
Wednesday 19 March 2008

This is Lindsay Murdoch's pool report of East Timor president Jose Ramos Horta's return to Royal Darwin Hospital on 19 March 2008 to thank the doctors and nurses who helped him recover from serious gun shot wounds in the attacks in Dili on February 11 2008.

President walks gingerly into the hospital foyer at 9.15am, 15 minutes earlier than scheduled (He had been driven there from the nearby Darwin Private Hospital).

President is wearing a loose fitting brown cotton shirt and brown trousers. His face is unshaven. He looks thin.

President smiles when he shakes hands with two pool journalists.

President indicates he doesn't require a wheel chair and walks to a lift which takes him to the Intensive Care Unit on the first level, where he arrived in a critical condition on the evening of February 11 and was discharged on March 3.

Twenty five doctors and nurses gather around him in the unit's tea room.

President presents the hospital's manager Len Notaras with a photograph of the President meeting The Pope at the Vatican in January, as a gesture of his gratitude to the hospital.

"When I was shot the Pope himself prayed for me," the president said.

Mr Notaras thanked the president, noting that His Holiness' Office was on the phone calling about the President's condition in his early days at the unit.

The President then presented some Timor coffee to the doctors and nurses. "It's the best coffee in the world," the president told them. "I have to also tell you that Timor coffee already has been found to have strong viagra content so it is very healthy," the president joked.

Mr Notaras told the President it is wonderful to see that he has done so well.

"You are a man who has made a difference and you will continue to make a difference," Mr Notaras said.

"You have made a difference to our lives with your courage and capacity to move on," Mr Notaras said.

The President: "I would like to thank you all for your care and patience."

The President thanked everybody at the hospital, even the cleaners, mentioning one cleaner, a "humble man" who he thought was from Sudan.

The President joked with a doctor about his long hair, thinking at first he was a rock musician.

President: "I thank you all for your kindness. Of course I don't forget the Australian doctors in Dili at the Aspen Medical Centre who looked after me in the critical minutes when I was taken to the centre.

"If that centre had not been there I don't know what would have happened.

"I would have gone to the Dili National Hospital where there are doctors of different nationalities...they would have taken care of me but I don't know they have the equipment the Aspen Medical Centre has.

"I remember every detail from the moment I was shot.

I remember everything...the ambulance...a very old battered ambulance. No paramedic. A Portuguese special police unit, GNR...luckily it had a paramedic who jumped in the ambulance and gave me the first assistance.

"On the way to the heliport (Aspen) I fell off the chair a few times because there were no belts.

"I remember even though I was bleeding I was holding on tight.

"And I was telling the driver - go slow.

"But maybe he was wise because it was only a matter of minutes for me to arrive there (Aspen).

"And then I arrived here in your hands.

"I thank all of you."

At this point the President fought back tears and put his hands to his face. He appeared unable to speak for 20 seconds.

A nurse: "You have done very well."

President: "Thank-you."

The President handed out several more gifts before walking unassisted from the hospital.

The President spoke to journalists at the door of the hospital.

President: "I am very much indebted to Australia and the Timorese people. I have been treated very well...professionally."

Asked if he was looking forward to returning home, the President said: "I will be here for a few more weeks because I need additional therapy for a quick recovery."

A journalist asked if the President had a message for Timor.

President: "My message to my people is please forgo violence and hatred with weapons, machetes, with arson - we only destroy each other and the country.

"I thank the people here.

"There are so many thousands of people in Timor - the bishops, the priests, the nuns, the common people who have prayed for me.

"I thank all of my people.

"I will be back soon."

The President then spoke to a journalist from TVTL, the Timorese national television, in Tetun.

The journalist said later the President appealed to the rebel leader Gastao Salsinha to surrender. It would be in his best interest to do so (this is paraphrasing. I have no direct quotes of what the President said in Tetun).

The President walked to a waiting car and was driven away.

Tradução:

Reportagem conjunta da visita ao hospital de José Ramos Horta

Lindsay Murdoch
Quarta-feira 19 Março 2008

Esta é a reportagem coligada de Lindsay Murdoc do regresso do presidente de Timor-Leste José Ramos Horta ao Royal Darwin Hospital em 19 de Março 2008 para agradecer aos médicos e enfermeiros que o ajudaram a recuperar de ferimentos sérios por bala nos ataques em Dili em 11 de Fevereiro de 2008.

O Presidente caminha cuidadosamente para a entrada do hospital em 9.15 am, 15 minutos mais cedo do que o agendado (tinha sido conduzido desde o Darwin Private Hospital ao lado).

O Presidente está vestido com uma camisa solta de algodão castanho e calças castanhas. Não está barbeado. Parece magro.

O Presidente sorri quando aperta as mãos a dois jornalistas da coligação.

O Presidente indica que não precisa duma cadeira de rodas e caminha para um elevador que o leva à Unidade de Cuidados Intensivos no primeiro piso, onde chegou num estado crítico na noite de 11 de Fevereiro e donde teve alta em 3 de Março.

Vinte e cinco médicos e enfermeiros juntam-se à volta dele na sala de chá da unidade.

O Presidente presenteia o director do hospital Len Notaras com uma fotografia do Presidente com o Papa no Vaticano em Janeiro, como um gesto da sua gratidão com o hospital.

"Quando fui baleado o próprio Papa rezou por mim," disse o presidente.

O Sr Notaras agradeceu ao presidente, dizendo que do Gabinete de Sua Santidade telefonaram a saber do estado do Presidente nos primeiros dias na unidade.

O Presidente depois presenteou com café de Timor os médicos e os enfermeiros. "É o melhor café do mundo," disse-lhes o presidente. Tenho de lhes dizer que já se descobriu que o café de Timor tem um forte conteúdo de viagra por isso é muito saudável," brincou o presidente.

O Sr Notaras disse ao Presidente que é maravilhoso vê-lo tão bem.

"É um homem que fez a diferença e continuará a fazer a diferença," disse o Sr Notaras.

"Fez uma diferença nas nossas vidas com a sua coragem e a capacidade para continuar," disse o Sr Notaras.

O Presidente: "Gostaria de vos agradecer por todos os vossos cuidados e paciência."

O Presidente agradeceu a toda a gente no hospital, mesmo aos empregados de limpeza, mencionando um empregado, um "homem humilde" que ele pensa ser do Sudão.

O Presidente brincou com um médico por causa do cabelo comprido dele, dizendo que ao princípio pensava que era um músico rock.

Presidente: "Agradeço toda a vossa bondade. Obviamente não esqueço os médicos Australianos em Dili no Centro Médico Aspen que cuidaram de mim nos momentos críticos quando fui levado para o centro.

"Se aquele centro não estivesse lá não sei o que teria acontecido.

"Teria ido para o Hospital Nacional de Dili onde estão médicos de diferentes nacionalidades...teriam cuidado de mim mas não sei se eles têm o equipamento que tem o Centro Médico Aspen.

"Lembro-me de cada detalhe desde o momento em que fui baleado.

Lembro-me de tudo...a ambulância...um muito velha e desgastada ambulância. Nenhum paramédico. Uma unidade especial de polícia Portuguesa, GNR...felizmente tinha um paramédico que saltou para a ambulância e me deu a primeira assistência.

"A caminho do heliporto (Aspen) caí da cadeira várias vezes porque não havia cintos.

"Lembro-me que apesar de estar a sangrar estava a aguentar-me.

"E dizia ao motorista - vai devagar.

"Mas ele foi talvez sábio e demorou apenas poucos minutos a chegar lá (Aspen).

"E depois cheguei aqui para as vossas mãos.

"Agradeço a todos vós."

Nessa altura o Presidente tentou não chorar e pôs as mãos na cara. Durante 20 segundos pareceu que não conseguia falar.

Uma enfermeira: "esteve muito bem."

Presidente: "Obrigado."

O Presidente entregou mais prendas antes de caminhar sem assistência do hospital.

O Presidente falou aos jornalistas na porta do hospital.

Presidente: "Estou muito endividado com a Austrália e o povo Timorense. Fui tratado muito bem...profissionalmente."

Perguntado se ansiava regressar a casa, o Presidente disse: "Ficarei cá mais algumas poucas semanas porque preciso de terapia adicional para uma recuperação rápida."

Um jornalista perguntou se o Presidente tinha uma mensagem para Timor.

Presidente: "A minha mensagem para o meu povo é por favor esqueçam a violência e ódio com armas, machetes, com fogo-posto – apenas nos destruímos una aos outros e ao país.

"Agradeço o povo aqui.

"Há tantos milhares de pessoas em Timor – os bispos, os padres, as freiras, as pessoas comuns que rezaram por mim.

"Agradeço todo o meu povo.

"Voltarei em breve."

O Presidente falou depois com um jornalista da TVTL, a televisão nacional Timorense, em Tétum.

O jornalista disse que mais tarde o Presidente apelou ao líder amotinado Gastão Salsinha para se render. Será no melhor interesse dele fazê-lo (isto é uma transcrição. Não tenho citações directas do que o Presidente disse em Tétun).

O Presidente caminhou até um carro que o esperava e foi levado dali.

Ramos Horta agradece emocionado aos médicos, à saída do hospital de Darwin

Público
2008-03-19 08:46:00

Ramos Horta disse que conta ficar mais "algumas semanas" na Austrália, para fazer fisioterapia.

O Prémio Nobel da Paz, que foi tratado em dois hospitais de Darwin após o atentado, ofereceu aos médicos e ao pessoal do hospital Royal Adelaide, como prenda, café timorense e uma fotografia sua com o Papa no Vaticano, em Janeiro passado, antes de receber alta.

"É o melhor café do Mundo", disse o Presidente com aspecto magro e barba por fazer. "Quero agradecer-vos a todos pelo carinho e paciência", relata a Lusa.

"Quando me atingiram a tiro, o próprio Papa rezou por mim", disse, enquanto o director do hospital, Len Notaras, explicou que a Santa Sé telefonou várias vezes para se inteirar do estado do líder da ex-colónia portuguesa, de maioria católica.

Ramos Horta, que fez questão de mostrar aos jornalistas que não necessitava de cadeira de rodas, gracejou com os especialistas da unidade de cuidados intensivos em que ingressou há cinco semanas.

Ramos Horta falou também, pela primeira vez, em público, do dia em que foi atacado, afirmando recordar cada detalhe, desde a dor que sentiu até ao charco de sangue em que se viu envolvido e a dura viagem de ambulância até ao hospital de Díli.

"Recordo-me de cada detalhe desde que dispararam sobre mim (...) do caminho para o heliporto, quase caí do assento várias vezes porque não havia cinto de segurança", relatou o Nobel da Paz.

Ramos Horta recebeu três impactos de bala; dois nas costas e um no estômago, e foi operado de urgência em Timor-Leste antes de ser transferido para Darwin, onde foi submetido a mais operações e saiu no princípio do mês da unidade de cuidados intensivos.

Ramos Horta foi atacado em frente a sua casa por soldados rebeldes leais ao comandante Alfredo Reinado, que morreu no tiroteio, enquanto que o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmao, escapou ileso no mesmo dia de outro assalto contra o seu veículo oficial.

Ramos-Horta com alta hospitalar

TSF
O Presidente timorense teve, esta quarta-feira, alta do hospital onde se encontrava. Na hora da saída, Ramos-Horta ofereceu café timorense ao pessoal do hospital como agradecimento e recordou «todos os pormenores» do momento em que foi alvejado.

( 09:24 / 19 de Março 08 )

O Presidente timorense teve, esta quarta-feira, alta do hospital australiano onde se encontrava, cinco semanas depois de ter sofrido uma tentativa de assassinato, num atentado que visou também o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Na hora da saída, José Ramos-Horta, despediu-se em lágrimas do pessoal do hospital que o tratou, oferecendo-lhe, como prenda, café timorense e uma fotografia sua com o Papa no Vaticano, em Janeiro passado, antes de receber alta.

Ramos-Horta falou do dia em que foi atacado, afirmando recordar «todos os pormenores do momento em que foi alvejado».

«Lembro-me de entrar numa ambulância muito velha e de não termos médicos. Felizmente a policia portuguesa tinha um médico que veio na nossa ambulância e que me prestou os primeiros socorros», recordou.

José Ramos-Horta lembrou-se ainda do «caminho para o heliporto» e de cair «do assento várias vezes porque não havia cinto de segurança».

«Lembro-me muito bem de, apesar de estar a sangrar, pedir ao motorista para ir devagar, mas ele fez bem em ir depressa, porque para mim era uma questão de minutos. Depois cheguei aqui, fiquei nas vossas mãos e agradeço-vos a todos», rematou o Nobel da Paz.

O Presidente timorense recebeu três impactos de bala, dois nas costas e um no estômago, e foi operado de urgência em Timor-Leste antes de ser transferido para Darwin, onde foi submetido a mais operações e saiu no princípio do mês da unidade de cuidados intensivos.

Dia do PAI

Porque hoje é dia de S.José e por isso Dia do PAI, não posso esquecer os PAIS de todo o mundo mas de um modo muito especial, quero lembrar os Pais de Timor Lorosae. Para eles, vai o meu grande carinho:

Sabes Pai,

queria abraçar-te,
dizer-te o quanto te amo
e agradecer-te ainda
tudo o que por mim fizeste :
protegeste-me nas montanhas,
onde procuraste alimento,
buscaste agasalho para o frio
...cuidaste-me com carinho!

Lembraste Pai,
daquelas nossas conversas à noite,

(tu, Homem feito, Herói,
eu, miúda reguila)

falando da Resistência,
dos nossos Heróis...

e eu, olhos arregalados,
imaginava um dia,
ser como eles...

Sabes Pai,
quero ainda pedir-te desculpa,
porque nem sempre te compreendi...
nem percebi o quanto me amavas!

...porque afinal,
morreste por mim, PAI, ali em Matenbian...

Palmira Marques
Coimbra

Entrevista com Longuinhos Monteiro, Procurador-Geral da República

Timor: O objectivo de Reinado era raptar Ramos-Horta e Xanana Gusmão
2008-03-18 14:52:19

Díli - Longuinhos Monteiro, Procurador-Geral da República de Timor-Leste, revelou à PNN que o objectivo de Alfredo Reinado era de raptar Ramos-Horta e Xanana Gusmão. Segundo o procurador, Gastão Salsinha afirma que se entregará só após a chegada do presidente.

Longuinhos Monteiro, Procurador-Geral da República de Timor-Leste, é uma das pessoas que tem acompanhado de perto o desenrolar das investigações do duplo atentado de 11 de Fevereiro.

Mais de um mês após a acção ainda não existem conclusões sólidas, mas novas revelações vão surgindo.

Segundo as informações obtidas durante as investigações, e apoiado em elementos recolhidos no corpo do Alfredo Reinado, verificou-se que tinha na sua posse vários documentos, «que ele mesmo fez», tal como um «mapa da casa do presidente, feito pelo próprio», com pontos de referência que Reinado assinalou «para os seus homens cobrirem, as entradas, inclusivamente o grupo do meio que era liderado por ele próprio» afirmou Longuinhos Monteiro em entrevista à PNN. «Naquele documento também tinha escrito onze indivíduos que participavam no atentado, do grupo dele, que era o Grupo A» o qual incluía Sussar, «Grupo B» era comandado por Gastão Salsinha.

«Segundo informações recolhidas, temos uma conclusão provisória com indícios fortes de que eles foram para a residência do Presidente para o tomar como refém» revela Longuinhos Monteiro, «o plano A era raptá-lo, mas tinham também um plano B para o caso do plano A falhar. No sentido de que se houvesse contra ataque da parte dos guardas australianos, saíam para a rectaguarda já com um plano B.»

O «plano B» consistia em «disparar contra seja quem for que aparecesse. E que foi o que aconteceu. Recolhemos os invólucros e estamos agora a fazer o exame balístico do assalto. Mas ainda não temos todas as armas.»

A arma que disparou contra Ramos-Horta ainda não foi localizada, mas recolheram as «armas de Reinado e do outro que morreu» confirma Longuinhos Monteiro: «segundo a nossa conclusão, a arma que atingiu o presidente ainda está com o grupo do Salsinha.»

Fazendo referência à cronologia dos acontecimentos o Procurador-Geral da Republica avança:

«Eles saíram, segundo informações, pelas 4:00 horas... agora existem duas versões. Saíram às 4 da manhã de Ermera para Díli e tiveram quase meia hora a dar voltas dentro da cidade antes de entrar lá às 6:00. Portanto, estiveram na residência de 7 a 10 minutos. Entraram às 6:00. Depois houve toda a troca de tiros, e levaram mais 5 minutos para retirar. Podemos assim dizer que o presidente foi atingido por volta das 6:15 horas.»

«Com o primeiro-ministro, o plano era o mesmo, iam para raptar, mas como falharam dado que o primeiro-ministro tinha saído, dispararam uma vez para o ar, para darem sinal ao outro grupo, e a indicação da ordem de ataque indicou que é para matar» daí que «fizeram aquela emboscada, falharam por sorte, mas a maneira de assaltar e a direcção das balas, indicam mesmo que era para matar». Longuinhos Monteiro considera que Xanana Gusmão escapou «por sorte» ao atentado, dado que o seu veículo apresentava «tiros do lado esquerdo, direito, nas duas partes da porta, por trás e pela frente».

Dissipando várias especulações sobre o momento em que Reinado é abatido, Longuinhos Monteiro afirma que Reinado morreu poucos minutos antes do presidente ser alvejado. «É quase imediato, porque o grupo disparou, as quatro pessoas que estavam ali levaram uns minutos debaixo de tiros, o grupo que estava a cobrir a parte montanha também já recuou e o grupo que saiu era o grupo que estava em baixo.»

«O primeiro tiro aconteceu na escolta dele, Reinado até então estava dentro da tenda dos militares, e quando ouviu o tiro sem perceber que a escolta já tinha morrido, saiu da porta de repente juntamente com os que estavam na porta, mais dois, que estavam dentro, retiraram-se da porta com os tiros para se esconderem. E ali, o segundo plano avança, a responder aos tiros para se retirar da área. Eles já não tinham um plano para resistir, mas só para irem para a retaguarda» explica Longuinhos Monteiro.

Alfredo Reinado «foi revistar todos os quartos, inclusivamente esteve vários minutos com a criada para saber onde estava, mas esta não conseguiu responder, com medo desmaiou, depois daquela área foi para outra área, lateral à residência, e foi ali que o mataram» com sete a oito tiros, «cinco na face, um no peito, talvez dois, e levou um na mão quando tentava proteger a cara.»

O Procurador-Geral da República reconhece que não foi efectuada uma autópsia ao corpo de Reinado com o objectivo de identificar eventuais indícios de consumo de drogas antes dos ataques, no entanto afirma que informações obtidas após os interrogatórios aos suspeitos revelaram que «todos eles que vieram à casa do presidente foi-lhes dado alguns tipos de droga, marijuana, ganja, pelo próprio Alfredo, e o Alfredo tinha fumado já algumas coisas quando estava em Ermera.»

Longuinhos Monteiro confirmou à PNN que as investigações sobre as chamadas telefónicas, efectuadas de Portugal, Austrália, Indonésia e Timor, assim como «vários SMS a dizer onde é que estavam, que era melhor afastar, que nós agora estamos aqui...» estão a ser alvo de meticulosa atenção. «Só dentro de poucos dias podemos ter em conta o resultado do nosso sistema, e pelo menos saber quem são mais implicados por trás, em relação com Alfredo Reinado, este recebeu vários telefonemas, SMS’s, do dia 10 até ao dia 11 à noite, e pela manhã, depois da morte dele, das 8:00 às 11:00, até no dia 12» onde teriam sido fornecidas indicações operacionais.

Relativamente às negociações para a rendição de Gastão Salsinha e dos seus 31 homens com 18 armas, Procurador-Geral da República afirma que não negociou com Salsinha apenas teria participado em alguns encontros a pedido do Center for Humanitarian Development: «Não fui negociar, nos primeiros encontros, acertámos algumas coisas, entrega, etc, encaixotar armas, veículos de segurança, etc» sublinha.

Segundo Longuinhos Monteiro durante o primeiro encontro Salsinha não fizera qualquer exigência: «isto foi dia 5, e decidimos a data para dia 7. Tivemos um segundo contacto dia 6, para a rendição ser no dia 7, e ele aparece com uma condição. Nós andámos sempre a acompanhar os telefonemas entre eles, depois do nosso contacto, eu fui ao sistema verificar que contactos que ele tinha feito. E algumas dessas pessoas (locais) fizeram pressão para ele não se entregar.»

Porém, o encontro acontece no distrito de Ermera. Salsinha «pediu-nos que queria levar a arma, sem balas, na sua mão própria» conta Longuinhos Monteiro. «Nós, pegamos nas armas, levamos um caixote, e depois de chegar lá, pegamos numa só arma para que ele entregasse simbolicamente. Ele queria todos do grupo. E nós não. Ele queria mais dois dias porque ainda tinha três colegas do grupo noutro lugar. Um em Maliana e dois em Suai.»

«Para não perder tempo, porque eu tentava evitar que ele pedisse esses dois dias para esperar os seus colegas, aconselhei-o que desse confiança a nós e que nós próprios avissassemos a polícia para ir para Ermera e Maliana com um carro, e que ele informasse os seus homens que a polícia iria buscá-los para eles ficarem por ali. Duas equipas foram mesmo de madrugada, uma foi a Suai, outra a Maliana. Todos eles regressaram no mesmo dia, no dia 7 de manhã. O de Maliana trouxe um dos homens que estava lá, os de Suai, não encontrámos, tinham-se afastado uns dias antes, segundo informações locais.»

Entretanto Longuinhos Monteiro só recebeu uma carta de Salsinha, mais tarde o procurador obtém a informação que Salsinha decidira esperar até ao regresso do Presidente a quem se entregará pessoalmente. «A gente não sabe se é decisão própria dele. Porque ele escreveu a carta, estava comigo, com seis homens, todos eles estavam contentes, porque já não queriam mais brincar com esta situação...» disse o Procurador.

Vários indícios apontam que existem interesses e pessoas que «impedem» a rendição de Salsinha, Longuinhos Monteiro esquiva-se a falar no assunto mas reconhece que algumas dessas pessoas trabalham para os políticos e avança: «As nossas figuras políticas são espertas, não querem contacto directo», elucidando apenas que não é uma pessoa ligada a um partido da oposição.

Tiago Farinha

(c) PNN Portuguese News Network

Ramos-Horta quer regressar a Díli já em Abril

18.03.2008 - 14h22 PÚBLICO

O presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, que sai do hospital para uma residência particular em Darwin, amanhã, quarta-feira, deseja regressar à sua residência, em Díli, o mais depressa possível, de preferência já na segunda semana de Abril, apurou o PÚBLICO.

Ramos-Horta ficará alguns dias a descansar naquela cidade do norte da Austrália (a cerca de 500 quilómetros de Timor-Leste).

Contactado telefonicamente pela Lusa, Rui Araújo, o médico timorense que o acompanha em Darwin, também admitiu o regresso do chefe de Estado a Díli "talvez dentro de duas a três semanas", salientando, no entanto, que tudo depende da sua “decisão política".

Hoje de manhã, em declarações à Rádio Renascença, o mesmo médico contara que o resultado da última operação havia sido reavaliado pelo cirurgião e que este considerara não haver razões para o presidente continuar internado, pelo que a recuperação iria prosseguir, “mas já fora do hospital".

O médico e antigo ministro timorense da Saúde elogiou, à Lusa, a assistência médica proporcionada a Horta, “a começar pela assistência que lhe foi prestada pela equipa do INEM e da GNR e pelo hospital militar australiano em Díli, bem como a assistência que teve em Darwin".

Horta, a quem o presidente do parlamento, Fernando de Araújo “Lasama”, substitui interinamente nas funções presidenciais, foi atingido a tiro durante um assalto, de contornos ainda por definir, à sua residência, em 11 de Fevereiro passado, tendo sido submetido a uma série de intervenções cirúrgicas desde então.

Estado de emergência durante um mês

Paralelamente, o Governo timorense resolveu, em reunião extraordinária do conselho de ministros realizada hoje, propor ao Presidente da República interino a prorrogação do estado de excepção, passando a estado de emergência, por um período de trinta dias.

A proposta do Governo vai no sentido de que o estado de emergência vigore em todo o território nacional a partir das 00h00 do próximo dia 23 de Março e termine às 24h00 do dia 22 de Abril.

O estado de emergência impõe, entre outras coisas, restrições ao direito de livre circulação e obrigatoriedade de um recolher obrigatório, entre as 23h00 e as 05h00.

Recorde-se que a declaração do estado de excepção foi decretada na sequência dos atentados contra a vida do Presidente e do primeiro-ministro, no dia 11 de Fevereiro.

Entretanto continua em fuga um grupo de homens fortemente armados com equipamento de guerra, aparentemente chefiados pelo ex porta-voz dos rebeldes, Gastão Salsinha, suspeito de participação nos atentados.

A captura e apresentação à Justiça deste grupo armado continua a ser um imperativo para as autoridades timorenses.

East Timor president recounts assassination bid

Wed Mar 19, 2008 4:52am GMT

DARWIN, Australia (Reuters) - President Jose Ramos-Horta spoke for the first time on Wednesday about the assassination attempt on his life in February, which left him critically wounded, and called for peace in East Timor.

"I remember every detail from the moment I was shot," a thin and unshaven Ramos-Horta told doctors at Royal Darwin Hospital where he underwent several operations after being shot by rebels in the East Timor capital Dili.

"I remember everything, the ambulance, a very old battered ambulance. No paramedic. A Portuguese special police unit. Luckily it had a paramedic who jumped in the ambulance and gave me the first assistance," said a slow-walking Ramos-Horta, during a visit to the hospital to thank doctors for their care.

"On the way to the (Dili) heliport I fell off the chair a few times because there were no (seat) belts. I remember even though I was bleeding I was holding on tight," he said.

"And I was telling the driver -- go slow. But maybe he was wise because it was only a matter of minutes for me to arrive there (at the military medical centre)."

Rebel soldiers ambushed Ramos-Horta during an early morning walk on February 11, and also attacked Prime Minister Xanana Gusmao.

Ramos-Horta was shot several times in the attack in which rebel leader Alfredo Reinado was killed, while Gusmao escaped unharmed in the separate attack. Rebel soldiers blamed for the attacks escaped a siege by security forces last week.

Ramos-Horta, who is convalescing in Darwin, said he would be returning to East Timor in a few weeks and called for peace in his small country.

"I will be here for a few more weeks because I need additional therapy for a quick recovery," he said.

"My message to my people is please forgo violence and hatred with weapons, machetes, with arson -- we only destroy each other and the country."

East Timor, Asia's youngest nation has been unable to achieve stability since its hard-won independence from Indonesia in 2002.

The army tore apart along regional lines in 2006, when about 600 soldiers were sacked, triggering factional violence that killed 37 people and drove 150,000 from their homes. Foreign troops were sent to restore order in the former Portuguese colony of about one million.

Ramos-Horta, who at times was too emotional to speak, said he wanted to thank all who had prayed for his recovery, from Pope Benedict to the people of East Timor.

"There are so many thousands of people in Timor -- the bishops, the priests, the nuns, the common people who have prayed for me. I thank all of my people. I will be back soon," he said.

(Reporting by Michael Perry; Editing by Sanjeev Miglani)

Tradução:

Presidente de Timor-Leste conta tentativa de assassínio

Quarta-feira Mar 19, 2008 4:52am GMT

DARWIN, Austrália (Reuters) – O Presidente José Ramos-Horta falou pela primeira vez na Quarta-feira acerca da tentativa de assassínio à sua vida em Fevereiro, que o deixou gravemente ferido, e apelou à paz em Timor-Leste.

"Lembro-me de cada detalhe desde o momento em que fui baleado," um Ramos-Horta magro e não barbeado disse aos médicos no Royal Darwin Hospital onde sofreu várias operações depois de ter sido baleado na capital de Timor-Leste, Dili.

"Lembro-me de tudo, a ambulância, uma ambulância muito velha e desgastada. Nenhum paramédico. Uma unidade da polícia especial Portuguesa. Felizmente tinha um paramédico que saltou para a ambulância e deu-me a primeira assistência," disse um Ramos-Horta de andar vagaroso, durante uma visita ao hospital para agradecer aos médicos pelos seus cuidados.

"No caminho para o heliporto de (Dili) caí da cadeira várias vezes porque não havia cintos. Lembro-me que apesar de sangrar que me agarrava com força," disse.

"E estava a dizer ao motorista – vai devagar. Mas talvez ele era sábio porque demorou apenas uns minuto para chegar lá (ao centro médico militar)."

Os soldados amotinados emboscaram Ramos-Horta durante um passeio no princípio da manhã de 11 de Fevereiro, e atacaram também o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão.

Ramos-Horta foi baleado várias vezes no ataque onde foi morto o líder amotinado Alfredo Reinado, enquanto Gusmão escapou ileso num ataque separado. Os soldados amotinados culpados pelos ataques escaparam a um cerco das forças de segurança na semana passada.

Ramos-Horta, que está a convalescer em Darwin, disse que voltaria a Timor dentro de poucas semanas e apelou à paz no seu pequeno país.

"Ficarei cá mais umas poucas semanas porque preciso de terapia adicional para uma rápida recuperação ," disse.

"A minha mensagem para o meu povo é por favor esqueçam a violência e o ódio com armas, machetes, com fogo-posto – apenas nos destruímos uns aos outros e ao país."

A mais jovem nação de Timor-Leste, tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a duramente conquistada independência da Indonésia em 2002.

As forças armadas dividiram-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência de facções que matou 37 pessoas e levaram 150,000 das suas casas. Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão.

Ramos-Horta, que às vezes estava demasiadamente emocionado para falar, disse que queria agradecer a todos que tinham rezado pela sua recuperação desde o Papa Bento ao povo de Timor-Leste.

"Houve tantos milhares de pessoas em Timor -- bispos, padres, freiras, gente comum que rezou por mim. Agradeço a todo o meu povo. Regressarei em breve," disse.

(Reportagem por Michael Perry; Edição por Sanjeev Miglani)

Timorese President Leaves Hospital

AP
19.03.2008
5 hours ago

SYDNEY, Australia (AP) — East Timor President Jose Ramos-Horta said a tearful farewell Wednesday to hospital staff who treated him in northern Australia for five weeks following his severe wounding in an assassination attempt at home.

Ramos-Horta said he expects to remain in Australia "for a few more weeks" for therapy.

The Nobel Peace laureate, who was treated at two Darwin hospitals following the Feb. 11 shooting, gave the doctors and nurses at Royal Adelaide Hospital a gift of Timorese coffee before he was discharged Tuesday.

"It's the best coffee in the world," said the thin, unshaven president. "I would like to thank you all for your care and patience."

Rebel troops shot Ramos-Horta outside his home in East Timor's capital, Dili, and on the same day ambushed Prime Minister Xanana, Gusmao, who escaped unharmed. The attacks underscored East Timor's volatility six years after it declared independence following decades of harsh rule by Indonesia and a period of U.N. administration.

Ramos-Horta recalled bleeding heavily and being fully conscious after the shooting as he was aken in "a very old battered ambulance" to an Australian medical center in Dili.

"I remember every detail from the moment I was shot," he said. "On the way to the heliport I fell off the chair a few times because there were no belts. I remember even though I was bleeding I was holding on tight. And I was telling the driver, 'Go slow.' But maybe he was wise because it was only a matter of minutes for me to arrive there. And then I arrived here in your hands. I thank all of you."

He then put his hands to his face and fought back tears.

Hospital spokeswoman Michelle Foster said Ramos-Horta would receive further treatment from the hospital. "He needs some physiotherapy and doctors would like to keep an eye on him," she said.

The attack on Ramos-Horta was led by rebel troop leader Alfredo Reinado, who was shot and killed by presidential guards during the violence.

Tradução:

Presidente Timorense deixa Hospital

AP
19.03.2008
5 horas atrás

SYDNEY, Austrália (AP) — O Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta disse numa lacrimejosa despedida na Quarta-feira aos empregados do hospital que o trataram no norte da Austrália durante cinco semanas depois dos ferimentos sérios numa tentativa de assassínio em casa.

Ramos-Horta disse que espera ficar na Austrália "durante mais algumas semanas" para terapia.

O laureado do Nobel da Paz, que foi tratado em dois hospitais de Darwin depois do tiroteio de 11 de Fevereiro, deu uma prenda de café Timorense aos médicos e enfermeiros no Royal Adelaide Hospital antes de ter tido alta na Terça-feira.

"É o melhor café do mundo," disse presidente magro e não barbeado. "Quero agradecer a todos os vossos cuidados e paciência."

Tropas amotinadas balearam Ramos-Horta fora da sua casa na capital de Timor-Leste, Dili, e no mesmo dia emboscaram o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, que escapou ileso. Os ataques sublinham a volatilidade de Timor-Leste seis anos depois de declarar a independência depois de décadas de dura governação pela Indonésia e dum período de administração da ONU.

Ramos-Horta lembrou-se que sangrava abundantemente e de estar totalmente consciente depois dos disparos e de ser levado "numa muito velha e desgastada ambulância" para um centro médico Australiano em Dili.

"Lembro-me de cada detalhe desde o momento em que fui baleado," disse. "A caminho do heliporto caí da cadeira várias vezes porque não havia cintos. Lembro-me que apesar de estar a sangrar que me agarrava com força. E que dizia ao motorista, 'Vai devagar.' Mas talvez ele fosse sábio porque foi uma questão apenas de minutos para chegar lá. E depois cheguei aqui às vossas mãos. Agradeço a todos vós."

Pôs depois as mãos na cara a lutar contra as lágrimas.

A porta-voz do Hospital Michelle Foster disse que Ramos-Horta receberá mais tratamentos do hospital. "Ele precisa de alguma fisioterapia e os médicos gostariam de manter um olho nele," disse.

O ataque a Ramos-Horta foi liderado pelo líder das tropas amotinadas Alfredo Reinado, que foi morto a tiro pelos guardas presidenciais durante a violência.

Ramos-Horta recalls assassination attempt

ABC News

19.03.2008
Posted 8 hours 29 minutes ago
Updated 5 hours 29 minutes ago

East Timor's President Jose Ramos-Horta fought back tears today as he thanked staff at Royal Darwin Hospital for saving his life after last month's assassination attempt in Dili.

Against doctor's orders to stay in a wheelchiar, the President walked from the Darwin Private Hospital to the neighbouring RDH to express his gratitude to staff.

During the 40 minute visit, Mr Ramos-Horta presented staff at the hospital with gifts, including East Timorese coffee and a signed photograph of himself with Pope Benedict.

"I arrive here in your hands and I thank all of you.

"I have to say that Timor coffee has found to have a strong Viagra content."

He says his medical treatment has been top class from the moment he arrived.

"I'm very, very happy, particularly very grateful to the Darwin hospital, to the nurses, to the doctors, to the cleaners," he said.

"I was very, very well looked after here from the moment I arrived. I thank also the Australian Defence Force medical centre in Dili."

He also spoke for the first time about what it was like to be shot and enduring a painful bumpy ride to hospital.

He said he remembered lying in pain, in a pool of blood and has a clear memory of traveling in a old beat-up ambulance immediately after the shooting.

"On the way to the heliport, I almost fell off the chair few times because there was no belt and I remember even though I was bleeding I was holding tight. And I was telling the driver to go slow but maybe he was wise not to go slow because it was a matter of minutes for me to arrive there."

The President has left hospital to continue his recovery at a private house in Darwin.

He says he'll return home to East Timor in a few weeks.

Tradução:

Ramos-Horta lembra tentativa de assassínio

ABC News

19.03.2008
Postado 8 horas 29 minutos atrás
Actualizado 5 horas 29 minutos atrás

O Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta lutou contra as lágrimas hoje quando agradecia ao pessoal do Royal Darwin Hospital por lhe ter salvo a vida depois da tentativa de assassínio em Díli no mês passado.

Contra as ordens dos médicos para ficar numa cadeira de rodas, o Presidente caminhou desde o Darwin Private Hospital para o vizinho RDH para expressar a sua gratidão ao pessoal.

Durante a visita de 40 minutos, o Sr Ramos-Horta presenteou o pessoal do hospital com prendas, incluindo café Timorense e uma fotografia assinada dele próprio com o Papa Bento.

"Cheguei aqui para as vossas mãos e agradeço a todos.

"Tenho de dizer que se descobriu que o café de Timor tem um conteúdo forte de Viagra."

Diz que o tratamento médico é de classe superior desde o momento em que chegou.

"Estou muito, muito feliz, particularmente muito grato ao Darwin hospital, aos enfermeiros, aos médicos e aos empregados de limpeza," disse.

"Fui muito, muito bem tratado desde o momento em que cá cheguei. Agradeço também ao centro médico da Força de Defesa Australiana em Dili."

falou também pela primeira vez sobre o que é ser baleado e sofrer uma viagem dolorosa para o hospital.

Disse que se lembra de estar deitado com dores, numa poça de sangue e tem uma memória clara de viajar numa velha e desgastada ambulância imediatamente depois dos disparos.

"A caminho do heliporto, quase caí da cadeira várias vezes, não havia cintos e lembro-me mesmo que apesar de estar a sangrar me agarrava com força. E dizia ao motorista para ir devagar mas talvez por ser sábio ele não foi devagar e foi uma questão de minutos chegar lá."

O Presidente deixou o hospital para continuar a sua recuperação numa casa particular em Darwin.

Diz que voltará a Timor-Leste dentro de poucas semanas.

Teary Ramos Horta leaves hospital

The Age
March 19, 2008 - 3:35PM

At first joking, but then fighting back tears, East Timor's President Jose Ramos Horta has told of the frantic battle to save his life following an assassination attempt in Dili.

Mr Ramos Horta, speaking in Darwin, also issued an appeal to his people in East Timor to forgo violence and hatred.

The President, looking thin but able to walk, today paid tribute to the Australian doctors and nurses in Darwin and Dili who treated him after he was shot by rebel soldiers in Dili on February 11.

Airlifted to Darwin in a critical condition, Mr Ramos Horta underwent several operations in Royal Darwin Hospital for at least two bullet wounds and is now on the road to recovery.

Mr Ramos Horta was discharged from Darwin Private Hospital today but will remain in the city for several weeks for further treatment.

Wearing a loose-fitting shirt and trousers, Mr Ramos Horta walked gingerly into the nearby Royal Darwin Hospital this morning, refusing a wheelchair, and joked with the 25 doctors and nurses who gathered around him.

He presented the hospital with a photo of himself meeting the Pope at the Vatican in January, and gave some Timor coffee to doctors and nurses.

"It's the best coffee in the world," Mr Ramos Horta told them. "I have to also tell you that Timor coffee already has been found to have strong Viagra content, so it is very healthy," he joked.

But Mr Ramos Horta grew more serious as he recalled in detail the aftermath of the assassination attempts on him and Prime Minister Xanana Gusmao, who escaped unscathed when his convoy was attacked the same day.

"I remember every detail from the moment I was shot," the President said of the hours after he was shot by rebel soldiers outside his home in Dili.

"I remember everything ... the ambulance ... a very old battered ambulance. No paramedic. A Portuguese special police unit, GNR ... luckily it had a paramedic who jumped in the ambulance and gave me the first assistance.

"On the way to the heliport I fell off the chair a few times because there were no belts.

"I remember even though I was bleeding I was holding on tight.

"And I was telling the driver - go slow.

"But maybe he was wise because it was only a matter of minutes for me to arrive there," Mr Ramos Horta said of the Aspen Medical Centre in Dili, where Australian doctors treated him in the first critical period after the shooting.

"And then I arrived here in your hands," he told the Darwin Hospital staff.

"I thank all of you."

Fighting back tears and putting his hands to his face, Mr Ramos Horta appeared unable to speak until, eventually, a nurse said: "You have done very well."

"Thank you," Mr Ramos Horta replied.

The President thanked all at the hospital, mentioning a cleaner - "a humble man" - who he thought was from Sudan.

Of the Australian doctors at Dili's Aspen Medical centre, he said: "If that centre had not been there I don't know what would have happened."

Mr Ramos Horta said he was indebted to Australia, where he had been treated "very well ... professionally".

He also thanked the people of East Timor.

"There are so many thousands of people in Timor - the bishops, the priests, the nuns, the common people who have prayed for me.

"I thank all of my people. I will be back soon."

Asked if he had a message for his country, he said: "My message to my people is 'Please forgo violence and hatred with weapons, machetes, with arson - we only destroy each other and the country'."

AAP

Tradução:

Lacrimejante Ramos Horta deixa hospital

The Age
Março 19, 2008 - 3:35PM

Ao princípio a brincar, mas depois a lutar contra as lágrimas o Presidente de Timor-Leste José Ramos Horta contou da frenética batalha para salvar a sua vida depois duma tentativa de assassínio em Dili.

O Sr Ramos Horta, falando em Darwin, emitiu também um apelo ao seu povo em Timor-Leste para esquecer a violência e o ódio.

O Presidente, magro mas capaz de andar, prestou hoje homenagem aos médicos e enfermeiros Australianos em Darwin e Dili que o trataram depois de ter sido baleado por soldados amotinados em Dili em 11 de Fevereiro.

Aero-transportado para Darwin num estado sério, o Sr Ramos Horta sofreu várias operações no Royal Darwin Hospital em pelo menos dois ferimentos de balas e está agora no caminho da recuperação.

O Sr Ramos Horta teve hoje alta do Darwin Private Hospital mas ficará na cidade durante várias semanas para mais tratamento.

Vestindo uma camisa larga e calças, o Sr Ramos Horta caminhou devagar para o próximo Royal Darwin Hospital esta manhã recusando uma cadeira de rodas e brincou com os 25 médicos e enfermeiros que se juntaram à volta dele.

Presenteou o hospital com uma fotografia dele próprio num encontro com o Papa no Vaticano em Janeiro, e deu algum café de Timor a médicos e enfermeiros.

"É o melhor café do mundo," disse-lhes o Sr Ramos Horta. "Tenho de lhes dizer que foi descoberto que o café de Timor tem um conteúdo forte em Viagra, assim é muito saudável," brincou.

Mas o Sr Ramos Horta ficou mais sério quando lembrou em detalhe o que aconteceu depois da tentativa de assassínio contra ele e o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, que escapou ileso quando a sua caravana foi atacada no mesmo dia.

"Lembro-me de cada detalhe desde o momento em que fui baleado," disse o Presidente das horas depois de ter sido baleado pelos soldados amotinados fora da sua casa em Dili.

"Lembro-me de tudo ... a ambulância ... uma ambulância muito velha e desgastada. Nenhum paramédico. Uma unidade da polícia especial Portuguesa, GNR ... felizmente tinha um paramédico que saltou para a ambulância e me deu a primeira assistência.

"A caminho do heliporto caí da cadeira várias vezes porque não havia cintos.

"Lembro-me que mesmo apesar de estar a sangrar me agarrava com força.

"E dizia ao motorista – vai devagar.

"Mas talvez ele era sábio porque foi apenas uma questão de minutos para chegar lá," disse o Sr Ramos Horta do Centro Médico Aspen em Dili, onde médicos Australianos o trataram no primeiro período crítico depois dos tiros.

"E depois cheguei aqui às vossas mãos," disse ao pessoal do Darwin Hospital.

"Agradeço a todos vós."

A lutar contra as lágrimas e com as mãos na cara o Sr Ramos Horta pareceu incapaz de falar até que uma enfermeira acabou por dizer: "Esteve muito bem."

"Obrigada," respondeu o Sr Ramos Horta.

O Presidente agradeceu a todos do hospital, mencionando um empregado de limpeza – "um homem humilde" – que ele pensa ser do Sudão.

Dos médicos Australianos no centro médico de Aspen em Dili, disse: "Se o centro não estivesse lá não sei o que teria acontecido."

O Sr Ramos Horta disse que estava endividado com a Austrália, onde tinha sido tratado "muito bem ... profissionalmente".

Agradeceu também ao povo de Timor-Leste.

"Há tantos milhares de pessoas em Timor – os bispos, padres, freiras, gente comum que rezaram por mim.

"Agradeço a todo o meu povo. Voltarei em breve."

Perguntado se tinha uma mensagem para o seu país, disse: "A minha mensagem para o meu povo é 'Por favor esqueçam a violência e o ódio com armas, machetes, com fogo-posto – apenas nos destruímos una aos outros e o país."

AAP

Recolher obrigatório aligeirado

Ramos-Horta tem hoje alta

JN; 19/03/08

O recolher obrigatório em vigor em Timor-Leste, país esmagadoramente católico, vai ser aligeirado durante a Páscoa, anunciou o presidente da República interino, Fernando de Araújo "Lasama".

Entretanto, o Governo anunciou que vai propor ao presidente de República interino a prorrogação do estado de excepção, passando de estado de sítio a estado de emergência, por um período de 30 dias.

A proposta do executivo de Xanana Gusmão prevê que a restrição do direito de livre circulação inclua o recolher obrigatório entre as 23 horas e as 5 horas.

Entretanto, o presidente terá hoje alta hospitalar e irá para uma residência particular em Darwin, Austrália, onde descansará alguns dias, segundo a chefe de gabinete de José Ramos-Horta e o médico Rui Araújo. Rui Araújo, o médico timorense que acompanha Ramos-Horta em Darwin, admitiu o regresso do chefe de Estado a Díli "talvez dentro de duas a três semanas".

Emergência em Timor-Leste vai prolongar-se até 22 de Abril

Público, 19.03.2008

O Governo timorense resolveu ontem, em reunião extraordinária, propor ao Presidente interino, Fernando Lasama de Araújo, a prorrogação do estado de excepção por 30 dias, passando a chamar-lhe estado de emergência e mantendo-o em vigor até às 24h00 de 22 de Abril, com recolher obrigatório das 23h00 às cinco da manhã.

O Conselho de Ministros entendeu que só com restrição do direito de livre circulação e do direito à inviolabilidade do domicílio é que será possível esclarecer muitas das incógnitas que ainda existem quanto aos incidentes de 11 de Fevereiro, nos quais o Presidente José Ramos-Horta ficou gravemente ferido a tiro.

Segundo o Executivo, as ameaças à estabilidade de Timor-Leste não se dissiparam ainda. Continua em fuga um grupo de homens fortemente armados, aparentemente chefiados pelo antigo porta-voz dos militares que foram saneados, o ex-tenente Gastão Salsinha.

Ramos-Horta passa hoje do Hospital Particular de Darwin para um apartamento da mesma cidade australiana, devendo regressar a Díli "de preferência na segunda semana de Abril".

Isto enquanto a imprensa da Austrália diz que 30.000 dólares (19.000 euros) teriam sido encontrados nas roupas do major rebelde Alfredo Reinado, que a 11 de Fevereiro foi morto à porta do Presidente da República, ainda antes dos tiros disparados contra este. Aquela quantia seria em notas de 100 dólares, segundo uma fonte governamental timorense citada pelo jornal The Australian; esse pormenor reatou as especulações de que Reinado teria poderosos protectores, e que não agiu a título individual.

Já o advogado do major, Benny Benevides, suspeita de que alguém lhe teria colocado o dinheiro nos bolsos depois de ele haver sido abatido na residência de Ramos-Horta, no Boulevard John F. Kennedy. E a última pessoa a haver estado com ele, na noite anterior, a sua amiga Angelita Pires, de dupla nacionalidade timorense e australiana, negou ter-lhe dado dinheiro. Apenas lhe teria oferecido um telemóvel, porque se estava a aproximar o Dia dos Namorados.

Enquanto isto, o representante especial da ONU em Díli, Atul Khare, agradeceu publicamente à Comissão Europeia o apoio dado ao manter em Timor-Leste, nestes últimos 11 meses, a fim de o aconselhar, Sónia Neto, uma conselheira da presidência de Durão Barroso. De 2001 a 2006, ela fora chefe de gabinete de Ramos-Horta, quando este era ministro dos Negócios Estrangeiros.
Ramos-Horta deseja regressar a Díli "o mais depressa possível, de preferência na segunda semana de Abril"

Gastão Salsinha vivo ou morto?

Blog Alto Hama
Terça-feira, Março 18, 2008

A bancada parlamentar da Fretilin quer saber (mas não há quem a esclareça) quem é que está a boicotar a eventual rendição de Gastão Salsinha, anunciada e adiada por várias vezes.

O procurador-geral, Longuinhos Monteiro, disse que há sectores a impedir os rebeldes de se entregarem. Será verdade? Ou, pelo contrário, mais uma vez se verifica que Monteiro não sabe o que diz, nem diz o que sabe?

E se, com Salsinha ainda vivo, toda a história do ataque a Ramos Horta e a Xanana Gusmão está muito mal contada, o que acontecerá se o rebelde for “suicidado”?

Continuaremos sem saber a verdadeira história. Mas não será isso que muitos dos principais protagonistas querem? Cá para mim o actual poder em Timor-Leste prefere que Salsinha seja um herói morto do que um rebelde vivo. Isto porque, digo eu, as explicações da Salsinha podem fazer ruir como um castelo de cartas as teorias oficiais.

Consta, aliás, que pelo menos um jornalista australiano já terá recolhido junto de Gastão Salsinha a sua versão dos acontecimentos, aguardando apenas o desfecho do litígio para publicar, ou não, o depoimento.

Ou seja, se Salsinha não for morto caber-lhe-á contar (se assim entender) o que se passou. Se for morto, o jornalista australiano avançará com a história que, dizem-me, está documentada inclusive com uma gravação vídeo.

Que a coisa promete, lá isso promete. Aguardemos. Sentados de preferência.
Publicada por Orlando Castro

Timor-Leste: Increasing Access to Development Information

The World Bank

“Accessing information is crucial to helping people learn about key issues of development in Timor-Leste”
-- Pedro Soares, 20 year old high school student in Oe-cusse District

Dili, March 17, 2008 ––In January, staff from the World Bank’s Public Information Center held events in Maliana, Ermera, Aileu, Ainaro, Same and Oe-cusse districts from their base in Dili. During these events, the team aimed to increase access to development information and provide a forum for useful discussions.

Participants in these events included students, local NGOs, local government officials, youth and women’s groups and representatives of other civil society organizations. Topics discussed included the World Bank in Timor-Leste, the project cycle including projects under preparation, active and closed ones, analytical and advisory activities, the Global Distance Learning Center as well as the type of services that are available at the Timor-Leste Public Information Center.

Located on the western and central parts of Timor-Leste, these districts are relatively isolated. People in the remote villages have little or no access to television, radio or newspapers. Many people receive the news only after a couple of weeks or so. In the town of Maliana and in the Oe-cusse district, which are located near the Indonesian border, for instance, people tend to receive information about Timor-Leste through Indonesian radio and television stations. “I listen to Indonesia’s Rajawali radio very often. This radio broadcasts news not only about Indonesia but also things that are happening in Timor-Leste as well and in that way I learn about what is happing in Timor-Leste,” said Pedro Soares, a 20 year old high school student in Oe-cusse District.

Pedro is an optimistic young student who is keen to learn about the development of Timor-Leste. “To me, the most important thing is not listening to Indonesia’s radio and television channels. The important thing is how to keep myself up-to-date on any information from around the globe and more specifically about Timor-Leste. I strongly believe that accessing information is crucial to helping people learn about key issues of development in Timor-Leste,” said Pedro.

Women and the Role of Information

One of the organizations present at the event was REDE FETO, a women’s organization which has branches in districts. Since its inception in 2000, this organization has raised women’s concerns at the district, national and international levels.

By working closely with other Timorese women groups, their main tasks include participating in and contributing to the reconstruction as well as working directly with Timorese women through amongst others, literacy and income generating and poverty alleviation projects.

Women in the districts believe that sharing information about development issues – such as gender equality, health, education and farming techniques – is a key to educating rural and urban women to participate in the development process.

“I feel disheartened when I hear people saying that women are less equal to men. This is not true. I know that men and women have equal rights, however, women also must equip themselves with proper knowledge in order to complement the work done by men. One way to gain to knowledge is sharing and learning from our peer groups”, said Santina Pereira, Member of Rede Feto in Maliana District.

Young People are the Actors for Change

Most Local government representatives in the districts responded positively to the outreach with great enthusiasm. They believe that young people can be the actors of change in development if they are learning new knowledge through the exchange of information.

“Most information about development is concentrated in Dili. Most of our students in the district solely rely on books from the teachers. With the distribution of World Bank’s publications to schools, NGOs and district administrations, this will help expand our understanding about current development issues in Timor”, said Xisto Alves, Community Development Officer in Ainaro District.

This outreach event was also a good opportunity to explore what the young people of Timor-Leste think about the future of the country. Many were very optimistic about the progress that is taking place in the country in spite of the ongoing security problems.

“I strongly believe that Timor-Leste will someday be prosperous. Young people must learn to respect one another and we need to equip ourselves with better knowledge so that someday we can take the lead in the development of the country. Young people are the actors for change,” said Joanina Pinto, a 19 year student from Oe-cusse district.

Joanina is a passionate young student who is keen to become an environmentalist. “The reason for me to learn about the environment is because Timor-Leste has been blessed with plentiful natural resources; however, an unsustainable way of farming over the last few years has degraded our land, water and air. I hope that by studying the environment, I can do something to salvage our planet earth from destruction,” said Joanina.

Students believe that young people are the foundation of the country and it is important for students to learn about key development issues taking place in the country and to be able to apply their knowledge upon completing their studies. “When I finish my studies, I want to further deepen my knowledge in the area of development because someday I want to come back and contribute my knowledge in key development sectors, such as health and education, as they are important sectors which contribute to improving human development in the country, ” said Ilda dos Santos, a 20 year student from Same district.

Participants were keen to ask questions related to development programs that the Bank has carried out so far since the country achieved its independence in 2002.

At the outreach sessions, World Bank Timor-Leste's publications, brochures, and the Tetum version of "Ten Things You Never Knew about the World Bank in Timor-Leste" were distributed. The PIC team also strengthened networks and communication with public and private schools, NGOs, and local government media officers in terms of sharing information related to development issues.

It was clear that the distribution of information between rural and urban areas remains a challenge.

One way to overcome this shortcoming may be the communication network that will be established in order to facilitate the flow of information. It is expected that through regular outreach activity the people of Timor-Leste will become better informed about development in the country and the work of the World Bank.


Tradução:

Timor-Leste: Aumenta o acesso à Informação do Desenvolvimento

O Banco Mundial

“Ter acesso à informação é crucial para ajudar as pessoas a aprenderem sobre questões chave do desenvolvimento em Timor-Leste”
-- Pedro Soares, estudante liceal de 20 anos no Distrito de Oe-cusse

Dili, Março 17, 2008 ––Em Janeiro, pessoal do Centro de Informação Pública do Banco Mundial desenvolveram eventos nos distritos de Maliana, Ermera, Aileu, Ainaro, Same e Oe-cusse desde a sua base em Dili. Durantes esses eventos, a equipa visava aumentar o acesso à informação do desenvolvimento e providenciar um forum para discussões úteis.

Participantes nestes eventos incluiram estudantes, ONG's locais, funcionários do governo locais, grupos de jovens e de mulheres e outras organizações representantes da sociedade civil. Os tópicos discutidos incluiam o Banco Mundial em Timor-Leste, o ciclo de projecto incluindo projectos em preparação, em actividade e os fechados, actividades analíticas e de aconselhamento, o Centro Global de Aprendizagem à Distância bem como o tipo de serviços que estão disponíveis no Centro de Informação Pública de Timor-Leste.

localizados nas parte do oeste e do centro de Timor-Leste, estes distritos estão relativamente isolados. As pessoas nas aldeias remotas têm pouco ou nenhum acesso à televisão, rádio ou jornais. Muita gente recebe as notícias apenas duas semanas depois. Na cidade de Maliana e no distrito de Oe-cusse, que estão localizadas perto da fronteira Indonésia, por exemplo, as pessoas tendem a receber a informação acerca de Timor-Leste através da rádio e das estações de televisão Indonésias. “Ouço muitas vezes a rádio Rajawali da Indonésia. Esta rádio emite notícias não apenas acerca da Indonésia mas também das coisas que estão a acontecer em Timor-Leste e dessa maneira aprendo o que está a acontecer em Timor-Leste,” disse Pedro Soares, um estudante liceal de 20 anos no Distrito de Oe-cusse.

Pedro é um jovem estudante optimista que quer aprender sobre o desenvolvimento de Timor-Leste. “Para mim, a coisa mais importante não é escutar os canais da rádio e televisão da Indonésia. A coisa mais importante é como me manter actualizado sobre qualquer informação à volta do globo e mais especificamente acerca de Timor-Leste. Acredito fortemente que aceder à informação é crucial para ajudar as pessoas a aprenderem sobre questões chave do desenvolvimento em Timor-Leste,” disse Pedro.

Mulheres e o papel da Informação

Uma das organizações presentes no evento foi REDE FETO, uma organização de mulheres que tem ramos nos distritos. desde o seu nascimento em 2000, esta organização tem levantado as preocupações das mulheres a nível do distrito, nacional e internacional.

Trabalhando de perto com outros grupos de mulheres Timorenses, a sua tarefa principal inclui a participação e contribuição para a reconstrução bem como trabalhar directamente com mulheres Timorenses através entro outros de alfabetização e projectos de criação de rendimentos e de alívio da pobreza.

As mulheres nos distritos acreditam que partilhar informação acerca de questões de desenvolvimento – tais como a igualdade de género, saúde, educação e técnicas agrícolas – é uma chave para educar as mulheres rurais e urbanas para participar no processo de desenvolvimento.

“Sinto-me desiludida quando ouço pessoas a dizerem que as mulheres são menos iguais que os homens. Isto não é verdade. Sei que os homens e as mulheres têm direitos iguais, contudo, as mulheres devem também equipar-se elas próprias com conhecimentos adequados de modo a complementarem o trabalho dos homens. uma maneira de ganhar conhecimento é partilhar e aprender com os nossos grupos”, disse Santina Pereira, Membro da Rede Feto no Distrito de Maliana.

Os jovens são os actores para a Mudança

A maioria dos representantes do governo local nos distritos responderam positivamente ao desafio com grande entusiasmo. Eles acreditam que os jovens podem ser actores para a mudança no desenvolvimento se estiverem a aprender novos conhecimentos através da troca de informação.

“A maioria da informação acerca do desenvolvimento está concentrada em Dili. A maioria dos nossos estudantes nos distritos apenas se apoia nos livros dos professores. Com a distribuição das publicações do Banco Mundial nas escolas, ONG's e administrações dos distritos, isto ajudará a expandir o conhecimento das nossas correntes questões de desenvolvimento em Timor”, disse Xisto Alves, funcionário do Desenvolvimento Comunitário no Distrito de Ainaro.

Este evento foi também uma boa oportunidade para explorar o que pensa a juventude de Timor-Leste acerca do futuro do país. Muitos estavam muito optimistas com os progressos que estão a ocorrer no país apesar dos problemas de segurança em curso.

“Acredito fortemente que um dia Timor-Leste será próspero. Os jovens devem aprender a respeitar-se uns aos outros e precisamos de nos equiparmos com melhores conhecimentos para que um dia possamos assumir a liderança do desenvolvimento do país. Os jovens são os actores para a mudança,” disse Joanina Pinto,uma estudante de 19 anos do distrito de Oe-cusse.

Joanina é uma estudante apaixonada que se quer tornar ambientalista. “A razão para eu aprender acerca do ambiente é porque Timor-Leste foi abençoado com bastantes recursos naturais; contudo um modo de trabalhar a terra insustentável desde há alguns poucos anos degradou a nossa terra, água e ar. tenho esperanças que estudando o ambiente possa fazer alguma coisa para salvaguardar o nosso planeta terra da destruição,” disse Joanina.

Os estudantes acreditam que os jovens são a fundação do país e é importante para os estudantes aprenderem acerca de questões chave de desenvolvimento que ocorre no país e de ser capaz de aplicar os seus conhecimentos quando completarem os estudos. “Quando acabar os estudos, quero aprofundar os conhecimentos em sectores chave do desenvolvimento, tais como saúde e educação, dado serem sectores importantes que contribuem para melhorar o desenvolvimento humano no país, ” disse Ilda dos Santos, uma estudante de 20 anos do distrito de Same.

Os participantes estiveram interessados a pôr questões relativas a programas de desenvolvimento que o Banco tem desenvolvido até agora desde que o país alcançou a independência em 2002.

Nas sessões, as publicações, brochuras do Banco Mundial, e a versão em Tetum de "Dez coisas que nunca soube acerca do Banco Mundial em Timor-Leste" foram distribuidas. A equipa do PIC reforçou ainda redes e comunicações com escolas públicas e particulares, ONG's e funcionários para os media de governos locais em termos de partilhar informação relacionada com questões de desenvolvimento.

Era claro que a distribuição de informação entre áreas rurais e urbanas se mantém um desafio.

Uma maneira para ultrapassar esta deficiência pode ser a rede de comunicação que será estabelecida de modo a facilitar o fluxo de informação. Espera-se que através de actividades regulares o povo de Timor-Leste se torne melhor informado acerca do desenvolvimento no país e do trabalho do Banco Mundial.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.